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quinta-feira, 31 de julho de 2014

CNE discute nova avaliação para educação a distância


MARIANA TOKARNIA - AGÊNCIA BRASIL - 31/07/2014 - BRASÍLIA, DF

A educação a distância (EaD) poderá ter um novo marco reagulatório até o final deste ano. A discussão está na reta final no Conselho Nacional de Educação (CNE) e a intenção é que, até novembro, um documento consolidado seja enviado ao Ministério da Educação (MEC). Entre as mudanças está a elaboração de uma nova avaliação para a modalidade.
O novo critério – necessário para o funcionamento dos cursos, credenciamento e recredencimento deles no MEC – deverá valorizar o projeto institucional e considerar a inovação, a estrutura, o corpo docente, a interdisciplinaridade da instituição.
O conselheiro do CNE Luiz Roberto Curi explica que avaliação feita atualmente é mais quantitativa, considera aspectos como o número de docentes ou número de livros disponíveis. A nova levará em conta também as especificidades de cada instituição e a qualidade ofertada. `O novo procedimento [de avaliação] deverá ter um novo instrumento, novos indicadores, que possam conduzir a uma percepção do projeto institucional, que consiga avaliar as diferenças. Se [uma instituição] amplia a base tecnológica, amplia o acesso a leitura, o contato com a sociedade, ela tem um projeto bem avaliado.`
Também será levada em consideração a formação e capacitação dada aos docentes para atuarem no ensino a distância. O polo de educação a distância ou polo de apoio presencial, onde são desenvolvidas as atividades pedagógicas e administrativas, terá destaque. No polo, os estudantes tem à disposição atividades de tutoria presencial, biblioteca, laboratórios, teleaulas, avaliação.
O CNE planeja estimular o uso dos polos como espaço de extensão, de integração com a comunidade. `A ideia é permitir que a instituição que quer ofertar a EaD construa o seu projeto institucional e o construa qualificando o polo, qualificando as tecnologias disponívei`, diz Curi.
Pelo projeto, a nova avaliação será elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e será considerada no processo de recredenciamento da instituição de ensino que oferta a EaD.
Curi explica que as novas diretrizes deverão contribuir para a expansão com qualidade da educação a distância, necessária para levar o ensino superior a locais onde não há a opção presencial. Atualmente, segundo o conselheiro, 66% dos municípios brasileiros não têm oferta de ensino superior.
De acordo com o Censo da Educação Superior, são 1.148 cursos de graduação a distância, que correspondem a 4% dos cursos no país. A maior parte (55,3%) é ofertada por instituições privadas.
Curi explica que o novo marco não pretende modificar questões estruturais da EaD, como a necessidade de avaliações presencialmente ou a necessidade dos polos. Ainda em fase de projeto, o novo marco deverá ser apresentado em audiêcia pública pré-agendada para o dia 1º de setembro.

Conselho discute nova avaliação para cursos a distância


DA REDAÇÃO - TERRA EDUCAÇÃO - 31/07/2014 - SÃO PAULO, SP

A Educação a Distância (EaD) poderá ter um novo marco reagulatório até o final deste ano. A discussão está na reta final no Conselho Nacional de Educação (CNE) e a intenção é que, até novembro, um documento consolidado seja enviado ao Ministério da Educação (MEC). Entre as mudanças está a elaboração de uma nova avaliação para modalidade.
A nova avaliação da EaD – necessária para o funcionamento dos cursos, credenciamento e recredencimento deles junto ao MEC – deverá valorizar o projeto institucional, ou seja, a inovação, a estrutura, o corpo docente, a interdisciplinaridade na EaD desenvolvidos pela instituição.
O conselheiro do CNE Luiz Roberto Curi explica que avaliação feita atualmente é mais quantitativa, considera aspectos como o número de docentes ou número de livros disponíveis. A nova avaliação levará em conta também as especificidades de cada instituição e a qualidade ofertada. `O novo procedimento (de avaliação) deverá ter um novo instrumento, novos indicadores, que possam conduzir a uma percepção do projeto institucional, que consiga avaliar as diferenças. Se (uma instituição) amplia a base tecnológica, amplia o acesso a leitura, o contato com a sociedade, ela tem um projeto bem avaliado.`
Também será levada em consideração a formação e capacitação dada aos docentes para atuarem no ensino a distância. O polo de educação a distância ou polo de apoio presencial, onde são desenvolvidas as atividades pedagógicas e administrativas, terá destaque. No polo, os estudantes tem à disposição atividades de tutoria presencial, biblioteca, laboratórios, teleaulas e avaliação.
o CNE planeja estimular o uso dos polos como espaço de extensão, de integração com a comunidade. `A ideia é permitir que a instituição que quer ofertar a EaD construa o seu projeto institucional e o construa qualificando o polo, qualificando as tecnologias disponívei`, diz Curi.
Pelo projeto, a nova avaliação será elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e será considerada no processo de recredenciamento da instituição de ensino que oferta a EaD.
Curi explica que as novas diretrizes deverão contribuir para a expansão com qualidade da educação a distância, necessária para levar o ensino superior a locais onde não há a opção presencial. Atualmente, segundo o conselheiro, 66% dos municípios brasileiros não têm oferta de ensino superior.
De acordo com o Censo da Educação Superior, são 1.148 cursos de graduação a distância, que correspondem a 4% dos cursos no País. A maior parte 55,3% da oferta é feita por instituições privadas.
Curi explica que o novo marco não pretende modificar questões estruturais da EaD, como a necessidade de avaliações presencialmente ou a necessidade dos polos. Ainda em fase de projeto, o novo marco deverá ser apresentado em audiêcia pública pré-agendada para o dia 1º de setembro.

Unicamp tem greve suspensa; USP corta ponto de funcionários


VICTOR VIEIRA - O ESTADO DE SÃO PAULO - 31/07/2014 - SÃO PAULO, SP

Os professores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) decidiram nesta quinta-feira, 31, suspender a greve até setembro após negociação com a reitoria de abono de 21% sobre o último salário. Já na Universidade de São Paulo (USP), parte dos funcionários foi informada nos últimos dias sobre desconto por faltas no próximo pagamento. Como protesto, os grevistas iniciaram nesta quinta um acampamento na frente do prédio onde será realizada, na semana que vem, a Feira de Profissões da USP.
A decisão dos docentes da Unicamp é de suspender a paralisação e voltar ao trabalho até setembro, quando os reitores retomam a discussão sobre o reajuste. O abono, pedido pela associação de professores para cobrir a defasagem salarial desde maio, não se estende aos funcionários. Como ainda faltam reposição de classes e avaliações, o adiamento do início do segundo semestre letivo da Unicamp deve ser mantido.
Professores e funcionários das três estaduais pararam há dois meses contra o congelamento de salários, justificado pelos reitores pela crise das instituições, que gastam quase toda a receita com salários. O acordo na Unicamp foi o primeiro avanço de negociação de pauta específica de uma universidade. Nas semanas anteriores, os grevistas queriam discutir só a demanda unificada de reajuste.
Pressão. Professores e funcionários da USP têm sido informados na última semana sobre corte de ponto pelos dias parados. A reitoria deu autonomia a cada diretor para registro de faltas e descontos no salário. A confirmação do corte de ponto acontecerá na próxima quarta-feira, data de pagamento dos servidores. Os principais afetados, segundo o sindicato da categoria, são os funcionários dos órgãos da administração central.
Na noite desta quinta-feira, funcionários começaram a montar um acampamento na frente do Centro de Práticas Esportivas da USP, onde haverá a Feira de Profissões entre os dias 7 e 9. A ideia é colocar barracas para impedir a montagem do evento, que já foi confirmado pela reitoria.

