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sábado, 30 de abril de 2011

PROFESSORES ANUNCIAM GREVE PARA SEGUNDA

30 de abril de 2011


A categoria pede a implantação do Plano de Cargos e Salários e a equiparação de sua remuneração com a de outras profissões da Administração Direta e Indireta
Fonte: Diário de Natal (RN)
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) divulgou na manhã de ontem que professores e servidores da rede estadual de ensino vão dar início a uma greve a partir da próxima segunda-feira.

A categoria pede a implantação do Plano de Cargos e Salários e a equiparação de sua remuneração com a de outras profissões da Administração Direta e Indireta. De acordo com a coordenadora do Sinte, Fátima Cardoso, as reivindicações não tiveram, até agora, uma resposta satisfatória do governo.

"Com 120 dias de administração, entendemos que o governo teve tempo suficiente para que pudesse atender às nossas reivindicações. Até o momento nada foi resolvido. Por isso solicitamos um tratamento semelhante ao que outras categorias tiveram, tendo inclusive sido atendidas", disse Fátima Cardoso.

A sindicalista ainda fez questão de ressaltar a intenção da categoria em normalizar as atividades no tempo mais rápido possível. "Vamos ao governo na segunda-feira, buscando uma resolução satisfatória para a categoria, pois não queremos prejudicar o andamento do ano letivo", afirmou.

A decisão pela greve foi tomada em assembleia realizada na tarde de quinta-feira passada e a paralisação será por tempo indeterminado. A Secretaria Estadual de Educação aguarda a oficialização do indicativo de greve para poder emitir um posicionamento sobre o movimento.

O sindicato diz que, tendo em vista o piso salarial atual, de R$ 739, 00, pretende chegar ao valor de R$ 1.530 para professores do nível inicial, que possuem apenas o nível médio. Já os professores de nível superior passariam a receber remuneração inicial de R$ 2.142




quinta-feira, 28 de abril de 2011

GREVE DOS PROFESSORES TEM ADESÃO PARCIAL

28 de abril de 2011


Estava prevista uma reunião com o titular da SAM, Vaumik Ribeiro, que acabou sendo adiada para hoje
Fonte: Diário do Nordeste (CE)
Cerca de 300 professores participaram, ontem, de uma manifestação em frente à sede da Secretaria de Administração do Município (SAM). O ato aconteceu no primeiro dia de paralisação da categoria, fazendo com que algumas escolas municipais funcionassem parcialmente.

A manifestação começou por volta das 10 horas. Boa parte dos manifestantes ficaram reunidos sob dois toldos instalados num trecho de um quarteirão da Avenida Pontes Vieira, já quase no cruzamento com a Avenida Raul Barbosa.

Em vista da intensidade do tráfego, agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC) auxiliaram os condutores de veículos nos desvios daquela área.

Também estava prevista uma reunião com o titular da SAM, Vaumik Ribeiro, que acabou sendo adiada para hoje (sexta-feira), às 15 horas.

O adiamento motivou a militância a declarar palavras de ordem. O militante Wellington Monteiro, que ensina na Centro Municipal de Educação e Saúde Francisco Domingos da Silva, disse que o adiamento já era esperado pela categoria.

No entanto, a manifestação foi enfática em avisar pelo sistema de som e nas faixas, que os professores estão em greve por tempo indeterminado. O motivo é o não pagamento do piso salarial, que foi garantido no dia 6 de abril passado, em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Sobre essa questão, o secretário Vaumik Ribeiro explicou que, por ser tratar de uma decisão judicial recente, o Município terá que fazer uma adaptação de seus recursos para o pagamento da folha de pessoal, conforme determina a Lei e que será obedecida.

Ele salientou que o adiamento não se tratou de uma estratégia, mas um recurso em se tornar consequente, haja vista que há outras decisões em tramitação no STF. "A Prefeitura está revendo todos os reajustes que foram dados inclusive este ano, mas a lei deverá ser cumprida", ressaltou Vaumik.

Improcedente
No fim da tarde de ontem, o STF julgou improcedente ação contra a lei do piso salarial dos professores que estabelece um terço da jornada de trabalho de 40 horas fora da sala de aula, em atividades de planejamento.

Na prática, a decisão mantém a norma que reduz o tempo dos professores dentro de sala de aula. Mas, por causa de um empate no julgamento, a decisão só vale para os estados que questionaram a lei: Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Ceará.

O município de Fortaleza não estaria obrigado. Daí, a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Educação  (SME) dizer que as reivindicações dos grevistas já não teriam mais força e a gestão não seria mais obrigada a pagar pelas horas fora da sala de aula.

MARCUS PEIXOTO
REPÓRTER






PARALISAÇÃO NO DIA DE VOLTA ÀS AULAS

No primeiro dia de aula, quando o calendário das escolas municiais voltaria à normalidade desestabilizada pela greve de 2009, professores paralisam as atividades

Fonte: O Povo (CE)

As aulas das netas começariam ontem pela manhã. Preparou as meninas, deixou-as aos cuidados do esposo e foi ao centro de saúde. Quando tornou, encontrou a sala cheia de crianças. Fardadas e barulhentas, comentavam a extensão das férias: os professores dasEscolas municipais de Fortaleza entraram em greve. Justo quando o calendário Escolar municipal ia regularizar depois dos quarenta dias de paralisação em 2009, antecedidos por greves em 2005, 2006 e 2007.

Nas quadras do Campo América, Meireles, os meninos vendiam rifas nos vizinhos, brincavam de elástico, corriam soltos. “É bagunçado, assim. Desorganiza o estudo das meninas. O jeito é juntar um dinheirinho e mudar pra Escola privada”, reclama a vendedora de queijos Sebastiana Almeida, 47 anos, cujas netas estudam na Escola Municipal de Ensino Infantil e Médio (Emeif) José Ramos Torres de Melo, na Aldeota.

