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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

PROFESSORES AMEAÇAM FAZER GREVE APÓS DECISÃO DO STF

19 de dezembro de 2008

A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de suspender um artigo da lei que instituiu o piso nacional dos professores de ensino básico da rede pública deve desencadear paralisações nacionais no início do próximo semestre letivo.
Fonte: O ESTADO DE SÃO PAULO (SP)


AE - Agência Estado
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SÃO PAULO - A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender um artigo da lei que instituiu o piso nacional dos professores de ensino básico da rede pública deve desencadear paralisações nacionais no início do próximo semestre letivo. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) afirmou que prepara um calendário de manifestações para convocar os professores. Isso porque eles eram favoráveis ao artigo da lei que determinava o cumprimento de, no máximo, dois terços da carga horária para atividades em sala de aula.

Um terço das 40 horas semanais deveria ser para atendimento de alunos e preparação de aulas. Hoje, cada rede determina esse tipo de divisão do trabalho. Secretários da Educação argumentam que o cumprimento da norma implicaria a contratação de um número muito alto de professores, sobrecarregando a folha de pagamento.

"Professores perderam um pouco e alunos perderam muito", afirmou o senador Cristovam Buarque (PDT), autor da lei. "Vamos nos mobilizar e convocar paralisações. Mais do que os professores, a suspensão prejudica as escolas", disse Roberto Franklin de Leão, diretor do CNTE. A decisão do STF ocorreu em resposta a uma ação movida por cinco governadores contra a lei, que estabeleceu um piso de R$ 950, jornada de 40 horas semanais e limite de dois terços da carga horária para atividades em sala de aula.



terça-feira, 9 de dezembro de 2008

AVALIAÇÃO ADIADA EM ESCOLAS EM GREVE

09 de dezembro de 2008


Até sexta-feira, a Secretaria de Educação do Estado avalia os conhecimentos de matemática e língua portuguesa de estudantes do ensino médio. Mas nas escolas onde os professores aderiram à greve, a prova será aplicada no retorno das atividades
Fonte: O POVO (CE)


Começou ontem a segunda e última etapa de aplicação das provas do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (Spaece). Até sexta-feira, 12, a Secretaria da Educação do Estado (Seduc) quer avaliar os estudantes do ensino médio da rede pública quanto aos conhecimentos de matemática e língua portuguesa. No total, são cerca de 300 mil. Mas nas Escolas estaduais onde os professores aderiram à greve anunciada pela categoria na última terça-feira, o exame foi suspenso até a retomada das atividades. Segundo Aléssio Costa Lima, orientador da Célula de Avaliação de Desempenho Acadêmico da Seduc, mesmo com o atraso na avaliação das Escolas paralisadas, o movimento dos professores não irá atrapalhar o fechamento dos dados. Ele argumenta que as unidades que aderiram não são maioria - a Seduc estima em 10% a porcentagem de Escolas sem aula - e que, como os resultados só serão divulgados em março, haverá tempo suficiente para processar as informações. As Escolas da rede municipal de Fortaleza também farão a prova em outro período, na terceira semana de janeiro, por terem um calendário letivo diferenciado, em conseqüência da greve dos professores no ano passado.
Gardênia Baima, diretora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sindiute), diz que o movimento não sabe precisar quantas Escolas aderiram à paralisação. "O que podemos dizer é que a greve é crescente e que hoje (ontem) muitas Escolas aderiram, inclusive municípios importantes, como Aracati e Sobral", afirma. A principal pauta de reivindicação da categoria é a implementação da lei federal que estabelece um piso nacional de R$ 950 para os professores e destina um terço da carga horária dos profissionais a trabalhos extraclasse. Na primeira etapa do Spaece, realizada entre 24 e 28 de novembro, fizeram prova estudantes da alfabetização e do ensino fundamental (5° e 9° anos), também nas áreas de matemática e português. No total, incluindo quem está nos três anos do ensino médio, a meta é avaliar cerca de 700 mil estudantes das redes municipais e da estadual. De acordo com a Seduc, o sistema tem o objetivo de fornecer informações que sirvam de base para a formulação de políticas educacionais.
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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

PROFESSORES MANTÊM PARALISAÇÃO

Em assembléia geral realizada ontem, os professores da rede estadual de ensino aprovaram a continuidade da paralisação iniciada na última sexta-feira
Fonte: O POVO (CE)



Em assembléia geral realizada ontem, os professores da rede estadual de ensino aprovaram a continuidade da paralisação iniciada na última sexta-feira.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

GREVE ACABA, MAS O EMBATE CPERS-GOVERNO CONTINUA

02 de dezembro de 2008



A rede pública estadual de Ensino voltou ontem à normalidade, com a retomada das aulas, mas as direções das Escolas começaram a definir a forma de reposição dos dias parados.
Fonte: CORREIO DO POVO (RS)