Com fim da greve, aulas na UFPE e UFRPE são retomadas nesta quinta


DA REDAÇÃO - JORNAL DO COMMERCIO - 31/07/2014 - RECIFE, PE

As aulas no Campus Recife das universidades Federal de Pernambuco (UFPE) e Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) estão normalizadas com o fim da greve dos rodoviários nesta quinta-feira (31).
A greve acabou após o julgamento do dissídio coletivo da categoria na noite dessa quarta-feira no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, ficou decidido que motoristas cobradores e fiscais receberão 10% de aumento salarial, além de incremento no tíquete-alimentação.
Apesar do retorno das aulas no campus da UFRPE, o funcionamento do restaurante universitário só será restabelecido no período noturno, normalizando-se os serviços a partir desta sexta-feira (1º).

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Grupo debate novas propostas para a educação infantil no campo


MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - REVISTA GESTÃO UNIVERSITÁRIA - 30/07/2014 - BELO HORIZONTE, MG

Ampliar a educação infantil no meio rural. Este é o objetivo das propostas elaboradas pelo Grupo de Trabalho Interinstitucional para a Educação Infantil no Campo, formado pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA), da Educação (MEC) e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), instâncias governamentais ligadas ao tema e representantes dos movimentos sociais.
“A criação do Grupo de Trabalho marca um esforço de integração e articulação de políticas públicas, no qual se faz presente ações de promoção da autonomia das mulheres rurais aliadas aos direitos das crianças dos campos, das florestas e das águas”, afirma a diretora-geral de Política para Mulheres Rurais do Ministério do Desenvolvimento Agrário (DPMR/MDA), Karla Hora.
Ela explica que a ação contribui para sociabilizar o trabalho dos cuidados na infância, que na maioria das vezes fica para as mulheres. “A construção de creches e centros de educação, entre outras ações, também tem papel fundamental no combate a desigualdade de gênero no meio rural.”
As propostas, que foram apresentadas na sexta-feira (25), em Brasília, serão entregues ao Ministério da Educação e ao Conselho Nacional de Educação, que darão continuidade ao trabalho de discussão desses temas e à implantação das estratégias descritas.

Universidades paulistas completam dois meses de greve


CAMILA MACIEL - AGÊNCIA BRASIL - 30/07/2014 - BRASÍLIA, DF

Em greve há mais de dois meses, o retorno das atividades nas três universidades estaduais de São Paulo continua indefinido. A próxima reunião do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp), que negocia com as entidades representantivas, está marcada para o dia 3 de setembro. Associações de docentes e sindicatos de servidores da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) insistem na antecipação do encontro para provocar uma negociação que resulte em ganhos salariais.
O movimento foi deflagrado no dia 27 de maio, quando não havia indicativo de reajustes nem mesmo a reposição da inflação. De acordo com a assessoria de imprensa do Creusp, a prorrogação da data-base ocorreu porque as universidades “estão enfrentando níveis de comprometimento do orçamento com a folha de pagamento que ultrapassam 90%, nível acima do recomendado para uma gestão responsável”. O conselho destaca que a intenção é manter o poder aquisitivo dos salários, e, ao mesmo tempo, preservar o equilíbrio orçamentário-financeiro.
De acordo com o professor Ciro Correia, presidente da Associação dos Docentes da USP (Adusp), não houve avanço em relação à pauta de reivindicações. “O impasse continua e, por hora, não se tem um horizonte, por mais que a gente se empenhe, de ter uma interlocução efetiva que leve a um encaminhamento dessas graves questões de interesse da universidade e da sociedade”, declarou. Ele informou que as próximas assembleias ocorrerão no dia 7 de agosto. “É prematuro fazer qualquer projeção se a greve vai prosseguir ou se, por algum motivo, será suspensa”, completou.
Correia coordena o Fórum dos Seis, que reúne os sindicatos das três instituições. Ele destaca que há uma pauta conjunta para garantir a isonomia entre as universidades, mas esse princípio vem sendo desrespeitado, por exemplo, por meio da concessão de benefícios. “Nos anos recentes, quem mais contribuiu para esse tipo de política, que não é fundamentada nos preceitos da administração pública, foram as últimas gestões da USP”, avaliou. Isso ocorreu, por exemplo, com a proposição de reajuste no vale-alimentação dos funcionários da Unesp, que foi rejeitada; e a concessão de um abono aos trabalhadores da Unicamp, que está em análise.
O coordenador político do Sindicato dos Trabalhadores da Unesp, Alberto de Souza, avalia que a proposta de reajustar o benefício é uma forma de desmobilizar a categoria. “O vale aumentaria R$ 250, mas, na pauta unificada, pouco se avançou. Queremos a isonomia dos benefícios”, explicou. Os trabalhadores da Unicamp, por sua vez, decidiram negociar diretamente com a reitoria um abono de 5,2% equivalente a maio e setembro. “Uma vez que a universidade tem dito que a Unicamp tem condições de dar um reajuste nesse valor, essa foi a base tirada em assembleia, que devemos discutir”, explicou Paulo César Centoducatte, presidente da Associação dos Docentes da Unicamp.
A assessoria de imprensa da USP informou que 10% dos professores e trabalhadores aderiram ao movimento grevista. Disse também que o segundo semestre do ano letivo começará no próximo dia 4. De acordo com a instituição, o primeiro semestre deveria ter se encerrado no dia 8 de julho, mas a maior parte das atividades não foi comprometida com o início da greve, no final de maio. Isso permite, segundo a USP, o retorno das aulas a partir de um novo período. A Unesp informou, por sua vez, que a paralisação atinge parcialmente 16 das 24 unidades, principalmente na área de graduação. A assessoria da Unicamp não atendeu os telefones disponíveis no site.
O Creusp informou que respeita o direito de greve, mas está adotando medidas legais para garantir a normalidade do ensino nas universidades. Quanto à reposição das atividades, o conselho disse que, após a greve, cada unidade será responsável por aprovar um novo calendário escolar.

