PESQUISA

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

CPERS PÕE A GREVE EM TESTE NESTA TERÇA-FEIRA

16 de dezembro de 2009

Apesar do esforço do governo em frustrar os planos do sindicato, pais e mães confessavam estar em dúvida
Fonte: Zero Hora


Marcelo Gonzatto | marcelo.gonzatto@zerohora.com.br
O primeiro dia da greve do magistério será de medição de forças para o Piratini e o Cpers, mas de drama e dúvida para os pais de alunos.

O secretário da Educação, Ervino Deon, garantiu ontem que todos os colégios da rede estadual estarão abertos a despeito do grau de adesão dos professores ao movimento contra o pacote do governo. Mesmo assim, pais e mães se mostravam confusos sobre o que fazer com os filhos.

A Secretaria da Educação informou em nota que nenhum dos 2,6 mil estabelecimentos terá autorização para fechar as portas hoje. Além disso, foi enviada orientação às coordenadorias para que eventuais carências de professores em greve sejam compensadas com remanejos.

- Se houver algum professor que decida aderir a qualquer movimento, buscaremos condições para atender os alunos e manter as escolas funcionando - afirma o secretário.

Apesar do esforço do governo em frustrar os planos do Cpers, pais e mães confessavam estar em dúvida. Gislaine Carravetta, 44 anos, buscou o filho Leonardo, nove anos, na Escola Presidente Roosevelt, em Porto Alegre, ainda sem saber se o aluno teria aula ou não. Somente ao encontrá-lo a incerteza se desfez:

- A professora disse que não vai ter aula - avisou o menino, logo depois.

A mãe se conformou:

- Como já está praticamente no final do ano e as avaliações já acabaram, vai ficar em casa mesmo.

Leandro Maidana, 31 anos, vai acompanhar os desdobramentos da greve para decidir se a filha Maria Eduarda, sete anos, fica em casa.

- Vamos aguardar as notícias - afirmou, apreensivo.

A presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, argumenta que a greve foi adotada como reação à decisão do governo de enviar os projetos aos deputados em regime de urgência:

- Com isso, até o dia 22 de dezembro isso teria de ser decidido. Depois, haverá recesso parlamentar na Assembleia. Isso nos obrigou a entrar em greve.

Medidas que podem facilitar o primeiro dia da paralisação

- Oficialmente, o governo do Estado está orientando os pais a encaminharem os filhos para a aula. A Secretaria da Educação promete manter as escolas abertas, a despeito do grau de adesão à greve.

- Apesar da promessa da SEC, antes de deixar o filho na escola é prudente verificar se ela está de fato aberta e em condições de receber o aluno - principalmente no caso de crianças pequenas.

- No caso de pais que precisam trabalhar, é prudente prever com antecedência um local para deixar os filhos como recurso emergencial.

- Se um responsável topar com um estabelecimento fechado, pode entrar em contato com a coordenadoria de educação de sua região para que o caso seja analisado.

O que são os projetos

- O salário inicial de professores com contrato de 40 horas semanais passaria de R$ 862 para R$ 1,5 mil, por meio de um complemento. O valor do vencimento básico, sobre o qual são calculadas as bonificações, continuaria igual: R$ 640. O Cpers diz que o projeto acaba com plano de carreira.
- Um índice de 15% do resultado fiscal positivo do Estado seria distribuído para os vencimentos básicos do magistério e dos servidores de escola. O Cpers, por sua vez, defende a implantação do piso nacional do magistério, que elevaria o vencimento básico da categoria para R$ 1,1 mil.
- A folga remunerada de até três meses a que todo o servidor tem direito a cada cinco anos de trabalho seria extinta. No lugar da licença-prêmio, seria criada a licença-capacitação. O benefício só poderia ser usado para cursos. O Cpers considera a folga remunerada importante para recuperação dos professores




quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A UMA SEMANA DO FIM DO ANO LETIVO, PROFESSORES GAÚCHOS DECRETAM GREVE

10 de dezembro de 2009

Os professores da rede estadual de ensino do Rio Grande do Sul decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira (15)
Fonte: UOL Educação


Flávio Ilha
Porto Alegre

Os professores da rede estadual de ensino do Rio Grande do Sul decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira (15). Os docentes querem a retirada dos projetos enviados à Assembleia Legislativa pelo governo que concedem aumento salarial e elevam o piso da categoria para R$ 1,5 mil.

Atualmente, cerca de 32 mil professores recebem salário-base, sem vantagens, de R$ 862 para 40 horas semanais. A justificativa da direção do Cpers/Sindicato, que representa a categoria, para a greve é de que a proposta de reajuste não representa aumento real de salário, mas apenas um abono para os salários mais baixos. A direção também acusa o governo de acabar com o plano de carreira da categoria.

"Para defender nossos direitos, não tivemos outra alternativa a não ser a greve", disse a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira. Segundo ela, a categoria tentou uma audiência com a governadora para negociar o projeto, mas não foi recebida.

Para a dirigente, a proposta acaba com alguns dos principais direitos adquiridos historicamente pela categoria. "Nós precisamos construir uma grande mobilização para evitar a aprovação do projeto, que consideramos uma afronta a nossas conquistas históricas", definiu.

O Cpers critica também a proposta do chamado "reajuste completivo" - que completa o valor do salário até o mínimo, ao invés de incidir sobre o básico da categoria - e a mudança no projeto de lei complementar que retira direitos como triênios e licença-prêmio.

Os professores também não aceitam a criação de um sistema de premiação por desempenho, que faz parte da proposta do governo. "A governadora quer colocar nos ombros do trabalhador as falhas no ensino causadas pela falta de investimentos públicos", disse.

Em novembro, o governo anunciou aumentos salariais para professores e policiais militares. O pacote, criticado pelas categorias de servidores do Estado, prevê R$ 38,5 milhões para o magistério no orçamento de 2010. Além do aumento salarial, o projeto institui o PDI (Plano de Desempenho Institucional) que prevê o pagamento de um prêmio para os servidores que tiverem bom desempenho.

Na noite de terça-feira (08), o Conselho Geral do Cpers já havia aprovado um indicativo de greve para ser defendido na assembleia geral marcada para esta tarde. A reunião que decidiu pela paralisação teve a presença de cerca de 5 mil professores.

A categoria reúne cerca de 90 mil funcionários no Rio Grande do Sul. Depois do encontro, os professores partiram em caminhada até o Palácio Piratini, sede do governo gaúcho.

A greve inicia na última semana do ano letivo no Rio Grande do Sul que, em função da gripe suína, prolongou as aulas até 18 de dezembro. Na prática, os professores que entrarem em greve não devem informar as notas de seus alunos para o fechamento oficial das atividades de 2009. É a primeira vez que a categoria decreta uma greve em dezembro.

Em novembro do ano passado, a categoria realizou uma greve de 16 dias que não resultou em conquistas salariais. Os professores reivindicavam a adoção, pelo Estado, do piso salarial nacional de R$ 950. Além de não conseguirem o piso, o ponto dos servidores foi cortado pelo governo.

A partir das 8h30 da terça-feira, os professores em greve vão montar um acampamento em frente ao Palácio Pirataini e à Assembleia Legislativa para pressionar pela retirada dos projetos da pauta de votação.

A Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul preferiu não comentar a decretação da greve pelo magistério gaúcho.


CPERS PROGRAMA GREVE E TUMULTUA FIM DO ANO LETIVO

10 de dezembro de 2009


Com paralisação, magistério pretende barrar propostas do governo estadual que alteram carreiras
Fonte: Zero Hora


Em represália ao projeto do governo Yeda Crusius que mexe no plano de carreira do magistério, os professores estaduais, reunidos ontem em assembleia convocada pelo Cpers, aprovaram greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira. A paralisação a poucas semanas do término do ano letivo tumultua o fim de ano de pais e alunos.

No final da tarde de ontem, após a decisão dos professores anunciada no Gigantinho, o presidente da Federação das Associações e Círculos de Pais e Mestres do Estado fez um desabafo.

- Mais uma vez, e agora bem no final do ano, os estudantes e as famílias devem sofrer. Quando a gente pensava que as coisas iam bem, vem algo para atrapalhar - disse Robison Minuzzi.

O calendário Escolar, previsto para se encerrar no dia 10 de janeiro em razão da gripe A - que obrigou a suspensão das aulas durante parte do inverno -, poderá ir ainda mais longe com a greve. Diante dessa perspectiva, o conselho-geral dos CPMs vai se reunir no sábado na Capital para decidir o rumo da entidade. Não está descartada uma atuação mais incisiva para tentar barrar o movimento, buscando se reunir com o Cpers e o governo para reforçar o descontentamento dos pais e alunos com a situação.