Conforme a Secretaria Municipal de Educação (SME), através da assessoria, não há integralidade no movimento, por isso o órgão faz levantamento em todas as Escolas da rede para descobrir quanto está paralisado e assim repensar o novo calendário de aulas.

Demandas
Os educadores pleiteiam salário em conformidade com a resolução do Supremo Tribunal Federal (STF). Em outras palavras: nenhum professor com carga horária de 40 horas semanais deve receber salário base abaixo de R$ 1.187. O salário para professores municipais de Fortaleza com ensino médio é R$ 1.003,65. Toda a tabela salarial restante “sofre” em decorrência disso.

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação gerou tabela salarial cujo salário base nível um para professores com ensino médio é R$ 1.597,87 e o base nível 32 paraprofessores com doutorado é R$ 6.434,92. O titular da Secretaria Administrativa do Município (SAM), Vaumik Ribeiro, prefere não comentar a proposta dos manifestantes, apenas destaca: “Abaixo do valor indicado pelo STF como piso estão 261 dos 11.271professores municipais de Fortaleza”.

Como Sebastiana vê bagunça na greve, a pedagoga Maria Sheila de Aquino, 50 anos, olha o próprio contracheque e acha os números aleatórios. “Estou no nível 11 e tenho especialização, eu deveria ganhar salário base de R$ 3.030,05. Mas ganho R$ 1.767,65. Esse valor não bate nem com a tabela atual do município”, queixa-se.

De acordo com a tabela municipal de Fortaleza, a pedagoga com especialização em docência deveria ganhar R$ 1.525,39 mais gratificações. De acordo com o secretário Vaumik Ribeiro, o contracheque da Sheila está equivocado. “O contracheque é gerado automaticamente. Se ela está no nível 11 e não ganha R$ 1903,23, está errado”.

ENTENDA A NOTÍCIA
O dia de ontem estava marcado no calendário das Escolas municipais de Fortaleza. Como o primeiro dia do ano letivo 2011 e como o dia quando a rotina voltaria ao normal após quatro greves dos professores desde 2005

Janaína Brás
janainabras@opovo.com.br










quarta-feira, 27 de abril de 2011

GREVE DE PROFESSORES EM CONTAGEM TEM 40% DE ADESÃO, DIZ SECRETARIA

27 de abril de 2011

Alguns alunos da rede municipal de ensino ficaram sem aulas; entre as exigências, professores querem aumento real de 34%
Fonte: G1
A greve feita pelos professores da rede municipal de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta quarta-feira (27), teve 40% de adesão, de acordo com a Secretaria Municipal de Educação. Ainda segundo o órgão, 30% dos alunos dos ensinos Infantil, Fundamental e Médio ficaram sem aula.
A Prefeitura de Contagem disse que apresentará um calendário de negociação com a categoria até sexta-feira (29). Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais – Subsede de Contagem (Sind-UTE – Subsede de Contagem), a greve deve durar até a próxima terça-feira (3). A rede municipal de ensino possui 100 escolas.
O Sind-UTE – Subsede de Contagem informou que entre as principais reivindicações da categoria estão a isonomia salarial entre os servidores com um aumento real de 34%, liberação do pagamento dos títulos de pós-graduação e das licenças para estudo e uma jornada de trabalho de 30 horas para os funcionários


GREVE DOS PROFESSORES DEIXA MAIS DE 65 MIL ESTUDANTES SEM AULAS

27 de abril de 2011


Professores da rede municipal de ensino de João Pessoa entraram em greve, ontem, deixando mais de 65 mil estudantes sem aulas
Fonte: Jornal da Paraíba (PB)
Os professores da Rede Municipal de Ensino de João Pessoa entraram em greve, ontem, deixando mais de 65 mil estudantes sem aulas. A paralisação foi definida em assembleia, realizada na última quarta-feira, e envolve mais de 17 mil profissionais, entre professores e demais profissionais da Educação. A greve atinge mais de 90 Escolas municipais.

A doméstica Zélia dos Santos foi uma das afetadas pela paralisação. Ela tem dois netos que estudam em uma Escola municipal de João Pessoa. Ontem, quando foi deixá-los na unidade, foi surpreendida com os portões fechados. “Acordei cedo para levar os meninos e só quando cheguei na Escola percebi que estava tudo fechado e todo mundo voltando”, relatou.

Conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de João Pessoa (Sintem), Daniel de Assis, a categoria já rejeitou duas propostas apresentadas pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP). A primeira oferecia um reajuste de 7,5% e a segunda de 10%.

Ainda de acordo com o presidente, já foram realizadas diversas reuniões com as secretarias municipais de Administração, Educação e Planejamento, mas, em nenhuma delas, foi possível chegar a um consenso. “Queremos uma reunião com o próprio prefeito, pois só assim conseguiremos um avanço real na situação”, declarou Daniel Assis.

O JORNAL DA PARAÍBA tentou entrar em contato com a secretária Municipal de Educação, Ariane Sá, mas, segundo a assessoria de imprensa da secretaria, ela estava em reunião com os vereadores da capital e não poderia atender.

Contudo, a assessoria informou que o posicionamento da secretária ainda era o mesmo da última terça-feira, dia 19, de que os profissionais da rede municipal de Educação já têm em mãos a proposta de reajuste estipulada em 10% e que o município está aberto para negociar com a categoria as vantagens que qualificarão as atividades de gestores, profissionais da Educação eprofessores e que beneficiarão tanto efetivos quanto prestadores de serviços







PROFESSORES MUNICIPAIS ENTRAM EM GREVE

27 de abril de 2011


Secretário Vaumik Ribeiro, da Administração, vai receber hoje o Sindiute para negociação; reunião terá representantes da Educação
Fonte: O Povo (CE)

Professores da rede municipal de ensino de Fortaleza decretaram greve por tempo indeterminado em assembleia realizada na manhã de ontem no Ginásio Marista. A paralisação começa hoje, no mesmo dia que o calendário da Secretaria Municipal da Educação (SME) marca o início do ano letivo de 2011 garantindo férias no mês de julho e cumprimento dos 200 dias letivos até março de 2012.

