PESQUISA

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

CPERS PÕE A GREVE EM TESTE NESTA TERÇA-FEIRA

16 de dezembro de 2009

Apesar do esforço do governo em frustrar os planos do sindicato, pais e mães confessavam estar em dúvida
Fonte: Zero Hora


Marcelo Gonzatto | marcelo.gonzatto@zerohora.com.br
O primeiro dia da greve do magistério será de medição de forças para o Piratini e o Cpers, mas de drama e dúvida para os pais de alunos.

O secretário da Educação, Ervino Deon, garantiu ontem que todos os colégios da rede estadual estarão abertos a despeito do grau de adesão dos professores ao movimento contra o pacote do governo. Mesmo assim, pais e mães se mostravam confusos sobre o que fazer com os filhos.

A Secretaria da Educação informou em nota que nenhum dos 2,6 mil estabelecimentos terá autorização para fechar as portas hoje. Além disso, foi enviada orientação às coordenadorias para que eventuais carências de professores em greve sejam compensadas com remanejos.

- Se houver algum professor que decida aderir a qualquer movimento, buscaremos condições para atender os alunos e manter as escolas funcionando - afirma o secretário.

Apesar do esforço do governo em frustrar os planos do Cpers, pais e mães confessavam estar em dúvida. Gislaine Carravetta, 44 anos, buscou o filho Leonardo, nove anos, na Escola Presidente Roosevelt, em Porto Alegre, ainda sem saber se o aluno teria aula ou não. Somente ao encontrá-lo a incerteza se desfez:

- A professora disse que não vai ter aula - avisou o menino, logo depois.

A mãe se conformou:

- Como já está praticamente no final do ano e as avaliações já acabaram, vai ficar em casa mesmo.

Leandro Maidana, 31 anos, vai acompanhar os desdobramentos da greve para decidir se a filha Maria Eduarda, sete anos, fica em casa.

- Vamos aguardar as notícias - afirmou, apreensivo.

A presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, argumenta que a greve foi adotada como reação à decisão do governo de enviar os projetos aos deputados em regime de urgência:

- Com isso, até o dia 22 de dezembro isso teria de ser decidido. Depois, haverá recesso parlamentar na Assembleia. Isso nos obrigou a entrar em greve.

Medidas que podem facilitar o primeiro dia da paralisação

- Oficialmente, o governo do Estado está orientando os pais a encaminharem os filhos para a aula. A Secretaria da Educação promete manter as escolas abertas, a despeito do grau de adesão à greve.

- Apesar da promessa da SEC, antes de deixar o filho na escola é prudente verificar se ela está de fato aberta e em condições de receber o aluno - principalmente no caso de crianças pequenas.

- No caso de pais que precisam trabalhar, é prudente prever com antecedência um local para deixar os filhos como recurso emergencial.

- Se um responsável topar com um estabelecimento fechado, pode entrar em contato com a coordenadoria de educação de sua região para que o caso seja analisado.

O que são os projetos

- O salário inicial de professores com contrato de 40 horas semanais passaria de R$ 862 para R$ 1,5 mil, por meio de um complemento. O valor do vencimento básico, sobre o qual são calculadas as bonificações, continuaria igual: R$ 640. O Cpers diz que o projeto acaba com plano de carreira.
- Um índice de 15% do resultado fiscal positivo do Estado seria distribuído para os vencimentos básicos do magistério e dos servidores de escola. O Cpers, por sua vez, defende a implantação do piso nacional do magistério, que elevaria o vencimento básico da categoria para R$ 1,1 mil.
- A folga remunerada de até três meses a que todo o servidor tem direito a cada cinco anos de trabalho seria extinta. No lugar da licença-prêmio, seria criada a licença-capacitação. O benefício só poderia ser usado para cursos. O Cpers considera a folga remunerada importante para recuperação dos professores




quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A UMA SEMANA DO FIM DO ANO LETIVO, PROFESSORES GAÚCHOS DECRETAM GREVE

10 de dezembro de 2009

Os professores da rede estadual de ensino do Rio Grande do Sul decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira (15)
Fonte: UOL Educação


Flávio Ilha
Porto Alegre

Os professores da rede estadual de ensino do Rio Grande do Sul decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira (15). Os docentes querem a retirada dos projetos enviados à Assembleia Legislativa pelo governo que concedem aumento salarial e elevam o piso da categoria para R$ 1,5 mil.

