PESQUISA

quinta-feira, 27 de maio de 2010

ESTUDANTES VOLTAM ÀS AULAS APÓS 48 DIAS DE GREVE DE PROFESSORES EM MINAS

27 de maio de 2010

Pais e alunos ainda não sabem como será a reposição de conteúdos perdidos
Fonte: Hoje em Dia


Marcela Novaes, 17 anos, moradora na região da Pampulha, em Belo Horizonte, não acreditou que, 48 dias depois, voltava a se levantar às 5h30 da manhã para vestir o uniforme, arrumar os livros e pegar o ônibus em direção à Escola Estadual Leopoldo de Miranda, localizada no bairro Santo Antônio, região centro-sul da capital. A instituição se antecipou e decidiu retomar as aulas na quarta-feira (26), após o fim da greve dos professores da rede estadual. Marcela comemorou ao se deparar com o professor de física dentro da sala do terceiro ano do ensino médio. Afinal, foram 33 dias letivos sem contato com nenhuma disciplina, no ano em que a adolescente vai disputar uma vaga na universidade.

- Fiquei feliz com o final da paralisação, mas retomar esta rotina de estudos é complicado. Dei apenas uma olhada nas matérias em casa e passei a maior parte do tempo no computador ou namorando. Agora, estou preocupada, pois tenho medo de que os professores corram com as disciplinas e as provas se acumulem. A motivação também não é das melhores, mesmo com o vestibular chegando.

Mas, se depender dos professores que voltaram ao trabalho, os alunos podem se tranquilizar. Harrisson Lima, 40, que leciona biologia na instituição, garante que o planejamento de todo um ano letivo não vai ficar cem por cento prejudicado.

- Nossa organização didática é dinâmica. Então, é ilusão pensar os estudantes vão perder tudo o que absorveram. Reitero que vamos analisar em quais conteúdos eles precisam de reforço, revisando cada detalhe. Ou seja, começaremos de onde paramos.

Por outro lado, Vitor Oliveira, 17 anos, colega de Marcela no terceiro ano, não se mostra tão otimista assim e já pensa em se matricular em um cursinho "intensivo ou pré-vestibular", na tentativa de não "ficar para trás".

- Esqueci muita coisa dos livros, e o ânimo caiu. Sem dúvida, interromper o aprendizado não foi benéfico para nós. Basta ver como entramos "perdidos" em sala, hoje (quarta-feira, 26). Além disso, perder os sábados e os recessos não promete ser animado.

Vitor tocou em uma questão importante e que também é alvo de preocupação dos pais. Alexia Carvalho, 45, mãe da estudante Daniele, 17, perguntava aos coordenadores da escola como será a reposição das aulas.

- Vou pagar aulas particulares para minha filha, uma despesa a mais para mim. Sei que nas matéria de lógica e raciocínio, como a matemática, as dificuldades e a pressão vão aparecer.

A direção da instituição esclareceu que sempre prezou pelas reposições e que espera orientações da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais para organizá-las. Mas tudo indica que sábados letivos serão introduzidos no calendário escolar e os recessos diminuídos.
- Não concordo com aulas nos finais de semana. Prefiro que eles decidam pela implantação de um horário extra nos dias regulares, o sexto horário. Os meninos não vão se interessar em frequentar a escola aos sábados, e tenho receio de que os professores exibam filmes e ´joguem` as disciplinas e provas para eles.

Marta Figueiredo, 54, mestre em Língua Portuguesa, avança que não se preocupa com as reposições por acreditar na competência dos colegas e no planejamento da coordenação. "Seja com livros ou materiais didáticos, o aprendizado vai acontecer. É claro que a dedicação dos estudantes também conta muito, e vamos precisar da cooperação deles. Mas vale lembrar que o processo de ensino se dá durante todos os meses e não em 48 dias", avalia Marta.


Professores decepcionados

A decisão do fim da greve foi tomada na terça-feira (25), depois que o governo estadual assinou um acordo com a categoria, estabelecendo o pedido de suspensão da liminar que determina multa de R$ 30 mil por dia de greve e a formação de uma comissão para fazer um estudo para viabilizar a modificação dos vencimentos básicos.

Harrisson Lima diz que a greve serviu para exaltar a luta da categoria, mesmo que os resultados do protesto ainda não sejam concretos.

- O governo fala em educação de referência no Estado, quando, na verdade, faltam profissionais, tamanho é o atrativo salarial. Meu vencimento base, por exemplo, é de R$ 546,50. Estamos decepcionados porque não sabemos quais serão os nossos benefícios. Mas, pelo menos, externamos a nossa luta.

Harrisson, trabalha em uma fábrica de ração para aumentar a renda mensal.

Quanto às atividades dos professores no período de greve, Harrisson e Marta são unânimes ao responder:

- Trabalhamos em outros lugares e aproveitamos para ler e nos informar. E um absurdo as pessoas pensarem que estávamos em casa dormindo.





PROFESSORES DE MINAS GERAIS SUSPENDEM GREVE

27 de maio de 2010


Professores de Minas Gerais firmaram na terça-feira acordo com o governo e suspenderam a greve
Fonte: Terra


Professores de Minas Gerais firmaram na terça-feira acordo com o governo e suspenderam a greve. Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), as aulas deverão ser retomadas a partir desta quinta-feira. Nesta quarta-feira, a categoria se reunirá em assembleias regionais para organizar a retomada ao trabalho.

O acordo firmado entre o governo do estado e o Sind-UTE cria comissão que vai estudar a mudança dos vencimentos básicos e a alteração da remuneração dos servidores públicos da educação. O objetivo é alcançar o Piso Salarial Profissional Nacional, de R$ 1.321, conforme reivindica a categoria.

O acordo também garante o pagamento integral dos servidores em greve e assegura que a participação no movimento não trará nenhuma punição ou prejuízo aos grevistas. Além disso, o governo se compromete a publicar editais para concurso público até o fim de julho e desiste da ação em tramitação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que considerou ilegal o movimento




GREVE DOS PROFESSORES PODE TERMINAR AMANHÃ

27 de maio de 2010

A proposta será posta em assembleia da categoria, na próxima sexta feira, a ser feita às 9h no Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN)
Fonte: Diário do Pará


No final da tarde de ontem,os representantes do Sindicato dos professores, secretários de estado e deputados, se reuniram em mais uma tentativa de consenso sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCR), que pode pôr fim à greve na rede estadual de ensino, quejácompleta15dias. O maior ponto de divergência entre os professores e o governo é a unificação do PCCR. A proposta será posta em assembleia da categoria, na próxima sexta feira, a ser feita às 9h no Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN).

Os grevistas querem que ele seja feito para toda a categoria da Educação. Já o Governo diz que 80% do orçamento da Seduc é com folha de pessoal, o que significa 82 milhões de reais, impossibilitando a aplicação da unificação agora. Segundo a Secretaria de Educação, 58% das Escolas da Região Metropolitana de Belém (RMB) funcionaram normalmente. No interior do Estado ,o funcionamento foi de 56%.

Alguns dos pontos acordados estão a carreira única para professores e pedagogos, a vantagem para professores AD1 e AD2 e o enquadramento do grupo do magistério, além da extensão do benefício para professores da rede de ensino modular e que dão aula para os presos da Susipe. Durante a reunião realizada na terça-feira (25), entre o secretário-adjunto de Educação do Estado, Alberto Coelho, o secretário de Planejamento, Orçamento e Finanças, José Júlio, deputados das comissões de Educação, Finanças e de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa e representantes do Sintepp, os servidores foram orientados pelos deputados a mostrar uma agenda mínima já apresentada ontem - participaram ainda os deputados Alexandre Von (PSDB), Bernadete ten Caten (PT), Miriquinho Batista (PT) e Adamor Aires (PR).


NOVA RODADA

Hoje, uma nova reunião será realizada entre a categoria e o Governo do Estado, na Secretaria Estadual de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof ). Na reunião de ontem os deputados sinalizaram a possibilidade de gratificação para os professores que atuam com menores infratores e também para os que trabalham no sistema modular de ensino e que precisam se deslocar para municípios distantes.