Desde 11 de fevereiro passado, os professores declararam estado de greve, insatisfeitos com as negociações mantidas com a administração municipal. Segundo Gardênia Baima, da direção colegiada do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sindiute), a principal reivindicação é o pagamento do piso salarial que foi mantido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), atualmente fixado em R$ 1.597,87.

A Prefeitura de Fortaleza, segundo Gardênia, paga R$ 1.003,00. Hoje, a partir das 9 horas, os professores realizam manifestação em frente à Secretaria Municipal da Educação(SME). Conforme Gardênia, para o local já está agendada uma audiência com representantes da SME e da Secretaria de Administração do Município (SAM).

Além do pagamento do piso, a pauta conta ainda com reivindicações por eleições diretas para diretores das Escolas municipais, correção do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), prestação de contas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da EducaçãoBásica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

O secretário Vaumik Ribeiro, da Administração Municipal, confirmou que receberá representantes dos professores para a negociação, às 11 horas de hoje, em torno do piso. Ele disse estranhar o decreto da greve com negociações em andamento. Ele lembrou que este ano a classe já recebeu aumento de 6,47% na data base, no mês de janeiro.

ENTENDA A NOTÍCIA
Entre 2005 e 2009 já somam 159 os dias de paralisações dos professores da rede municipal de Fortaleza. Foram 16 em 2005, 42 em 2006, 68 em 2007 e 33 em 2009. Em 2008 e 2010 não ocorreram greves.

Rosa Sá
rosa@opovo.com.br

terça-feira, 26 de abril de 2011

AL: JUSTIÇA DECRETA ILEGALIDADE DE GREVE DE PROFESSORES

26 de abril de 2011



Professores querem reajuste de 25,8%, além de revisão no Plano de Cargos e Carreira - com valores defasados, segundo eles - além de melhores condições de trabalho
Fonte: Terra
ODILON RIOS
Direto de Maceió
Por decisão da vice-presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, a desembargadora Nelma Torres Padilha, a greve de professores e técnicos da Educação da rede estadual foi declarada ilegal.

A Ação Declaratória de Abusividade de Greve, com pedido de tutela antecipada e pagamento de multa de R$ 10 mil por dia pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal) em caso de descumprimento, foi movida pelo Governo do Estado. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira, mas ainda cabe recurso.
No documento, o Governo alega que os professores suspenderam as aulas por 72 horas na semana passada com "intenção de pressionar o Governo do Estado ao atendimento de reivindicações de melhores condições remuneratórias e de trabalho".
Os professores querem reajuste de 25,8%, além de revisão no Plano de Cargos e Carreira - com valores defasados, segundo eles - além de melhores condições de trabalho. Eles paralisaram as aulas na semana passada por três dias, como aviso. Desde então, não há aulas nas escolas.
Um professor com carga horária de 20 horas recebe R$ 950,00 em Alagoas.
O Governo ofereceu 5,91% de aumento e a implantação do piso nacional dos professores. Assim, um professor com carga de 40 horas semanais ganharia R$ 1.187,97.
"Eles falam isso como se Alagoas fosse o único do Brasil a implantar o piso. Não é verdade. E isso é apenas seguir a lei. Outra coisa. Vai se pagar o piso a todos os profissionais? E a carreira, não existe? O piso não é teto nem meio. Queremos que a carreira do profissional seja respeitada", disse a presidente do Sinteal, Célia Capistrano.
A greve, segundo ela, continua. Na tarde desta terça-feira, os grevistas se reúnem com o secretário de Educação e Esportes, Rogério Teófilo. 200 mil alunos da rede pública estadual e 12 mil professores estão fora das salas de aula. Alagoas lidera os índices nacionais de analfabetismo e evasão escolar.
A crise na educação em Alagoas se arrasta há duas semanas, quando o governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) e o vice, José Thomáz Nonô (DEM), anunciaram, em uma coletiva, aumento de 5,91% nos salários dos servidores públicos (divididos em duas parcelas) e 35% de reajuste aos secretários adjuntos, além da criação de duas secretarias.
Elas vão abrigar aliados políticos que apoiaram Vilela na eleição. Em dezembro, os secretários tiveram aumento de 135%




PROFESSORES PODEM INICIAR GREVE NA QUARTA

26 de abril de 2011


Uma assembléia geral, que acontece na próxima quarta-feira em Porto Velho, vai decidir os rumos dos trabalhadores na Educação de Rondônia
Fonte: Estadão do Norte (RO)
Uma Assembléia Geral, que acontece na próxima quarta-feira em Porto Velho vai decidir os rumos dos trabalhadores na Educação de Rondônia. Nesta quarta, na Capital, caravanas de todo o Estado são esperadas para a decisão sobre o movimento grevista.

“Embora tenha surgido nas assembleias a proposta de iniciar uma greve imediatamente, a maioria dos profissionais preferem esgotar todas as possibilidades de diálogo.

Por isso a categoria deliberou por apresentar uma contra proposta ao Governo, que se for atendida resolverá emergencialmente a questão salarial. A categoria propõe a utilização de recursos específicos da Educação para aumentar as gratificações.”, diz a presidente do Sintero, Claudir Mata.