- Nos últimos anos, como regra, não estamos apoiando greves da categoria. Achamos que se trata de um instrumento superado e batido. Mas, na reunião de sábado, poderemos ter alguma posição diferente. Podemos nos colocar como ponte entre as partes, se for preciso - afirma Minuzzi.

Secretário diz ter tentado discutir propostas com Cpers

A assembleia-geral, que ocupou cerca de metade das arquibancadas do Gigantinho, foi marcada por discursos pedindo força máxima da categoria. A proposta de greve, apresentada pelo conselho-geral do Cpers, foi aprovada por uma maioria apertada. Parte dos professoress dividiu-se entre a rejeição á greve e a abstenção, mas foi vencida.
O alvo da paralisação é o projeto de mudanças no plano de carreira que deve ter seu cronograma de votação definido também na terça.

- Nós não tivemos saída, a sociedade precisa entender isso. Tentamos negociar com o governo, solicitamos audiências, mas não fomos ouvidos. A greve foi a única saída que nos deixaram - disse a presidente do sindicato, Rejane de Oliveira.

A mesma queixa de falta de diálogo veio da Secretaria Estadual da Educação. O titular da pasta, Ervino Deon, garante que tentou mostrar o projeto ao Cpers por diversas vezes, mas que esbarrou na "intransigência". Sobre a posição da SEC diante da greve, prefere esperar a informação oficial da categoria para se posicionar.

- Nós queremos dar todas as condições para que os professores concluam o ano letivo no período previsto. Faço um apelo aos docentes, eu também sou professor. Temos um compromisso com as famílias desses alunos, ainda mais no final de ano.
Depois da assembleia, os professores seguiram em caminhada, com outros servidores públicos, para a frente do Palácio Piratini. Os protesto prosseguiram até o começo da noite.

Os cenários FÉRIAS OU AULA? - Se o governo não cumprir a exigência do Cpers, de retirar da Assembleia os projetos envolvendo o magistério, dificilmente a greve será barrada. A vida de milhares de gaúchos pode virar de cabeça para baixo neste fim de ano. A rede estadual tem 1,2 milhão de alunos e 85 mil professores.- Por lei, as Escolas precisam cumprir os 200 dias letivos, com carga horária de 800 horas.- O fim do ano letivo não tem data fixa, já que o início das aulas é decidido pelas coordenadorias regionais com as direções das Escolas.- Com a propagação da gripe A, o recesso de inverno se estendeu por mais 15 dias. Algumas Escolas conseguiram recuperar o tempo perdido, com aulas aos sábados. Essas unidades têm previsão de finalizar o ano letivo na semana anterior ao Natal.- Cerca de 80% da Escolas estaduais, no entanto, não conseguiram antecipar a recuperação e deveriam terminar o ano letivo até o dia 10 janeiro.- Com a greve, a previsão inicial é de que as aulas se estendam pelo menos até o fim de janeiro.

IR À AULA OU NÃO? - Mesmo com anúncio de greve, a Secretaria de Educação reforçou ontem que os alunos devem comparecer às aulas na terça-feira.- O governo vai tentar esvaziar a ação do Cpers. A estratégia já começou ontem mesmo. O secretário Ervino Deon jantou numa churrascaria da Capital com os coordenadores regionais de Educação. A ordem é convencer os professores do Interior de que o projeto do governo é bom para eles e com isso minguar o movimento, que não teria forças para manter a greve.- Os CPMs orientam os pais e alunos a buscar nas Escolas informações sobre o andamento da possível greve e se terá aula na terça-feira. - Se a greve realmente sair, o ano letivo não tem previsão de ser finalizado, prejudicando programação de famílias e, principalmente, alunos, que têm o ensino novamente suspenso. Estudantes que terminariam o ensino médio seriam os mais prejudicados, já que não teriam comprovantes para tentar inscrições para vagas nas universidades



CPERS PROGRAMA GREVE E TUMULTUA FIM DO ANO LETIVO

10 de dezembro de 2009


Com paralisação, magistério pretende barrar propostas do governo estadual que alteram carreiras
Fonte: Zero Hora


Em represália ao projeto do governo Yeda Crusius que mexe no plano de carreira do magistério, os professores estaduais, reunidos ontem em assembleia convocada pelo Cpers, aprovaram greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira. A paralisação a poucas semanas do término do ano letivo tumultua o fim de ano de pais e alunos.

No final da tarde de ontem, após a decisão dos professores anunciada no Gigantinho, o presidente da Federação das Associações e Círculos de Pais e Mestres do Estado fez um desabafo.

- Mais uma vez, e agora bem no final do ano, os estudantes e as famílias devem sofrer. Quando a gente pensava que as coisas iam bem, vem algo para atrapalhar - disse Robison Minuzzi.

O calendário Escolar, previsto para se encerrar no dia 10 de janeiro em razão da gripe A - que obrigou a suspensão das aulas durante parte do inverno -, poderá ir ainda mais longe com a greve. Diante dessa perspectiva, o conselho-geral dos CPMs vai se reunir no sábado na Capital para decidir o rumo da entidade. Não está descartada uma atuação mais incisiva para tentar barrar o movimento, buscando se reunir com o Cpers e o governo para reforçar o descontentamento dos pais e alunos com a situação.

- Nos últimos anos, como regra, não estamos apoiando greves da categoria. Achamos que se trata de um instrumento superado e batido. Mas, na reunião de sábado, poderemos ter alguma posição diferente. Podemos nos colocar como ponte entre as partes, se for preciso - afirma Minuzzi.

Secretário diz ter tentado discutir propostas com Cpers

A assembleia-geral, que ocupou cerca de metade das arquibancadas do Gigantinho, foi marcada por discursos pedindo força máxima da categoria. A proposta de greve, apresentada pelo conselho-geral do Cpers, foi aprovada por uma maioria apertada. Parte dos professoress dividiu-se entre a rejeição á greve e a abstenção, mas foi vencida.
O alvo da paralisação é o projeto de mudanças no plano de carreira que deve ter seu cronograma de votação definido também na terça.

- Nós não tivemos saída, a sociedade precisa entender isso. Tentamos negociar com o governo, solicitamos audiências, mas não fomos ouvidos. A greve foi a única saída que nos deixaram - disse a presidente do sindicato, Rejane de Oliveira.

A mesma queixa de falta de diálogo veio da Secretaria Estadual da Educação. O titular da pasta, Ervino Deon, garante que tentou mostrar o projeto ao Cpers por diversas vezes, mas que esbarrou na "intransigência". Sobre a posição da SEC diante da greve, prefere esperar a informação oficial da categoria para se posicionar.

- Nós queremos dar todas as condições para que os professores concluam o ano letivo no período previsto. Faço um apelo aos docentes, eu também sou professor. Temos um compromisso com as famílias desses alunos, ainda mais no final de ano.
Depois da assembleia, os professores seguiram em caminhada, com outros servidores públicos, para a frente do Palácio Piratini. Os protesto prosseguiram até o começo da noite.

Os cenários FÉRIAS OU AULA? - Se o governo não cumprir a exigência do Cpers, de retirar da Assembleia os projetos envolvendo o magistério, dificilmente a greve será barrada. A vida de milhares de gaúchos pode virar de cabeça para baixo neste fim de ano. A rede estadual tem 1,2 milhão de alunos e 85 mil professores.- Por lei, as Escolas precisam cumprir os 200 dias letivos, com carga horária de 800 horas.- O fim do ano letivo não tem data fixa, já que o início das aulas é decidido pelas coordenadorias regionais com as direções das Escolas.- Com a propagação da gripe A, o recesso de inverno se estendeu por mais 15 dias. Algumas Escolas conseguiram recuperar o tempo perdido, com aulas aos sábados. Essas unidades têm previsão de finalizar o ano letivo na semana anterior ao Natal.- Cerca de 80% da Escolas estaduais, no entanto, não conseguiram antecipar a recuperação e deveriam terminar o ano letivo até o dia 10 janeiro.- Com a greve, a previsão inicial é de que as aulas se estendam pelo menos até o fim de janeiro.