Atualmente, cerca de 32 mil professores recebem salário-base, sem vantagens, de R$ 862 para 40 horas semanais. A justificativa da direção do Cpers/Sindicato, que representa a categoria, para a greve é de que a proposta de reajuste não representa aumento real de salário, mas apenas um abono para os salários mais baixos. A direção também acusa o governo de acabar com o plano de carreira da categoria.

"Para defender nossos direitos, não tivemos outra alternativa a não ser a greve", disse a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira. Segundo ela, a categoria tentou uma audiência com a governadora para negociar o projeto, mas não foi recebida.

Para a dirigente, a proposta acaba com alguns dos principais direitos adquiridos historicamente pela categoria. "Nós precisamos construir uma grande mobilização para evitar a aprovação do projeto, que consideramos uma afronta a nossas conquistas históricas", definiu.

O Cpers critica também a proposta do chamado "reajuste completivo" - que completa o valor do salário até o mínimo, ao invés de incidir sobre o básico da categoria - e a mudança no projeto de lei complementar que retira direitos como triênios e licença-prêmio.

Os professores também não aceitam a criação de um sistema de premiação por desempenho, que faz parte da proposta do governo. "A governadora quer colocar nos ombros do trabalhador as falhas no ensino causadas pela falta de investimentos públicos", disse.

Em novembro, o governo anunciou aumentos salariais para professores e policiais militares. O pacote, criticado pelas categorias de servidores do Estado, prevê R$ 38,5 milhões para o magistério no orçamento de 2010. Além do aumento salarial, o projeto institui o PDI (Plano de Desempenho Institucional) que prevê o pagamento de um prêmio para os servidores que tiverem bom desempenho.

Na noite de terça-feira (08), o Conselho Geral do Cpers já havia aprovado um indicativo de greve para ser defendido na assembleia geral marcada para esta tarde. A reunião que decidiu pela paralisação teve a presença de cerca de 5 mil professores.

A categoria reúne cerca de 90 mil funcionários no Rio Grande do Sul. Depois do encontro, os professores partiram em caminhada até o Palácio Piratini, sede do governo gaúcho.

A greve inicia na última semana do ano letivo no Rio Grande do Sul que, em função da gripe suína, prolongou as aulas até 18 de dezembro. Na prática, os professores que entrarem em greve não devem informar as notas de seus alunos para o fechamento oficial das atividades de 2009. É a primeira vez que a categoria decreta uma greve em dezembro.

Em novembro do ano passado, a categoria realizou uma greve de 16 dias que não resultou em conquistas salariais. Os professores reivindicavam a adoção, pelo Estado, do piso salarial nacional de R$ 950. Além de não conseguirem o piso, o ponto dos servidores foi cortado pelo governo.

A partir das 8h30 da terça-feira, os professores em greve vão montar um acampamento em frente ao Palácio Pirataini e à Assembleia Legislativa para pressionar pela retirada dos projetos da pauta de votação.

A Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul preferiu não comentar a decretação da greve pelo magistério gaúcho.


CPERS PROGRAMA GREVE E TUMULTUA FIM DO ANO LETIVO

10 de dezembro de 2009


Com paralisação, magistério pretende barrar propostas do governo estadual que alteram carreiras
Fonte: Zero Hora


Em represália ao projeto do governo Yeda Crusius que mexe no plano de carreira do magistério, os professores estaduais, reunidos ontem em assembleia convocada pelo Cpers, aprovaram greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira. A paralisação a poucas semanas do término do ano letivo tumultua o fim de ano de pais e alunos.

No final da tarde de ontem, após a decisão dos professores anunciada no Gigantinho, o presidente da Federação das Associações e Círculos de Pais e Mestres do Estado fez um desabafo.

- Mais uma vez, e agora bem no final do ano, os estudantes e as famílias devem sofrer. Quando a gente pensava que as coisas iam bem, vem algo para atrapalhar - disse Robison Minuzzi.