Nas assembleias também foi cobrado um calendário para atendimento do Termo de Compromisso assumido pelo governador durante a campanha em que foram citados alguns itens como: Auxilio alimentação; Aumento do Auxilio Saúde e extensão para os aposentados; Enquadramento dos professores pela data de admissão e Escolaridade; Enquadramento dos Técnicos Administrativos pela Escolaridade; Gestão Democrática entre outros






domingo, 24 de abril de 2011

GREVE DEVE ATRAPALHAR CALENDÁRIO ESCOLAR

24 de abril de 2011


Paralisação dos professores cobrando reajuste salarial já deixou os estudantes sem aulas durante nove dias, até a semana passada
Fonte: Gazeta de Alagoas (AL)
Os 69 mil alunos matriculados na rede de ensino de Maceió continuam sendo as principais vítimas do direito constitucional a greves ou paralisações, postas em prática pelos seus professores. Nas últimas três semanas, os aprendizes perderam nove dias de aulas porque seus mestres precisavam ir à praça pública protestar contra o alcaide municipal e exigir reajuste salarial.

“Os alunos não serão prejudicados porque os grevistas vão ter que fazer a reposição das aulas que deixaram de ministrar”, diz a mestra em Pedagogia pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) Elaine Oliveira, servidora da rede estadual de Educação, mas cedida à Secretaria Municipal de Educação para cuidar da diretoria que gerencia o funcionamento das 132 escolas da capital.

O calendário escolar da rede municipal começou dia 14 de fevereiro e sua previsão de conclusão ainda é a primeira quinzena de janeiro de 2012. Os gestores da Educação maceioense contam com a possibilidade de cumprimento do prazo porque os grevistas são obrigados a fazer a reposição das aulas agendadas para os dias em que deveriam estar no trabalho e não estiveram porque reivindicavam melhores salários e condições de trabalho




sexta-feira, 22 de abril de 2011

PROFESSOR ENTRA EM GREVE NA 2ª E DEIXA 65 MIL SEM AULAS

22 de abril de 2011

A paralisação por tempo indeterminado foi decidida pelo sindicato da categoria em uma assembleia geral
Fonte: Jornal da Paraíba (PB)
Mais de 65 mil alunos da rede municipal de ensino de João Pessoa irão ficar sem aulas a partir da próxima segunda-feira devido à greve dos professores do município.

A paralisação por tempo indeterminado foi decidida pelo sindicato da categoria em uma assembleia geral realizada na tarde de ontem no auditório da Federação Espírita da Paraíba, na capital paraibana. Com a greve, cerca de 15 mil professores das 94 escolas da rede municipal irão cruzar os braços.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Professores, Daniel de Assis, a principal reinvindiação dos docentes é o reajuste salarial de 21%, que segundo ele, é baseado no que determina a Confederação Nacional de Profissionais da Educação, que usou como base o cálculo por aluno para estabelecer o percentual.

“Não aceitamos a contraproposta da Prefeitura de João Pessoa, que ofereceu um reajuste salarial de 10%. Até uma nova proposta da Secretaria Municipal de Educação, iremos paralisar as atividades”, disse.

Segundo ele, a decisão foi tomada devido à situação de impasse em que encontram as negociações entre a categoria e a prefeitura.

“Temos uma relação de 12 itens de reinvidicamos e que a administração municipal aceitou negociar. A única exceção foi a principal solicitação dos professores, que é o reajuste salarial. Diante desse problema, a única soluação encontrada pelo sindicato foi declarar a greve”, afirmou.

O presidente do sindicato informou que hoje a decisão deverá ser comunicada, através de ofício, a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) e ao Ministério do Trabalho.

“Também iremos solicitar uma audiência com o prefeito Luciano Agra, que até este momento não recebeu os representantes da categoria, pois até agora todas as negociações foram realizadas apenas com os secretários de Educação e de Administrção” disse.

De acordo com Daniel de Assis, na próxima segunda-feira, o sindicato voltará a se reunir para deliberar sobre a parada nas atividades. Segundo ele, na ocasião, o comando de greve irá visitar algumas escolas da capital paraibana ao longo do dia para definir quais as ações que a classe irá adotar durante o período de paralisação.






quinta-feira, 21 de abril de 2011

CAP-UFRJ TERÁ UMA SEMANA DE PARALISAÇÃO


Docentes entram em greve na segunda-feira para protestar contra salários atrasados de professores substitutos
Fonte: O Globo (RJ)

Lauro Neto
Os professores do Colégio de Aplicação da UFRJ (CAp-UFRJ) decidiram, em assembleia realizada ontem, paralisar as aulas por uma semana a partir da próxima segunda-feira. Com o estado de greve, as atividades só devem ser retomadas no dia 2 de maio.

A extensão da paralisação, que já ocorreu ontem, é decorrente da situação incerta dos professores substitutos, que compõem 60% do quadro docente do colégio. Segundo Cristina Miranda, vice-presidente do AdUFRJ, 28 estão sem receber salários desde fevereiro.
Os docentes reivindicam a imediata regularização da situação funcional dos professores substitutos contratados em 2011, com constituição das respectivas matrículas e pagamento dos salários atrasados com a devida correção e a homologação dos contratos dos 20 professores concursados de 2010.
- Vamos fazer uma paralisação de uma semana, que vai ser avaliada na próxima terça, em nova assembleia. Faremos reunião com os pais e várias atividades de mobilização. A interrupção vai depender da resposta da UFRJ e do MEC - explica Cristina Miranda, professora efetiva de artes visuais.

- Embora a reitoria tenha apresentado uma medida paliativa de incluir esses professores como profissionais terceirizados, a UFRJ não pode inclui-los na folha de pagamento sem autorização do MEC.
MEC diz que portaria autorizará contratação
No fim da tarde de ontem, a assessoria de comunicação do Ministério da Educação (MEC) publicou no portal do órgão a notícia de que os institutos federais de educação, ciência e tecnologia estão autorizados a contratar docentes e técnicos administrativos para as escolas federais de educação profissional em funcionamento no país.

A portaria interministerial do MEC e do Ministério Planejamento, Orçamento e Gestão será publicada no Diário Oficial da União, mas não se estende aos colégios de aplicação.
Segundo a assessoria do MEC, uma nova portaria interminesterial que contemple a autorização da contratação de professores nos CAps será publicada até terça-feira no DOU. Apesar disso, os professores do CAp-UFRJ decidiram manter o estado de greve até a próxima assembleia, no mesmo dia.