IR À AULA OU NÃO? - Mesmo com anúncio de greve, a Secretaria de Educação reforçou ontem que os alunos devem comparecer às aulas na terça-feira.- O governo vai tentar esvaziar a ação do Cpers. A estratégia já começou ontem mesmo. O secretário Ervino Deon jantou numa churrascaria da Capital com os coordenadores regionais de Educação. A ordem é convencer os professores do Interior de que o projeto do governo é bom para eles e com isso minguar o movimento, que não teria forças para manter a greve.- Os CPMs orientam os pais e alunos a buscar nas Escolas informações sobre o andamento da possível greve e se terá aula na terça-feira. - Se a greve realmente sair, o ano letivo não tem previsão de ser finalizado, prejudicando programação de famílias e, principalmente, alunos, que têm o ensino novamente suspenso. Estudantes que terminariam o ensino médio seriam os mais prejudicados, já que não teriam comprovantes para tentar inscrições para vagas nas universidades




sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

FUNCIONÁRIOS DO INEP DECIDEM NA VÉSPERA DO ENEM SE ENTRAM EM GREVE

04 de dezembro de 2009

Os funcionários do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) irão decidir em assembleia marcada para a próxima sexta-feira (4) - véspera da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - se entram em greve geral
Fonte: IG Educação


Marina Morena Costa, iG São Paulo

Os funcionários do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) irão decidir em assembleia marcada para a próxima sexta-feira (4) - véspera da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - se entram em greve geral. Na última terça-feira, dia 1º, os funcionários aprovaram um indicativo de greve.

De acordo com a Associação de Funcionários do Inep, instituto responsável pela elaboração e fiscalização da prova do Enem, somente a assembleia, marcada para as 12h, decidirá se a greve irá impactar ou não a aplicação do exame.

Ainda segundo a associação, a principal reivindicação dos funcionários é a unificação da tabela de tetos salariais do Inep. Funcionários e direção do instituto estão em negociação e podem chegar a um acordo, afirma a associação.

Inep

O instituto confirma que há uma "movimentação entre os servidores do Inep em torno de reivindicações para a carreira". De acordo com o Inep, a mobilização "em nada afeta a execução das provas do Enem no próximo final de semana".

"A direção da autarquia está em processo de negociação com os servidores para que também nenhuma das demais ações finalísticas do órgão sejam prejudicadas", afirma o Inep.


SERVIDORES DO INEP DECIDEM NESTA SEXTA-FEIRA DE VÃO ENTRAR EM GREVE

04 de dezembro de 2009


Os servidores do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) farão assembleia nesta sexta-feira (4), às 12h, para decidir se entram em greve ou se vão esperar o resultado de uma reunião com a Secretaria de Recursos Humanos, do Ministério do Planejamento, agendada para a próxima segunda-feira (7)
Fonte: UOL Educação


Da Redação
Em São Paulo

Os servidores do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) farão assembleia nesta sexta-feira (4), às 12h, para decidir se entram em greve ou se vão esperar o resultado de uma reunião com a Secretaria de Recursos Humanos, do Ministério do Planejamento, agendada para a próxima segunda-feira (7).

Os trabalhadores haviam aprovado em 1º de novembro um indicativo de greve. Segundo o Sindsep-DF (Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito Federal), dentre as reivindicações dos funcionários estão a redução do número de etapas do plano de carreira de 24 para 13; a criação de gratificação por graduação para o nível intermediário; a unificação das tabelas do plano de carreira para pesquisadores e técnicos; e a criação de comissão permanente para o desenvolvimento do plano de carreira, entre outros.

O Inep tem cerca de 300 funcionários e é uma autarquia federal vinculada ao MEC (Ministério da Educação). Além de promover pesquisas e avaliações do sistema educacional brasileiro, o órgão aplica o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

A negociação está sendo feita junto ao Ministério do Planejamento, que é a pasta que toma as decisões quanto a carreira e salário dos servidores. O Inep afirma que apoia as revindicações dos funcionários e, segundo sua assessoria de imprensa, mesmo que a greve seja deflagrada amanhã, a aplicação do Enem 2009 não estará ameaçada.




sexta-feira, 6 de novembro de 2009

"O GOVERNO PODE ESTAR PROVOCANDO UMA GREVE", DIZ PRESIDENTE DO CPERS

06 de novembro de 2009

Entrevista com Rejane de Oliveira
Fonte: Zero Hora


Parece já um mantra da presidente do Cpers-Sindicato, Rejane de Oliveira: o governo não dialoga com os professores. Do desgosto com as medidas, ela passa ao tom ameaçador. Confira:

Zero Hora - A senhora gostou da notícia de que o salário inicial do magistério será de R$ 1,5 mil?

Rejane de Oliveira - Gostaremos se os R$ 1,5 mil forem o salário básico para o plano de carreira. Melhor: se o piso nacional dos professores for o básico para nosso plano de carreira.

ZH - Qual a avaliação da senhora sobre a proposta do governo que estabelece R$ 1,5 mil como vencimento mínimo para os professores com carga horária de 40 horas?

Rejane - Não conheço a proposta, mas parece que o governo está dando um golpe na categoria. A proposta foi apresentada à imprensa sem ser discutida com o sindicato que representa os professores. Temos uma audiência marcada para o dia 11, mas o governo preferiu não falar conosco primeiro.

ZH - Mas, com o que a senhora ouviu pela imprensa, qual é a sua opinião?

Rejane - Só seria vantagem se o valor de R$ 1,5 mil fosse o básico para o plano de carreira. O problema é o que vem com isso, no pacote. A sociedade precisa saber que o governo pode estar provocando uma greve no fim do ano.

ZH - O que motivaria uma paralisação agora?

Rejane - Não aceitamos projetos que incluam metas de produtividade na educação para beneficiar alguns servidores apenas. A educação tem de ser igual para todos. Se a proposta contiver remuneração adicional por esse tipo de critério, poderemos ter greve, sim. Não deixaremos a Assembleia Legislativa aprovar algo assim



quarta-feira, 23 de setembro de 2009

EDUCADORES ENCERRAM A GREVE E AULAS VOLTAM AO NORMAL HOJE

23 de setembro de 2009


Reunião com Teotonio Vilela Filho acertou gratificação de difícil acesso
Fonte: O JORNAL (AL)


Láyra Santa Rosa
Repórter
A greve da Educação terminou. Ontem, depois de quase 30 dias de paralisação, a categoria realizou uma assembleia geral, que deliberou pelo fim da paralisação. As aulas, que já vinham sendo retomadas por algumas Escolas, voltam ao normal hoje. Apesar do retorno das atividades, o Sindicato dos Servidores da Educação de Alagoas (Sinteal) já adiantou que, caso a pauta de reivindicações não seja atendida até o início de 2010, uma nova greve pode acontecer.
"Não queremos prejudicar o calendário das Escolas. Então decidimos concluir o ano letivo de 2009. Fica a promessa do governo do Estado de continuar analisando as contas para atender às nossas reivindicações", contou Célia Capistrano, presidente eleita do Sinteal. "Sabemos que a queda nas contas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) prejudicou as negociações, e temos agora um planejamento de tentar recuperá-las. O executivo garantiu que vai buscar, via governo federal, novas formas de recursos para investir na Educação".




sexta-feira, 11 de setembro de 2009

GREVE CONTINUA, ENTRE TAPAS E FLORES

11 de setembro de 2009

Caio de Menezes Profissionais da rede estadual de Educação distribuíram flores a policiais militares durante passeata realizada na tarde de ontem em Laranjeiras (Zona Sul), dois dias após um confronto entre professores e PMs do Batalhão de Choque terminar com saldo de oito feridos.
Fonte: JORNAL DO BRASIL (RJ)


Caio de Menezes Profissionais da rede estadual de Educação distribuíram flores a policiais militares durante passeata realizada na tarde de ontem em Laranjeiras (Zona Sul), dois dias após um confronto entre professores e PMs do Batalhão de Choque terminar com saldo de oito feridos.
Segundo o coordenador do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), José Carlos Madureira, "cerca de 3 mil grevistas compareceram à passeata". A PM não fez estimativas de público.
- A manifestação foi boa, mas esvaziada por conta da truculência da PM na última terçafeira. Distribuímos flores para os policiais para mostrar que não somos contra eles, queremos a corporação ao nosso lado - justificou o sindicalista.
Em assembleia realizada na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no fim da tarde de ontem, o sindicato decidiu manter a greve até a próxima terça-feira, quando fará novo ato, às 14h, em frente à Alerj.
De acordo com Madureira, os grevistas foram recebidos ontem pela líder do PMDB na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Aparecida Gama, mas ouviram resposta negativa às suas reivindicações.
- Aparecida nos disse que não haverá incorporação dos profissionais de 40 horas ao plano de carreira.
O mesmo foi dito pelo secretário de Planejamento, Sérgio Ruy, que cancelou todas as negociações.
Greve de baixa adesão De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, apenas 1% das 1.500 Escolas da rede aderiram à greve. Na véspera, os grevistas calcularam a adesão em 50%.
Em Copacabana (Zona Sul), no Colégio Estadual Roma, as aulas foram normais.
- O colégio funcionou normalmente, só uma professora de geografia tem faltado - disse Wellem Christina Sousa, aluna do 1º ano do ensino médio.
A estudante do 2º ano do ensino médio Cirlei das Neves Oliveira, os alunos do Colégio Estadual professora Alcina Rodrigues de Lima, em Niterói - sem aula desde o início da greve - teme pelo aproveitamento do ano letivo, mas não quis culpar os grevistas.
- Os alunos estão preocupados com a reposição das aulas perdidas.
Com o adiamento da volta das férias por conta da gripe suína, perdemos 17 dias. Agora é essa história de greve. Os professores estão no direito; errado é o Estado, que desvaloriza o educador.
Governo mantém diálogo Em nota divulgada ontem, o governo do Rio, informou que receberá o Sepe em outubro para discutir as reivindicações.
De acordo com a nota, "o governo do estado do Rio de Janeiro aprovou na Assembleia Legislativa o programa de remuneração aos profissionais da Educação mais ambicioso e consistente dos últimos 30 anos. Não só com relação à valorização salarial substancial, mas no que diz respeito ao estimulo à especialização profissional com agregação remuneratória. O secretário de Planejamento irá receber o sindicato da categoria em outubro. Ele tratará especificamente do Plano de Cargos e Salários para os professores de 40 horas semanais".