A rede pública estadual de Ensino voltou ontem à normalidade, com a retomada das aulas, mas as direções das Escolas começaram a definir a forma de reposição dos dias parados. A Secretaria Estadual da Educação (SEC) estabeleceu prazo até o final desta semana para apresentação do cronograma de atividades, que não poderá ultrapassar o dia 10 de janeiro. Apesar do término da paralisação, o conflito segue entre o Cpers/Sindicato e o governo. O Magistério pretende ingressar hoje com ação na Justiça para cobrar o pagamento integral dos dias parados e a suspensão do corte do ponto.
Um dos estabelecimentos com maior adesão à greve, o Colégio Júlio de Castilhos, na Capital, voltou às aulas. Estamos definindo o calendário, mas sabemos que ocuparemos alguns sábados , afirmou o diretor João Figueiró. No Instituto de Educação Flores da Cunha (IE), parte das aulas havia recomeçado na semana passada. Segundo o diretor Paulo Sartori, os mais prejudicados devem ser os alunos do ensino fundamental. No ensino médio, os estudantes têm aulas regularmente aos sábados e, com isso, registram carga horária maior.
No IE, os professores fizeram levantamento em cada disciplina da carga horária necessária para fechar o ano letivo. Sem a greve, o ano letivo, que precisa completar no mínimo 800 horas/aula, terminaria em 23 de dezembro. No caso das turmas do 3º ano do ensino médio, os estudantes prestarão vestibular, mesmo que as aulas terminem após os processos seletivos. Algumas universidades estenderam o prazo para a entrega do histórico Escolar - requisito para a matrícula.
Contrariado com o corte do ponto adotado pelo Executivo e com possíveis alterações no plano de carreira, o Cpers pretende acirrar ainda mais o embate, que poderá culminar com nova greve em 2009. Segundo a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, serviria para debater e definir quais estratégias serão adotadas. Discutiremos as ferramentas de luta, que incluem a greve , afirmou.
A categoria terá nova assembléia geral em março. Para amenizar o impacto do corte do ponto nos salários dos professores, o governo parcelou os descontos em duas vezes - metade nos contracheques de novembro e o restante em dezembro.
EDUARDO SEIDLRede pública estadual voltou às aulas ontem




sexta-feira, 28 de novembro de 2008

PROFESSORES DECRETAM GREVE


28 de novembro de 2008


Mensagem do governador Cid Gomes que estabelece remuneração mínima para professores da rede estadual foi aprovada ontem em meio a protestos. A categoria decidiu paralisar as atividades para pressionar o Governo
Fonte: O POVO (CE)


Os professores da rede estadual decidiram ontem, após assembléia da categoria no ginásio Aécio de Borba, paralisar as atividades. O grupo pretende visitar as Escolas do Estado hoje para esclarecer as pessoas sobre o movimento e definir, em conjunto, o calendário de greve que será apresentado na próxima terça-feira, 2. De acordo com Gardênia Baima, do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sindiute), o intuito do movimento é pressionar o governador do Ceará, Cid Gomes, a retirar sua assinatura da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que questiona, no Supremo Tribunal Federal (STF), a lei do piso nacional para os professores da rede pública, aprovada em julho deste ano. A lei cria o piso salarial de R$ 950 para os professores de todo o Brasil e determina também que um terço da jornada de trabalho deles seja dedicado a atividades extraclasse, como correção de provas, pesquisa e preparação de aula, entre outras. De acordo com o Governo do Estado, é esse último ponto que está sendo questionado por meio da Adin. O Executivo argumenta que a redução da carga horária em sala de aula exigiria a contratação de um contingente significativo de novos professores, o que demandaria muitos recursos.
Os professores criticam essa iniciativa do governador. Nivânia Menezes, que ensina História para turmas do ensino médio, defende que um maior tempo para as atividades extraclasses resultaria em uma melhor qualidade no ensino. "A gente ia ter mais tempo para se dedicar às nossas turmas e preparar as aulas. Hoje, a gente corrige prova no fim de semana, de madrugada, abrindo mão da nossa vida pessoal", diz.
Assembléia
Depois de votarem a favor da greve no ginásio Aécio de Borba, os professores foram para a Assembléia Legislativa (AL) do Ceará. Lá, estava sendo votada a mensagem do governador Cid Gomes que antecipa a lei nacional do piso, estabelecendo, para o magistério do Estado, remuneração mínima de R$ 950 para uma jornada de 40 horas semanais. Pela lei federal, o piso só precisa ser implantado, gradualmente, a partir de 1º de janeiro de 2009 até o fim de 2010. O Estado quis antecipar a data, mas não obteve o apoio dos professores. Tanto que dezenas deles foram ontem ao plenário da AL protestar.
De acordo com os professores e com os deputados contrários à proposta do Governo, a mensagem do Executivo desrespeita a lei do piso nacional. Segundo eles, em primeiro lugar, porque não prevê que um terço da jornada de trabalho seja dedicado a atividades fora da sala de aula. Além disso, lembra Gardênia Baima, a proposta não inclui um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para os professores que recebem mais do que o piso.
O líder do Governo, deputado Nelson Martins (PT), explica que a proposta, aprovada pela maioria dos parlamentares, irá beneficiar os 2.400 professores que hoje recebem menos do que R$ 950. Ele também diz que o governador Cid Gomes ainda está no prazo previsto pela lei nacional do piso e, até lá, irá mandar uma mensagem final para a AL, contemplando outros pontos.
O POVO tentou ouvir a Secretaria de Educação do Estado, mas a assessoria de imprensa informou que até as 17 horas de ontem não havia recebido nenhum comunicação sobre a greve dos professores.
ENTENDA O CASO
16 de julho
O presidente Lula sanciona a Lei 11.738 que cria o piso salarial nacional de R$ 950 para os professores da rede pública. A lei também determina que um terço da jornada de trabalho dos professores seja dedicado a atividades fora de sala de aula.
29 de outubro
Cinco governadores, entre eles Cid Gomes, ingressam com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a lei. Eles questionam a cláusula que destina um terço da carga horária a trabalhos extraclasse.
11 de novembro
Cid Gomes encaminha para a Assembléia Legislativa proposta que institui remuneração mínima de R$ 950 para os professores. O salário é para uma jornada de 40 horas semanais, sem o tempo definido pela lei para atividades extraclasse.
27 de novembro
Na Assembléia Legislativa, a proposta de Cid Gomes é aprovada. professores da rede estadual decidem paralisar as atividades.
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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