O calendário Escolar, previsto para se encerrar no dia 10 de janeiro em razão da gripe A - que obrigou a suspensão das aulas durante parte do inverno -, poderá ir ainda mais longe com a greve. Diante dessa perspectiva, o conselho-geral dos CPMs vai se reunir no sábado na Capital para decidir o rumo da entidade. Não está descartada uma atuação mais incisiva para tentar barrar o movimento, buscando se reunir com o Cpers e o governo para reforçar o descontentamento dos pais e alunos com a situação.

- Nos últimos anos, como regra, não estamos apoiando greves da categoria. Achamos que se trata de um instrumento superado e batido. Mas, na reunião de sábado, poderemos ter alguma posição diferente. Podemos nos colocar como ponte entre as partes, se for preciso - afirma Minuzzi.

Secretário diz ter tentado discutir propostas com Cpers

A assembleia-geral, que ocupou cerca de metade das arquibancadas do Gigantinho, foi marcada por discursos pedindo força máxima da categoria. A proposta de greve, apresentada pelo conselho-geral do Cpers, foi aprovada por uma maioria apertada. Parte dos professoress dividiu-se entre a rejeição á greve e a abstenção, mas foi vencida.
O alvo da paralisação é o projeto de mudanças no plano de carreira que deve ter seu cronograma de votação definido também na terça.

- Nós não tivemos saída, a sociedade precisa entender isso. Tentamos negociar com o governo, solicitamos audiências, mas não fomos ouvidos. A greve foi a única saída que nos deixaram - disse a presidente do sindicato, Rejane de Oliveira.

A mesma queixa de falta de diálogo veio da Secretaria Estadual da Educação. O titular da pasta, Ervino Deon, garante que tentou mostrar o projeto ao Cpers por diversas vezes, mas que esbarrou na "intransigência". Sobre a posição da SEC diante da greve, prefere esperar a informação oficial da categoria para se posicionar.

- Nós queremos dar todas as condições para que os professores concluam o ano letivo no período previsto. Faço um apelo aos docentes, eu também sou professor. Temos um compromisso com as famílias desses alunos, ainda mais no final de ano.
Depois da assembleia, os professores seguiram em caminhada, com outros servidores públicos, para a frente do Palácio Piratini. Os protesto prosseguiram até o começo da noite.

Os cenários FÉRIAS OU AULA? - Se o governo não cumprir a exigência do Cpers, de retirar da Assembleia os projetos envolvendo o magistério, dificilmente a greve será barrada. A vida de milhares de gaúchos pode virar de cabeça para baixo neste fim de ano. A rede estadual tem 1,2 milhão de alunos e 85 mil professores.- Por lei, as Escolas precisam cumprir os 200 dias letivos, com carga horária de 800 horas.- O fim do ano letivo não tem data fixa, já que o início das aulas é decidido pelas coordenadorias regionais com as direções das Escolas.- Com a propagação da gripe A, o recesso de inverno se estendeu por mais 15 dias. Algumas Escolas conseguiram recuperar o tempo perdido, com aulas aos sábados. Essas unidades têm previsão de finalizar o ano letivo na semana anterior ao Natal.- Cerca de 80% da Escolas estaduais, no entanto, não conseguiram antecipar a recuperação e deveriam terminar o ano letivo até o dia 10 janeiro.- Com a greve, a previsão inicial é de que as aulas se estendam pelo menos até o fim de janeiro.

IR À AULA OU NÃO? - Mesmo com anúncio de greve, a Secretaria de Educação reforçou ontem que os alunos devem comparecer às aulas na terça-feira.- O governo vai tentar esvaziar a ação do Cpers. A estratégia já começou ontem mesmo. O secretário Ervino Deon jantou numa churrascaria da Capital com os coordenadores regionais de Educação. A ordem é convencer os professores do Interior de que o projeto do governo é bom para eles e com isso minguar o movimento, que não teria forças para manter a greve.- Os CPMs orientam os pais e alunos a buscar nas Escolas informações sobre o andamento da possível greve e se terá aula na terça-feira. - Se a greve realmente sair, o ano letivo não tem previsão de ser finalizado, prejudicando programação de famílias e, principalmente, alunos, que têm o ensino novamente suspenso. Estudantes que terminariam o ensino médio seriam os mais prejudicados, já que não teriam comprovantes para tentar inscrições para vagas nas universidades



CPERS PROGRAMA GREVE E TUMULTUA FIM DO ANO LETIVO

10 de dezembro de 2009


Com paralisação, magistério pretende barrar propostas do governo estadual que alteram carreiras
Fonte: Zero Hora


Em represália ao projeto do governo Yeda Crusius que mexe no plano de carreira do magistério, os professores estaduais, reunidos ontem em assembleia convocada pelo Cpers, aprovaram greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira. A paralisação a poucas semanas do término do ano letivo tumultua o fim de ano de pais e alunos.