Os docentes reivindicam, ainda, mais vagas para professores efetivos e que a reitoria da UFRJ se manifeste contra a minuta de portaria de regulamentação dos CAps.
- Há duas semanas, a direção do CAp-UFRJ mandou uma minuta que fere a autonomia universitária e transfere a responsabilidade da administração para as esferas estadual e municipal. Queremos uma audiência emergencial com a Secretaria de Educação Superior (Sesu), do MEC, para apresentação da pauta de reivindicações - diz Cristina.
O GLOBO procurou o reitor da UFRJ, Aloisio Teixeira, para comentar o assunto, mas não conseguiu localizá-lo. A universidade está em processo eleitoral e escolhe seu novo reitor, em segundo turno, na próxima semana.



segunda-feira, 18 de abril de 2011

PROFESSORES DE JP VOTAM 4ª INDICATIVO DE GREVE

18 de abril de 2011


Na quarta-feira (20) os professores se reúnem em assembléia geral e votam indicativo de greve por tempo indeterminado
Fonte: Correio da Paraíba (PB)
As Escolas da rede municipal de ensino estão com as atividades paralisadas hoje e amanhã. Na quarta 20 os professores se reúnem em assembléia geral e votam indicativo de greve por tempo indeterminado.

A paralisação e a iminência de greve ocorreram depois que a Prefeitura e representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Município de João Pessoa interromperam as negociações, iniciadas em fevereiro.

“O prefeito Luciano Agra não aceita pagar 21% de reajuste”, disse o sindicalista Daniel de Assis. Ele informou que a contraproposta do município é de 7,5%.

“Está muito distante do que pedimos”, avaliou Assis, que acrescentou: “O Município de João Pessoa já não paga mais o piso nacional do magistério”.

Além do reajuste, e da adequação do piso nacional, os professores querem isonomia de gratificação com diretores, jornada de seis horas e pagamento de 13º para prestadores de serviço.

Adriana Bezerra




ALAGOAS: PARALISAÇÃO DE PROFESSORES ATINGE MAIS DE 100 MIL ALUNOS


Em Alagoas, estado que lidera os índices de analfabetismo no País, mais de 100 mil alunos da rede estadual ficarão sem estudar pelas próximas 72 horas
Fonte: Terra

ODILON RIOS
Alagoas
Em Alagoas, estado que lidera os índices de analfabetismo no País, mais de 100 mil alunos da rede estadual ficarão sem estudar pelas próximas 72 horas. Os 12 mil professores reivindicam reajuste de 25,8% nos salários, além da implantação do piso nacional da categoria.

Integrantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal) estão de vigília na porta da Secretaria Estadual de Educação e Esportes. A assessoria da secretaria disse que a proposta de reajuste está sendo estudada.
A crise na educação em Alagoas se arrasta há duas semanas, quando o governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) e o vice, José Thomáz Nonô (DEM), anunciaram, em uma coletiva, aumento de 5,91% nos salários dos servidores públicos (divididos em duas parcelas) e 35% de reajuste aos secretários adjuntos, além da criação de duas secretarias.

Elas vão abrigar aliados políticos que apoiaram Vilela na eleição. Em dezembro, os secretários tiveram aumento de 135%. Vilela justificou os reajustes. "Temos 60 mil servidores e pouco mais de 20 secretários", disse.
"Isso é um aumento miserável para quem há quatro anos não recebe aumento nenhum. O que eles acham? Que nós não vamos ao supermercado, não fazemos feira, não pagamos contas?", disse a presidente do Sinteal, Célia Capistrano.

"Enquanto isso, o Governo aumenta seus salários, é um deboche. E o vice-governador vai dizer ainda que não existe um 'Departamento de Milagres' para dar aumento. É um achincalhe com o servidor. Parece que o funcionário público não vale nada em Alagoas", disse a presidente.
Um professor com carga horária de 20 horas recebe R$ 950. Além de 25,8% de aumento, os professores querem revisão do Plano de Cargos e Carreira- com valores defasados, segundo eles, de novembro de 2009 e melhores condições de trabalho.
"Alagoas é líder nacional em homicídios e os professores trabalham sob risco. Há escolas que foram arrombadas 18 vezes. A condição é tão ruim que em algumas escolas a mesma pia que lava pano de chão em uma hora lava os pratos usados na merenda pelos alunos, em outro momento", disse Capistrano.
A Secretaria Estadual de Educação e Esportes deverá apresentar nos próximos dias uma proposta para os 16 pontos de pauta dos trabalhadores da Educação.
O secretário, Rogério Teófilo, disse, através de sua assessoria que está perto de finalizar um banco de dados que abrange desde a parte de pessoal (gastos com salário, ações de formação) à estrutura física da Secretaria (investimento em novos computadores e mobiliário).
"Todo este processo será conduzido de forma aberta, com serenidade e transparência, pois tanto a secretaria como os professores têm um objetivo em comum que é ofertar a melhor educação para o aluno da rede estadual alagoana", disse.
Ele também disse, através da assessoria, que a secretaria se esforça para atender outras demandas dos servidores, a exemplo do aumento na oferta do "Profuncionário", que em 2011 subiu de 500 para 1.000 vagas.

O programa oferece cursos de nível técnico para profissionalização do funcionário e sua posterior evolução na carreira, por meio do plano de cargos e salários instituído pelo governo federal.


sábado, 16 de abril de 2011

SINTE FIXA PRAZO PARA AVALIAR POSSIBILIDADE DE GREVE

16 de abril de 2011


Se a gestão estadual se mantiver inerte como tem estado até agora, a classe deverá deflagrar uma paralisação grevista por tempo indeterminado em todo o Estado
Fonte: O Mossoroense (RN)
Trabalhadores em Educação da rede pública estadual do Rio Grande do Norte aguardarão até o próximo dia 28 para que o governo do Estado se pronuncie com relação à pauta de reivindicações já apresentada. Se a gestão estadual se mantiver inerte como tem estado até agora, a classe deverá deflagrar uma paralisação grevista por tempo indeterminado em todo o Estado.