ESCOLAS FUNCIONAM, APESAR DA GREVE

12 de novembro de 2008



Mais de 45% das unidades de ensino de Olinda tiveram aulas normais ontem
Fonte: FOLHA DE PERNAMBUCO (PE)


A maioria dos professores de Olinda não aderiram à greve decretada em assembléia realizada pelo Sindicato dos professores do município. Ontem, primeiro dia de suspensão das atividades, 46% das Escolas tiveram aulas normais, 42% funcionaram de forma parcial e 12% estiveram paradas, de acordo com a Secretaria Municipal de Educação. Hoje, às 11h, em frente ao Mercado Eufrásio Barbosa, os servidores vão decidir sobre a continuidade da paralisação. Eles reivindicam o benefício relativo à época de trabalho, que segundo o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), deveria ter sido implantado no mês passado. O município tem mais dois mil professores e cerca de 27 mil alunos.
"Existem Escolas que nunca imaginávamos que furariam a greve. Nos surpreendeu porque a categoria vinha pedindo para fazermos essa pressão, mas, de certa forma, já esperávamos, porque a Secretaria de Educação ameaçou descontar o dia em que os grevistas ficassem parados", afirmou a presidente do Sindicato dos professores da rede municipal de Olinda, Marineide Correia. A prefeitura, no entanto, rebateu as acusações e disse que não houve nenhuma reunião com os diretores dos estabelecimentos de ensino informando sobre o corte no salário.A professora Iraci Maria dos Santos dá aulas para o segundo ano do primeiro ciclo da Escola Maria da Glória, em Guadalupe. Ela usou o bom senso ao optar por não cessar os trabalhos. "Nesse momento, a paralisação atrapalharia bastante e prejudicaria os alunos, pois estamos fechando o ano letivo. Eu pretendo ir à assembléia amanhã (hoje), mas não vou fazer greve", detalhou.
A Escola municipal Santa Tereza, no bairro de mesmo nome, amanheceu sem alunos e professores, um verdadeiro deserto. Cerca de 400 alunos estão sendo prejudicados com a suspensão das aulas. "A greve tem que ser feita, mas é preciso pensar o período em que ela vai acontecer. O ano letivo acaba dia 29 de dezembro e a carga horária precisará ser reposta em janeiro. Por lei, os professores têm direito a férias, ou seja, a reposição teria que ser feita por estagiários", explicou a diretora do colégio, Maria do Carmo Viana Vasco.
Em nota à Imprensa, a Secretaria de Educação do município considerou a greve "inoportuna e intempestiva" e alegou que "a categoria, em Olinda, está na contramão da história". "Uma greve, nesse momento, não será compreendida pelos pais como um gesto para melhorar a qualidade da Educação. Apesar de tudo isso, a Secretaria de Educação assume, mais uma vez, o compromisso de cumprir os 200 dias letivos", encerrou o documento.
De acordo com o secretário da Fazenda e da Administração de Olinda, João Alberto Costa Faria, a reivindicação só poderá ser atendida nos primeiros meses de 2009, com a abertura da receita do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que, este ano, já ultrapassou o limite de 70% para a folha de pagamento. Questionado se não havia a suspeita de que o percentual fosse ultrapassado, ele explicou que o valor era apenas uma previsão e não tinha como ser apurado até aquele momento


terça-feira, 11 de novembro de 2008

OLINDA: PROFESSORES ESTÃO EM GREVE

11 de novembro de 2008

Mais de dois mil docentes param atividades hoje por tempo indeterminado
Fonte: FOLHA DE PERNAMBUCO (PE)