A questão da unificação do plano também pode ser atendida. "Em um primeiro momento seriam enquadrados os professores e técnicos e, depois, os outros profissionais", disse a coordenadora geral do Sintepp, Conceição Holanda. (Diário do Pará)





ESTUDANTES VOLTAM ÀS AULAS APÓS 48 DIAS DE GREVE DE PROFESSORES EM MINAS

27 de maio de 2010


Pais e alunos ainda não sabem como será a reposição de conteúdos perdidos
Fonte: Hoje em Dia


Marcela Novaes, 17 anos, moradora na região da Pampulha, em Belo Horizonte, não acreditou que, 48 dias depois, voltava a se levantar às 5h30 da manhã para vestir o uniforme, arrumar os livros e pegar o ônibus em direção à Escola Estadual Leopoldo de Miranda, localizada no bairro Santo Antônio, região centro-sul da capital. A instituição se antecipou e decidiu retomar as aulas na quarta-feira (26), após o fim da greve dos professores da rede estadual. Marcela comemorou ao se deparar com o professor de física dentro da sala do terceiro ano do ensino médio. Afinal, foram 33 dias letivos sem contato com nenhuma disciplina, no ano em que a adolescente vai disputar uma vaga na universidade.

- Fiquei feliz com o final da paralisação, mas retomar esta rotina de estudos é complicado. Dei apenas uma olhada nas matérias em casa e passei a maior parte do tempo no computador ou namorando. Agora, estou preocupada, pois tenho medo de que os professores corram com as disciplinas e as provas se acumulem. A motivação também não é das melhores, mesmo com o vestibular chegando.

Mas, se depender dos professores que voltaram ao trabalho, os alunos podem se tranquilizar. Harrisson Lima, 40, que leciona biologia na instituição, garante que o planejamento de todo um ano letivo não vai ficar cem por cento prejudicado.

- Nossa organização didática é dinâmica. Então, é ilusão pensar os estudantes vão perder tudo o que absorveram. Reitero que vamos analisar em quais conteúdos eles precisam de reforço, revisando cada detalhe. Ou seja, começaremos de onde paramos.

Por outro lado, Vitor Oliveira, 17 anos, colega de Marcela no terceiro ano, não se mostra tão otimista assim e já pensa em se matricular em um cursinho "intensivo ou pré-vestibular", na tentativa de não "ficar para trás".

- Esqueci muita coisa dos livros, e o ânimo caiu. Sem dúvida, interromper o aprendizado não foi benéfico para nós. Basta ver como entramos "perdidos" em sala, hoje (quarta-feira, 26). Além disso, perder os sábados e os recessos não promete ser animado.

Vitor tocou em uma questão importante e que também é alvo de preocupação dos pais. Alexia Carvalho, 45, mãe da estudante Daniele, 17, perguntava aos coordenadores da escola como será a reposição das aulas.

- Vou pagar aulas particulares para minha filha, uma despesa a mais para mim. Sei que nas matéria de lógica e raciocínio, como a matemática, as dificuldades e a pressão vão aparecer.

A direção da instituição esclareceu que sempre prezou pelas reposições e que espera orientações da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais para organizá-las. Mas tudo indica que sábados letivos serão introduzidos no calendário escolar e os recessos diminuídos.
- Não concordo com aulas nos finais de semana. Prefiro que eles decidam pela implantação de um horário extra nos dias regulares, o sexto horário. Os meninos não vão se interessar em frequentar a escola aos sábados, e tenho receio de que os professores exibam filmes e ´joguem` as disciplinas e provas para eles.

Marta Figueiredo, 54, mestre em Língua Portuguesa, avança que não se preocupa com as reposições por acreditar na competência dos colegas e no planejamento da coordenação. "Seja com livros ou materiais didáticos, o aprendizado vai acontecer. É claro que a dedicação dos estudantes também conta muito, e vamos precisar da cooperação deles. Mas vale lembrar que o processo de ensino se dá durante todos os meses e não em 48 dias", avalia Marta.


Professores decepcionados

A decisão do fim da greve foi tomada na terça-feira (25), depois que o governo estadual assinou um acordo com a categoria, estabelecendo o pedido de suspensão da liminar que determina multa de R$ 30 mil por dia de greve e a formação de uma comissão para fazer um estudo para viabilizar a modificação dos vencimentos básicos.

Harrisson Lima diz que a greve serviu para exaltar a luta da categoria, mesmo que os resultados do protesto ainda não sejam concretos.

- O governo fala em educação de referência no Estado, quando, na verdade, faltam profissionais, tamanho é o atrativo salarial. Meu vencimento base, por exemplo, é de R$ 546,50. Estamos decepcionados porque não sabemos quais serão os nossos benefícios. Mas, pelo menos, externamos a nossa luta.

Harrisson, trabalha em uma fábrica de ração para aumentar a renda mensal.

Quanto às atividades dos professores no período de greve, Harrisson e Marta são unânimes ao responder:

- Trabalhamos em outros lugares e aproveitamos para ler e nos informar. E um absurdo as pessoas pensarem que estávamos em casa dormindo.


PROFESSORES DE MINAS GERAIS SUSPENDEM GREVE

27 de maio de 2010



Professores de Minas Gerais firmaram na terça-feira acordo com o governo e suspenderam a greve
Fonte: Terra


Professores de Minas Gerais firmaram na terça-feira acordo com o governo e suspenderam a greve. Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), as aulas deverão ser retomadas a partir desta quinta-feira. Nesta quarta-feira, a categoria se reunirá em assembleias regionais para organizar a retomada ao trabalho.

O acordo firmado entre o governo do estado e o Sind-UTE cria comissão que vai estudar a mudança dos vencimentos básicos e a alteração da remuneração dos servidores públicos da educação. O objetivo é alcançar o Piso Salarial Profissional Nacional, de R$ 1.321, conforme reivindica a categoria.

O acordo também garante o pagamento integral dos servidores em greve e assegura que a participação no movimento não trará nenhuma punição ou prejuízo aos grevistas. Além disso, o governo se compromete a publicar editais para concurso público até o fim de julho e desiste da ação em tramitação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que considerou ilegal o movimento.


GREVE DOS PROFESSORES PODE TERMINAR AMANHÃ

27 de maio de 2010

A proposta será posta em assembleia da categoria, na próxima sexta feira, a ser feita às 9h no Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN)
Fonte: Diário do Pará


No final da tarde de ontem,os representantes do Sindicato dos professores, secretários de estado e deputados, se reuniram em mais uma tentativa de consenso sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCR), que pode pôr fim à greve na rede estadual de ensino, quejácompleta15dias. O maior ponto de divergência entre os professores e o governo é a unificação do PCCR. A proposta será posta em assembleia da categoria, na próxima sexta feira, a ser feita às 9h no Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN).

Os grevistas querem que ele seja feito para toda a categoria da Educação. Já o Governo diz que 80% do orçamento da Seduc é com folha de pessoal, o que significa 82 milhões de reais, impossibilitando a aplicação da unificação agora. Segundo a Secretaria de Educação, 58% das Escolas da Região Metropolitana de Belém (RMB) funcionaram normalmente. No interior do Estado ,o funcionamento foi de 56%.

Alguns dos pontos acordados estão a carreira única para professores e pedagogos, a vantagem para professores AD1 e AD2 e o enquadramento do grupo do magistério, além da extensão do benefício para professores da rede de ensino modular e que dão aula para os presos da Susipe. Durante a reunião realizada na terça-feira (25), entre o secretário-adjunto de Educação do Estado, Alberto Coelho, o secretário de Planejamento, Orçamento e Finanças, José Júlio, deputados das comissões de Educação, Finanças e de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa e representantes do Sintepp, os servidores foram orientados pelos deputados a mostrar uma agenda mínima já apresentada ontem - participaram ainda os deputados Alexandre Von (PSDB), Bernadete ten Caten (PT), Miriquinho Batista (PT) e Adamor Aires (PR).


NOVA RODADA

Hoje, uma nova reunião será realizada entre a categoria e o Governo do Estado, na Secretaria Estadual de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof ). Na reunião de ontem os deputados sinalizaram a possibilidade de gratificação para os professores que atuam com menores infratores e também para os que trabalham no sistema modular de ensino e que precisam se deslocar para municípios distantes.