A posição foi anunciada pela coordenadora regional do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN), em Assú, professora Maria Inês de Almeida Morais.

Ela contou que nestes cem primeiros dias do governo Rosalba Ciarlini (DEM), o sindicato já manteve quatro audiências com a secretária estadual de Educação, professora Betânia Leite Ramalho.

"Infelizmente nestes quatro encontros nada avançou em prol dos interesses dos trabalhadores", lamentou Inês Almeida. A sindicalista declarou que a determinação do órgão de mobilizar uma greve geral caso o Estado não demonstre interesse em atender às reivindicações já foi anunciada à secretária.

"O sindicato está esperando que o governo apresente uma proposta concreta para a categoria", observou a representante do Sinte/RN no Vale do Açu.

A líder sindical disse que o órgão já vem realizando todo um trabalho de pré-mobilização junto aos associados. A agenda com este fim foi iniciada esta semana, através de uma delegação do sindicato que está percorrendo e se reunindo com trabalhadores emEducação dos municípios circunscritos ao núcleo com sede em Assú.

"Estes encontros têm o caráter de transmitir algumas informações importantes para nossos companheiros e ao mesmo tempo deixá-los de sobreaviso que poderá ser iniciada uma paralisação grevista por conta da falta de atenção do governo Rosalba para com a categoria", reafirmou a professora Inês Almeida.

ENCAMINHAMENTO 
A pauta de encontros municipais foi aprovada por ocasião da assembleia extraordinária da unidade regional do Sinte/RN ocorrida dia 30 de março passado na cidade do Assú. Nesta semana a visitação compreendeu os municípios de Carnaubais, Ipanguaçu e Assú. A atividade continuará na próxima semana. As reuniõesenvolvem tanto os trabalhadores ativos quanto os inativos da Educação.

"É uma oportunidade em que a gente coloca em discussão todos os pontos relativos à campanha reivindicatória salarial correspondente ao ano de 2011", ilustrou a dirigente sindical. Ela adiantou que um dos eixos principais da campanha é a revisão do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) do pessoal do magistério estadual







sexta-feira, 15 de abril de 2011

GREVE DA EDUCAÇÃO ENTRA NO 20º DIA EM SANTANA, SAÚDE TAMBÉM PAROU

15 de abril de 2011


Servidores pedem reajuste de 10% para corrigir, em parte, as perdas salariais que eles obtiveram em decorrência da inflação que cresceu 7% no mesmo período
Fonte: Diário do Amapá (AP)
Entra no vigésimo dia hoje (15) a greve dos servidores da Educação do município de Santana. De acordo com Almir de Brito, líder sindical que compõe o comando de greve, o prefeito Antonio Nogueira se mantém irredutível quanto a rediscutir o reajuste de 10% pleiteado pela categoria que seria para corrigir, em parte, as perdas salariais que eles obtiveram em decorrência da inflação que cresceu 7% no mesmo período.

Em uma das raras vezes que o prefeito sentou à mesa com os professores ele disse que só poderia reajustar as perdas em 1%. Na prática isso significaria um aumento de aproximadamente R$ 7,00 nos vencimentos dos servidores.

Eles também querem o cumprimento quanto a database que ficou acertada para o dia dez de cada mês. Isso também não vem sendo cumprido pela administração santanense.

Os professores ainda questionam a falta de estrutura física para o desenvolvimento das atividades educacionais em Santana.

"Nos preocupamos também com a qualidade do ensino. Como é que um aluno vai aprender algo se o forro da Escola está ameaçando desabar sobre a cabeça dele. Queremos a melhoria dos nossos salários, sim, é um direito, mas queremos também o me-lhoramento da estrutura do ensino" declarou o líder sindical.

Enquanto o prefeito não receber a categoria e reconsiderar a proposta a greve será mantida. Apenas alguns servidores que são dos contratos administrativos não aderiram ao movimento. No total, 908 servidores efetivos cruzaram os braços.

Saúde
Além da Educação, servidores da saúde de Santana também pararam as atividades. Eles reivindicam o pagamento dos salários atrasados. As unidades de atendimento estão sem prestar os serviços aos munícipes. Também neste caso não existe data para sanar a dívida



quinta-feira, 14 de abril de 2011

PROFESSORES DO ESTADO ANUNCIAM GREVE

14 de abril de 2011

Insatisfeita com o reajuste de 5,91% anunciado pelo governo, categoria decidiu por paralisação de advertência na próxima semana
Fonte: Gazeta de Alagoas (AL)
Os professores da rede estadual de ensino deliberaram, ontem à tarde, durante assembleia no Clube Fênix, bairro de Jaraguá, Maceió, pela paralisação de suas atividades segunda, terça e quarta-feira próximas. A paralisação de advertência é a primeira reação da categoria à proposta de reajuste salarial de 5,91% ofertada pelo governo à categoria.

A vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal),professora Maria Consuelo Correia, criticou o governador Teotonio Vilela e insinuou que ele trata seu secretariado como se fosse uma “casta privilegiada” que recebe salários elevadíssimos, em detrimento dos demais servidores, aos quais decidiu conceder reajuste de de “apenas” 5,91%, divididos em duas parcelas




terça-feira, 12 de abril de 2011

HADDAD: TCES DEVEM FISCALIZAR VERBAS
12/04/2011

O ministro Fernando Haddad afirmou ontem que essa atribuição é dos tribunais de contas dos estados e admitiu que, se eles não agirem, os abusos vão ocorrer
 
Fonte: O Globo (RJ)

Letícia Lins

RECIFE. Se depender do Ministério da Educação, a fiscalização do uso de verbas do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) vai continuar precária. O ministro Fernando Haddad afirmou ontem que essa atribuição é dos tribunais de contas dos estados e admitiu que, se eles não agirem, os abusos vão ocorrer.