Educadores recebem capacitação sobre prevenção de drogas


MINISTÉRIO DA JUSTIÇA - REVISTA GESTÃO UNIVERSITÁRIA - 30/07/2014 - BELO HORIZONTE, MG

O Ministério da Justiça vai promover no mês de setembro mais um Curso de Prevenção ao Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas. Realizado pela Secretaria de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça (Senad/MJ), essa edição vai capacitar profissionais do Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba e Mato Grosso do Sul.
O objetivo é formar professores capazes de desenvolver programas de prevenção do uso de drogas, detectar comportamentos de risco na escola, abordar adequadamente crianças e adolescentes e encaminhar alunos e familiares para a rede de serviços existente no município.
O curso trabalha na modalidade de educação a distância e tem carga horária de 180 horas. Para obter o certificado, os educadores precisam apresentar um projeto de prevenção para aplicar na escola, além de fazer as tarefas do curso. Os participantes receberão materiais didáticos no endereço da escola onde o educador trabalha.
O curso é voltado para professores dos sistemas públicos de ensino (estadual e municipal), que estejam em pleno exercício docente nas escolas da Educação Básica; educadores que atuam na gestão escolar em cargos de direção, coordenação pedagógica, orientação educacional, supervisão escolar, dentre outros, sendo exigido de cada escola pelo menos a inscrição de 2 (dois) educadores nesta situação; e profissionais que atuam em órgãos públicos com programas de prevenção ao uso de drogas, em interface com a escola.
As inscrições devem ser feitas até o dia 29 de agosto, diretamente na página, preenchendo a ficha de inscrição e encaminhando juntamente com a declaração de vínculo institucional. O curso vai começa em setembro de 2014 e segue até fevereiro de 2015.

Santander anuncia R$ 2 bi para universidades de diversos países


LEONARDO VIEIRA - O GLOBO - 30/07/2014 - RIO DE JANEIRO, RJ

O presidente mundial do Santander, Emilio Botín, anunciou que sua instituição bancária vai investir € 700 milhões (cerca de 2 bilhões de reais) a partir de 2015 até 2020 em universidades de países ibéricos e da América Latina. O anúncio ocorreu no encerramento do III Encontro de Reitores, evento que começou nesta segunda-feira no Rio e termina hoje.
Desse montante, 10% serão destinados para o Brasil. Para todo mundo, a divisão do valor será feita através de três áreas: 40% será destinado para estudo e mobilidade, como intercâmbio; 30% para pesquisa e os outros 30% para atividades acadêmicas.
No final do encontro, um documento foi estabelecido com princípios para serem seguidos visando inserir o mundo acadêmico em novas tecnologias e práticas empreendedoras e sustentáveis.
A próxima edição da reunião será em 2018, na cidade de Salamanca, na Espanha. A atual contou com a presença de 1.103 reitores de 33 países diferentes.

UnB está entre as últimas na lista das melhores universidades do mundo


CLARA CAMPOLI - CORREIO BRAZILIENSE - 30/07/2014 - BRASÍLIA, DF

A Universidade de Brasília (UnB) ficou em 894º lugar entre 1000 universidades do mundo todo, de acordo com o Center for World University Rankings (CWUR), estudo internacional de qualidade das instituições de ensino do planeta, publicado nesta quarta-feira (30/07). O levantamento é anual e leva em conta a qualidade da educação e da equipe técnica, a empregabilidade dos alunos, a quantidade de publicações, a influência da instituição, citações em pesquisas e patentes.
A UnB ocupa o 10º lugar no ranking nacional, atrás de instituições como a Universidade de Campinas (Unicamp), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade de São Paulo (USP), que é a primeira colocada entre as brasileiras e a 131ª do mundo. As universidades americanas dominam os três primeiros lugares da lista: Harvard é a melhor do mundo, seguida por Stanford e Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Em entrevista ao Correio Braziliense, o decano de graduação da UnB Mauro Luiz Rabelo se mostrou sereno em relação aos dados. Para ele, é problemático que 75% do peso da nota atribuída às universidades seja dividida entre prêmios recebidos por alunos e professores e a empregabilidade dos egressos em grandes empresas internacionais. Assim, 25% da nota fica por conta dos outros fatores. “Empatamos com a USP em termos de qualidade de corpo docente e no número de patentes. Também tivemos a mesma nota de qualidade de educação atribuída à Universidade Nacional de Seul, que ficou na 24ª posição. Perdemos nesse quesito de empregos. Mas onde estão as maiores empresas, já que a empregabilidade é medida assim?”, questiona.
Para o professor Rabelo, o fato de a UnB configurar entre as mil melhores universidades do mundo é algo a se comemorar. “Mesmo que seja nessa posição, é positivo. Muitas universidades sequer aparecem. Apareceram 16 universidades federais brasileiras, e temos 63”, compara. “É claro que tem pontos que dependem de nós mesmos, com o trabalho do dia-a-dia, como publicações, citações e patentes, mas isso pesa pouco. Algumas outras coisas são imponderáveis, como a notoriedade da instituição. São critérios, na minha avaliação, limitados”, critica.

Brasil tem 18 universidades entre as mil melhores do mundo


DA REDAÇÃO - TERRA EDUCAÇÃO - 30/07/2014 - SÃO PAULO, SP

O Brasil tem 18 universidades entre as mil melhores do mundo, segundo uma lista divulgada pelo Center for World University Rankings neste mês. A Universidade de São Paulo (USP) é a instituição brasileira mais bem colocada e aparece na 131ª colocação, com nota 49.82, de um máximo de 100.
O instituto, que publica a lista anualmente, usa oito indicadores objetivos para montar o ranking, que leva em conta a qualidade da educação e formação dos alunos, bem como o prestígio dos docentes, a qualidade da pesquisa e a relevância da produção científica das universidades.
A Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, aparece na primeira posição com nota 100. A também americana Universidade de Stanford figura na segunda posição, com nota 99,09, seguida pelo Instituto de Tecnologia de Massachussets (98,69).
O país com o maior número de instituições no ranking são os Estados Unidos, com 229 universidades, seguido de China (84), Japão (74), Reino Unido (64), Alemanha (55), França (50) e Itália (47). O Brasil aparece em 13º em número de faculdades na lista.
Além da USP, integram o ranking a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Universidade de Campinas e a Universidade Federal de Minas Gerais.

USP e UFRJ são as melhores universidades do Brasil em novo ranking internacional


DA REDAÇÃO - O GLOBO - 30/07/2014 - RIO DE JANEIRO, RJ

A UFRJ é a segunda melhor universidade do Brasil, de acordo ranking de 2014 da consultoria internacional Center for World Uniersities Ranking (CWUR) divulgado neste mês. A tabela elencou as mil melhores instituições de ensino superior no mundo, segundo padrões de qualidade de ensino, pesquisa e estrutura.
Ao todo, são 18 brasileiras entre as melhores do mundo. No topo da tabela, sem novidades. A mais bem posicionada universidade do Brasil ainda seria a USP, que aparece em 131 no ranking mundial. Atrás da UFRJ, 329º colocada no ranking geral, aparece a Unicamp. Em tabelas anteriores da CWUR e de outras consultorias, a instituição de Campinas aparecia à frente da carioca.
Entre as 10 melhores brasileiras, o estado do Rio ainda conta com a Uerj (8º) e a UFF (9º).
Já das 10 melhores em todo o mundo, oito são dos Estados Unidos. O ranking é liderado pela Universidade de Harvard, seguido pela Universidade de Stanford e pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). As universidades inglesas de Cambridge e de Oxford completam a lista das cinco primeiras.
Para compor o ranking, a CWUR utilizou oito critérios: qualidade do ensino, grau de empregabilidade dos ex-alunos, prêmios ganhados por acadêmicos, número de estudos publicados, grau de influência no mundo acadêmico, citações da universidade em outros trabalhos, impacto geral da universidade no mundo, número de patentes criadas a partir de estudos da universidade.