A questão da unificação do plano também pode ser atendida. "Em um primeiro momento seriam enquadrados os professores e técnicos e, depois, os outros profissionais", disse a coordenadora geral do Sintepp, Conceição Holanda. (Diário do Pará)






ESTUDANTES VOLTAM ÀS AULAS APÓS 48 DIAS DE GREVE DE PROFESSORES EM MINAS

27 de maio de 2010


Pais e alunos ainda não sabem como será a reposição de conteúdos perdidos
Fonte: Hoje em Dia


Marcela Novaes, 17 anos, moradora na região da Pampulha, em Belo Horizonte, não acreditou que, 48 dias depois, voltava a se levantar às 5h30 da manhã para vestir o uniforme, arrumar os livros e pegar o ônibus em direção à Escola Estadual Leopoldo de Miranda, localizada no bairro Santo Antônio, região centro-sul da capital. A instituição se antecipou e decidiu retomar as aulas na quarta-feira (26), após o fim da greve dos professores da rede estadual. Marcela comemorou ao se deparar com o professor de física dentro da sala do terceiro ano do ensino médio. Afinal, foram 33 dias letivos sem contato com nenhuma disciplina, no ano em que a adolescente vai disputar uma vaga na universidade.

- Fiquei feliz com o final da paralisação, mas retomar esta rotina de estudos é complicado. Dei apenas uma olhada nas matérias em casa e passei a maior parte do tempo no computador ou namorando. Agora, estou preocupada, pois tenho medo de que os professores corram com as disciplinas e as provas se acumulem. A motivação também não é das melhores, mesmo com o vestibular chegando.

Mas, se depender dos professores que voltaram ao trabalho, os alunos podem se tranquilizar. Harrisson Lima, 40, que leciona biologia na instituição, garante que o planejamento de todo um ano letivo não vai ficar cem por cento prejudicado.

- Nossa organização didática é dinâmica. Então, é ilusão pensar os estudantes vão perder tudo o que absorveram. Reitero que vamos analisar em quais conteúdos eles precisam de reforço, revisando cada detalhe. Ou seja, começaremos de onde paramos.

Por outro lado, Vitor Oliveira, 17 anos, colega de Marcela no terceiro ano, não se mostra tão otimista assim e já pensa em se matricular em um cursinho "intensivo ou pré-vestibular", na tentativa de não "ficar para trás".

- Esqueci muita coisa dos livros, e o ânimo caiu. Sem dúvida, interromper o aprendizado não foi benéfico para nós. Basta ver como entramos "perdidos" em sala, hoje (quarta-feira, 26). Além disso, perder os sábados e os recessos não promete ser animado.

Vitor tocou em uma questão importante e que também é alvo de preocupação dos pais. Alexia Carvalho, 45, mãe da estudante Daniele, 17, perguntava aos coordenadores da escola como será a reposição das aulas.

- Vou pagar aulas particulares para minha filha, uma despesa a mais para mim. Sei que nas matéria de lógica e raciocínio, como a matemática, as dificuldades e a pressão vão aparecer.

A direção da instituição esclareceu que sempre prezou pelas reposições e que espera orientações da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais para organizá-las. Mas tudo indica que sábados letivos serão introduzidos no calendário escolar e os recessos diminuídos.
- Não concordo com aulas nos finais de semana. Prefiro que eles decidam pela implantação de um horário extra nos dias regulares, o sexto horário. Os meninos não vão se interessar em frequentar a escola aos sábados, e tenho receio de que os professores exibam filmes e ´joguem` as disciplinas e provas para eles.

Marta Figueiredo, 54, mestre em Língua Portuguesa, avança que não se preocupa com as reposições por acreditar na competência dos colegas e no planejamento da coordenação. "Seja com livros ou materiais didáticos, o aprendizado vai acontecer. É claro que a dedicação dos estudantes também conta muito, e vamos precisar da cooperação deles. Mas vale lembrar que o processo de ensino se dá durante todos os meses e não em 48 dias", avalia Marta.


Professores decepcionados

A decisão do fim da greve foi tomada na terça-feira (25), depois que o governo estadual assinou um acordo com a categoria, estabelecendo o pedido de suspensão da liminar que determina multa de R$ 30 mil por dia de greve e a formação de uma comissão para fazer um estudo para viabilizar a modificação dos vencimentos básicos.

Harrisson Lima diz que a greve serviu para exaltar a luta da categoria, mesmo que os resultados do protesto ainda não sejam concretos.

- O governo fala em educação de referência no Estado, quando, na verdade, faltam profissionais, tamanho é o atrativo salarial. Meu vencimento base, por exemplo, é de R$ 546,50. Estamos decepcionados porque não sabemos quais serão os nossos benefícios. Mas, pelo menos, externamos a nossa luta.

Harrisson, trabalha em uma fábrica de ração para aumentar a renda mensal.

Quanto às atividades dos professores no período de greve, Harrisson e Marta são unânimes ao responder:

- Trabalhamos em outros lugares e aproveitamos para ler e nos informar. E um absurdo as pessoas pensarem que estávamos em casa dormindo.


PROFESSORES DE MINAS GERAIS SUSPENDEM GREVE

27 de maio de 2010



Professores de Minas Gerais firmaram na terça-feira acordo com o governo e suspenderam a greve
Fonte: Terra


Professores de Minas Gerais firmaram na terça-feira acordo com o governo e suspenderam a greve. Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), as aulas deverão ser retomadas a partir desta quinta-feira. Nesta quarta-feira, a categoria se reunirá em assembleias regionais para organizar a retomada ao trabalho.

O acordo firmado entre o governo do estado e o Sind-UTE cria comissão que vai estudar a mudança dos vencimentos básicos e a alteração da remuneração dos servidores públicos da educação. O objetivo é alcançar o Piso Salarial Profissional Nacional, de R$ 1.321, conforme reivindica a categoria.

O acordo também garante o pagamento integral dos servidores em greve e assegura que a participação no movimento não trará nenhuma punição ou prejuízo aos grevistas. Além disso, o governo se compromete a publicar editais para concurso público até o fim de julho e desiste da ação em tramitação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que considerou ilegal o movimento



GREVE DOS PROFESSORES PODE TERMINAR AMANHÃ

27 de maio de 2010

A proposta será posta em assembleia da categoria, na próxima sexta feira, a ser feita às 9h no Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN)
Fonte: Diário do Pará


No final da tarde de ontem,os representantes do Sindicato dos professores, secretários de estado e deputados, se reuniram em mais uma tentativa de consenso sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCR), que pode pôr fim à greve na rede estadual de ensino, quejácompleta15dias. O maior ponto de divergência entre os professores e o governo é a unificação do PCCR. A proposta será posta em assembleia da categoria, na próxima sexta feira, a ser feita às 9h no Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN).

Os grevistas querem que ele seja feito para toda a categoria da Educação. Já o Governo diz que 80% do orçamento da Seduc é com folha de pessoal, o que significa 82 milhões de reais, impossibilitando a aplicação da unificação agora. Segundo a Secretaria de Educação, 58% das Escolas da Região Metropolitana de Belém (RMB) funcionaram normalmente. No interior do Estado ,o funcionamento foi de 56%.

Alguns dos pontos acordados estão a carreira única para professores e pedagogos, a vantagem para professores AD1 e AD2 e o enquadramento do grupo do magistério, além da extensão do benefício para professores da rede de ensino modular e que dão aula para os presos da Susipe. Durante a reunião realizada na terça-feira (25), entre o secretário-adjunto de Educação do Estado, Alberto Coelho, o secretário de Planejamento, Orçamento e Finanças, José Júlio, deputados das comissões de Educação, Finanças e de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa e representantes do Sintepp, os servidores foram orientados pelos deputados a mostrar uma agenda mínima já apresentada ontem - participaram ainda os deputados Alexandre Von (PSDB), Bernadete ten Caten (PT), Miriquinho Batista (PT) e Adamor Aires (PR).


NOVA RODADA

Hoje, uma nova reunião será realizada entre a categoria e o Governo do Estado, na Secretaria Estadual de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof ). Na reunião de ontem os deputados sinalizaram a possibilidade de gratificação para os professores que atuam com menores infratores e também para os que trabalham no sistema modular de ensino e que precisam se deslocar para municípios distantes.