As 46 Escolas da rede municipal de Olinda deverão permanecer vazias durante todo o dia de hoje, mesmo após o feriado do Grito da República, celebrado ontem. Os mais de dois mil professores decretaram greve por tempo indeterminado. Cerca de 27 mil alunos ficarão sem aulas. A maior reivindicação é de que o município realize o reajuste salarial por período de serviço, como previsto no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), aprovado no final de 2007. Em fevereiro deste ano, os profissionais receberam um aumento salarial médio de 20%, enquanto que o benefício relativo à época de trabalho, concedido apenas para funcionários com mais de dois anos, seria implantado em outubro, o que não aconteceu. O futuro da paralisação será decidido amanhã, em uma assembléia no Mercado Eufrásio Barbosa.
Segundo a presidente do Sindicato dos professores da Rede Municipal de Olinda, Marineide Correia, diversas tentativas de negociação foram feitas, mas não obtiveram sucesso. "Basicamente estamos lutando por essa tabela do tempo de serviço, no entanto, existem outras coisas, como por exemplo, nosso retroativo que está atrasado". De acordo com ela, a adesão pela greve foi quase unânime. "Alguns professores estão temerosos porque certos diretores ficam ameaçando, mas estamos firmes". O Sindicato realizará protestos em frente às Escolas municipais ainda hoje.O padeiro Luiz Ernesto da Silva tem quatro filhas matriculadas em estabelecimentos de ensino de Olinda. Ele reprova a paralisação. "É um absurdo fazer greve no final do ano. Os alunos já não têm um sino de qualidade e ainda fazem isso perto de terminar o ano letivo, quando estão cheios de prova. Vai acabar prejudicando os estudantes, que vão acabar se atrasando", disse.
Segundo o secretário da Fazenda e da Administração do município, João Alberto Costa Faria, a folha de pagamento já ultrapassou o percentual de 70% da receita do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), previsto no artigo 35 do Plano de Cargos e Carreiras. Segundo ele, Olinda não pode atender à reivindicação em função da atual receita. Em nota, o secretário confirmou que o artigo 36 da mesma legislação prevê o enquadramento dos professores por tempo de serviço até outubro deste ano, mas que a implantação só poderá ser feita em 2009.





quarta-feira, 10 de setembro de 2008

PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DE MINAS MANTÊM GREVE

10 de setembro de 2008


Docentes estão parados há quase duas semanas. 700 pessoas participaram de passeata em Belo Horizonte.
Fonte: G1 Educação


Do G1, com informações do Globominas.com
Professores da rede pública estadual de Minas Gerais decidiram, nesta terça-feira (9), continuar em greve. Depois de quase duas semanas de paralisação, eles se reuniram, nessa tarde, no pátio da Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no bairro Santo Agostinho, região centro-sul de Belo Horizonte.

Após o encontro, os professores fizeram uma passeata com cerca de 700 pessoas, segundo a Política Militar.

Representantes da categoria apresentaram ao secretário adjunto de educação, João Antônio Ficlore, as propostas do movimento. Na próxima terça-feira (16), será realizada uma nova assembléia com os professores.

De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute/MG), a principal reivindicação dos trabalhadores é a equiparação ao piso salarial de R$ 950 para os profissionais com jornada de trabalho de 24 horas semanais. Eles também pedem a proporcionalidade do piso relativa ao tempo de carreira e à qualificação e uma política de saúde mais bem estruturada.


quinta-feira, 28 de agosto de 2008

PROFESSORES DO ESTADO DESCARTAM NOVA GREVE

28 de agosto de 2008

Os trabalhadores da rede pública de Educação descartam a possibilidade de uma nova greve por tempo indeterminado.
Fonte: DIÁRIO DE NATAL (RN)


Os trabalhadores da rede pública de Educação descartam a possibilidade de uma nova greve por tempo indeterminado. De acordo com a coordenadora-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinte/RN), Fátima Cardoso, o saldo da paralisação que durou 48 horas foi positivo, conseguindo ''arrancar'' da Secretaria Estadual da Educação e da Cultura (Seec) o aporte de R$ 6,5 milhões correspondentes a atrasados. A paralisação ocorrida ontem representou a última ação do movimento que parou as Escolas estaduais por dois dias.
Os atrasados que serão pagos pelo Governo do Estado do RN correspondem a 27 mil processos que estão pendentes desde 1994, segundo afirmou Fátima Cardoso. ''Conseguimos também arrancar um compromisso do secretário (Rui Pereira) o aporte de outros 18 mil processos, relativos às promoções horizontais e verticais'', disse.
Com a paralisação, diz Cardoso, o Sinte/RN conseguiu promessa de que uma comissão será formada para elaborar diretrizes, objetivos, metas e valorização profissional do Plano Estadual de Educação. Além disso, explica a sindicalista, o secretário se comprometeu a montar conselhos para o Fundo Nacional do Desenvolvimento do Ensino Básico (Fundeb) no RN e para o Transporte Escolar.
Com isso os conselhos, explica a coordenadora-geral do Sinte/RN, a classe espera poder participar ativamente na fiscalização dos recursos destinados ao Fundeb e ao Transporte Escolar.
''Esperamos que com a nossa luta consigamos avanços para o Plano de Carreiras da Educação. O Governo deve aproveitar esse momento para promover a valorização desses profissionais'', afirmou.




