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terça-feira, 18 de março de 2008

PROFESSORES DECIDEM MANTER PARALISAÇÃO

Os professores da rede estadual de ensino de Mato Grosso decidiram manter a greve por tempo indeterminado. Em assembléia realizada ontem à tarde, em Cuiabá, na Escola Presidente Médici, os professores rejeitaram a proposta feita pelo governo do Estado, avaliando-a como muito vaga.
Fonte: DIÁRIO DE CUIABÁ (MT)


ALINE CHAGAS
Da Reportagem
Os professores da rede estadual de ensino de Mato Grosso decidiram manter a greve por tempo indeterminado. Em assembléia realizada ontem à tarde, em Cuiabá, na Escola Presidente Médici, os professores rejeitaram a proposta feita pelo governo do Estado, avaliando-a como muito vaga. Aproximadamente 200 professores participaram da assembléia geral, que durou mais de três horas. A paralisação total das atividades começou na sexta-feira. Os professores reivindicam um piso salarial de R$ 1.050.
Os manifestantes estavam reunidos para iniciar a assembléia geral às 14 horas, quando os diretores do sindicato da categoria foram convocados para uma reunião com o secretário de Estado de Educação, Ságuas Moraes. Lá, os diretores receberam a proposta de esperar até o dia 3 de abril para que o governo apresentasse um cronograma de implementação do piso. De acordo com a proposta, a Seduc começaria a pagar um piso de R$ 912 e, a partir daí, haveria reajustes periódicos até que alcançasse o valor reivindicado pelos professores.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sintep) de Mato Grosso, Gilmar Soares Ferreira, ainda não há como fazer um balanço do movimento no interior do Estado. O monitoramento da greve começará hoje, juntamente com visitas às Escolas que ainda estiverem funcionando, conversas com professores e outras atividades que fazem parte das deliberações.
A última greve dos professores da rede estadual ocorreu em maio de 2005. As atividades ficaram paralisadas por aproximadamente 20 dias. Na época, os professores já pediam correções salariais, mas também estava em pauta melhores condições de trabalhos, como recuperação da infra-estrutura das Escolas. O presidente do Sintep explicou que, desta vez, os professores tentaram negociar o piso durante muitos meses. Sem definição, a categoria se reuniu em fevereiro e decidiu iniciar o movimento no dia 14 de março.
Gilmar disse que a Seduc foi devidamente avisada sobre a paralisação em tempo hábil e que espera adesão de todos os professores do Estado. Está marcada para o dia 25 de março uma nova assembléia da categoria, com ato público, na praça Ulisses Guimarães, em Cuiabá. Até lá, as atividades nas Escolas estaduais deverão continuar suspensas.
O secretário Ságuas Moraes falou que o governo deseja construir um piso digno para os professores e que fez a proposta para mostrar isso. Ságuas informou que aguardará os encaminhamentos da greve para decidir quais atitudes tomar. "Reconhecemos que o piso é justo, mas neste momento, é impossível. Queremos construir um piso", ponderou.


sexta-feira, 14 de março de 2008

EDUCADORES FAZEM PARALISAÇÃO HOJE REIVINDICAÇÃO

Fonte: JORNAL DO TOCANTINS (TO)


Suene Moraes
Palmas
professores e funcionários de Escolas públicas estaduais e municipais de todo o Estado farão hoje um dia de paralisação com manifestação. Conforme decisão da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em nenhuma Escola pública haverá aula nesta sexta-feira. A paralisação acontecerá simultaneamente em todo o País.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins (Sintet), José Roque, a iniciativa partiu de uma campanha desenvolvida nacionalmente pela CNTE, que elegeu a data de hoje para uma manifestação em todo o Brasil a fim de pressionar a Câmara dos Deputados e o Senado a aprovarem o piso salarial Nacional dos professores, que já passou pela Comissão de Educação da Câmara. "É um protesto contra a não aprovação do projeto que tramita no Congresso Nacional, desde de abril do ano passado", destacou o presidente.
Roque explicou ainda que em várias cidades do Tocantins haverá pontos de concentração. Em Palmas, o presidente contou que os professores se reunirão na sede do Sintet, localizada 110 Norte (Arne 14) a partir das 8 horas.





quarta-feira, 12 de março de 2008

SINTEAC CONFIRMA PARALISAÇÃO DE PROFESSORES PARA SEXTA-FEIRA

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Acre (Sinteac) confirmou para sexta-feira a paralisação de todos os professores e servidores de Escolas públicas no Estado.
Fonte: A TRIBUNA (AC)


O Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Acre (Sinteac) confirmou para sexta-feira a paralisação de todos os professores e servidores de Escolas públicas no Estado. O objetivo é forçar o cumprimento dos acordos firmados no ano passado, entre eles, a segunda parcela do reajuste salarial.
De acordo com o presidente do Sinteac, Manoel Lima, as negociações foram iniciadas, mas dos oito pontos reivindicados pelos trabalhadores o governo concedeu apenas três.
"Uma paralisação de advertência é melhor que radicalizar, entrando em greve sem a possibilidade de um novo acordo. Queremos que o governo possa conceder os outros pontos levantados pela categoria", afirmou.
Na lista de exigências dos trabalhadores, está o pagamento do adicional noturno, a gratificação por insalubridade, faculdade para os servidores de nível médio e o reenquadramento dos profissionais que apresentarem diploma de nível superior.
"São pontos que os técnicos do governo ainda não acenaram para um acordo, mas que precisam ser aplicados", detalhou o sindicalista.
Os três itens atendidos em 2007 foram a convocação de concursados, a garantia de progressão de letras e o pagamento da primeira parcela da isonomia salarial, igualando a remuneração dos funcionários da Educação com os de outras pastas. (Freud Antunes)
Paralisação nacional
Segundo o sindicalista, os trabalhadores da Educação de todo o país deverão realizar um dia de paralisação, exigindo a criação de um piso nacional para os trabalhadores com ensino médio e um valor mínimo para os professores com nível superior.




quarta-feira, 5 de março de 2008

PROFESSORES ESTADUAIS EM PARALISAÇÃO

Categoria suspendeu as atividades para decidir se fará greve
Fonte: DIÁRIO CATARINENSE (SC)



A maioria das Escolas estaduais de Santa Catarina deve ficar sem aulas hoje, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte). professores de 29 regionais votaram a favor de uma paralisação estadual para organizar uma assembléia na Capital que deve referendar o indicativo de greve.De acordo com o coordenador do sindicato, Danilo Ledra, a proposta apresentada ataca três questões: o estatuto, o plano de carreira e a paridade na aposentadoria.

- Estamos esperando a incorporação do abono desde a última negociação, em 2006.

O governo mantém a proposta de instituir o Prêmio-Educação, um incentivo de R$ 200 (R$ 100 a partir de março e mais R$100 em agosto). O projeto de lei será enviado neste mês à Assembléia Legislativa.

No fim da tarde, após a assembléia estadual que acontece no Clube Doze (Avenida Hercílio Luz, 626), em Florianópolis, os professores saem em passeata em direção à Secretaria Estadual da Educação. Depois, eles seguem para a Assembléia Legislativa para participar de um ato público, organizado pelos servidores estaduais para a retirada do projeto que privatiza a Previdência Social.

( nanda.gobbi@diario.com.br )NANDA GOBBIContrapontoO que diz o secretário de Estado da Educação, Paulo Bauer:Tenho informações de diretores de Escolas e de gerentes regionais de Educação que a greve não terá força nem expressão compatíveis com as expectativas do Sinte. A adesão em grandes regionais, como Planalto Norte, Vale do Itajaí e região Oeste do Estado, é praticamente zero. Os professores têm conhecimento da notícia sobre a instituição do Prêmio-Educação, aprovam a idéia e querem receber. Quem está na sala de aula se sente valorizado com a proposta. O governo está estudando possibilidades de contemplar os profissionais que não estão mais na ativa. A decisão sobre os aposentados deve ser anunciada em breve.

Números no Estado2007*- Profissionais efetivos e na ativa: 26.388 mil (17.811 estão na sala de aula, 4.812 são especialistas, como técnicos em atividades pedagógicas e assistentes de Educação, e 3.765 outros profissionais)- Aposentados: em torno de 22.155- Admitidos em Caráter Temporário (ACTs): 14.8542008- 1.323 Escolas públicas estaduais- 750 mil alunos da Educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e da Educação profissionalizante* Dados referente ao mês de dezembro de 2007, última data em que foram contabilizadosFonte: Diretoria de Desenvolvimento Humano da Secretaria Estadual da Educação (SED)

Pauta de reivindicações- Incorporação do abono de R$ 100- Equiparação do piso salarial com os demais servidores públicos- Vale-alimentação mensal, igual ao dos professores da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), e extensivo aos aposentados, serventes, vigias e merendeiras- Plano de saúde para os profissionais admitidos em caráter temporário- Regularização da situação dos serventes, vigias e merendeiras

Fonte: Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte)diario.com.br