A questão da unificação do plano também pode ser atendida. "Em um primeiro momento seriam enquadrados os professores e técnicos e, depois, os outros profissionais", disse a coordenadora geral do Sintepp, Conceição Holanda. (Diário do Pará)





ESTUDANTES VOLTAM ÀS AULAS APÓS 48 DIAS DE GREVE DE PROFESSORES EM MINAS

27 de maio de 2010

Pais e alunos ainda não sabem como será a reposição de conteúdos perdidos
Fonte: Hoje em Dia


Marcela Novaes, 17 anos, moradora na região da Pampulha, em Belo Horizonte, não acreditou que, 48 dias depois, voltava a se levantar às 5h30 da manhã para vestir o uniforme, arrumar os livros e pegar o ônibus em direção à Escola Estadual Leopoldo de Miranda, localizada no bairro Santo Antônio, região centro-sul da capital. A instituição se antecipou e decidiu retomar as aulas na quarta-feira (26), após o fim da greve dos professores da rede estadual. Marcela comemorou ao se deparar com o professor de física dentro da sala do terceiro ano do ensino médio. Afinal, foram 33 dias letivos sem contato com nenhuma disciplina, no ano em que a adolescente vai disputar uma vaga na universidade.

- Fiquei feliz com o final da paralisação, mas retomar esta rotina de estudos é complicado. Dei apenas uma olhada nas matérias em casa e passei a maior parte do tempo no computador ou namorando. Agora, estou preocupada, pois tenho medo de que os professores corram com as disciplinas e as provas se acumulem. A motivação também não é das melhores, mesmo com o vestibular chegando.

Mas, se depender dos professores que voltaram ao trabalho, os alunos podem se tranquilizar. Harrisson Lima, 40, que leciona biologia na instituição, garante que o planejamento de todo um ano letivo não vai ficar cem por cento prejudicado.

- Nossa organização didática é dinâmica. Então, é ilusão pensar os estudantes vão perder tudo o que absorveram. Reitero que vamos analisar em quais conteúdos eles precisam de reforço, revisando cada detalhe. Ou seja, começaremos de onde paramos.

Por outro lado, Vitor Oliveira, 17 anos, colega de Marcela no terceiro ano, não se mostra tão otimista assim e já pensa em se matricular em um cursinho "intensivo ou pré-vestibular", na tentativa de não "ficar para trás".

- Esqueci muita coisa dos livros, e o ânimo caiu. Sem dúvida, interromper o aprendizado não foi benéfico para nós. Basta ver como entramos "perdidos" em sala, hoje (quarta-feira, 26). Além disso, perder os sábados e os recessos não promete ser animado.

Vitor tocou em uma questão importante e que também é alvo de preocupação dos pais. Alexia Carvalho, 45, mãe da estudante Daniele, 17, perguntava aos coordenadores da escola como será a reposição das aulas.

- Vou pagar aulas particulares para minha filha, uma despesa a mais para mim. Sei que nas matéria de lógica e raciocínio, como a matemática, as dificuldades e a pressão vão aparecer.

A direção da instituição esclareceu que sempre prezou pelas reposições e que espera orientações da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais para organizá-las. Mas tudo indica que sábados letivos serão introduzidos no calendário escolar e os recessos diminuídos.
- Não concordo com aulas nos finais de semana. Prefiro que eles decidam pela implantação de um horário extra nos dias regulares, o sexto horário. Os meninos não vão se interessar em frequentar a escola aos sábados, e tenho receio de que os professores exibam filmes e ´joguem` as disciplinas e provas para eles.

Marta Figueiredo, 54, mestre em Língua Portuguesa, avança que não se preocupa com as reposições por acreditar na competência dos colegas e no planejamento da coordenação. "Seja com livros ou materiais didáticos, o aprendizado vai acontecer. É claro que a dedicação dos estudantes também conta muito, e vamos precisar da cooperação deles. Mas vale lembrar que o processo de ensino se dá durante todos os meses e não em 48 dias", avalia Marta.


Professores decepcionados

A decisão do fim da greve foi tomada na terça-feira (25), depois que o governo estadual assinou um acordo com a categoria, estabelecendo o pedido de suspensão da liminar que determina multa de R$ 30 mil por dia de greve e a formação de uma comissão para fazer um estudo para viabilizar a modificação dos vencimentos básicos.

Harrisson Lima diz que a greve serviu para exaltar a luta da categoria, mesmo que os resultados do protesto ainda não sejam concretos.

- O governo fala em educação de referência no Estado, quando, na verdade, faltam profissionais, tamanho é o atrativo salarial. Meu vencimento base, por exemplo, é de R$ 546,50. Estamos decepcionados porque não sabemos quais serão os nossos benefícios. Mas, pelo menos, externamos a nossa luta.

Harrisson, trabalha em uma fábrica de ração para aumentar a renda mensal.

Quanto às atividades dos professores no período de greve, Harrisson e Marta são unânimes ao responder:

- Trabalhamos em outros lugares e aproveitamos para ler e nos informar. E um absurdo as pessoas pensarem que estávamos em casa dormindo.


PROFESSORES DE MINAS GERAIS SUSPENDEM GREVE

27 de maio de 2010

Professores de Minas Gerais firmaram na terça-feira acordo com o governo e suspenderam a greve
Fonte: Terra


Professores de Minas Gerais firmaram na terça-feira acordo com o governo e suspenderam a greve. Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), as aulas deverão ser retomadas a partir desta quinta-feira. Nesta quarta-feira, a categoria se reunirá em assembleias regionais para organizar a retomada ao trabalho.

O acordo firmado entre o governo do estado e o Sind-UTE cria comissão que vai estudar a mudança dos vencimentos básicos e a alteração da remuneração dos servidores públicos da educação. O objetivo é alcançar o Piso Salarial Profissional Nacional, de R$ 1.321, conforme reivindica a categoria.

O acordo também garante o pagamento integral dos servidores em greve e assegura que a participação no movimento não trará nenhuma punição ou prejuízo aos grevistas. Além disso, o governo se compromete a publicar editais para concurso público até o fim de julho e desiste da ação em tramitação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que considerou ilegal o movimento.


GREVE DOS PROFESSORES PODE TERMINAR AMANHÃ

27 de maio de 2010

A proposta será posta em assembleia da categoria, na próxima sexta feira, a ser feita às 9h no Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN)
Fonte: Diário do Pará


No final da tarde de ontem,os representantes do Sindicato dos professores, secretários de estado e deputados, se reuniram em mais uma tentativa de consenso sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCR), que pode pôr fim à greve na rede estadual de ensino, quejácompleta15dias. O maior ponto de divergência entre os professores e o governo é a unificação do PCCR. A proposta será posta em assembleia da categoria, na próxima sexta feira, a ser feita às 9h no Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN).

Os grevistas querem que ele seja feito para toda a categoria da Educação. Já o Governo diz que 80% do orçamento da Seduc é com folha de pessoal, o que significa 82 milhões de reais, impossibilitando a aplicação da unificação agora. Segundo a Secretaria de Educação, 58% das Escolas da Região Metropolitana de Belém (RMB) funcionaram normalmente. No interior do Estado ,o funcionamento foi de 56%.

Alguns dos pontos acordados estão a carreira única para professores e pedagogos, a vantagem para professores AD1 e AD2 e o enquadramento do grupo do magistério, além da extensão do benefício para professores da rede de ensino modular e que dão aula para os presos da Susipe. Durante a reunião realizada na terça-feira (25), entre o secretário-adjunto de Educação do Estado, Alberto Coelho, o secretário de Planejamento, Orçamento e Finanças, José Júlio, deputados das comissões de Educação, Finanças e de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa e representantes do Sintepp, os servidores foram orientados pelos deputados a mostrar uma agenda mínima já apresentada ontem - participaram ainda os deputados Alexandre Von (PSDB), Bernadete ten Caten (PT), Miriquinho Batista (PT) e Adamor Aires (PR).