Evento mundial de reitores expõe desigualdade de gênero no comando de universidades


LEONARDO VIEIRA - O GLOBO - 30/07/2014 - RIO DE JANEIO, RJ

As estatísticas foram personificadas. O III Encontro Internacional de Reitores Universia, evento que reuniu mais de 1100 dirigentes de universidades de 33 países no Rio Centro, evidenciou em uma rara oportunidade o contraste entre o número de executivos homens e mulheres no meio acadêmico. A conferência, que começou nesta segunda e terminou ontem, já é considerada a maior reunião de reitores da História.
De acordo com dados obtidos pelo GLOBO junto à organização do evento, cerca de 80% dos dirigentes de universidades que lotaram os pavilhões do Rio Centro são homens. De fato, em meio a diversos ternos escuros masculinos nos auditórios e nas plenárias, era difícil encontrar poucos pontos coloridos de vestes femininas que se sobressaíssem.
O fato foi levantado durante a primeira mesa de debates do encontro por José Narro, reitor da Universidade Nacional Autônoma Do México (Unam). No momento em que a palestra foi aberta para perguntas, ele propôs a questão:
– Nos países ibero-americanos, as mulheres são quase 60% dos universitários e, em média, conseguem até se sair melhores nos resultados. Mas essa participação vai diminuindo. Cerca de 50% delas ocupam vagas no doutorado, só 30% são professores e 14% são catedráticos de alta hierarquia. O que fazer para reverter esse cenário? – perguntou Narro.
Um dos palestrantes à mesa, o presidente da Universidade de Yale, Peter Salovey, pediu mais flexibilidade no modelo universitário.
– Esse é um modo de trabalho que não muda há séculos. Temos que encontrar formas para ter flexibilidade. É preciso permitir que as mulheres saiam e retornem dentro da educação superior – disse Salovey.
Ex-ministra da Colômbia, a atual reitora da Universidade Nacional da Colômbia, Catalina Arévalo Ferro, afirma que já presenciou casos de mulheres que chegam a posições de chefia em meio acadêmicos, mas que sofrem preconceito. Segundo ela, das 35 maiores universidades do país, apenas três têm dirigentes do sexo feminino. Catalina argumenta que não é preciso de políticas afirmativas de gênero. Em seu lugar, ela pede igualdade de oportunidades:
– Não posso dizer que sofri preconceito ao chegar à reitoria, pois eu já vinha do Ministério da Educação. Mas conheço outros casos nesse sentido. O que nós queremos é igualdade de condições. Se isso houver, estou certa de que a desproporção vai mudar. Mas hoje, o que acontece infelizmente é que se você é mulher, você tem demonstrar suas capacidades duas vezes.
E se a desproporção é um fenômeno mundial, no Brasil não poderia ser diferente. De acordo com dados do Censo da Educação Superior de 2012, o mais atual disponível no momento, dos 7,1 milhões de alunos matriculados no ensino superior, quase 60% são mulheres. No entanto, essa situação se reverte quando se observa o número de professores de instituições superiores: dos 378.939 docentes, 45% são do sexo feminino.
Não há dados disponíveis sobre o número de dirigentes de instituições de ensino no Brasil divididos por gênero. No estado do Rio, contudo, a desproporção quase anula a participação das mulheres. Das cinco maiores universidades públicas do estado (UFRJ, UFF, UFRRJ, Unrio e UERJ), apenas a reitora Ana Maria Dantas Soares, da federal rural, representa o público feminino.
De acordo com o reitor da UFRJ, Carlos Levy, que participou do encerramento do evento, a desproporção é histórica no Brasil. Mas ele ressalta que as barreiras contra o público feminino estão cedendo:
– Na UFRJ, três dos seis pró-reitores ligados a mim são mulheres. E o interessante é que em nenhum momento houve preferência por homem ou mulher para ocupar esses cargos. Todos foram por mérito. Acredito que as acadêmicas vão ocupar cada vez mais os postos de comando – disse Levy.
A reitora da Universidade Interamericana de Porto Rico, Vilma Colon, concorda com o colega brasileiro. Segundo ela, há uma proporção de cinco funcionários para uma mulher dentro de sua reitoria. Mesmo rodeada de homens, ela é otimista quanto ao futuro:
– Não tenho medo de dizer que sou atrevida. Somos mais proativas e dinâmicas quando estamos em posição de comando, enquanto os homens são mais tradicionais. E acho que a nova geração que está vindo aí terá muito mais mulheres com esse perfil. Elas são formadas em novas universidades, com ideologia progressista e com estímulo ao empreendedorismo.
700 milhões de euros nas universidades
Em seu discurso de encerramento do III Encontro de Reitores Universia, o presidente mundial do Santander, Emilio Botín, anunciou que sua instituição bancária vai investir € 700 milhões (cerca de 2 bilhões de reais) de 2015 até 2020 em universidades de países ibéricos e da América Latina. O banco financia os encontros do Universia, organização que agrega quase 1.300 universidades em mais de 20 países.
Do montante anunciado, 10% serão destinados para o Brasil. Para todo mundo, a divisão do valor será feita através de três áreas: 40% será destinado para estudo e mobilidade, como intercâmbio; 30% para pesquisa e os outros 30% para atividades acadêmicas.
No final do encontro, um documento foi estabelecido com princípios para serem seguidos visando inserir o mundo acadêmico em novas tecnologias e práticas empreendedoras e sustentáveis.
A próxima edição da reunião será em 2018, na cidade de Salamanca, na Espanha. A atual contou com a presença de 1.103 reitores de 33 países diferentes.