sábado, 14 de junho de 2008

14 de junho de 2008




Professores entram em greve em SP
Objetivo do sindicato da categoria é pressionar o governo a revogar decreto que altera regras de transferência
Fonte: O Estado de S. Paulo


Rodrigo Gallo

Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram ontem entrar em greve por tempo indeterminado para pressionar o governo a revogar decreto publicado no final do mês passado que alterou as regras de transferência do local de trabalho e de contratação de profissionais temporários.

Após a assembléia, os servidores saíram em passeata pelo centro de São Paulo até a Avenida Paulista, onde o trânsito chegou a ser interrompido no início da noite. A paralisação foi votada em assembléia realizada na Praça da República, local também da sede da Secretaria de Estado da Educação. Houve, porém, uma grande diferença no número de participantes: segundo o sindicato dos professores (Apeoesp), a assembléia reuniu cerca de 30 mil servidores. Já a secretaria contesta e diz que foram menos de 5 mil. De acordo com a secretaria, São Paulo tem 250 mil professores.

A categoria decidiu cruzar os braços para protestar contra o decreto 53.037, de 28 de maio deste ano. Segundo o governo, a nova medida foi adotada para regulamentar a transferência dos profissionais do setor. O motivo é que 51 mil professores efetivos da rede mudaram de escola durante o período letivo, o que é considerado ruim para a continuidade do plano pedagógico das instituições de ensino.

Os servidores continuam autorizados a solicitar a transferência, mas o decreto criou regras para regulamentar essas mudanças. De acordo com a Apeoesp, o problema é que muitos servidores aprovados em concurso público moram no interior, por exemplo, mas só pegam aulas na capital. Sendo assim, eles acabam solicitando a transferência
de escola para ficar mais perto de casa.

Os servidores explicam que o decreto impede essa possibilidade de mudança. Desde o início da vigência da nova regra, os professores em início de carreira têm de permanecer na mesma escola por pelo menos três anos.

Em nota, a Secretaria da Educação reafirmou que essa limitação é importante para garantir a continuidade do trabalho pedagógico e estreitar a relação entre docentes e alunos.

Oficialmente, a greve dos professores começou ontem, logo após a assembléia da categoria, que ocorreu às 15h. Hoje, a Apeoesp vai realizar diversas reuniões nas subsedes da entidade para organizar as formas de mobilização.

O sindicato da categoria já agendou uma nova assembléia geral para a próxima sexta-feira, às 14h, no vão livre do Masp, na Avenida Paulista.





sábado, 3 de maio de 2008

PROFESSORES CONTINUAM PARALISAÇÃO DE ATIVIDADES

Os professores da rede pública estadual que estão em greve há 12 dias se reuniram na tarde de ontem com os secretários Nilson Lima (fazenda), Jorge Alberto (Administração) e José Fernandes de Lima (Educação).
Fonte: CORREIO DE SERGIPE (SE)


Os professores da rede pública estadual que estão em greve há 12 dias se reuniram na tarde de ontem com os secretários Nilson Lima (fazenda), Jorge Alberto (Administração) e José Fernandes de Lima (Educação). De acordo com o presidente do SINTESE - Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica da Rede Oficial do Estado de Sergipe, Joel Almeida, a reunião não foi satisfatória, já que o Governo do Estado não apresentou propostas concretas nem um percentual de reajuste. "Vamos manter a greve até que o Governo sinalize algo concreto para a categoria", declarou Joel. Os professores da rede pública estadual reivindicam a reposição salarial de 32,43%, implantação da gestão democrática, regência de classe, implantação do Proidi - Projeto de Inclusão Digital, interiorização, entre outros.

O presidente do SINTESE disse ainda à reportagem do Correio de Sergipe que "o Secretário Nilson Lima prometeu fazer um esforço para ampliar a gratificação de regência de classe e garantir a gratificação de interiorização, porém não sinalizou valores nenhum. Por enquanto, estamos apostando que as promessas sejam cumpridas, mas, repito, nada de concreto foi apresentado. Na próxima segunda-feira, à tarde, será realizada nova assembléia da categoria na sede do Contiguiba, Esporte Clube, para definir os rumos da paralisação. Agora, vamos aguardar o retorno do Governo para vê se eles apresentam propostas que atenda às novas reivindicações", acrescentou.




sábado, 12 de abril de 2008

SERVIDORES MANTÊM GREVE APÓS 3A TENTATIVA DE NEGOCIAÇÃO

12 de abril de 2008



Funcionários municipais rejeitaram proposta de reposição salarial de 5% no mês de maio
Fonte: CORREIO DA BAHIA (BA)


Continua a greve do funcionalismo público municipal. A categoria não aceitou a proposta de reposição salarial de 5%, numa única parcela, prevista para maio - oferta do Executivo Municipal ontem, na terceira rodada de negociação, após deflagração do movimento. Em assembléia, os servidores ratificaram a paralisação e marcaram uma passeata para terça-feira à tarde, saindo do Instituto de Previdência do Servidor (IPS), em Nazaré, em direção à Praça Municipal. São 17 mil servidores ativos paralisados, que pleiteam uma reposição salarial de 10%.