NOVA RODADA

Hoje, uma nova reunião será realizada entre a categoria e o Governo do Estado, na Secretaria Estadual de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof ). Na reunião de ontem os deputados sinalizaram a possibilidade de gratificação para os professores que atuam com menores infratores e também para os que trabalham no sistema modular de ensino e que precisam se deslocar para municípios distantes.

A questão da unificação do plano também pode ser atendida. "Em um primeiro momento seriam enquadrados os professores e técnicos e, depois, os outros profissionais", disse a coordenadora geral do Sintepp, Conceição Holanda. (Diário do Pará)






quarta-feira, 26 de maio de 2010

ACORDO PÕE FIM À GREVE

26 de maio de 2010

Professores estaduais encerram paralisação após mais de um mês e meio de braços cruzados. Assembleias regionais vão definir retorno ao trabalho, que deve ocorrer a partir de amanhã
Fonte: Estado de Minas


Depois de longos 48 dias de folga forçada, alunos da rede estadual retomam amanhã a rotina de estudos e voltam às Escolas em todos os municípios mineiros. Professores estaduais firmaram ontem acordo com o governo e suspenderam a greve, considerada ilegal pela Justiça. Hoje, a categoria promove encontros regionais, para organizar o retorno ao trabalho. A decisão, tomada em assembleia, começou a valer depois que a secretária de estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, assinou, no início da noite, documento que institui comissão para estudar a reivindicação salarial dos trabalhadores.

Antes que o acordo fosse fechado, grevistas permaneceram em vigília, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no Bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul de BH, onde ocorreu a reunião, até a chegada da secretária. Votada pela maioria dos cerca de 15 mil manifestantes, a suspensão da greve dividiu os professores e foi preciso repetir por duas vezes a votação até que a mesa julgadora tivesse certeza do resultado.

O acordo firmado entre o governo do estado e o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), finalizado na noite de segunda-feira, cria comissão que vai estudar a mudança dos vencimentos básicos e a alteração da remuneração dos servidores públicos da Educação. O objetivo é alcançar o Piso Salarial Profissional Nacional, de R$ 1.321, conforme reivindica a categoria. O relatório deverá ser apresentado em 20 dias. O documento também garante o pagamento integral dos servidores em greve e assegura que a participação no movimento não trará nenhuma punição ou prejuízo aos grevistas. O período de ausência "não acarretará quaisquer conceitos negativos na avaliação de desempenho do servidor, (...) não configurará abandono de cargo", diz o texto.

Além disso, o governo se compromete a publicar editais para concurso público até o fim de julho e desiste da ação em tramitação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que considerou ilegal o movimento. O processo judicial já havia representado duas derrotas para os professores. A primeira foi a multa de R$ 10 mil por dia de paralisação, valor aumentado para R$ 30 mil na quinta-feira. A segunda foi a autorização para que o governo contratasse profissionais em substituição aos grevistas. Além da suspensão da greve, a contrapartida dos professores, estabelecida pelo documento, é a organização de um calendário de reposição de aulas.


DIVISÃO

Com o pátio da Assembleia Legislativa lotado, foi difícil para a categoria chegar a um acordo. A pressão do sindicato e do comando estadual de greve era no sentido de aceitar a proposta do governo, mas muitos grevistas relutavam em ceder e votaram por rejeitar a proposta da Secretaria de Planejamento e Gestão, dando continuidade à paralisação. Foi preciso repetir por duas vezes a votação. Depois da divulgação do resultado favorável à suspensão, a coordenadora-geral do sindicato, Beatriz Cerqueira, teve que ser escoltada e levada por seguranças para dentro do prédio-sede do Legislativo estadual.

Antes da apresentação da proposta acordada com o governo, ela ressaltou que o movimento grevista já estava enfraquecido em algumas regiões de Minas. "Este documento foi o que conseguimos construir até aqui. Ele não representa uma vitória, mas é um avanço", disse. O também sindicalista Luiz Fernando de Souza comparou o movimento a um jogo de xadrez. "Às vezes, é preciso andar para frente. Outras vezes, para o lado." O temor da categoria era de que as negociações não avançassem até 2 de julho, limite para a apresentação de qualquer proposta de reajuste salarial na Assembleia Legislativa, devido às regras da lei eleitoral.
Depois de assinar o acordo, a secretária Renata Vilhena avaliou que a decisão de encerrar o movimento foi responsável, e adiantou que mudanças no salário serão possíveis ano que vem. "O reajuste salarial só virá em 2011, por questões legais. O governo cedeu em tudo que poderia, mas nas questões legais agimos conforme manda a legislação."


Histórico do movimento

8 de abril
Em assembleia, professores declaram greve por tempo indeterminado. A principal reivindicação é a implantação de piso de R$ 1.312 para 24 horas semanais. O Sind-UTE diz que a adesão é de 60%. A Secretaria de Educação não divulga balanço.

14 de abril
Primeiro encontro entre representantes do Sind-UTE e das secretarias de Planejamento e Gestão (Seplag) e Educação. Governo apresenta propostas às reivindicações dos professores, exceto em relação ao piso salarial, mas a categoria não aceita negociação.

21 de abril
Em São João del-Rei, nos Campos das Vertentes, professores fazem assembleia e mantêm greve.

27 de abril
Grevistas fecham rodovias em todo o estado.

4 de maio
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) concede liminar ao governo, considerando a greve ilegal e determinando o retorno às salas de aula, em até 48 horas, sob pena de multa de R$ 10 mil por dia.

11 de maio
TJMG nega pedido do Sind-UTE pela revogação da liminar que declarou greve ilegal. Em assembleia, professores decidem manter a greve.

12 de maio
Segundo encontro entre Sind-UTE e Seplag. Governo oferece negociar a incorporação de gratificações ao salário, desde que professores voltem ao trabalho. Estado garante que não haverá demissões e diz que reverterá o corte de ponto. O sindicato informa que avaliará propostas em assembleia.

17 de maio
O Sind-UTE encaminha termo de acordo ao governo. No texto, há a previsão de comissão para revisão do plano de carreira dos professores, que trabalharia em 20 dias.

18 de maio
Pela manhã, o governo responde ao termo de acordo, mas define tempo maior de trabalho para a comissão. Em assembleia, professores não aceitam e decidem continuar a greve. Segundo o governo, eles já dispunham de novo texto, definindo o tempo de trabalho do grupo em
30 dias. O sindicato diz que o texto chegou depois da votação.

19 de maio
Governo anuncia criação da comissão de estudo sobre plano de carreira, mas sem a participação do sindicato.

21 de maio
Justiça concede liminar autorizando que o governo substitua professores grevistas.

24 de maio
O Sind-UTE se reúne com a Seplag e elabora documento que prevê a criação de comissão para estudo da reivindicação salarial e a anistia aos grevistas.

25 de maio
Em assembleia tumultuada, manifestantes votam a favor da suspensão da greve e da assinatura do acordo com governo. Por esse documento, em 20 dias uma proposta de reajuste salarial terá que ser apresentada



GREVE DOS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL TERMINA APÓS MAIS DE 25 DIAS DE PARALISAÇÃO

26 de maio de 2010


A greve dos professores da rede municipal de ensino da cidade de Porto do Mangue chegou ao fim ontem
Fonte: O Mossoroense (RN)


A greve dos professores da rede municipal de ensino da cidade de Porto do Mangue chegou ao fim ontem. O movimento que já durava mais de 25 dias foi considerado pela secretária de Educação do município, Leonir de Oliveira, como um movimento irregular."A greve é um direito do servidor público, porém o movimento paredista que aconteceu em Porto do Mangue não seguiu os parâmetros normais de uma greve e vem ocorrendo de forma ilegal", assegurou a secretária.

Para justificar sua opinião, Leonir disse que o movimento teve início com uma parada sem nenhuma comunicação prévia à comunidade e reivindicava algo que a administração já cumpre, que é o Piso Nacional dos professores.

Alguns pais de alunos do município tacharam a paralisação como uma atitude "politiqueira" com incentivo do grupo adversário do prefeito, que faz tudo para atrapalhar a administração municipal.

O prefeito Titico Gomes informou que o piso já foi aprovado pelos vereadores e está sendo pago com todas as vantagens. "Por isso, resolvemos cortar o ponto e descontar no salário dos professores que aderiram ao movimento", adiantou.