Documento ajuda escolas a implementar inovações


FERNANDA KALENA - PORVIR - 30/07/2014 - SÃO PAULO, SP

O cotidiano dos jovens de hoje é intensamente mediado pela tecnologia, exceto, em grande parte, enquanto estão na escola. Enquanto isso, processos de ensino e aprendizagem tradicionais não respondem mais às demandas do mundo contemporâneo, muito menos ao perfil do aluno do século 21. Para mostrar como as inovações geradas pelo uso de tecnologias digitais podem contribuir nesse contexto, o Movimento Todos Pela Educação e o Inspirare produziram colaborativamente um documento com a participação de organizações governamentais, não governamentais e especialistas intitulado de Inovações Tecnológicas na Educação.
O objetivo do material é orientar gestores públicos na formulação e implementação de políticas e programas eficazes nessa área. “A ideia não é apenas informar, é para fazer as pessoas conhecerem as várias ferramentas que já existem, apresentar cases nacionais e internacionais para fomentar a reflexão dos gestores e educadores, para que eles tenham um maior embasamento para escolherem o que querem fazer em suas redes e instituições”, explica Heloisa Mesquita, gestora do programa Educação Pública Inovadora do Inspirare.
Segundo o documento, as inovações tecnológicas promovem a qualidade da educação por expandirem o acesso a informação (de professores e alunos), despertam nos estudantes o prazer em aprender por serem mais próximas de sua realidade, caso de games educacionais e laboratórios interativos, promovem a personalização do aprendizado e permitem que cada aluno se desenvolva em seu próprio ritmo e jeito.
“Temos que entender como essa inovação pode impactar o aprendizado dos alunos e como a tecnologia dentro das salas de aula podem melhorar o rendimento deles”, ressalta Andrea Bergamaschi, gerente de projetos do Todos Pela Educação.
Entre as recomendações apresentadas, o modelo híbrido de ensino e aprendizagem Glossário compartilhado de termos de inovação em educação é apontado como ideal. Desse modo, atividades que usam recursos tecnológicos se mesclam com as tradicionais. “O ensino híbrido é mais eficaz quando a tecnologia se torna ‘transparente’, ou seja, quando é usada de maneira natural e orgânica, como hoje acontece com a caneta e o caderno”, ressalta o documento.
Segundo Heloisa, disponibilizar para gestores e educadores um panorama das inovações e dos recursos disponíveis é um modo de clarear as ideias sobre o tipo de escola que está sendo moldada. “As pessoas tem muito medo da tecnologia ser uma coisa globalizante, que tira a oportunidade de criação, mas isso não é verdade. Queremos mostrar que quanto maior o leque de oportunidades para inovar, quanto mais opções de escolha estiverem a disposição das instituições de ensino, mais personalizado e adequado às demandas o modelo que fizer uso desses recursos vai ser”.
Para Andrea, não se trata mais de decidir se a escola vai ou não inovar e agregar o uso da tecnologia às práticas pedagógicas. “Entendemos que isso é fato dado. Toda a sociedade tem acesso a recursos tecnológicos, os alunos chegam nas salas de aula com isso agregado e os professores também”.
Planejamento
O material vai ajudar as redes de ensino se planejarem para inserir inovações em seus programas. O texto chama a atenção para a necessidade de formular políticas claras e factíveis que definam os objetivos, ações e investimentos a serem realizados. Esse planejamento envolve cenários políticos, financeiros, de infraestrutura e de formação dos professores.
O documento aborda cada uma dessas etapas, mas para Heloisa um dos itens de maior relevância é o de capacitação docente. “Todo mundo acredita que o maior problema para a implementação de recursos tecnológicos nas escolas é de infraestrutura. Mas o que mais me chamou atenção é que quando você dota a escola com todos os recursos necessários, se percebe que os professores não estão aptos a usá-los”, afirma.
Outro ponto abordado pelo texto é a necessidade de envolver toda a comunidade escolar no planejamento, assim como a possibilidade de pedir ajuda de outras secretarias e parceiros que podem contribuir com o processo.

Reitor da USP anuncia fechamento de escritórios internacionais abertos por Rodas


DAVI LIRA - ÚLTIMO SEGUNDO - 30/07/2014 - RIO DE JANEIRO, RJ

Em meio à crise financeira da Universidade de São Paulo (USP), o reitor da instituição, Marco Antonio Zago, anunciou o fechamento dos três escritórios internacionais da universidade, implantados nos Estados Unidos, Europa e Ásia no início do ano passado. Os núcleos da USP no exterior, criados pela gestão do ex-reitor João Grandino Rosas, estavam alinhados à estratégia de internacionalização da universidade.
`Nós não temos mais escritórios internacionais. Acabou. Eles foram fechados. Nós reavaliamos e preferimos tomar [um] novo rumo. A política de internacionalização da Universidade de São Paulo mudou, tomou um aspecto diferente. Não vai ser [mais] através de escritórios em Boston, Londres e Cingapura [locais de instalação dos núcleos]`, afirmou Zago.
Segundo o reitor, os escritórios já se encontram fechados e não há mais funcionários trabalhando nesses locais. Não foi informada a data precisa de fechamento dos núcleos. Questionado pela reportagem sobre o motivo do fechamento, o atual representante da USP detalhou o novo enfoque relacionado às estratégias de relações internacionais da instituição.
`Nós achamos, por exemplo, muito mais interessante uma estratégia de compartilhamento, de troca de representantes entre a Universidade de São Paulo e algumas universidades parceiras, como a Universidade de Lyon [na França] e a de Salamanca [na Espanha]. Com essas instituições, fazemos uma troca. Nós colocamos [enviamos] alguém [para estudar ou pesquisar] lá, e eles cedem um espaço, e pegamos alguém deles aqui e cedemos espaço [para estudos e investigação]`, disse Zago.
O anúncio do fechamento dos escritórios foi feito durante a realização do III Encontro Internacional de Reitores Universia, principal evento de educação do Banco Santander, realizado no Rio de Janeiro nessa segunda-feira (28) e terça (29).
Abertos no início do primeiro semestre de 2013, os escritórios custavam cerca de R$ 400 mil por ano. Parte dos custos era bancada por recursos de programas de educação do Santander. Não se sabe, contudo, o valor exato financiado pela instituição financeira.
A criação dos três escritórios fez parte de um programa piloto que teve o seu impacto avaliado no início deste ano. A atual gestão poderia continuar com os escritórios na nova fase do programa prevista para durar até 2018. No entanto, o novo reitor Zago resolveu descontinuar o programa.
No exterior, os núcleos funcionavam como espaços de divulgação da produção científica da USP e também serviam como espaço para troca de experiências e contatos acadêmicos entre estudantes e pesquisadores, além de estreitamento de relações da universidade com instituições estrangeiras.