quarta-feira, 26 de agosto de 2009

JUSTIÇA JULGA GREVE DA EDUCAÇÃO ILEGAL

26 de agosto de 2009


Profissionais terão que retornar ao trabalho sob pena de pagar multa de R$ 20 mil por dia, por descumprimento de decisão da 16ª Vara Cível da Capital
Fonte: GAZETA DE ALAGOAS (AL)



Profissionais terão que retornar ao trabalho sob pena de pagar multa de R$ 20 mil por dia, por descumprimento de decisão da 16ª Vara Cível da Capital
Menos de dez dias após iniciar uma paralisação por tempo indeterminado, professores do Estado receberam a orientação de retornar aos trabalhos, sob a pena de pagar uma multa de R$ 20 mil por dia, caso continuem fora das salas de aula. Isso porque a greve dos servidores foi considerada ilegal, conforme decisão da 16ª Vara Cível da Capital, anunciada ontem e que deve ser publicada no Diário Oficial de hoje.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal), Girlene Lázaro, informou que a categoria ainda não tem um posicionamento sobre a decisão da Justiça.
"Os alunos estavam se prejudicando por causa da greve. Alguns perderam as Olimpíadas de Matemática e muitos vão fazer o Enem (Exame Nacional do ensino médio). Consultamos a Justiça e a greve foi considerada ilegal", explicou o secretário de Estado da Educação e do Esporte, Rogério Teófilo.



terça-feira, 18 de agosto de 2009

GREVE CHEGA AO OITAVO DIA, SEM SOLUÇÃO E COM ADESÃO DE 90% DOS PROFESSORES

18 de agosto de 2009

Mesmo depois de a Justiça Estadual declarar à ilegalidade da greve e imediato retorno dos professores às salas de aulas, na semana passada, os educadores permanecem de braços cruzados por tempo indeterminado. A greve já dura oito dias.
Fonte: FOLHA DE BOA VISTA (RR)


Mesmo depois de a Justiça Estadual declarar à ilegalidade da greve e imediato retorno dos professores às salas de aulas, na semana passada, os educadores permanecem de braços cruzados por tempo indeterminado. A greve já dura oito dias.
Até a adesão deles ao movimento grevista aumentou após a decisão judicial. Antes 50% das Escolas públicas da Capital estavam sem aula, hoje esse número chega a 90%, segundo dados da diretora adjunta do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinter), Rosinha Araújo. "As que têm aula estão com número reduzido de professores ou a direção colocou outros servidores para substituírem os educadores", disse ela.
No interior, o apoio já chega a 100%, garante. Agora o Sinter busca adesão dos professores de áreas indígenas. A intenção é forçar o governo à negociação, uma vez que a categoria afirma que não tem sido procurada pelas autoridades para dar fim ao impasse, apesar de manter o canal de comunicação aberto.
"Não é uma greve de uma pauta só", enfatizou Rosinha, em entrevista à Folha, referindo-se a um item da pauta que pede reajuste salarial de 40% aos docentes. "É uma greve de quase 20 pontos, pela melhoria da infraestrutura nas Escolas, pela transparência na aplicação dos recursos do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação], pela melhoria da merenda Escolar. Precisamos de uma data exata de quando seremos atendidos. Chega de promessas", ponderou a diretora adjunta do Sinter.
Ontem os professores fizeram uma caminhada ao redor da Praça do Centro Cívico, onde estão reunidos desde o dia 10 de agosto, quando a greve foi deflagrada. Carregaram faixas, cartazes, soltaram fogos de artifício e mais uma vez chamaram o governo para negociação.
Com palavras de ordem, lembraram a difícil situação em que se encontra a Educação pública de Roraima e deram a entender que não vão recuar enquanto não tiverem seus pleitos atendidos.
Até um caixão, com escritos "Educação precária" foi levado, ontem à tarde, pelos manifestantes à frente da Secretaria Estadual de Educação (Secd), para simbolizar a crise vivida pelo setor.
Quanto à ilegalidade da paralisação, que prevê multa diária de R$ 15 mil em caso de descumprimento, Rosinha Araújo informou que a Assessoria Jurídica do Sinter está recorrendo da medida judicial.
SECD - A reportagem procurou o secretário de Educação, Dirceu Medeiros, para que se pronunciasse sobre o assunto, mas a Assessoria de Comunicação da pasta informou que ele não fala mais com a imprensa sobre a greve dos professores









quarta-feira, 12 de agosto de 2009

GOVERNO QUER A ILEGALIDADE DA GREVE

12 de agosto de 2009

A Procuradoria Geral do Estado de Roraima (Proge) deverá ingressar hoje com ação judicial pedindo a ilegalidade da greve dos professores, iniciada anteontem. Segundo o procurador-geral, Francisco das Chagas Batista, a solicitação será feita liminarmente, em virtude dos sérios prejuízos que a paralisação causa à Educação do Estado.
Fonte: FOLHA DE BOA VISTA (RR)


VANESSA LIMA
A Procuradoria Geral do Estado de Roraima (Proge) deverá ingressar hoje com ação judicial pedindo a ilegalidade da greve dos professores, iniciada anteontem. Segundo o procurador-geral, Francisco das Chagas Batista, a solicitação será feita liminarmente, em virtude dos sérios prejuízos que a paralisação causa à Educação do Estado.
O procurador destaca que a ação judicial é o último recurso que o governo dispõe para reverter a greve, uma vez que todas as medidas administrativas foram tomadas para evitar a paralisação. Ano passado, diz, foi concedido aumento de 15%. "Além disso, todas as promoções foram pagas aos servidores", pontua.
"É de conhecimento de todos que já houve várias tentativas de reverter esta situação, inclusive com a participação do secretário de Educação [Dirceu Medeiros]. Infelizmente não surtiu o efeito desejado, que era o de chegar a um entendimento. Essa greve atual foi analisada pela Procuradoria de forma técnica, para que possamos, via judicial ou extrajudicial, paralisá-la".
Por se tratar de greve de professores, cuja paralisação prejudica crianças e adolescentes, o advogado acredita que no máximo em três dias a Justiça deverá posicionar-se quanto ao pedido da procuradoria.
"Uma vez declarada a irregularidade da greve, há algumas consequências correlatas como, por exemplo, a aplicação de multas caso os professores não voltem às salas de aula de imediato", frisou o procurador.
ADESÃO - Até ontem, segundo dia da greve, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Roraima (Sinter), Ornildo Roberto, informou que aproximadamente 70% das Escolas estaduais da Capital aderiram ao movimento e as outras 30% funcionaram parcialmente. Nos demais municípios, a adesão é de 50% das instituições Escolares.
A Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Desporto (Secd) disse que um levantamento está sendo concluído para averiguar de perto a questão da paralisação nas atividades.
Folha constata que 17 Escolas não funcionaram
Durante todo o dia de ontem, a reportagem da Folha ligou para as 62 Escolas de Boa Vista para verificar quantas Escolas realmente estão sem funcionar por conta da greve. Do total, 17 unidades de ensino informaram que o quadro de professores aderiu à greve em sua totalidade. Por outro lado, em 12 não houve adesão e as aulas continuam normalmente.
As demais funcionam parcialmente, em um ou dois períodos, dependendo do número de professores que paralisaram as atividades. Há casos em que apenas uma professora está em sala dando aula para sua turma.
Em outras situações, há professores que retornarão às salas de aula hoje e até Escolas que até o momento estavam funcionando normalmente, mas a partir de hoje, os professores aderirão à greve.
Paralisação ocorrerá até governo começar a negociar, afirma Sinter
O presidente do Sinter, Ornildo Roberto, informou que a greve permanecerá até quando a classe for recebida pelo governador Anchieta Júnior ou pelo secretário de Educação, Dirceu Medeiros, no sentido de negociar. Um documento solicitando audiência com as autoridades foi protocolado, mas até ontem nenhuma resposta havia saído.
"O segundo dia foi bom. O movimento está crescendo, estamos recebendo adesões de várias Escolas tanto da Capital quanto do interior. Essas pessoas estão vendo que a nossa pauta de reivindicação é justa. Estão vindo para fortalecer o movimento. A nossa expectativa é que, até a sexta-feira, tenhamos um número mais significante", disse.
Comissões estão sendo montadas para que visitas sejam feitas em grande parte dos municípios, no sentido de levar apoio aos professores para que entrem na causa, fortalecendo o movimento.
Segundo a Secd, a pauta de reivindicação da classe, que possui 28 itens, chegou a ser discutida em várias oportunidades. Alguns dos pontos foram concedidos, em outros, firmaram-se acordos, mas no que se refere ao aumento salarial de 40%, sempre houve divergências entre ambos os lados.
"Não é verdade. O governo está querendo jogar a classe trabalhadora em Educação contra sociedade. Dos pontos em pauta podemos elencar seis que com certeza hoje já daria para sentarmos à mesa e discutir, que são a gestão democrática para diretores de Escola, cargos de plano e salários para os técnicos em Educação, bibliotecas aparelhadas, laboratório de informática e ciência, transparência no recurso e aplicação do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação] e a nossa data base. Não estamos aqui impondo que o impasse são os 40%", destacou Ornildo.