Ontem, o Sindicato dos Servidores Públicos do Município colocou carro de som anunciando o fim da greve. Apenas os professores de uma Escola da cidade pararam, sendo que as demais espalhadas na zona rural continuaram suas aulas normalmente









PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DA BAHIA FAZEM PARALISAÇÃO DE 24 HORAS


Categoria quer pagamento de perdas salariais. Aulas voltam ao normal nesta quarta-feira (26)
Fonte: G1


São Paulo

Professores da rede estadual da Bahia fazem uma paralisação de 24 horas nesta terça-feira (25) para reivindicar ressarcimento de 10,8% nos salários, referentes a perdas ocorridas durante o processo de criação da Unidade Real de Valor (URV), na transição do cruzeiro para o real, em 1994. As aulas voltam ao normal nesta quarta-feira (26).

A categoria fez um protesto em frente ao Fórum Ruy Barbosa, em Salvador, nesta terça-feira (25). Essa é a terceira paralisação dos professores desde março. A primeira ocorreu em 25 de março e a segunda ocorreu em 29 de abril.

Segundo a Secretaria de Educação da Bahia, o pagamento das diferenças decorrentes da conversão aos servidores do poder executivo depende de julgamento final sobre recurso extraordinário interposto em 2004 no Supremo Tribunal Federal (STF).

A última decisão foi dada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) acerca de outro recurso, também, impetrado em 2004. De acordo com a secretaria, o Estado aguarda definição final sobre a questão.



PROFESSORES MANTÊM PARALISAÇÃO


Em greve há seis dias, os professores da Rede Municipal de Educação fizeram ontem uma série de manifestações para chamar a atenção para as reivindicações feitas pela categoria
Fonte: O Popular (GO)


Em greve há seis dias, os professores da Rede Municipal de Educação fizeram ontem uma série de manifestações para chamar a atenção para as reivindicações feitas pela categoria. No fim da manhã, representantes da categoria se reuniram com membros do governo municipal para discutir o assunto e decidiram manter a greve até que seja feita uma proposta concreta para a categoria.De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Iêda Leal, não foi apresentada nenhuma proposta concreta por parte da Prefeitura.
"Reafirmamos nossas reivindicações e a comissão do Executivo apresentou números gerais da Secretaria de Educação", disse. Segundo ela, a categoria não tem como avaliar proposta sem a apresentação de dados concretos sobre os impactos, para o município, do atendimento das reivindicações.

Uma nova reunião ficou marcada para amanhã. Os professores pedem o cumprimento da Lei do Piso Salarial Profissional (PSPN), de R$ 1.312,85 para jornada de trabalho de 30 horas semanais. Hoje, segundo Iêda Leal, a média salarial da categoria, em Goiânia, é de R$ 900,00. Os trabalhadores administrativos reivindicam a aplicação e correção do Plano de Carreira


GREVE DOS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL TERMINA APÓS MAIS DE 25 DIAS DE PARALISAÇÃO

A greve dos professores da rede municipal de ensino da cidade de Porto do Mangue chegou ao fim ontem
Fonte: O Mossoroense (RN)


A greve dos professores da rede municipal de ensino da cidade de Porto do Mangue chegou ao fim ontem. O movimento que já durava mais de 25 dias foi considerado pela secretária de Educação do município, Leonir de Oliveira, como um movimento irregular."A greve é um direito do servidor público, porém o movimento paredista que aconteceu em Porto do Mangue não seguiu os parâmetros normais de uma greve e vem ocorrendo de forma ilegal", assegurou a secretária.

Para justificar sua opinião, Leonir disse que o movimento teve início com uma parada sem nenhuma comunicação prévia à comunidade e reivindicava algo que a administração já cumpre, que é o Piso Nacional dos professores.

Alguns pais de alunos do município tacharam a paralisação como uma atitude "politiqueira" com incentivo do grupo adversário do prefeito, que faz tudo para atrapalhar a administração municipal.

O prefeito Titico Gomes informou que o piso já foi aprovado pelos vereadores e está sendo pago com todas as vantagens. "Por isso, resolvemos cortar o ponto e descontar no salário dos professores que aderiram ao movimento", adiantou.

Ontem, o Sindicato dos Servidores Públicos do Município colocou carro de som anunciando o fim da greve. Apenas os professores de uma Escola da cidade pararam, sendo que as demais espalhadas na zona rural continuaram suas aulas normalmente.




ACORDO PÕE FIM À GREVE

26 de maio de 2010

Professores estaduais encerram paralisação após mais de um mês e meio de braços cruzados. Assembleias regionais vão definir retorno ao trabalho, que deve ocorrer a partir de amanhã
Fonte: Estado de Minas


Depois de longos 48 dias de folga forçada, alunos da rede estadual retomam amanhã a rotina de estudos e voltam às Escolas em todos os municípios mineiros. Professores estaduais firmaram ontem acordo com o governo e suspenderam a greve, considerada ilegal pela Justiça. Hoje, a categoria promove encontros regionais, para organizar o retorno ao trabalho. A decisão, tomada em assembleia, começou a valer depois que a secretária de estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, assinou, no início da noite, documento que institui comissão para estudar a reivindicação salarial dos trabalhadores.

Antes que o acordo fosse fechado, grevistas permaneceram em vigília, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no Bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul de BH, onde ocorreu a reunião, até a chegada da secretária. Votada pela maioria dos cerca de 15 mil manifestantes, a suspensão da greve dividiu os professores e foi preciso repetir por duas vezes a votação até que a mesa julgadora tivesse certeza do resultado.

O acordo firmado entre o governo do estado e o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), finalizado na noite de segunda-feira, cria comissão que vai estudar a mudança dos vencimentos básicos e a alteração da remuneração dos servidores públicos da Educação. O objetivo é alcançar o Piso Salarial Profissional Nacional, de R$ 1.321, conforme reivindica a categoria. O relatório deverá ser apresentado em 20 dias. O documento também garante o pagamento integral dos servidores em greve e assegura que a participação no movimento não trará nenhuma punição ou prejuízo aos grevistas. O período de ausência "não acarretará quaisquer conceitos negativos na avaliação de desempenho do servidor, (...) não configurará abandono de cargo", diz o texto.

Além disso, o governo se compromete a publicar editais para concurso público até o fim de julho e desiste da ação em tramitação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que considerou ilegal o movimento. O processo judicial já havia representado duas derrotas para os professores. A primeira foi a multa de R$ 10 mil por dia de paralisação, valor aumentado para R$ 30 mil na quinta-feira. A segunda foi a autorização para que o governo contratasse profissionais em substituição aos grevistas. Além da suspensão da greve, a contrapartida dos professores, estabelecida pelo documento, é a organização de um calendário de reposição de aulas.


DIVISÃO

Com o pátio da Assembleia Legislativa lotado, foi difícil para a categoria chegar a um acordo. A pressão do sindicato e do comando estadual de greve era no sentido de aceitar a proposta do governo, mas muitos grevistas relutavam em ceder e votaram por rejeitar a proposta da Secretaria de Planejamento e Gestão, dando continuidade à paralisação. Foi preciso repetir por duas vezes a votação. Depois da divulgação do resultado favorável à suspensão, a coordenadora-geral do sindicato, Beatriz Cerqueira, teve que ser escoltada e levada por seguranças para dentro do prédio-sede do Legislativo estadual.

Antes da apresentação da proposta acordada com o governo, ela ressaltou que o movimento grevista já estava enfraquecido em algumas regiões de Minas. "Este documento foi o que conseguimos construir até aqui. Ele não representa uma vitória, mas é um avanço", disse. O também sindicalista Luiz Fernando de Souza comparou o movimento a um jogo de xadrez. "Às vezes, é preciso andar para frente. Outras vezes, para o lado." O temor da categoria era de que as negociações não avançassem até 2 de julho, limite para a apresentação de qualquer proposta de reajuste salarial na Assembleia Legislativa, devido às regras da lei eleitoral.
Depois de assinar o acordo, a secretária Renata Vilhena avaliou que a decisão de encerrar o movimento foi responsável, e adiantou que mudanças no salário serão possíveis ano que vem. "O reajuste salarial só virá em 2011, por questões legais. O governo cedeu em tudo que poderia, mas nas questões legais agimos conforme manda a legislação."