A greve foi iniciada quinta-feira após a recusa dos servidores em acatar a proposta do município de 5% de reposição salarial, divididos em duas vezes, metade em maio e o restante em setembro. Os professores engrossam o coro dos insatisfeitos e também mantêm a paralisação. "A Educação tem recursos próprios e por isso tratamento diferenciado.
Apresentamos contraproposta: aceitamos passar de 10% para 6% em maio", afirmou a diretora do departamento jurídico da APLB-Sindicato, Marilene Betros. Segunda-feira, às 10h, acontece nova negociação com os docentes, que paralisaram as atividades na última quarta-feira. Segundo ela, a proposta do executivo de 5% para maio e redução no desconto do auxílio-alimentação não atende aos anseios da categoria.

Sem aula - Ontem foi o segundo dia de paralisação e descumprimento de horas-aula em parte das 413 Escolas da rede municipal de ensino. De cinco Escolas visitadas pela reportagem durante a manhã, apenas uma delas estava funcionando. O receio era prejudicar o recesso Escolar do meio do ano. Continua a contradição entre os dados de adesão ao movimento informados pela Secretaria Municipal de Educação (Smec), de 32%, e a diretoria do sindicato do professorado, de 80%.

Durante a reunião realizada na manhã de ontem, a categoria rejeitou a proposta feita pela prefeitura de conceder o reajuste salarial em duas etapas: 3,5% em maio e 2% em setembro. A diretoria da APLB-Sindicato, que representa o professorado, fez uma contraproposta de 6%, que ainda não foi aceita pela gestão municipal.

Enquanto as tentativas de negociação seguiam durante a manhã, a paralisação mantinha fechada a Escola que pertence ao Centro Social Urbano (CSU), em Pernambués. Segundo um dos funcionários do CSU, que não quis ser identificado, anteontem também não houve aula. No mesmo bairro, na Escola Municipal Epaminondas Berbert de Castro, nem sinal de alunos em aula. O porteiro afirmou que, já sabendo da paralisação, os estudantes não procuraram a instituição. "E ainda não há previsão de retorno", emendou. A Escola conta com 500 alunos, entre o 1o e 5o ano de Escolarização. Estudantes da noite, que são jovens e adultos alfabetizados, também não estão tendo aulas.

Na Escola Municipal Antonio Carlos Magalhães, em São Caetano, alunos que se encontravam do lado de fora da instituição, disseram que não houve aulas pela manhã, mas o professorado negou. No mesmo bairro, na Escola Municipal Francisco Mangabeira, o porteiro também informou que não houve aula. "Agora só na segunda-feira", avisou.

Rotina normal - Na Escola Municipal Anfrísia Santiago, no bairro de Tancredo Neves, houve aula normal ontem. "Os professores estão com medo de perder as férias de junho", informou o porteiro da Escola. Segundo o sindicato, na maior parte das creches da cidade, as atividades seguem normalmente. O motivo é que os pais, normalmente, não contam com outras opções de locais para deixarem seus filhos enquanto trabalham.



SERVIDORES DA EDUCAÇÃO SUSPENDEM A PARALISAÇÃO

Categoria aceita proposta enviada do governo do Estado, mas realiza outra assembléia
Fonte: A GAZETA MT (MT)


Gilmar Ferreira, presidente do Sintep, quer categoria em alerta
Wisley Tomaz
Especial para A Gazeta
Está suspensa a greve dos servidores públicos da Educação em Mato Grosso. Em assembléia ampliada da direção do movimento realizada na tarde desta sexta-feira (11), na Escola Presidente Médici, a categoria decidiu parar a greve, depois de quase um mês de paralisação. O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep) de Mato Grosso questionava a não-sinalização do governo às reivindicações dos grevistas, mas no início da tarde de ontem o secretário de Educação, Ságuas de Moraes, enviou um ofício à categoria reafirmando a mesma proposta que havia feito anteriormente, que é de R$ 912 de piso aos servidores de nível médio e R$ 1,368 mil aos profissionais com ensino superior.
Os professores pediam R$ 1,050 mil de piso para quem possui o ensino médio e R$ 1,550 mil aos que têm título universitário.
De acordo com o presidente do Sintep, Gilmar Ferreira, o governo se propôs a pagar o salário com o aumento já no mês de maio e, também, analisar as propostas da categoria para que suas reivindicações sejam atendidas ainda em 2008. "Ainda estamos em estado de greve. No dia 26 de maio teremos uma outra assembléia onde vamos decidir pela volta ou não do movimento, diz.
Conforme a direção do Sintep, participaram da assembléia 8 caravanas e representantes de 53 municípios. As pautas da reunião, foram reafirmação à luta pelo piso de R$ 1,050 mil e sua integração até dezembro de 2008; buscar a construção do maior piso possível, via grupo de trabalho, com base nos parâmetros de aplicação de todos os recursos constitucionais (Inclusive IRRF) e no mínimo 65% dos recursos em pagamento de salários; suspensão do movimento grevista, com manutenção do Estado de Greve e responsabilização pública do governo do Estado no caso do retorno ao movimento grevista. Ficou marcada uma nova assembléia para maio, atos públicos nos municípios nas datas quadrimestrais de apuração das receitas e estabelecimento para a próxima data base (maio de 2009).