No final da tarde de ontem, após a decisão dos professores anunciada no Gigantinho, o presidente da Federação das Associações e Círculos de Pais e Mestres do Estado fez um desabafo.

- Mais uma vez, e agora bem no final do ano, os estudantes e as famílias devem sofrer. Quando a gente pensava que as coisas iam bem, vem algo para atrapalhar - disse Robison Minuzzi.

O calendário Escolar, previsto para se encerrar no dia 10 de janeiro em razão da gripe A - que obrigou a suspensão das aulas durante parte do inverno -, poderá ir ainda mais longe com a greve. Diante dessa perspectiva, o conselho-geral dos CPMs vai se reunir no sábado na Capital para decidir o rumo da entidade. Não está descartada uma atuação mais incisiva para tentar barrar o movimento, buscando se reunir com o Cpers e o governo para reforçar o descontentamento dos pais e alunos com a situação.

- Nos últimos anos, como regra, não estamos apoiando greves da categoria. Achamos que se trata de um instrumento superado e batido. Mas, na reunião de sábado, poderemos ter alguma posição diferente. Podemos nos colocar como ponte entre as partes, se for preciso - afirma Minuzzi.

Secretário diz ter tentado discutir propostas com Cpers

A assembleia-geral, que ocupou cerca de metade das arquibancadas do Gigantinho, foi marcada por discursos pedindo força máxima da categoria. A proposta de greve, apresentada pelo conselho-geral do Cpers, foi aprovada por uma maioria apertada. Parte dos professoress dividiu-se entre a rejeição á greve e a abstenção, mas foi vencida.
O alvo da paralisação é o projeto de mudanças no plano de carreira que deve ter seu cronograma de votação definido também na terça.

- Nós não tivemos saída, a sociedade precisa entender isso. Tentamos negociar com o governo, solicitamos audiências, mas não fomos ouvidos. A greve foi a única saída que nos deixaram - disse a presidente do sindicato, Rejane de Oliveira.

A mesma queixa de falta de diálogo veio da Secretaria Estadual da Educação. O titular da pasta, Ervino Deon, garante que tentou mostrar o projeto ao Cpers por diversas vezes, mas que esbarrou na "intransigência". Sobre a posição da SEC diante da greve, prefere esperar a informação oficial da categoria para se posicionar.

- Nós queremos dar todas as condições para que os professores concluam o ano letivo no período previsto. Faço um apelo aos docentes, eu também sou professor. Temos um compromisso com as famílias desses alunos, ainda mais no final de ano.
Depois da assembleia, os professores seguiram em caminhada, com outros servidores públicos, para a frente do Palácio Piratini. Os protesto prosseguiram até o começo da noite.

Os cenários FÉRIAS OU AULA? - Se o governo não cumprir a exigência do Cpers, de retirar da Assembleia os projetos envolvendo o magistério, dificilmente a greve será barrada. A vida de milhares de gaúchos pode virar de cabeça para baixo neste fim de ano. A rede estadual tem 1,2 milhão de alunos e 85 mil professores.- Por lei, as Escolas precisam cumprir os 200 dias letivos, com carga horária de 800 horas.- O fim do ano letivo não tem data fixa, já que o início das aulas é decidido pelas coordenadorias regionais com as direções das Escolas.- Com a propagação da gripe A, o recesso de inverno se estendeu por mais 15 dias. Algumas Escolas conseguiram recuperar o tempo perdido, com aulas aos sábados. Essas unidades têm previsão de finalizar o ano letivo na semana anterior ao Natal.- Cerca de 80% da Escolas estaduais, no entanto, não conseguiram antecipar a recuperação e deveriam terminar o ano letivo até o dia 10 janeiro.- Com a greve, a previsão inicial é de que as aulas se estendam pelo menos até o fim de janeiro.