Greve de professores faz Unicamp adiar volta às aulas em um mês


VICTOR VIEIRA - O ESTADO DE SÃO PAULO - 30/07/2014 - SÃO PAULO, SP

A greve dos professores e funcionários fez a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) adiar, em pelo menos um mês, o segundo semestre letivo na instituição. Ele deveria começar na segunda-feira, mas agora a previsão de início é só em 1.º de setembro. Já a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), em que docentes e servidores também cruzaram os braços, não fizeram nenhuma alteração nos calendários.
Segundo a Unicamp, a previsão de acerto do ano letivo depende da solução dos “problemas enfrentados pela universidade no menor prazo possível”. O objetivo é dar prioridade às últimas avaliações e reposições de classes do primeiro semestre, que ficou prejudicado, antes de iniciar o segundo. Cerca de 30% das notas das turmas de graduação e de pós ainda não foram lançadas no sistema. A Unicamp não tem vestibular de meio de ano.
Não há perspectivas para o fim da greve, que já dura dois meses. As categorias pararam contra o congelamento de salários, justificado pelos reitores com a crise financeira das estaduais, que gastam quase toda a receita com salários. A negociação entre reitores e sindicatos sobre o reajuste será retomada somente em 3 de setembro.
Para o presidente da Associação de Docentes da Unicamp, Paulo César Centoducatte, o adiamento eleva a pressão sobre a reitoria. “Há implicações para o próximo ano e até atrasa a entrada de novos alunos.” Nesta quinta-feira, a entidade pretende reunir-se com representantes da administração para pedir abono de 26%, com objetivo de repor defasagens salariais desde maio, quando começou a negociação.
Outras instituições. A USP e a Unesp informaram que não pretendem alterar a data de início das aulas, prevista para o dia 4. No caso da Unesp, ao fim da greve a congregação de cada uma das 34 unidades definirá o próprio calendário de aulas e reposições. Em alguns câmpus, como os de Assis e Araraquara, a adesão ao movimento foi mais alta do que em outros.
A assessoria de imprensa da USP também confirmou a realização da Feira de Profissões da universidade, que acontecerá entre os dias 7 e 9 no Câmpus Butantã, zona oeste da capital. Funcionários da universidade ameaçam não participar do evento. “As medidas judiciais e as ameaças de corte de ponto da reitoria vão radicalizar o movimento na próxima semana”, afirmou Magno de Carvalho, que preside o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp).

Reconhecimento de cursos tem novo padrão de análise


PORTAL BRASIL, COM INFORMAÇÕES DA IMPRENSA NACIONAL - REVISTA GESTÃO UNIVERSITÁRIA - 30/07/2014 - BELO HORIZONTE, MG

A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira (30), o novo padrão de análise de reconhecimento dos cursos de nível superior.
A partir de agora, os pedidos de reconhecimento serão classificados de três maneiras: conceito satisfatório em todas as dimensões avaliadas (sugestão de deferimento), conceito de curso insatisfatório (sugestão de abertura de processo administrativo para aplicação da penalidade de cassação da autorização de funcionamento do curso) e conceito de curso insatisfatório em uma ou mais das dimensões avaliadas (sugestão de protocolo de compromisso). Neste último caso, a sugestão de deferimento poderá ser combinada com a redução de 10% do número de vagas ofertadas para cada dimensão insatisfatória.
Renovação
Já no caso de renovação do reconhecimento do curso, será considerada a sugestão de deferimento se todos os requisitos legais e normativos forem atendidos. Se o curso não tiver atendido um mesmo requisito legal por duas avaliações seguidas será sugerido um protocolo de compromisso. Já cursos com um ou mais requisitos legais considerados não atendidos, será sugerido deferimento com necessidade de avaliação in loco na próxima renovação de reconhecimento do curso.
A instituição de educação superior deverá tomar as medidas necessárias para assegurar o integral cumprimento de todos os requisitos legais e normativos, os quais, necessariamente, deverão ser considerados atendidos na análise do próximo pedido de renovação de reconhecimento.

Reconhecimento de cursos tem novo padrão de análise

Reconhecimento de cursos tem novo padrão de análise

PORTAL BRASIL, COM INFORMAÇÕES DA IMPRENSA NACIONAL - REVISTA GESTÃO UNIVERSITÁRIA

 - 30/07/2014 - BELO HORIZONTE, MG
A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira (30), o novo padrão de análise de reconhecimento dos cursos de nível superior.
A partir de agora, os pedidos de reconhecimento serão classificados de três maneiras: conceito satisfatório em todas as dimensões avaliadas (sugestão de deferimento), conceito de curso insatisfatório (sugestão de abertura de processo administrativo para aplicação da penalidade de cassação da autorização de funcionamento do curso) e conceito de curso insatisfatório em uma ou mais das dimensões avaliadas (sugestão de protocolo de compromisso). Neste último caso, a sugestão de deferimento poderá ser combinada com a redução de 10% do número de vagas ofertadas para cada dimensão insatisfatória.
Renovação
Já no caso de renovação do reconhecimento do curso, será considerada a sugestão de deferimento se todos os requisitos legais e normativos forem atendidos. Se o curso não tiver atendido um mesmo requisito legal por duas avaliações seguidas será sugerido um protocolo de compromisso. Já cursos com um ou mais requisitos legais considerados não atendidos, será sugerido deferimento com necessidade de avaliação in loco na próxima renovação de reconhecimento do curso.
A instituição de educação superior deverá tomar as medidas necessárias para assegurar o integral cumprimento de todos os requisitos legais e normativos, os quais, necessariamente, deverão ser considerados atendidos na análise do próximo pedido de renovação de reconhecimento.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Secretaria de Educação lança projeto voltado à arte nas escolas

29  de Julho de 2014

Fonte:Acorda Cidade

Para a professora Veroka, que ministrará as oficinas de artes plásticas, a abertura do programa foi maravilhosa.
Laiane Cruz
A Secretaria Municipal de Educação lançou nesta terça-feira (29) o projeto Recriar, que tem como principal objetivo estreitar os laços de professores, coordenadores pedagógicos e gestores escolares da rede com a arte e a educação, a fim de os levarem para as escolas. As oficinas serão ministradas na sede da Fundação Senhor dos Passos, a partir da próxima quinta-feira (31).
De acordo com a secretária Jayana Ribeiro, inicialmente serão trabalhadas duas linguagens artísticas, que são o teatro e as artes plásticas. “Teremos dois profissionais que já trabalham nessa área aqui em Feira de Santana, Veroka, com artes plásticas, e Luciano Freire com teatro, trazendo essas informações para que o professor possa desenvolver com os seus alunos em sala de aula”, explica Jayana.
Ela informou ainda que nesta primeira etapa, que se inicia agora e vai até dezembro, participarão das aulas 360 professores. Segundo a secretária, em breve a prefeitura irá lançar um novo programa na área de música, dentre outras linguagens que serão trazidas para as escolas municipais ainda este ano.
“A intenção é que o professor multiplique aquilo que aprendeu em suas unidades escolares. A gente entende a importância do desenvolvimento integral das nossas crianças e jovens. E a gente unindo a arte e a educação, a gente consegue bons resultados”, afirmou.
Para a professora Veroka, que ministrará as oficinas de artes plásticas, a abertura do programa foi maravilhosa. “A arte é o meio de comunicação mais antigo da humanidade. As crianças na escola quando tomam aula de arte aprimoram esse conhecimento, a relação com outro, o patrimônio, e começa a formar um cidadão diferente”, disse. 