segunda-feira, 10 de agosto de 2009

TRÊS MIL PROFESSORES PROMETEM GREVE

10 de agosto de 2009

Ornildo Roberto de Souza, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Roraima (Sinter), disse em entrevista para o programa Agenda da Semana, apresentado nas manhãs de domingo, na Rádio Folha (AM 1020), que a perspectiva é de que cerca de três mil professores entrem em greve hoje.
Fonte: FOLHA DE BOA VISTA (RR)


WILLAME SOUSA Ornildo Roberto de Souza, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Roraima (Sinter), disse em entrevista para o programa Agenda da Semana, apresentado nas manhãs de domingo, na Rádio Folha (AM 1020), que a perspectiva é de que cerca de três mil professores entrem em greve hoje. Técnicos da Educação também poderão aderir ao movimento.
Conforme o sindicalista, o Sinter conta atualmente com aproximadamente cinco mil integrantes, dentre professores e demais trabalhadores em Educação, e a expectativa é que a grande maioria faça adesão ao movimento reivindicatório. "Nós esperamos que os nossos colegas paralisem as atividades e convoquem os demais a participar, para que possamos juntos fortalecer a nossa luta em defesa de uma Educação de qualidade, porque, só através da nossa força e união, iremos conseguir nossos objetivos", afirmou Souza.
O primeiro dia de paralisação começa hoje, às 07h30, no parlatório Hesmone Grangeiro, em frente à Assembleia Legislativa, na Praça do Centro Cívico. Neste local, professores da Capital e do interior estarão reunidos para discutir as pautas de reivindicação, dar relatos sobre as condições estruturais das Escolas onde atuam e eleger um comando de greve, que ficará encarregado de negociar com a Secretaria de Educação, Cultura e Desporto (SECD).
"Tivemos várias audiências com o secretário de Educação [Dirceu Medeiros], que não foram muito frutíferas para os trabalhadores, no que diz respeito ao anseio da categoria, por isso está confirmado o início da greve para amanhã. Mas, nós, trabalhadores da Educação de Roraima, não queremos a greve e esperamos que o Governo de Estado tenha bom senso, pois precisamos sentar à mesa e discutir as questões [que motivaram a paralisação]", afirmou o sindicalista.
Orneildo Souza chamou a atenção dos pais de alunos para as condições nas quais se encontram as Escolas da rede estadual de ensino, que são precárias. O presidente do Sinter disse ter visitado cerca de 10 municípios e constatado a má conservação da estrutura física das Escolas do interior e da Capital, por isso pede o apoio da população para lutar pela melhoria da Educação roraimense.
"A própria sociedade tem que ver e avaliar a Educação que temos nos dias de hoje para que, na verdade, possa somar conosco nos esforços para cobrarmos um posicionamento mais efetivo e sério do Governo do Estado em relação aos investimentos que faltam no ensino", destacou.
REIVINDICAÇÕES - Dentre as reivindicações da categoria figuram o pagamento imediato e correto de todas as progressões verticais, eleição direta para diretores de Escolas, valorização com plano de carreira para os demais funcionários das Escolas, materiais didáticos e pedagógicos adequados, quadros brancos, salas climatizadas, bibliotecas e laboratórios em pleno funcionamento e reajuste salarial de no mínimo 40%.
COAÇÃO - Durante a entrevista, uma professora que pediu para não ser identificada, ligou para a Rádio Folha e afirmou que, na Escola Girassol, no bairro Buritis, onde leciona, os professores estariam sofrendo coações para não aderirem ao movimento. O corte do ponto dos docentes figuraria dentre as ameaças.
SECD - A Assessoria de Comunicação da SECD informou, por telefone, por volta das 17h de ontem, que a instituição não pretende pôr falta em nenhum dos profissionais da Educação até ter um parecer jurídico sobre o assunto. Esclareceu ainda que a decisão em aderir ao movimento pelos professores e técnicos está sendo respeitada pela entidade gestora.



sábado, 8 de agosto de 2009

SEM REAJUSTE, PROFESSORES ENTRAM EM GREVE

08 de agosto de 2009

O secretário de Educação Cultura e Deporto (Secd), Dirceu Medeiros, anunciou ontem que o Governo do Estado não vai conceder aumento este ano aos professores da rede estadual de ensino, apesar da greve marcada pela classe para começar na segunda-feira.
Fonte: FOLHA DE BOA VISTA (RR)


WENYA ALECRIM
O secretário de Educação Cultura e Deporto (Secd), Dirceu Medeiros, anunciou ontem que o Governo do Estado não vai conceder aumento este ano aos professores da rede estadual de ensino, apesar da greve marcada pela classe para começar na segunda-feira.
Dirceu Medeiros disse, durante reunião com a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, que já foi comunicado pelo governo que está afastada qualquer possibilidade de reajuste salarial para este ano. "Eles pediram 40% de reajuste. Está fora de condições. Ficamos quase quatro horas debatendo estas questões", destacou.
De acordo com Medeiros, outros pontos das reivindicações foram atendidos, como o pagamento das progressões salariais. "Algumas coisas já estamos fazendo, mas eles não entendem e querem fazer a greve. A secretaria está preparada caso aconteça a greve e continuará a distribuição do fardamento normal na semana que vem. Temos 84 mil alunos e vamos continuar trabalhando para atendê-los", disse.
Em entrevista pela manhã, o governador Anchieta Júnior (PSDB) disse que está acompanhado a movimentação dos professores e pediu respeito ao momento de crise que o país esta passando.
"Eu acho que não é momento de greve em nenhum estado da federação. Acho que os professores têm que refletir, haja vista que nós já demos um aumento no ano passado. A sociedade quer do professor é respeito para com as nossas crianças, e nós estamos fazendo esforço imenso para não demitir ninguém, para pagar salários em dia", frisou.
SINTER - De acordo com o presidente do Sinter, Ornildo Roberto, a reunião não foi favorável para a classe dos trabalhadores. Um dos pontos que acirrou os ânimos foi a discussão quanto ao reajuste salarial dos trabalhadores.
"Quando falamos de aumento, o secretário [Dirceu Medeiros] disse que o governador [Anchieta Júnior] já avisou que para este ano está descartada a possibilidade. Mas a gente pode pedir 100% de aumento e ir negociando e chegar a um consenso", frisou.
Sobre o pedido de gestão democrática nas Escolas, onde os gestores passam a ser eleitos por voto, o sindicalista disse que houve um pequeno avanço. "O secretário pediu para a gente montar um projeto e voltar a discutir posteriormente. Ainda teve a questão da merenda, onde falamos que é de péssima qualidade. Não foi positivo o encontro", disse o presidente.
De acordo com o Ornildo Roberto, após o início da greve na próxima segunda-feira, será montado um comando de greve, que irá marcar audiência com o governador, para voltar a discutir os pontos da pauta.
Pais são contra paralisação dos docentes
A comunidade Escolar, representada pelas Associações de Pais e Mestres (APM), está apreensiva quanto ao anúncio da paralisação dos professores do ensino fundamental e médio da rede pública, confirmada para começar na próxima segunda-feira. A maioria dos pais é contra esse tipo de movimento.
Para a presidente da APM da Escola estadual Tancredo Neves, Socorro Catão, os professores possuem o direito de reivindicar, mas deveriam encontrar outra maneira que não prejudicasse o andamento do ano letivo. Para ela, que é mãe e professora, a melhor saída seria estender o diálogo com o governo. "Conversar é a melhor saída, pois os alunos vão sair prejudicados com essa greve", disse.
A presidente relembrou a greve do ano passado, quando os professores ficaram 21 dias sem das aulas. Na Escola em que trabalha, a saída adotada para repor as aulas foi continuar o semestre letivo em parte das férias Escolares de final de ano. Outra parte foi resposta aos finais de semana. "Os pais reclamam, porque não podem viajar. Fica ruim", destacou.
Clice Rocha Matos faz parte da diretoria da APM da Escola estadual Wanda David Aguiar, no bairro Raiar do Sol. Ela também é contra o início da grave. Segundo a representante, a greve irá prejudicar significativamente a carga horária de aulas dos alunos.
De acordo com Clice Matos, a reposição das aulas aos sábados é inviável, pois os alunos já apresentam dificuldades para ir à Escola nos dias normais, quanto mais aos finais de semana. "Os meninos irem para a aula aos sábados é raro. O aproveitamento não é o mesmo. Então, por que os professores não fazem manifestação no sábado?", questionou.
A representante disse ainda que já foi estudante da mesma unidade educativa e nunca foi conivente com greves. "Não gostava, porque depois quem sofria éramos nós", frisou.
O diretor da mesma Escola, José Carlos Morales, afirmou que as aulas não serão prejudicadas, pois os professores em comum acordo decidiram continuar as atividades. "Os pais nos apoiam", destacou.
O presidente da APM da Escola estadual Ayrton Sena, no Centro de Boa Vista, Manoel Carvalho de Souza, destacou que é contra qualquer tipo de greve na área da saúde e Educação. "Não concordo. Toda vez que eles repõem aula não é a mesa coisa que o período normal", frisou.
A FAVOR - Diferente de outros pais, Margarete Barbosa Freitas é a favor da paralisação dos professores. De acordo com a mãe de uma estudante, por diversas vezes os professores tentaram diálogo com o governo e não foram atendidos. "A única forma que eles têm é essa", disse