- O Tribunal de Contas da União afirma que não é o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação que fiscaliza o Fundeb. O Fundeb é 15% do Ministério da Educação. Os outros 85%, o TCU sabe que nós fiscalizamos. Os tribunais de contas dos estados têm que atuar, porque o dinheiro do governo federal se mistura com o dinheiro local no financiamento da Educação - disse ele ao responder apressadamente a perguntas de jornalistas durante sua visita a Recife.

- Se os tribunais de contas dos estados não estiverem atentos para a fiscalização do Fundeb, pode haver irregularidades - advertiu.

Em Pernambuco, tanto o TCE quanto o Ministério Público Federal constataram irregularidades na aplicação de verbas.

O ministro da Educação foi a Recife para empossar o professor Fernando Freire na presidência da Fundação Joaquim Nabuco. No discurso, Haddad afirmou que a Educação no Brasil está começando a reagir, e que não é fácil tirar o país da inércia, mas que isso já está ocorrendo.

- Ninguém veio perguntar como atingimos o grau de excelência, porque não atingimos ainda. A pergunta é como retirar o Brasil da inércia. Ou seja, lá fora já é visível que o Brasil se mexe na área educacional, na boa direção da qualidade, do rendimento, da inclusão - disse.
EDUCAÇÃO ALÉM DO CURRÍCULO
12/04/2011

Adotado em BH em 2006, ensino integral incrementa dia a dia nas escolas com atividades extraclasse e vira exemplo para o Unicef e a Fundação Itaú Social, que vão premiar iniciativas similares em todo o país

 
Fonte: Estado de Minas (MG)

Igor Brant aprende truques de malabarismo, Thaís Vital faz aulas de violão, Júlio Gonçalves usa técnicas de grafitagem para colorir uma parede e Samara da Cunha ensaia coreografias de dança contemporânea. A surpresa para quem vê o dia a dia desses jovens de 14 anos é constatar que toda essa diversidade se passa no mesmo horário e local: a Escola Municipal professor Paulo Freire, no Bairro Ribeiro de Abreu, na Região Noroeste de Belo Horizonte.

A instituição onde estudam os quatro alunos do 9º ano do ensino fundamental mostra que o aprendizado ultrapassa as salas de aula e, como uma das pioneiras do projeto Escola Integrada na capital, vira exemplo para o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e para a Fundação Itaú Social. As duas entidades lançaram, ontem, em BH, a nona edição do prêmio Itaú-Unicef. Criado em 1995 para incentivar experiências de Educação em tempo integral em todo o Brasil, o evento reuniu 210 projetos mineiros na última edição, em 2009, e este ano espera reunir mais de 10 mil iniciativas no país.

Com o tema “Experiências que transformam”, a premiação está com inscrições abertas até 31 de maio. Podem participar organizações não-governamentais (ONGs) responsáveis por ações socioeducativas, articuladas com políticas públicas de Educação e assistência social, voltadas para crianças e adolescentes de 6 a 18 anos.

No lançamento do prêmio, a Fundação Itaú Social apresentou análise detalhada de 16 experiências brasileiras em Educação integral. Um dos destaques foi o programa Escola Integrada, implantado na rede municipal de BH, em 2006, e que hoje atende cerca de 35 mil estudantes, de 140 instituições públicas de ensino. Com atividades de acompanhamento Escolar aliadas ao esporte, às artes e à cultura fora do turno Escolar, o programa movimenta diariamente a rotina dos alunos e mostra que a aprendizagem não se restringe às disciplinas básicas do currículo.

“Foi-se o tempo em que a Educação era apenas uma questão cognitiva e relacionada ao conhecimento formal. Hoje, entende-se a necessidade da formação completa do indivíduo, o que contempla outras dimensões, como ética, cidadania, cultura, política e o lado social. Por isso, o projeto tem grade curricular diversificada e transforma a Escola num ambiente propício para a aprendizagem”, explica a coordenadora da Escola Integrada da Secretaria Municipal de Educação, Neusa Macedo.

As ações do programa têm o apoio de monitores e universitários de 13 instituições de ensino superior, além da Universidade Federal de Minas Gerais. Este ano, a grande novidade da Escola Integrada é a inclusão de ONGs nas atividades, o que vai permitir ampliar o atendimento para 55 mil estudantes até 2011 – num universo de 120 alunos da rede pública municipal.

FORMAÇÃO COMPLETA 
Na Escola Municipal professor Paulo Freire, a permanência em tempo integral nas salas de aula, pátios e quadras da instituição é uma realidade para 600 alunos do ensino fundamental. Das 8h30 às 17h30, esse batalhão de jovens se reveza entre a sala de aula e oficinas de xadrez, futebol, lutas marciais, dança, música (violão e flauta), artes plásticas, fotografia e meio ambiente. Atividades de reforço Escolar e preparação para provas de seleção de Escolas técnicas de nível médio, como o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), também movimentam a rotina dos estudantes.

Para Igor Brant, de 14 anos, a formação em tempo integral é um passaporte para a realização do sonho de ser um grande engenheiro. “Faço parte da turma do pré-Cefet e sei que esses estudos vão ser um diferencial na minha carreira. Também participo de oficinas de malabares, dança, capoeira e futebol. Com isso, passo o dia todo na Escola e me ocupo com atividades bacanas”, conta o aluno do 9º ano do ensino fundamental. Segundo ele, a Escola Integrada lhe abriu um novo caminho. “Entre os meus vizinhos, há vários garotos que passam o dia nas ruas e só chegam em casa de madrugada. Mas a Escola me dá oportunidades diferentes.”