Histórico do movimento

8 de abril
Em assembleia, professores declaram greve por tempo indeterminado. A principal reivindicação é a implantação de piso de R$ 1.312 para 24 horas semanais. O Sind-UTE diz que a adesão é de 60%. A Secretaria de Educação não divulga balanço.

14 de abril
Primeiro encontro entre representantes do Sind-UTE e das secretarias de Planejamento e Gestão (Seplag) e Educação. Governo apresenta propostas às reivindicações dos professores, exceto em relação ao piso salarial, mas a categoria não aceita negociação.

21 de abril
Em São João del-Rei, nos Campos das Vertentes, professores fazem assembleia e mantêm greve.

27 de abril
Grevistas fecham rodovias em todo o estado.

4 de maio
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) concede liminar ao governo, considerando a greve ilegal e determinando o retorno às salas de aula, em até 48 horas, sob pena de multa de R$ 10 mil por dia.

11 de maio
TJMG nega pedido do Sind-UTE pela revogação da liminar que declarou greve ilegal. Em assembleia, professores decidem manter a greve.

12 de maio
Segundo encontro entre Sind-UTE e Seplag. Governo oferece negociar a incorporação de gratificações ao salário, desde que professores voltem ao trabalho. Estado garante que não haverá demissões e diz que reverterá o corte de ponto. O sindicato informa que avaliará propostas em assembleia.

17 de maio
O Sind-UTE encaminha termo de acordo ao governo. No texto, há a previsão de comissão para revisão do plano de carreira dos professores, que trabalharia em 20 dias.

18 de maio
Pela manhã, o governo responde ao termo de acordo, mas define tempo maior de trabalho para a comissão. Em assembleia, professores não aceitam e decidem continuar a greve. Segundo o governo, eles já dispunham de novo texto, definindo o tempo de trabalho do grupo em
30 dias. O sindicato diz que o texto chegou depois da votação.

19 de maio
Governo anuncia criação da comissão de estudo sobre plano de carreira, mas sem a participação do sindicato.

21 de maio
Justiça concede liminar autorizando que o governo substitua professores grevistas.

24 de maio
O Sind-UTE se reúne com a Seplag e elabora documento que prevê a criação de comissão para estudo da reivindicação salarial e a anistia aos grevistas.

25 de maio
Em assembleia tumultuada, manifestantes votam a favor da suspensão da greve e da assinatura do acordo com governo. Por esse documento, em 20 dias uma proposta de reajuste salarial terá que ser apresentada







GREVE DOS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL TERMINA APÓS MAIS DE 25 DIAS DE PARALISAÇÃO

26 de maio de 2010

A greve dos professores da rede municipal de ensino da cidade de Porto do Mangue chegou ao fim ontem
Fonte: O Mossoroense (RN)


A greve dos professores da rede municipal de ensino da cidade de Porto do Mangue chegou ao fim ontem. O movimento que já durava mais de 25 dias foi considerado pela secretária de Educação do município, Leonir de Oliveira, como um movimento irregular."A greve é um direito do servidor público, porém o movimento paredista que aconteceu em Porto do Mangue não seguiu os parâmetros normais de uma greve e vem ocorrendo de forma ilegal", assegurou a secretária.

Para justificar sua opinião, Leonir disse que o movimento teve início com uma parada sem nenhuma comunicação prévia à comunidade e reivindicava algo que a administração já cumpre, que é o Piso Nacional dos professores.

Alguns pais de alunos do município tacharam a paralisação como uma atitude "politiqueira" com incentivo do grupo adversário do prefeito, que faz tudo para atrapalhar a administração municipal.

O prefeito Titico Gomes informou que o piso já foi aprovado pelos vereadores e está sendo pago com todas as vantagens. "Por isso, resolvemos cortar o ponto e descontar no salário dos professores que aderiram ao movimento", adiantou.

Ontem, o Sindicato dos Servidores Públicos do Município colocou carro de som anunciando o fim da greve. Apenas os professores de uma Escola da cidade pararam, sendo que as demais espalhadas na zona rural continuaram suas aulas normalmente









terça-feira, 25 de maio de 2010

NEGOCIAÇÃO AVANÇA E GREVE PODE ACABAR

25 de maio de 2010

Em reunião, na noite de ontem, governo e sindicato dos professores discutiram proposta para encerrar o movimento
Fonte: Estado de Minas


Hoje, professores da rede estadual vão decidir se põem um ponto final à paralisação que já dura 48 dias ou enfrentam até mesmo a liminar expedida na noite de sexta-feira pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) autorizando o Estado a contratar professores para substituir os grevistas. Eles vão se reunir em assembleia, às 14h, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de BH. Para dar continuidade às negociações, ontem à noite, representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute), que lidera o movimento, reuniram-se com a secretária de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena. No encontro, o governo aceitou algumas das reivindicações apresentadas, como uma tramitação mais rápida do projeto de incorporação de vantagens ao salário, e garantiu que não haverá punições para os grevistas. Também ficou acordado o pagamento dos salários dos dias parados tão logo seja apresentado o calendário de reposição. Pais e alunos torcem pelo retorno dos professores ao trabalho, interrompido dia 8 de abril, e o fim da paralisação que, desde 4 de maio, foi considerada ilegal pela Justiça. Segundo a coordenadora geral do Sind-Ute, Beatriz Cerqueira, o sindicato adotou a posição de que não são decisões judiciais que vão pôr fim à greve. Por enquanto, o governo do estado não cogita a demissão de professores, apenas a substituição deles. A sentença do desembargador também não fala de demissões ou exonerações, mas processos administrativos podem acarretar na perda de cargo público.

Beatriz ressalta que a liminar será um dos pontos presentes na pauta. Os professores mostraram-se resistentes até mesmo às sentenças que mexem nos cofres do Sind-Ute. No dia 4, o TJ estipulou multa diária de R$ 10 mil caso os docentes não abandonassem o movimento grevista. Quinta-feira, o desembargador Alvim Soares aumentou o valor para R$ 30 mil por dia, limitado a R$ 900 mil, e determinou o bloqueio da conta bancária da entidade.

Ontem, o governador Antonio Anastasia afirmou esperar avanços na negociação e a retomada do ano letivo. "A greve foi declarada ilegal e agora houve a autorização para novas contratações. Essas decisões vão acabar permitindo que as negociações avancem de maneira mais rápida", disse.

A reivindicação dos professores é de um piso de R$ 1.321 para uma carga horária de 24 horas semanais. O governo insiste que o aumento de 10% concedido em maio à classe, elevando o piso remuneratório de R$ 850 para R$ 935 é o máximo possível, de acordo com a Lei Federal de Responsabilidade Fiscal (LRF). Mesmo assim, uma comissão foi criada pelo estado, com coordenação da SEE, para examinar e aperfeiçoar o plano de carreira e a remuneração dos profissionais da Educação básica.

Longe da sala de aula há mais de um mês, o adolescente Jackson Barbosa da Silva, de 14 anos, aluno da 7ª série da Escola Estadual Caio Nelson, no Bairro Caiçara, na Região Noroeste, está contando os dias para voltar à Escola. "Está muito ruim, há tempos não temos aula. Acho que agora vou ter que me esforçar bastante para passar de ano, vamos ter que estudar no sábado e perder muitos dias de férias ano que vem. Nem imagino como será para repor as aulas", afirma ele, esperançoso para que hoje seja seu último dia em casa. "Disseram lá na Escola que quarta-feira deve ter aula", diz.

Para o pai dele, Lourival Barbosa de Sousa, de 47, o fim da greve significará tranquilidade. "Fico muito preocupado de ele não estar estudando. Está difícil ver o filho dentro de casa, à tôa", desabafa.