sexta-feira, 31 de julho de 2009

PROFESSORES DA REDE ESTADUAL SUSPENDEM GREVE

31 de julho de 2009

Depois de 25 dias de paralisações, os professores da rede estadual decidiram suspender a greve nesta quinta-feira (30). Segundo o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Heleno Araújo, a categoria retorna às aulas na manhã desta sexta-feira (31).
Fonte: JC Online


Do JC Online ATUALIZADA ÀS 18H28
Depois de 25 dias de paralisações, os professores da rede estadual decidiram suspender a greve nesta quinta-feira (30). Segundo o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Heleno Araújo, a categoria retorna às aulas na manhã desta sexta-feira (31).

A decisão foi tomada em assembleia realizada na quadra do Instituto de Educação de Pernambuco, no bairro de Santo Amaro, centro do Recife.

Segundo a categoria, a suspensão foi realizada para que as negociações sejam retomadas, já que um documento enviado pelo governo informava que só negociaria com os professores se eles suspendessem a greve. "A categoria mostrou que está disposta ao diálogo", diz Heleno.
AGENDA - Na manhã desta sexta-feira (31), a partir das 9h, uma reunião com a Secretaria de Administração vai ser realizada. Na próxima segunda-feira (03), uma nova assembleia para avaliar os rumos do movimento, acontece na quadra do IEP às 9h.
Os professores reivindicam reajuste de 19,2% no Piso Salarial Nacional do Magistério definido por lei




quinta-feira, 30 de julho de 2009

BÔNUS PARA PROFESSOR EM PE VIRA ARMA CONTRA GREVE

30 de julho de 2009

Governo estadual começa a pagar o benefício, mas profissional que está parado não receberá
Fonte: O Globo


Demétrio Weber - O GLOBO

Governo estadual começa a pagar o benefício, mas profissional que está parado não receberá

BRASÍLIA. Criado para premiar professores que conseguem melhorar a aprendizagem dos alunos, o bônus por desempenho virou uma arma contra a greve do magistério em Pernambuco.

Ontem, o governo estadual começou a pagar o benefício, mas somente para quem não aderiu à paralisação. A justificativa é que a greve foi considerada ilegal pela Justiça, que concedeu liminar favorável ao governo pernambucano.

Os profissionais que aceitaram voltar ao trabalho semana passada receberão o bônus só em 5 de agosto. São 788, segundo a Secretaria de Estado de Educação. Eles assinaram termo de compromisso no qual prometem não parar novamente.

Dos 18.570 profissionais da educação em Pernambuco com direito ao prêmio, 17.063 receberam ontem o bônus, cujo valor pode chegar ao de um 14osalário.

Ficaram de fora 1.507.

Desse grupo, os 788 que voltaram a trabalhar receberão dia 5.

Os demais só após o fim da greve, sem data definida.

O senador e ex-ministro da Educação Cristovam Buarque criticou a decisão do governo pernambucano. Entusiasta da concessão de bônus como incentivo à melhoria do ensino, ele considera que houve desvio de finalidade prejudicial ao próprio mecanismo da premiação: - É um grande equívoco.

Mata o conceito do programa.

Se a greve é ilegal, o governo tem o direito de cortar o ponto, suspender os salários. O bônus em si já é um incentivo contra a greve - afirmou.

O secretário de Administração de Pernambuco, Paulo Câmara, disse que o governo levou em conta a decisão da Justiça, que considerou o movimento ilegal. Segundo ele, o motivo seria acordo firmado entre o governo e a categoria que não previa reajuste em 2009. Câmara afirmou que menos de 5% do magistério aderiram à paralisação e que o Tribunal de Justiça manteve liminar concedida em primeira instância: - O estado não quis premiar servidor que está confrontando decisão judicial. Quando voltar ao trabalho, recebe o bônus em data a ser definida.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Pernambuco, Heleno Araújo, disse que a greve afeta parcialmente 80% das escolas estaduais. O sindicato reivindica reajuste de 19,2%. Um docente sem diploma superior recebe R$ 950 por mês, por jornada de 40 horas semanais.

- A posição do governo é arbitrária. Cabe representação à OIT (Organização Internacional do Trabalho) - disse.

(Demétrio Weber)



quinta-feira, 23 de julho de 2009

PROFESSORES AMEAÇAM GREVE EM AGOSTO

23 de julho de 2009


Os professores da rede pública de ensino fundamental e médio irão paralisar suas atividades a partir do dia 10 de agosto por tempo indeterminado. A paralisação afetará mais uma vez o ano letivo dos 83.769 estudantes das 351 Escolas estaduais, que retornaram às aulas ontem.
Fonte: FOLHA DE BOA VISTA (RR)


VANESSA LIMA
Os professores da rede pública de ensino fundamental e médio irão paralisar suas atividades a partir do dia 10 de agosto por tempo indeterminado. A paralisação afetará mais uma vez o ano letivo dos 83.769 estudantes das 351 Escolas estaduais, que retornaram às aulas ontem.
A greve foi decidida no mês passado, durante assembleia geral realizada pelo Sinter (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Roraima). Entre as reivindicações expostas pelo presidente do Sinter, Ornildo Roberto, está a gestão democrática nas Escolas, ou seja, eleições diretas para diretores. Outro ponto é a data-base para reajuste salarial. A Lei 321 estabelece o mês de janeiro como data-base. O sindicato afirma que, até agora, a medida é ignorada pelo governo.
Os professores querem ainda melhorias nas Escolas, especialmente nas do interior. Em vistoria realizada recentemente, o Sinter detectou a necessidade de reformas, falta de carteiras e material Escolar. Outro ponto das discussões está relacionado à criação do plano de cargos e salários para os técnicos da Educação e o pagamento das progressões horizontais dos professores. O repasse do retroativo foi garantido pelo secretário de Educação, Dirceu Medeiros, até o final do mês de julho.
Ornildo expôs ainda as reclamações da base no que diz respeito à merenda Escolar, que em várias Escolas não atenderia as necessidades do alunos. "Temos reclamações de um modo geral. Isso quer dizer que a Educação em nosso Estado precisa ser levada mais a sério. Nós entendemos que em Educação necessita-se de investimento para que tenhamos condições de obter resultados a longo prazo".
A decisão de cruzar os braços foi comunicada ao secretário de Educação durante reunião realizada na primeira semana de julho. Até agora, o governo não teria se manifestado, segundo o Sinter. Um novo encontro ficou agendado para o dia 7 de agosto. Os professores esperam receber uma resposta positiva para evitar a greve. "Os trabalhadores esperam uma decisão, mas entendemos que o governo não está querendo, simplesmente, resolver o problema. Estamos com essa data definida, mas isso não quer dizer que não possamos reavaliar nossa posição. Basta que o governo sinalize de forma concreta e objetiva para com os trabalhadores, aí sim, se o governo der um sinal que está disposto a negociar com a categoria, vamos sentar à mesa e começar um processo de discussão. Não queremos fazer greve, estamos sendo obrigados devido às circunstâncias atuais", concluiu Ornildo Roberto.
SECD - A Folha entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Desporto (Secd) e a informação foi que Dirceu Medeiros vem realizando reuniões para atender as reivindicações dos professores.