As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

6 filmes nacionais para trabalhar na sala de aula


CLÁUDIA MOGADOURO - POR REDAÇÃO DO PORVIR - PORVIR - 29/07/2014 - SÃO PAULO, SP

Há cerca de um mês, a exibição mensal de filmes nacionais passou a ser obrigatória para as escolas da educação básica de todo o país. A determinação faz parte de uma nova regra que foi incluída na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). Para ajudar os professores, o Porvir separou uma lista com algumas obras do cinema nacional que podem ser utilizadas na sala de aula.
As indicações foram apresentadas por Cláudia Mogadouro, pesquisadora do Núcleo de Comunicação e Educação da USP. Todos os filmes inseridos na lista tem materiais de apoio e planos de aula que foram publicados pela pesquisadora no site Net Educação.
1. Tainá 3 – A Origem (Rosane Svartman)
O filme da conta a história da personagem Tainá, uma indiazinha que vive na Amazônia e parte para uma aventura em busca da mágica flecha azul, enviada por Tupã. O desafio faz parte de uma competição entre os garotos da aldeia para definir quem será o novo guerreiro da tribo. Mesmo sendo impedida de participar por ser menina, ela conta com a ajuda do avô e parte em busca da flecha.
A história pode ser um ótimo gancho para os estudantes conhecerem mais sobre a região da Amazônia, aprenderem sobre a cultura indígena e refletirem sobre a diversidade cultural do país. Além disso, o filme também abre a possiblidade de trabalhar conteúdos de educação ambiental, contemplando discussões sobre o consumo consciente.
Classificação: livre
Público alvo: ensino fundamental
Duração: 80 minutos
2. À Beira do Caminho (Breno Silveira)
O caminhoneiro João decide cruzar o Brasil para fugir de traumas do passado. Durante sua viagem, ele conhece Duda, um garoto órfão de mãe que decidiu procurar o pai. Enquanto os dois viajam, a amizade entre eles cria força. Apesar do drama, Duda é um menino cheio de vida que ajuda João a superar o seu passado.
O filme pode ser utilizado pelos professores para discutir sobre diferentes processos de urbanização no país e as novas configurações da família brasileira. As músicas do cantor Roberto Carlos também são outros elementos que estão presentes durante toda a obra. As cenas podem ajudar a refletir sobre a música popular brasileira e as suas influências no cotidiano.
Classificação: 14 anos
Público alvo: ensino médio
Duração: 90 minutos
3. A Máquina (João Falcão)
Com um roteiro alegórico, o filme conta a história de Antônio, um rapaz que mora em uma cidade chamada Nordestina, tão pequena que nem consta no mapa. Aos poucos, os habitantes do local começam a deixar a cidade para partir em busca do mundo. Quando a jovem Karina, por quem ele é apaixonado, decide ir embora, Antônio resolve construir uma máquina do tempo para ir até o futuro e trazer o mundo até ela.
Entre as cenas, os alunos podem ter contato com diversas manifestações da cultura popular nordestina. A história ajuda a refletir sobre o conceito do tempo e a construção do futuro. Outra possibilidade de trabalho é discutir com os estudantes as perspectivas de trabalho para brasileiros que moram longe dos grandes centro urbanos.
Classificação: livre
Público alvo: ensino médio
Duração: 90 minutos
4. Janela da Alma (João Jardim/Walter Carvalho)
O documentário apresenta pessoas com diferentes graus de deficiência visual e trata a relação que elas têm com a visão e o olhar. Diversas celebridades como o prêmio Nobel José Saramago e o músico Hermeto Paschoal fazem revelações sobre o significado de não ver em um mundo com o excesso de informações audiovisuais.
A obra pode ser utilizada pelo professor para trabalhar temas como deficiência, visão e o excesso de informações audiovisuais. O documentário também pode traçar um paralelo com a mito da caverna de Platão.
Classificação: livre
Público alvo: ensino médio
Duração: 73 minutos
5. Uma História de Amor e Fúria (Luiz Bolognesi)
A animação conta a história de amor de um herói imortal e Janaína. Passando por épocas históricas do Brasil, como a exploração portuguesa, a escravidão e a ditadura militar, o filme vai apresentando a trajetória do casal que sobrevive por todas essas fases. Além disso, a obra também apresenta uma projeção de futuro do país em 2096.
Entre os assuntos que podem ser trabalhados com os estudantes, estão a colonização portuguesa e a história do Brasil sob o ponto de vista dos dominados. Além disso, também é possível projetar problemas e soluções para o futuro.
Classificação: 12 anos
Público alvo: ensino médio
Duração: 74 minutos
6. Capitães da Areia (Cecília Amado)
Adaptação da obra de Jorge Amado, o filme conta a história dos adolescentes que vivem pelas ruas de Salvador, sem que ninguém possa cuidar deles. Liderados por Pedro Bala, os jovens formam um grupo chamado Capitães da Areia e vivem os sonhos e pesadelos de adolescentes.
O filme pode ser utilizado para trabalhar a disciplina de literatura, fazendo um paralelo com o livro. Outra possiblidade é criar reflexões sobre a adolescência e os amores da juventude.
Classificação: 16 anos
Público alvo: ensino médio
Duração: 96 minutos

Estudantes terão 200 mil bolsas de intercâmbio na América Latina e em países ibéricos


LEONARDO VIEIRA - O GLOBO - 29/07/2014 - RIO DE JANEIO, RJ

Estudantes brasileiros que estão entrando agora na universidade terão uma oportunidade a mais de estudar no exterior nos próximos anos. Na abertura do III Encontro de Reitores Universia, evento que começou ontem no Rio e termina hoje, a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) anunciou que pretende facilitar a concessão de até 200 mil bolsas de intercâmbio a estudantes da América Latina e da Península Ibérica.
Pelos planos, os benefícios valerão também para professores e pesquisadores. De 2015 a 2016, seriam cerca 25 mil alunos contemplados, número que subiria depois em progressão aritmética até alcançar o total de 200 mil em 2020. As bolsas valeriam para um semestre acadêmico, com cifras girando em torno de € 4 mil.
No entanto, tudo isso ainda depende da aprovação por parte dos países da OEI, que se reunirão em dezembro em Vera Cruz, no México. De acordo com a secretária da entidade, Rebecca Grynspan, o maior entrave ainda seria a questão financeira:
— Ainda falta dinheiro para o projeto sair do papel, mas não acredito que isso vai nos atrapalhar muito — disse Grynspan.
De concreto já há o programa de intercâmbio Paulo Freire da OEI, que deverá conceder 1,5 mil bolsas anuais de 2015 a 2020 a estudantes de Pedagogia e professores. O projeto será anunciado no final de agosto, durante encontro de ministros da Educação dos países ibero-americanos também no México.
— Nesse encontro ainda faremos esforços junto aos países-membros para realizar o projeto maior das 200 mil bolsas — garante Grynspan.
Não por acaso, os dois programas foram batizados de Erasmus Iberoamericano, em referência ao programa da União Europeia de bolsas de intercâmbio e mobilidade estudantil, que abrange três milhões de estudantes do continente. De 2015 a 2020, a UE pretende lançar o Erasmus Plus a fim de estreitar laços educacionais com suas ex-colônias. Ainda não se conhece o total de estudantes a serem beneficiados, mas, de acordo com Mar Duque, responsável por gerir o programa na Espanha, boa parte deles virá da América Latina:
— É uma região com a qual temos fortes laços culturais. Esperamos receber boa quantidade de brasileiros no Erasmus Plus — diz Duque.
EUA: PLANOS PARA FIM DE VISTO
No encontro, a conselheira especial para a Educação do Departamento de Estado dos EUA, Kathleen Kennedy Townsend, afirmou que defende dentro do governo americano o fim da exigência de visto para estudantes brasileiros. Os EUA são o país que mais recebe alunos pelo programa Ciência Sem Fronteiras. Segundo ela, já existem conversações internas nesse sentido no governo de Barack Obama.