NEGOCIAÇÃO AVANÇA E GREVE PODE ACABAR

25 de maio de 2010

Em reunião, na noite de ontem, governo e sindicato dos professores discutiram proposta para encerrar o movimento
Fonte: Estado de Minas


Hoje, professores da rede estadual vão decidir se põem um ponto final à paralisação que já dura 48 dias ou enfrentam até mesmo a liminar expedida na noite de sexta-feira pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) autorizando o Estado a contratar professores para substituir os grevistas. Eles vão se reunir em assembleia, às 14h, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de BH. Para dar continuidade às negociações, ontem à noite, representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute), que lidera o movimento, reuniram-se com a secretária de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena. No encontro, o governo aceitou algumas das reivindicações apresentadas, como uma tramitação mais rápida do projeto de incorporação de vantagens ao salário, e garantiu que não haverá punições para os grevistas. Também ficou acordado o pagamento dos salários dos dias parados tão logo seja apresentado o calendário de reposição. Pais e alunos torcem pelo retorno dos professores ao trabalho, interrompido dia 8 de abril, e o fim da paralisação que, desde 4 de maio, foi considerada ilegal pela Justiça. Segundo a coordenadora geral do Sind-Ute, Beatriz Cerqueira, o sindicato adotou a posição de que não são decisões judiciais que vão pôr fim à greve. Por enquanto, o governo do estado não cogita a demissão de professores, apenas a substituição deles. A sentença do desembargador também não fala de demissões ou exonerações, mas processos administrativos podem acarretar na perda de cargo público.

Beatriz ressalta que a liminar será um dos pontos presentes na pauta. Os professores mostraram-se resistentes até mesmo às sentenças que mexem nos cofres do Sind-Ute. No dia 4, o TJ estipulou multa diária de R$ 10 mil caso os docentes não abandonassem o movimento grevista. Quinta-feira, o desembargador Alvim Soares aumentou o valor para R$ 30 mil por dia, limitado a R$ 900 mil, e determinou o bloqueio da conta bancária da entidade.

Ontem, o governador Antonio Anastasia afirmou esperar avanços na negociação e a retomada do ano letivo. "A greve foi declarada ilegal e agora houve a autorização para novas contratações. Essas decisões vão acabar permitindo que as negociações avancem de maneira mais rápida", disse.

A reivindicação dos professores é de um piso de R$ 1.321 para uma carga horária de 24 horas semanais. O governo insiste que o aumento de 10% concedido em maio à classe, elevando o piso remuneratório de R$ 850 para R$ 935 é o máximo possível, de acordo com a Lei Federal de Responsabilidade Fiscal (LRF). Mesmo assim, uma comissão foi criada pelo estado, com coordenação da SEE, para examinar e aperfeiçoar o plano de carreira e a remuneração dos profissionais da Educação básica.

Longe da sala de aula há mais de um mês, o adolescente Jackson Barbosa da Silva, de 14 anos, aluno da 7ª série da Escola Estadual Caio Nelson, no Bairro Caiçara, na Região Noroeste, está contando os dias para voltar à Escola. "Está muito ruim, há tempos não temos aula. Acho que agora vou ter que me esforçar bastante para passar de ano, vamos ter que estudar no sábado e perder muitos dias de férias ano que vem. Nem imagino como será para repor as aulas", afirma ele, esperançoso para que hoje seja seu último dia em casa. "Disseram lá na Escola que quarta-feira deve ter aula", diz.

Para o pai dele, Lourival Barbosa de Sousa, de 47, o fim da greve significará tranquilidade. "Fico muito preocupado de ele não estar estudando. Está difícil ver o filho dentro de casa, à tôa", desabafa.









segunda-feira, 24 de maio de 2010

GREVE DE PROFESSORES DEIXA 100 MIL ALUNOS SEM AULAS NO RECIFE

24 de maio de 2010


Cerca de 100 mil alunos da rede municipal de ensino do Recife amanheceram nesta segunda-feira, 24 de maio, sem aulas
Fonte: Terra


Ana Lima Freitas
Direto do Recife

Cerca de 100 mil alunos da rede municipal de ensino do Recife amanheceram nesta segunda-feira, 24 de maio, sem aulas. Os professores anunciaram uma paralisaram de 48h a partir de hoje.

O Sindicato da categoria informou que os professores querem a implantação do piso salarial de R$ 1.312,00, construção e reformas das unidades de ensino, eleições diretas para os diretores das escolas e o aumento do percentual de titulação referente a pós-graduações.

Os professores da rede municipal do Recife fazem panfletagem hoje e amanhã informando aos pais dos alunos e demais setores da sociedade os motivos da paralisação. Nesta terça-feira (25) acontecerá uma audiência pública na Câmara Municipal do Recife para discutir a questão





GREVE DE PROFESSORES DEIXA 100 MIL ALUNOS SEM AULAS NO RECIFE

24 de maio de 2010

Cerca de 100 mil alunos da rede municipal de ensino do Recife amanheceram nesta segunda-feira, 24 de maio, sem aulas
Fonte: Terra


Ana Lima Freitas
Direto do Recife

Cerca de 100 mil alunos da rede municipal de ensino do Recife amanheceram nesta segunda-feira, 24 de maio, sem aulas. Os professores anunciaram uma paralisaram de 48h a partir de hoje.

O Sindicato da categoria informou que os professores querem a implantação do piso salarial de R$ 1.312,00, construção e reformas das unidades de ensino, eleições diretas para os diretores das escolas e o aumento do percentual de titulação referente a pós-graduações.

Os professores da rede municipal do Recife fazem panfletagem hoje e amanhã informando aos pais dos alunos e demais setores da sociedade os motivos da paralisação. Nesta terça-feira (25) acontecerá uma audiência pública na Câmara Municipal do Recife para discutir a questão






sábado, 22 de maio de 2010

PROFESSORES MANTÊM GREVE PARA PRESSIONAR O GOVERNO

22 de maio de 2010

Resistência: Insatisfeita, categoria luta para criar as diretrizes de um plano de carreira
Fonte: O Liberal (PA)


A greve dos professores da rede estadual continua. Em assembleia realizada na manhã de ontem, no Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN), a categoria decidiu permanecer com o movimento e pressionar o Governo do Estado a avançar nas negociações para a implementação de um Plano de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR) unificado para todos os profissionais da área da Educação. O que percebemos é que o governo se sentiu recuado e pressionado após a audiência pública realizada, ontem, 20, na Assembleia Legislativa , disse o coordenador da executiva de Belém do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), Eloy Borges. As audiências que estavam marcadas para acontecer na última quinta-feira, 20 e ontem, 21, foram desmarcadas.

De acordo com Eloy Borges, os parlamentares da Assembleia Legislativa, incluindo os do PT, partido da governadora Ana Júlia Carepa, demonstraram apoio à proposta de PCCR do sindicato. A maioria dos parlamentares se monstrou favorável à nossa proposta, que está para ser submetida à votação naquela casa. Além disso, há setores no governo que também nos apoiam. Mas, ainda não foi fechado nenhum acordo conosco e ainda não houve avanços significativos nas negociações , avaliou o coordenador, acrescentando que o governo prometeu enviar uma proposta por escrito para a categoria.

No final da manhã de ontem, os grevistas receberam uma carta aberta do governo, com algumas propostas. Mas, o rol de ações ofertado pelo governo não agradou a categoria. Por volta das 11h30, os professores que estavam concentrados no CAN, proferindo discursos em carro-som contra a postura do governo em não fechar acordo, decidiram em votação continuar a greve. A nossa principal reivindicação é que o PCCR seja unificado, que todos os profissionais que atuam na Educação sejam contemplados com as conquistas. Mas o governo continua insistindo em só abranger o magistério. E isso está gerando o impasse , explicou Eloy.

Uma audiência pública está marcada para a próxima terça-feira, 25, às 17 horas, na Assembleia Legislativa. Representantes do Sintepp, Governo do Estado e parlamentares deverão estar presentes para mais uma rodada de negociações. Outra solicitação do Sintepp é o reajuste salarial a cada três anos, como determina a lei.


Protesto

Os professores da Escola Estadual de ensino fundamental e Médio Lauro Sodré aderiram à greve da categoria e paralisaram as aulas na manhã de ontem. Em protesto à decisão dos professores, os alunos interditaram a travessa Pirajá, no bairro do Marco, por alguns minutos.

Com cartazes, eles reivindicavam a volta das aulas. As atividades Escolares no colégio estadual foram encerradas no início do horário letivo, por volta das 9 horas.