terça-feira, 18 de março de 2008

PROFESSORES DECIDEM MANTER PARALISAÇÃO

Os professores da rede estadual de ensino de Mato Grosso decidiram manter a greve por tempo indeterminado. Em assembléia realizada ontem à tarde, em Cuiabá, na Escola Presidente Médici, os professores rejeitaram a proposta feita pelo governo do Estado, avaliando-a como muito vaga.
Fonte: DIÁRIO DE CUIABÁ (MT)


ALINE CHAGAS
Da Reportagem
Os professores da rede estadual de ensino de Mato Grosso decidiram manter a greve por tempo indeterminado. Em assembléia realizada ontem à tarde, em Cuiabá, na Escola Presidente Médici, os professores rejeitaram a proposta feita pelo governo do Estado, avaliando-a como muito vaga. Aproximadamente 200 professores participaram da assembléia geral, que durou mais de três horas. A paralisação total das atividades começou na sexta-feira. Os professores reivindicam um piso salarial de R$ 1.050.
Os manifestantes estavam reunidos para iniciar a assembléia geral às 14 horas, quando os diretores do sindicato da categoria foram convocados para uma reunião com o secretário de Estado de Educação, Ságuas Moraes. Lá, os diretores receberam a proposta de esperar até o dia 3 de abril para que o governo apresentasse um cronograma de implementação do piso. De acordo com a proposta, a Seduc começaria a pagar um piso de R$ 912 e, a partir daí, haveria reajustes periódicos até que alcançasse o valor reivindicado pelos professores.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sintep) de Mato Grosso, Gilmar Soares Ferreira, ainda não há como fazer um balanço do movimento no interior do Estado. O monitoramento da greve começará hoje, juntamente com visitas às Escolas que ainda estiverem funcionando, conversas com professores e outras atividades que fazem parte das deliberações.
A última greve dos professores da rede estadual ocorreu em maio de 2005. As atividades ficaram paralisadas por aproximadamente 20 dias. Na época, os professores já pediam correções salariais, mas também estava em pauta melhores condições de trabalhos, como recuperação da infra-estrutura das Escolas. O presidente do Sintep explicou que, desta vez, os professores tentaram negociar o piso durante muitos meses. Sem definição, a categoria se reuniu em fevereiro e decidiu iniciar o movimento no dia 14 de março.
Gilmar disse que a Seduc foi devidamente avisada sobre a paralisação em tempo hábil e que espera adesão de todos os professores do Estado. Está marcada para o dia 25 de março uma nova assembléia da categoria, com ato público, na praça Ulisses Guimarães, em Cuiabá. Até lá, as atividades nas Escolas estaduais deverão continuar suspensas.
O secretário Ságuas Moraes falou que o governo deseja construir um piso digno para os professores e que fez a proposta para mostrar isso. Ságuas informou que aguardará os encaminhamentos da greve para decidir quais atitudes tomar. "Reconhecemos que o piso é justo, mas neste momento, é impossível. Queremos construir um piso", ponderou.


sexta-feira, 14 de março de 2008

EDUCADORES FAZEM PARALISAÇÃO HOJE REIVINDICAÇÃO

Fonte: JORNAL DO TOCANTINS (TO)


Suene Moraes
Palmas
professores e funcionários de Escolas públicas estaduais e municipais de todo o Estado farão hoje um dia de paralisação com manifestação. Conforme decisão da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em nenhuma Escola pública haverá aula nesta sexta-feira. A paralisação acontecerá simultaneamente em todo o País.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins (Sintet), José Roque, a iniciativa partiu de uma campanha desenvolvida nacionalmente pela CNTE, que elegeu a data de hoje para uma manifestação em todo o Brasil a fim de pressionar a Câmara dos Deputados e o Senado a aprovarem o piso salarial Nacional dos professores, que já passou pela Comissão de Educação da Câmara. "É um protesto contra a não aprovação do projeto que tramita no Congresso Nacional, desde de abril do ano passado", destacou o presidente.
Roque explicou ainda que em várias cidades do Tocantins haverá pontos de concentração. Em Palmas, o presidente contou que os professores se reunirão na sede do Sintet, localizada 110 Norte (Arne 14) a partir das 8 horas.