quinta-feira, 16 de julho de 2009

"ESVAZIADA", GREVE CONTINUA

16 de julho de 2009

Apesar de apenas 19 das 1.105 Escolas da rede estadual de ensino permanecerem de portas fechadas, parte dos professores decidiu, ontem, em assembleia, pela continuidade da greve iniciada no último dia 6.
Fonte: DIÁRIO DE PERNAMBUCO (PE)



Apesar de apenas 19 das 1.105 Escolas da rede estadual de ensino permanecerem de portas fechadas, parte dos professores decidiu, ontem, em assembleia, pela continuidade da greve iniciada no último dia 6.
Sindicato aprovou continuidade, mas apenas 19 Escolas estão sem aulas. Foto: Inês Campelo/DP/D.A PressPor conta das sanções anunciadas pelo governo, como desconto dos dias de falta e substituição por temporários, muitos professores efetivos voltaram à ativa. E os que insistem em continuar de braços cruzados já estão sendo substituídos. De acordo com a Secretaria de Educação do Estado (SEE), as aulas estão praticamente normalizadas. Mesmo assim, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) garante que mais de 80% da categoria está aderindo à greve. Porém, dos 27 mil professores lotados na SEE, apenas 1.477 grevistas foram substituídos por temporários nesta 2ª semana de mobilização. Um indicativo dos faltosos.Uma das unidades onde a rotina foi normalizada é a Escola Estadual Governador Barbosa Lima, no bairro do Derby. Ontem ocorreram aulas nos três turnos. Dos 103 professores da unidade,apenas 15 continuam em greve. "Sou efetiva mas continuo trabalhando. Estou aproveitando essa semana para repassar assuntos novos para os alunos do 3º ano", afirmou a professora de biologia Araberg Elias. A falta de adesão à paralisação, inclusive, fez do colégio alvo dos grevistas na última segunda-feira. Durante o ato público, houve confronto entre representantes do Sintepe e policiais militares chamados para conter a manifestação. Os professores em greve foram contidos porque tentaram panfletar dentro das salas de aula.
Na Escola Estadual Maciel Pinheiro, na Torre, os estudantes também já voltaram ao ritmo de aulas. Para não prejudicar os alunos concluintes do ensino médio, muitos professores estão ministrando aulas extras de preparação para o Exame Nacional do ensino médio (Enem). Este ano o teste nacional vai substituir de forma total ou parcial os vestibulares das três universidades federais do estado (UFPE/UFRPE/Univasf). Na Clóvis Beviláqua, no Hipódromo, os alunos também assistiram todas as aulas. NoAgreste, a mobilização também não atingiu a maior parte dos professores. Na Escola Estadual professor Mário Sette, em Caruaru, apenas 12 dos 36 profissionais aderiram à paralisação. Em Petrolina, no entanto, a adesão pode chegar a 85%, segundo dados do Sintepe.

As aulas estão sendo ministradas nomalmente nos três turnos na Escola Barbosa Lima Sobrinho, no Derby. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A/PressApós a assembleia realizada ontem, em frente à Secretaria de Administração, os professores em greve saíram em passeata pelas ruas do centro do Recife. Eles passaram pela sede da SEE, pelas Avenidas Guararapes e Conde da Boa Vista e encerraram as manifestações na Praça do Derby. A próxima assembleia está marcada para terça-feira, às 14h, na quadra do IEP, na Boa Vista. Os docentes querem um aumento de 19,2% em cima do Piso Nacional de R$ 950, implantado em semtebro do ano passado. O governo, no entanto, afirma que o atendimento da reivindicação causaria um impacto de R$ 106 milhões na folha de pagamento mensal. A folha dos servidores da Educação é da ordem de R$ 93 milhões.
MPPE - O setor jurídico do Sintepe enviou um dossiê ao Ministério Público dePernambuco (MPPE) denunciando uma suposta perseguição do governo à greve. O sindicato também ingressou com uma ação ordinária indenizatória na Justiça pedindo a regulamentação do plano de cargos e carreiras (PCC) dos professores. Segundo a advogada do Sintepe, Lúcia Barbosa, existe uma lei estadual de 1998 que prevê a implantação do PCC e que não está sendo cumprida. Ela também está preparando uma interpelação judicial pedindo ao secretário de Educação, Danilo Cabral, para que mostre a assinatura do presidente do Sintepe concordando com a aplicação do piso de R$ 950 para os anos de 2008 e 2009. O governo afirma que o acordo foi assinado no ano passado pelos representantes dos professores

quarta-feira, 8 de julho de 2009

REDE ESTADUAL TEM MERENDA GARANTIDA MESMO COM GREVE

08 de julho de 2009

Merenda Escolar nas 1.105 unidades do estado será mantida enquanto durar a paralisação. O anúncio foi feito ontem pela assessoria de imprensa da Secretaria de Educação do Estado (SEE).
Fonte: DIÁRIO DE PERNAMBUCO (PE)


Merenda Escolar nas 1.105 unidades do estado será mantida enquanto durar a paralisação. O anúncio foi feito ontem pela assessoria de imprensa da Secretaria de Educação do Estado (SEE). Como a movimentação é exclusiva dos docentes, as 2 mil merendeiras continuarão prestando seus serviços nos três turnos a partir de amanhã, dia marcado para a volta às aulas da rede após o recesso de São João. Para parte dos 963 mil alunos matriculados nas Escolas estaduais, a merenda é a principal refeição do dia. Ontem, 1º dia da greve, os professores realizaram protestos em frente ao Centro de Convenções, em Olinda. Eles querem um reajuste de 19,2% em cima do Piso Nacional, no valor de R$ 950. O governo afirma que não pode pagar o salário pleiteado pelos docentes (R$ 1.132,40) porque causaria desequilíbrio fiscal nas contas do estado. Até o fechamento desta edição, às 21h, o impasse não tinha chegado ao fim. A greve continua por tempo indeterminado. A merenda é uma espécie de café da manhã reforçado para o estudante João Victor Cardoso, de 9 anos, matriculado na 2ª série da Escola Estadual Creuza Barreto Dornelas Câmara, no bairro da Torre. "É na Escola que ele garante o café da manhã, o que às vezes não consigo colocar na mesa de casa. A merenda é muito importante e garante a nutrição que ele precisa para o dia todo", afirma a mãe do menino, a desempregada Sandra Cardoso. A família, mãe e três filhos, vive na comunidade de Santa Luzia, na Torre, com o dinheiro repassado pelo programa federal Bolsa Família. "Gosto de comer na Escola. Principalmente quando tem biscoito", garante João Victor. Além das 439 mil crianças do ensino fundamental, a alimentação está garantida para os demais alunos da rede estadual matriculados no ensino médio regular e na Educação para Jovens e Adultos (EJA).
Durante todo o dia de ontem não ocorreram negociações entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) e o governo. Uma nova assembleia da categoria está marcada para a próxima sexta-feira, às 14h, em frente à sede da SEE, no bairro de Santo Antônio. Hoje o Sintepe realizará protestos em frente às Escolas da Região Metropolitana do Recife (RMR). Os protestantes levarão carro de som e faixas solicitando o aumento de 19,2%. Os professores justificam que o reajuste é legitimado pela Lei 11.738/2008, criadora do Piso Nacional, que prevê um aumento anual nos salários já em janeiro deste ano.
Pernambuco antecipou-se à determinação federal, que determinava o pagamento apenas em janeiro deste ano, e tornou-se o 1º estado brasileiro a pagar o piso de R$ 950, implantado em setembro do ano passado. Em novembro, o governo promete incorporar o piso ao salário-base inicial dos professores de nível médio com jornada de 30 horas-aula semanais. Isso sem contar com as gratificações. A proposta foi aprovada pelo Sintepe em junho de 2008. Isso ocorreu 40 dias antes da sanção da Lei que criou o Piso. Por enquanto, a Secretaria de Administração do Estado (SAD) informa que não tem condições de dar reajustes salariais a nenhuma categoria de servidor.





terça-feira, 7 de julho de 2009

GREVE PREJUDICA ALUNO NO ENEM

07 de julho de 2009

A menos de três meses para a realização do Exame Nacional do ensino médio (Enem), os professores da rede pública estadual decidiram cruzar os braços ontem. A categoria entrou em greve por tempo indeterminado para pressionar o governo a pagar um reajuste de 19,2% em cima do Piso Salarial Nacional de Magistério, implantado no ano passado com o valor de R$ 950.
Fonte: DIÁRIO DE PERNAMBUCO (PE)