‘Sou defensor do Enem; ele é um exame muito bom’, afirma atual reitor da USP


DAVI LIRA - IG ÚLTIMO SEGUNDO - 29/07/2014 - RIO DE JANEIRO, RJ

O reitor da Universidade de São Paulo (USP), Marco Antonio Zago, afirmou nesta segunda-feira (28) ser um defensor do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Atualmente, o exame do Governo Federal já é utilizado por quase todas as universidades públicas federais como forma de seleção de novos alunos nas instituições. A USP, contudo, sempre se mostrou resistente à adoção do exame.
Questionado pela reportagem se é um defensor do Enem, Zago foi direto. “Sim [sou um defensor]. Eu acho que o Enem é um exame muito bom. A USP já está reestudando o seu vestibular. Não que o vestibular atual seja ruim, mas nós temos que considerar outras opções [de ingresso], e o Enem é uma possibilidade perfeitamente”, afirmou.
Atualmente, a USP já vem estudando novas formas de seleção de estudantes, que hoje precisam se submeter à concorrida prova da Fuvest para conseguir uma vaga na instituição mais prestigiada do País. Na prática, ao considerar o Enem, estudantes de outros estados interessados em estudar na USP podem ingressar mais facilmente na universidade.
Mesmo defendendo o exame, Zago é taxativo sobre a sua implementação imediata como forma de ingresso. “O ingresso da USP precisa ser reestudado. [Mas, é preciso] entender que a USP é uma universidade muito grande, com pensamento muito diversificado. Nada se impõe na USP, você não chega e diz: agora é [para ser] assim. Na USP , você convence as pessoas, você discute. Eu não sou a USP. Eu sou apenas o reitor da USP. É o Conselho Universitário que decide”, diz.
O anúncio de Zago foi feito durante a realização do III Encontro Internacional de Reitores Universia, principal evento de educação do Santander. Realizado no Rio de Janeiro, o encontro reúne mais de 1 mil reitores de todo o mundo, especialmente da Espanha e da América Latina. O eixo principal do encontro é a discussão de novos rumos e o futuro das universidades.
Além do Enem, a instituição também já discute a possibilidade de convites a alunos de escolas públicas que sejam medalhistas em olimpíadas de conhecimento. A adoção de cotas é outra questão que será analisada. Todas essas novas formas de ingresso já podem valer a partir do vestibular 2016.
Unicamp não prevê adoção do exame
Além da USP, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) também não adota o Enem como critério de seleção de novos alunos. Na Unicamp, contudo, a visão sobre a possibilidade de adoção do exame do Ministério da Educação (MEC) é menos otimista que a posição do reitor da USP.
“Como mecanismo de ingresso não sou um entusiasta ainda. Nós estamos estudando o que aconteceria se utilizássemos o Enem. A tese que ainda prevalece na Unicamp é que o resultado do Enem não nos permitira a seleção do perfil de aluno que a universidade gostaria de ter`, afirma o reitor da instituição, José Tadeu Jorge.
Segundo o reitor da Unicamp, o atual modelo de vestibular da universidade “permite selecionar o aluno, exatamente, com o perfil que gostaríamos de ter”. “Mas estamos estudando como se comportaria o processo de seleção da Unicamp com o Enem, mas [essa discussão] ainda [está] muito no início. Nada muda para 2015. Em 2016, vamos analisar melhor [a possibilidade de adoção do Enem], fala Jorge.

USP Leste vai atrasar a volta às aulas pela segunda vez


DA REDAÇÃO - O ESTADO DE SÃO PAULO - 29/07/2014 - SÃO PAULO, SP

Pela segunda vez neste ano, o semestre começará mais tarde para quase 5 mil alunos do câmpus Leste da Universidade de São Paulo (USP). A limpeza e manutenção necessárias no local atrasarão as aulas em alguns dias, segundo a assessoria de imprensa da unidade. Após constatação de contaminação no solo, o câmpus havia sido interditado em janeiro e foi liberado pela Justiça na semana passada.
As classes deveriam retornar na próxima segunda-feira, como prevê o calendário oficial da USP. Não há data definida para o início das aulas no câmpus Leste, mas a expectativa é de que seja em agosto. A Comissão de Graduação e a diretoria da unidade definirão o novo calendário até o fim da semana.
A falta de espaço adequado atrasou a volta às aulas em seis semanas no começo do ano, quando o câmpus estava interditado por problemas ambientais no solo. Essa demora fará com que o primeiro semestre letivo se estenda até 15 de agosto, com as últimas reposições de classe e provas de recuperação. A Faculdade de Tecnologia (Fatec) Tatuapé, também na zona leste, abrigará essas atividades.
Segundo a assessoria de imprensa da USP Leste, o acordo entre a universidade e o Centro Paula Souza, responsável pela Fatec, foi estendido até o dia 15 para receber essas atividades. O prazo inicial para o término do acordo era depois de amanhã. A Fatec também abrigou parte das aulas da USP Leste durante o último semestre.
Além da limpeza das salas e laboratórios, a diretoria da USP Leste solicitou vistoria dos bombeiros para retornar ao câmpus e análise da qualidade da água do local. O deslocamento de livros e equipamentos que haviam sido retirados da unidade tem sido feito aos poucos. O câmpus também não foi reaberto aos servidores, que seguem trabalhando em salas improvisadas fora do terreno.
Impacto
A interdição do câmpus também prejudicou a produção científica da unidade. `Aproximadamente 50% da pesquisa foi interrompida ou diminuída drasticamente`, diz Mário Pedrazzoli, presidente da Comissão de Pesquisa da USP Leste. `Desperdício do dinheiro público investido`, afirma.
Segundo Pedrazzoli, o bloqueio do câmpus fez com que agências de fomento à pesquisa cortassem bolsas e investimentos a trabalhos da unidade. Nos próximos dias, a comissão pretende pedir verbas extras à Pró-reitoria de Pesquisa da USP para retomar os trabalhos. A comissão também já verificou perda de material biológico estocado e furto de equipamentos durante o fechamento do câmpus.
O calendário de atividades acadêmicas também pode ser prejudicado pela greve de professores e funcionários, parados há dois meses contra o congelamento salarial. Segundo a reitoria, a adesão de docentes é mais baixa do que a de servidores e o fechamento do primeiro semestre não foi prejudicado.