quarta-feira, 12 de março de 2008

SINTEAC CONFIRMA PARALISAÇÃO DE PROFESSORES PARA SEXTA-FEIRA

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Acre (Sinteac) confirmou para sexta-feira a paralisação de todos os professores e servidores de Escolas públicas no Estado.
Fonte: A TRIBUNA (AC)


O Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Acre (Sinteac) confirmou para sexta-feira a paralisação de todos os professores e servidores de Escolas públicas no Estado. O objetivo é forçar o cumprimento dos acordos firmados no ano passado, entre eles, a segunda parcela do reajuste salarial.
De acordo com o presidente do Sinteac, Manoel Lima, as negociações foram iniciadas, mas dos oito pontos reivindicados pelos trabalhadores o governo concedeu apenas três.
"Uma paralisação de advertência é melhor que radicalizar, entrando em greve sem a possibilidade de um novo acordo. Queremos que o governo possa conceder os outros pontos levantados pela categoria", afirmou.
Na lista de exigências dos trabalhadores, está o pagamento do adicional noturno, a gratificação por insalubridade, faculdade para os servidores de nível médio e o reenquadramento dos profissionais que apresentarem diploma de nível superior.
"São pontos que os técnicos do governo ainda não acenaram para um acordo, mas que precisam ser aplicados", detalhou o sindicalista.
Os três itens atendidos em 2007 foram a convocação de concursados, a garantia de progressão de letras e o pagamento da primeira parcela da isonomia salarial, igualando a remuneração dos funcionários da Educação com os de outras pastas. (Freud Antunes)
Paralisação nacional
Segundo o sindicalista, os trabalhadores da Educação de todo o país deverão realizar um dia de paralisação, exigindo a criação de um piso nacional para os trabalhadores com ensino médio e um valor mínimo para os professores com nível superior.




quarta-feira, 5 de março de 2008

PROFESSORES ESTADUAIS EM PARALISAÇÃO

Categoria suspendeu as atividades para decidir se fará greve
Fonte: DIÁRIO CATARINENSE (SC)



A maioria das Escolas estaduais de Santa Catarina deve ficar sem aulas hoje, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte). professores de 29 regionais votaram a favor de uma paralisação estadual para organizar uma assembléia na Capital que deve referendar o indicativo de greve.De acordo com o coordenador do sindicato, Danilo Ledra, a proposta apresentada ataca três questões: o estatuto, o plano de carreira e a paridade na aposentadoria.

- Estamos esperando a incorporação do abono desde a última negociação, em 2006.

O governo mantém a proposta de instituir o Prêmio-Educação, um incentivo de R$ 200 (R$ 100 a partir de março e mais R$100 em agosto). O projeto de lei será enviado neste mês à Assembléia Legislativa.

No fim da tarde, após a assembléia estadual que acontece no Clube Doze (Avenida Hercílio Luz, 626), em Florianópolis, os professores saem em passeata em direção à Secretaria Estadual da Educação. Depois, eles seguem para a Assembléia Legislativa para participar de um ato público, organizado pelos servidores estaduais para a retirada do projeto que privatiza a Previdência Social.

( nanda.gobbi@diario.com.br )NANDA GOBBIContrapontoO que diz o secretário de Estado da Educação, Paulo Bauer:Tenho informações de diretores de Escolas e de gerentes regionais de Educação que a greve não terá força nem expressão compatíveis com as expectativas do Sinte. A adesão em grandes regionais, como Planalto Norte, Vale do Itajaí e região Oeste do Estado, é praticamente zero. Os professores têm conhecimento da notícia sobre a instituição do Prêmio-Educação, aprovam a idéia e querem receber. Quem está na sala de aula se sente valorizado com a proposta. O governo está estudando possibilidades de contemplar os profissionais que não estão mais na ativa. A decisão sobre os aposentados deve ser anunciada em breve.

Números no Estado2007*- Profissionais efetivos e na ativa: 26.388 mil (17.811 estão na sala de aula, 4.812 são especialistas, como técnicos em atividades pedagógicas e assistentes de Educação, e 3.765 outros profissionais)- Aposentados: em torno de 22.155- Admitidos em Caráter Temporário (ACTs): 14.8542008- 1.323 Escolas públicas estaduais- 750 mil alunos da Educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e da Educação profissionalizante* Dados referente ao mês de dezembro de 2007, última data em que foram contabilizadosFonte: Diretoria de Desenvolvimento Humano da Secretaria Estadual da Educação (SED)

Pauta de reivindicações- Incorporação do abono de R$ 100- Equiparação do piso salarial com os demais servidores públicos- Vale-alimentação mensal, igual ao dos professores da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), e extensivo aos aposentados, serventes, vigias e merendeiras- Plano de saúde para os profissionais admitidos em caráter temporário- Regularização da situação dos serventes, vigias e merendeiras

Fonte: Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte)diario.com.br