A menos de três meses para a realização do Exame Nacional do ensino médio (Enem), os professores da rede pública estadual decidiram cruzar os braços ontem. A categoria entrou em greve por tempo indeterminado para pressionar o governo a pagar um reajuste de 19,2% em cima do Piso Salarial Nacional de Magistério, implantado no ano passado com o valor de R$ 950. O salário pleiteado é de R$ 1.132,40. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) quer que todos os professores, cerca de 50 mil ativos e inativos, sejam contemplados. Pernambuco foi o 1º estado brasileiro a implantar o piso da categoria. O governo alega, no entanto, que não tem condições de mexer no orçamento deste ano e que os professores assinaram acordo no ano passado mantendo o valor inicial do piso para todo 2009. A reivindicação causaria um impacto de R$ 106 milhões, por mês, na folha de pagamento do estado. A paralisação deve adiar a volta às aulas dos 963 mil estudantes da rede, que estavam em recesso, prevista para quinta-feira. Desses, 120 mil farão o Enem. Até o fechamento desta edição, às 21h, não havia data para uma nova rodada de negociação. A próxima assembleia da categoria acontece sexta-feira, às 14h, em frente à sede da Secretaria de Educação do Estado (SEE). A greve geral foi definida ontem durante uma assembleia em que participaram cerca de 3 mil docentes, na quadra do IEP, na Boa Vista. Os professores justificam que o artigo 5º da Lei 11.738/2008, que criou o Piso Nacional, prevê um reajuste anual baseado no aumento do custo por aluno repassado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb). Este ano, o aumento foi de 19,2%. Os professores entendem que esse mesmo percentual deveria ser dado aos profissionais ativos desde o salário de janeiro e estendido aos aposentados.
Só que o Sintepe assinou um acordo com o governo 40 dias antes da aprovação da Lei Federal, no início de junho de 2008, em que concordava em manter os R$ 950 para este ano, proposta ratificada pela Secretaria de Administração (SAD). Agora, o Sindicato voltou atrás. "Queremos o pagamento retroativo a janeiro, que é o que a lei determina", afirmou o presidente do Sintepe, Heleno Araújo. A SAD justificou que o orçamento do ano foi fechado levando em conta o acordo feito com os professores em 2008 e que essa reivindicação de agora poderia causar desequilíbrio nas contas do estado. A assessoria de imprensa da Secretaria informou que já a partir de novembro, o valor do piso hoje de R$ 950 passará a ser o salário base da categoria, sem contar com as gratificações.
As negociações entre governo e Sindicato começaram em abril. Com a proximidade do fim do recesso de julho e a realização do Enem, nos dias 3 e 4 de outubro, os professores optaram pela greve para pressionar o governo a resolver a questão salarial o mais rápido possível. Após a assembleia, apesar da forte chuva que caiu ontem, os docentes saíram em passeata rumo ao Palácio do Campo das Princesas. Para entregar a pauta de reivindicação à Casa Civil, paralisaram o trânsito na Ponte Princesa Isabel. A manifestação durou 30 minutos. Suficientes para irritar os motoristas no início da tarde.
Os mais prejudicados com a greve dos professores são os alunos que estão no último ano do ensino médio e participarão do Enem. O teste nacional vai substituir de forma total ou parcial os vestibulares das três universidades federais de Pernambuco. "Entendemos os professores, mas estamos preocupados. A greve pode atrapalhar ainda mais a preparação dos alunos da rede pública para o Enem. Historicamente eles já estão em desvantagem em relação aos estudantes da rede particular", comentou o presidente da Associação de Mães, Pais e alunos das Escolas Públicas de Pernambuco, Manoel Santos.
O fera de biomedicina Deyvidsson Alan Jansen, de 18 anos, teme que a greve vá atrapalhá-lo. "Vou tentar formar grupos de estudo com os colegas ou ver o conteúdo que falta em casa mesmo", reclamou o jovem, aluno do 3º ano da Escola Estadual Sizenando Silveira, na Boa Vista. O lamento tem razão de ser. As notas dos alunos de Escolas públicas chegam a ser 40% menores que as dos alunos da rede privada do estado em exames como o Enem. Os resultados dos últimos anos do Enem estão disponíveis no site www.inep.gov.br.


terça-feira, 30 de junho de 2009

SINTEAC PROMETE GREVE PARA AMANHÃ EM RIO BRANCO

30 de junho de 2009


O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteac), Manoel Lima, confirmou para amanhã, 1º julho, a greve por tempo indeterminado dos professores da rede municipal de Rio Branco.
Fonte: A TRIBUNA (AC)


O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteac), Manoel Lima, confirmou para amanhã, 1º julho, a greve por tempo indeterminado dos professores da rede municipal de Rio Branco.
Para falar sobre a mobilização, a entidade convocou para a manhã de hoje uma coletiva, afirmando que as paralisações atingirão também o sistema do ensino estadual.
Segundo o sindicalista, em entrevistas anteriores, o objetivo é forçar o pagamento do piso nacional de R$ 1.132,40 para os professores que tenham apenas a formação de ensino médio.
"Se a Prefeitura não apresentar uma proposta, vamos deflagrar a greve a partir do dia 1º de julho", confirmou Manoel Lima.
O presidente do Sinteac informou que a greve deverá atingir outros municípios, por exemplo, Cruzeiro do Sul. Apenas Brasileia, Epitaciolândia, Acrelândia, Assis Brasil e Xapuri adotaram o novo piso, por isso não serão afetados pelos protestos.
Plácido de Castro foi a primeira cidade a ser afetada pelas mobilizações na semana passada.
Além do piso para professores com ensino médio, o Sinteac reivindica do Estado o aumento de 10%, referente a perdas salariais e à inflação. (Freud Antunes)




sexta-feira, 12 de junho de 2009

SINTAB APRESENTA CONTRAPROPOSTA À PREFEITURA PARA ENCERRAR GREVE

12 de junho de 2009

Em reunião ontem à tarde, na Secretaria de Educação, dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores do Agreste da Borborema (Sintab) apresentaram ao secretário Flávio Romero e a Hermano Nepomuceno, chefe de Gabinete do Prefeito, uma contraproposta de reajuste salarial para os servidores de 12%, mas de forma parcelada.
Fonte: JORNAL DA PARAÍBA (PB)



Por: JOSUSMAR BARBOSA
Em reunião ontem à tarde, na Secretaria de Educação, dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores do Agreste da Borborema (Sintab) apresentaram ao secretário Flávio Romero e a Hermano Nepomuceno, chefe de Gabinete do Prefeito, uma contraproposta de reajuste salarial para os servidores de 12%, mas de forma parcelada.
O presidente do Sintab, Napoleão Maracajá, esclareceu que a contraproposta prevê um reajuste de 8% para os funcionários que percebem acima do salário mínimo, retroativo a maio e 4% até novembro, conforme o crescimento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A entidade ainda solicitou a atualização do pagamento de um terço de férias, principalmente para quem o salário mínimo e o repasse integral dos incentivos do Ministério da Saúde aos agentes de saúde.
Na noite da última segunda-feira, o prefeito Veneziano Vital do Rêgo se reuniu com a direção do Sintab e apresentou uma proposta, oferecendo 8% de reajuste, sendo 6% de imediato, 1% em agosto e 1% em novembro. Ela foi colocada em avaliação na assembleia dos servidores, os quais não aceitaram a proposta. "Para mostrar que o Sintab não é intransigente, apresentamos uma contraproposta viável. Se o prefeito aceitá-la, pode haver o fim da greve, se for o desejo dos servidores", frisou Napoleão, que marcou uma assembleia da categoria, às 9 horas, na AABB.
NOTA
Após a reunião, Hermano Nepomuceno disse que a cada reunião o Sintab apresenta uma pauta de reivindicação diferente, o que dificultava as negociações. Em relação à contraproposta do reajuste de 8%, retroativa a maio e 4% até novembro, ele disse que, no tocante à secretaria, que já tinha garantido a gratificação de 5% para o magistério, não há condições de atender ao sindicato.
"A proposta apresentada pelo prefeito já está no limite financeiro. Se a Secretaria de Educação for atender a contraproposta do Sintab, não terá dinheiro para comprar livro, manter e reformar Escolas e creches. Para se ter uma ideia, o Fundeb caiu em R$ 1,7 milhão este ano", explicou Hermano.
Quanto aos servidores das demais pastas, Nepomuceno vai consultar a equipe econômica, embora acredite que não há mais recursos orçamentários para garantir o reajuste superior ao proposto pelo prefeito Veneziano.