Ensaiando os primeiros acordes da música O sol, do grupo mineiro Jota Quest, a jovem Thaís Vital, de 14, lista os benefícios da longa permanência na Escola. “Participo de várias oficinas e estou me tornando uma pessoa melhor. Já fiz muitos amigos no projeto e aprendi vários assuntos de cultura e arte que jamais imaginei existir. Além disso, meus pais saem para trabalhar tranquilos, sabendo que eu e dois irmãos passamos o dia na Escola”, diz Thaís, que sonha em cursar medicina.

sábado, 9 de abril de 2011

PROFESSORES DE JACUNDÁ ENTRAM EM GREVE

09 de abril de 2011

A greve, segundo o sindicato da categoria, é por tempo indeterminado
Fonte: Diário do Pará (PA)
Professores da rede municipal de ensino de Jacundá cruzaram os braços. A greve, segundo o sindicato da categoria, é por tempo indeterminado. Eles reivindicam a aprovação do Plano de Cargos e Salários e do Regime Jurídico Único, além de aumento salarial. Esta é a terceira paralisação durante a gestão do prefeito Izaldino Altoé (PT).

O movimento grevista fez uma manifestação, na última quinta feira, em frente à prefeitura. A coordenadora do Sintepp, Sirlene Cabral, explica que as reivindicações iniciaram em 2009, porém, a administração municipal entrou com recurso junto ao Ministério da Educação (MEC) pedindo prazo até junho de 2010 para efetuar uma adequação de recursos, o que não ocorreu. A secretaria de Educação não se manifestou sobre a greve. (Diário do Pará


quinta-feira, 7 de abril de 2011

SP: TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO DA REDE MUNICIPAL FIZERAM PARALISAÇÃO NESTA 5ª


Profissionais pedem, dentre outras reivindicações funcionais e educacionais, o pagamento do reajuste de 33,79% em apenas uma parcela, no mês de maio
Fonte: UOL Educação

Trabalhadores filiados ao Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo) fizeram manifestação nesta quinta-feira (7)em frente da Sempla (Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão), localizada na Rua Líbero Badaró, no centro da cidade. Os profissionais pedem, dentre outras reivindicações funcionais e educacionais, o pagamento do reajuste de 33,79% em apenas uma parcela, no mês de maio.

No ano passado, havia sido acertado que o município pagaria o reajuste em três parcelas anuais de 10,19%, respectivamente em 2011, 2012 e 2013. Hoje, o sindicato se encontrou com representantes das secretarias de Educação e Planejamento. Na próxima semana, as pastas deverão se reunir novamente com o Sinpeem, para comunicar se irão atender às reivindicações.
Outra reivindicação do sindicato é que os servidores de escolas de educação infantil possam ter férias coletivas em janeiro. Esses trabalhadores passaram a ter o benefício em 2007. No entanto, no início do ano, pais de alunos conseguiram, na justiça, suspender o direito. Segundo a assessoria de imprensa do Sinpeem, a secretaria de Educação disse que iria pedir que a Prefeitura recorresse da decisão.
Em assembleia realizada hoje após a manifestação, os trabalhadores decidiram fazer nova manifestação e paralisação no dia 28 de abril. No novo encontro, os servidores poderão decidir se entrarão em greve.
Segundo o sindicato, cerca de 3 mil servidores participaram da manifestação. Até o fechamento deste texto, a secretaria de Educação não tinha o número de professores que aderiram à paralisação. A rede tem cerca de 1 milhão de alunos.




segunda-feira, 4 de abril de 2011

PROFESSORES FAZEM PARALISAÇÃO EM FERNANDO DE NORONHA


Reajuste salarial e melhores condições de trabalho foram algumas das exigências
Fonte: R7

Um grupo de professores e profissionais da educação de Fernando de Noronha, em Pernambuco, resolveram paralisar as aulas das duas escolas da cidade  nesta segunda-feira (4). 
Entre as exigências dos manifestantes melhorias no salário e melhorias nos prédios onde ficam as escolas Arquipélago e Bem- me-Quer.
Durante o protesto os funcionários andaram pelas ruas do distrito com faixas em que pediam reajuste e também mais valorização da classe



sábado, 2 de abril de 2011

RICARDO NÃO DARÁ REAJUSTE A PROFESSOR E GREVE É CONFIRMADA

02 de abril de 2011


De acordo com o presidente da Associação dos Professores de Licenciatura Plena do Estado, a categoria reivindica o reajuste de 15,84% previsto na Lei do Piso Salarial
Fonte: Correio da Paraíba (PB)
O governador do Estado Ricardo Coutinho foi taxativo na entrevista que concedeu à imprensa ontem de manhã, durante a aula inaugural do Campus V da Universidade Federal da Paraíba: não dará reajuste aos professores da rede estadual de ensino nos próximos meses, independente da greve da categoria, que já tem data para começar – 15 de abril.

De acordo com o presidente da Associação dos Professores de Licenciatura Plena do Estado, Francisco Fernandes, a categoria reivindica o reajuste de 15,84% previsto na Lei do Piso Salarial.

Esse reajuste segue a variação, no período anterior, do custo anual mínimo por estudante, do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

“O índice é calculado com base no custo-aluno e é referendado pelo Ministério da Educação. O governo do Estado está contrariando uma lei federal. É lamentável”, disse. Nos últimos dias 22 e 23, os professores realizaram uma paralisação de advertência e de definição do indicativo de greve.

Segundo o presidente da APLP, a Paraíba faz parte do grupo de nove Estados que utilizam suplementação do Fundeb e é justamente esse suplemente que pode ajudar o governo a pagar o reajuste. “O governo argumenta que enfrenta problemas com relação à Lei de Responsabilidade Fiscal, mas está na Lei do Piso Salarial que os Estados e municípios que não tiverem condições de pagar o reajuste, que busquem suplementação do Fundeb”, afirmou Francisco