IR À AULA OU NÃO? - Mesmo com anúncio de greve, a Secretaria de Educação reforçou ontem que os alunos devem comparecer às aulas na terça-feira.- O governo vai tentar esvaziar a ação do Cpers. A estratégia já começou ontem mesmo. O secretário Ervino Deon jantou numa churrascaria da Capital com os coordenadores regionais de Educação. A ordem é convencer os professores do Interior de que o projeto do governo é bom para eles e com isso minguar o movimento, que não teria forças para manter a greve.- Os CPMs orientam os pais e alunos a buscar nas Escolas informações sobre o andamento da possível greve e se terá aula na terça-feira. - Se a greve realmente sair, o ano letivo não tem previsão de ser finalizado, prejudicando programação de famílias e, principalmente, alunos, que têm o ensino novamente suspenso. Estudantes que terminariam o ensino médio seriam os mais prejudicados, já que não teriam comprovantes para tentar inscrições para vagas nas universidades




sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

FUNCIONÁRIOS DO INEP DECIDEM NA VÉSPERA DO ENEM SE ENTRAM EM GREVE

04 de dezembro de 2009

Os funcionários do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) irão decidir em assembleia marcada para a próxima sexta-feira (4) - véspera da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - se entram em greve geral
Fonte: IG Educação


Marina Morena Costa, iG São Paulo

Os funcionários do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) irão decidir em assembleia marcada para a próxima sexta-feira (4) - véspera da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - se entram em greve geral. Na última terça-feira, dia 1º, os funcionários aprovaram um indicativo de greve.

De acordo com a Associação de Funcionários do Inep, instituto responsável pela elaboração e fiscalização da prova do Enem, somente a assembleia, marcada para as 12h, decidirá se a greve irá impactar ou não a aplicação do exame.

Ainda segundo a associação, a principal reivindicação dos funcionários é a unificação da tabela de tetos salariais do Inep. Funcionários e direção do instituto estão em negociação e podem chegar a um acordo, afirma a associação.

Inep

O instituto confirma que há uma "movimentação entre os servidores do Inep em torno de reivindicações para a carreira". De acordo com o Inep, a mobilização "em nada afeta a execução das provas do Enem no próximo final de semana".

"A direção da autarquia está em processo de negociação com os servidores para que também nenhuma das demais ações finalísticas do órgão sejam prejudicadas", afirma o Inep.


SERVIDORES DO INEP DECIDEM NESTA SEXTA-FEIRA DE VÃO ENTRAR EM GREVE

04 de dezembro de 2009


Os servidores do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) farão assembleia nesta sexta-feira (4), às 12h, para decidir se entram em greve ou se vão esperar o resultado de uma reunião com a Secretaria de Recursos Humanos, do Ministério do Planejamento, agendada para a próxima segunda-feira (7)
Fonte: UOL Educação


Da Redação
Em São Paulo

Os servidores do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) farão assembleia nesta sexta-feira (4), às 12h, para decidir se entram em greve ou se vão esperar o resultado de uma reunião com a Secretaria de Recursos Humanos, do Ministério do Planejamento, agendada para a próxima segunda-feira (7).

Os trabalhadores haviam aprovado em 1º de novembro um indicativo de greve. Segundo o Sindsep-DF (Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito Federal), dentre as reivindicações dos funcionários estão a redução do número de etapas do plano de carreira de 24 para 13; a criação de gratificação por graduação para o nível intermediário; a unificação das tabelas do plano de carreira para pesquisadores e técnicos; e a criação de comissão permanente para o desenvolvimento do plano de carreira, entre outros.

O Inep tem cerca de 300 funcionários e é uma autarquia federal vinculada ao MEC (Ministério da Educação). Além de promover pesquisas e avaliações do sistema educacional brasileiro, o órgão aplica o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

A negociação está sendo feita junto ao Ministério do Planejamento, que é a pasta que toma as decisões quanto a carreira e salário dos servidores. O Inep afirma que apoia as revindicações dos funcionários e, segundo sua assessoria de imprensa, mesmo que a greve seja deflagrada amanhã, a aplicação do Enem 2009 não estará ameaçada.