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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

PROFESSORES AMEAÇAM FAZER GREVE APÓS DECISÃO DO STF

19 de dezembro de 2008

A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de suspender um artigo da lei que instituiu o piso nacional dos professores de ensino básico da rede pública deve desencadear paralisações nacionais no início do próximo semestre letivo.
Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO (SP)


AE - Agência Estado
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SÃO PAULO - A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender um artigo da lei que instituiu o piso nacional dos professores de ensino básico da rede pública deve desencadear paralisações nacionais no início do próximo semestre letivo. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) afirmou que prepara um calendário de manifestações para convocar os professores. Isso porque eles eram favoráveis ao artigo da lei que determinava o cumprimento de, no máximo, dois terços da carga horária para atividades em sala de aula.

Um terço das 40 horas semanais deveria ser para atendimento de alunos e preparação de aulas. Hoje, cada rede determina esse tipo de divisão do trabalho. Secretários da Educação argumentam que o cumprimento da norma implicaria a contratação de um número muito alto de professores, sobrecarregando a folha de pagamento.

"Professores perderam um pouco e alunos perderam muito", afirmou o senador Cristovam Buarque (PDT), autor da lei. "Vamos nos mobilizar e convocar paralisações. Mais do que os professores, a suspensão prejudica as escolas", disse Roberto Franklin de Leão, diretor do CNTE. A decisão do STF ocorreu em resposta a uma ação movida por cinco governadores contra a lei, que estabeleceu um piso de R$ 950, jornada de 40 horas semanais e limite de dois terços da carga horária para atividades em sala de aula.



terça-feira, 9 de dezembro de 2008

AVALIAÇÃO ADIADA EM ESCOLAS EM GREVE

09 de dezembro de 2008


Até sexta-feira, a Secretaria de Educação do Estado avalia os conhecimentos de matemática e língua portuguesa de estudantes do ensino médio. Mas nas escolas onde os professores aderiram à greve, a prova será aplicada no retorno das atividades
Fonte: O POVO (CE)


Começou ontem a segunda e última etapa de aplicação das provas do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (Spaece). Até sexta-feira, 12, a Secretaria da Educação do Estado (Seduc) quer avaliar os estudantes do ensino médio da rede pública quanto aos conhecimentos de matemática e língua portuguesa. No total, são cerca de 300 mil. Mas nas Escolas estaduais onde os professores aderiram à greve anunciada pela categoria na última terça-feira, o exame foi suspenso até a retomada das atividades. Segundo Aléssio Costa Lima, orientador da Célula de Avaliação de Desempenho Acadêmico da Seduc, mesmo com o atraso na avaliação das Escolas paralisadas, o movimento dos professores não irá atrapalhar o fechamento dos dados. Ele argumenta que as unidades que aderiram não são maioria - a Seduc estima em 10% a porcentagem de Escolas sem aula - e que, como os resultados só serão divulgados em março, haverá tempo suficiente para processar as informações. As Escolas da rede municipal de Fortaleza também farão a prova em outro período, na terceira semana de janeiro, por terem um calendário letivo diferenciado, em conseqüência da greve dos professores no ano passado.
Gardênia Baima, diretora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sindiute), diz que o movimento não sabe precisar quantas Escolas aderiram à paralisação. "O que podemos dizer é que a greve é crescente e que hoje (ontem) muitas Escolas aderiram, inclusive municípios importantes, como Aracati e Sobral", afirma. A principal pauta de reivindicação da categoria é a implementação da lei federal que estabelece um piso nacional de R$ 950 para os professores e destina um terço da carga horária dos profissionais a trabalhos extraclasse. Na primeira etapa do Spaece, realizada entre 24 e 28 de novembro, fizeram prova estudantes da alfabetização e do ensino fundamental (5° e 9° anos), também nas áreas de matemática e português. No total, incluindo quem está nos três anos do ensino médio, a meta é avaliar cerca de 700 mil estudantes das redes municipais e da estadual. De acordo com a Seduc, o sistema tem o objetivo de fornecer informações que sirvam de base para a formulação de políticas educacionais.
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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

PROFESSORES MANTÊM PARALISAÇÃO

Em assembléia geral realizada ontem, os professores da rede estadual de ensino aprovaram a continuidade da paralisação iniciada na última sexta-feira
Fonte: O POVO (CE)



Em assembléia geral realizada ontem, os professores da rede estadual de ensino aprovaram a continuidade da paralisação iniciada na última sexta-feira.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

GREVE ACABA, MAS O EMBATE CPERS-GOVERNO CONTINUA

02 de dezembro de 2008



A rede pública estadual de Ensino voltou ontem à normalidade, com a retomada das aulas, mas as direções das Escolas começaram a definir a forma de reposição dos dias parados.
Fonte: CORREIO DO POVO (RS)


A rede pública estadual de Ensino voltou ontem à normalidade, com a retomada das aulas, mas as direções das Escolas começaram a definir a forma de reposição dos dias parados. A Secretaria Estadual da Educação (SEC) estabeleceu prazo até o final desta semana para apresentação do cronograma de atividades, que não poderá ultrapassar o dia 10 de janeiro. Apesar do término da paralisação, o conflito segue entre o Cpers/Sindicato e o governo. O Magistério pretende ingressar hoje com ação na Justiça para cobrar o pagamento integral dos dias parados e a suspensão do corte do ponto.
Um dos estabelecimentos com maior adesão à greve, o Colégio Júlio de Castilhos, na Capital, voltou às aulas. Estamos definindo o calendário, mas sabemos que ocuparemos alguns sábados , afirmou o diretor João Figueiró. No Instituto de Educação Flores da Cunha (IE), parte das aulas havia recomeçado na semana passada. Segundo o diretor Paulo Sartori, os mais prejudicados devem ser os alunos do ensino fundamental. No ensino médio, os estudantes têm aulas regularmente aos sábados e, com isso, registram carga horária maior.
No IE, os professores fizeram levantamento em cada disciplina da carga horária necessária para fechar o ano letivo. Sem a greve, o ano letivo, que precisa completar no mínimo 800 horas/aula, terminaria em 23 de dezembro. No caso das turmas do 3º ano do ensino médio, os estudantes prestarão vestibular, mesmo que as aulas terminem após os processos seletivos. Algumas universidades estenderam o prazo para a entrega do histórico Escolar - requisito para a matrícula.
Contrariado com o corte do ponto adotado pelo Executivo e com possíveis alterações no plano de carreira, o Cpers pretende acirrar ainda mais o embate, que poderá culminar com nova greve em 2009. Segundo a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, serviria para debater e definir quais estratégias serão adotadas. Discutiremos as ferramentas de luta, que incluem a greve , afirmou.
A categoria terá nova assembléia geral em março. Para amenizar o impacto do corte do ponto nos salários dos professores, o governo parcelou os descontos em duas vezes - metade nos contracheques de novembro e o restante em dezembro.
EDUARDO SEIDLRede pública estadual voltou às aulas ontem