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quarta-feira, 31 de março de 2010

PSDB E DEM ENTRAM COM AÇÃO CONTRA APEOESP POR GREVE

31 de março de 2010

O PSDB e o DEM entraram nesta terça-feira com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e sua presidente, Maria Izabel Azevedo Noronha
Fonte: Terra


O PSDB e o DEM entraram nesta terça-feira com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e sua presidente, Maria Izabel Azevedo Noronha. Os partidos justificam que o sindicato e a presidente têm usado o movimento dos professores com fins políticos eleitorais. Fazendo, portanto, política partidária.

De acordo com o PSDB, a ação é baseada em provas, como matérias de jornais e vídeos divulgados, nos quais os grevistas xingam o governador de São Paulo José Serra (PSDB) e fazem referência explícita às eleições deste ano e sua eventual candidatura à Presidência.

A presidente da Apeoesp, segundo o partido, teria negado que as manifestações sejam políticas, mas não nega o partidarismo. Na última sexta-feira, afirma o PSDB, a presidente Maria Izabel foi uma das convidadas para a abertura do 2º Congresso das Mulheres Metalúrgicas do ABC e dividiu o palanque com a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.

No mesmo dia, ainda de acordo com o partido, durante manifestações dos professores no Palácio dos Bandeirantes, Maria Izabel teria incitado outros grevistas dizendo querer "quebrar a espinha dorsal desse partido e desse governador", se referindo ao PSDB e o governador José Serra.

O PSDB e o DEM afirmam que os sindicatos são proibidos de se envolverem "na propaganda e nas atividades eleitorais ou partidárias" e que os "absurdos discursos dirigidos ao governador são uma desabrida desobediência à legislação quer por conta de campanha eleitoral antecipada, quer pelo investimento da máquina sindical em âmbito político-eleitoral".

Procurado, o sindicato informou ao Terra que a presidente só irá se pronunciar quando for notificada da representação





PSDB E DEM ENTRAM COM AÇÃO CONTRA APEOESP POR GREVE

31 de março de 2010

O PSDB e o DEM entraram nesta terça-feira com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e sua presidente, Maria Izabel Azevedo Noronha
Fonte: Terra


O PSDB e o DEM entraram nesta terça-feira com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e sua presidente, Maria Izabel Azevedo Noronha. Os partidos justificam que o sindicato e a presidente têm usado o movimento dos professores com fins políticos eleitorais. Fazendo, portanto, política partidária.

De acordo com o PSDB, a ação é baseada em provas, como matérias de jornais e vídeos divulgados, nos quais os grevistas xingam o governador de São Paulo José Serra (PSDB) e fazem referência explícita às eleições deste ano e sua eventual candidatura à Presidência.

A presidente da Apeoesp, segundo o partido, teria negado que as manifestações sejam políticas, mas não nega o partidarismo. Na última sexta-feira, afirma o PSDB, a presidente Maria Izabel foi uma das convidadas para a abertura do 2º Congresso das Mulheres Metalúrgicas do ABC e dividiu o palanque com a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.

No mesmo dia, ainda de acordo com o partido, durante manifestações dos professores no Palácio dos Bandeirantes, Maria Izabel teria incitado outros grevistas dizendo querer "quebrar a espinha dorsal desse partido e desse governador", se referindo ao PSDB e o governador José Serra.

O PSDB e o DEM afirmam que os sindicatos são proibidos de se envolverem "na propaganda e nas atividades eleitorais ou partidárias" e que os "absurdos discursos dirigidos ao governador são uma desabrida desobediência à legislação quer por conta de campanha eleitoral antecipada, quer pelo investimento da máquina sindical em âmbito político-eleitoral".

Procurado, o sindicato informou ao Terra que a presidente só irá se pronunciar quando for notificada da representação



terça-feira, 30 de março de 2010

INEP AMEAÇA ENTRAR EM GREVE

30 de março de 2010


De olho nos problemas do Enem, servidores dizem que vão parar se Planejamento não mudar a estrutura de carreira
Fonte: Correio Braziliense


Luiza Seixas

A forma de pressão que os servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) encontraram para fazer valer suas reivindicações foi mirar o calcanhar de aquiles do próprio órgão e - de certa forma - do Ministério da Educação: os problemas do Exame Nacional do ensino médio (Enem). Caso não consigam negociar em reunião amanhã com o Ministério do Planejamento uma forma de reestruturar a carreira, os funcionários sinalizam com uma greve ainda esta semana. "A gente já está no processo de capacitação dos elaboradores das questões do Enem. Então, se não conseguirmos negociar, vamos parar tudo. Os milhões de brasileiros poderão ter novamente problemas com o Enem, semelhantes aos que aconteceram com o vazamento de 2009", explicitou, com todas as letras, Maria Vilar, representante da Comissão Permanente de Servidores do Inep. "As pesquisas e avaliações realizadas por nós são indispensáveis para garantir Educação de qualidade a todos. Mas isso tudo vem sendo realizado com um quadro de servidores extremante reduzido", completou. Desde maio do ano passado, os servidores realizam reuniões com o ministério para debater um melhor plano de carreira. De acordo com a presidente da Associação dos Servidores do Inep, Jovina da Costa, comparado com os planos de qualquer outro órgão de pesquisa, o do Inep apresenta os menores salários, tem as mais baixas gratificações e retribuições por titulação e é o mais longo. "Nós temos um plano com 24 padrões, em que esperamos 30 anos para chegar ao topo da carreira, enquanto outras carreiras conseguem alcançar o último degrau com 15 anos. Além disso, é importante realizar uma mudança na tabela salarial. As pessoas que entram hoje ganham muito mais do que aquelas que estão há anos. Isso não é justo. Ou igualamos ou mudamos essa forma", explicou.

Jovina disse ainda que o ministério "vem empurrando com a barriga a negociação" e, por isso, o instituto está perdendo servidores. "Cerca de 40% do nomeados no último concurso já saíram ou nem quiseram tomar posse, pois não têm uma segurança ou atrativo para continuar", completou.

O erro no plano de carreira foi reconhecido pelo secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva. Ele afirma que uma carreira com 24 posições, sendo que a maioria possui 20, é injusta. Mas explica que reduzir esse número, da forma como está sendo proposto pelos servidores, é impossível. "Eles estavam defendendo 12 posições e depois apresentaram uma contraproposta com 15. Mas não temos como aceitar fazer uma carreira em que o topo dela são 15 anos de serviço." E concluiu: "Tem que ter um meio-termo".


3,5 mi fora da Escola

Durante o primeiro dia de debate na Conferência Nacional de Educação (Conae), que tem como objetivo discutir o novo Plano Nacional de Educação (PNE), que traçará metas a serem alcançadas entre 2011 e 2020, a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Maria do Pilar Lacerda, afirmou que ainda existem no país 3,5 milhões de crianças entre 4 e 17 anos fora da Escola. E destacou também que essa situação deverá ser mudada por estados e municípios até 2016, prazo estabelecido por emenda constitucional aprovada no ano passado que determina obrigatoriedade de ensino a todos dessa faixa etária.

Para alertar estados e municípios sobre a nova necessidade, ela lembrou que é preciso investir em Escolas e capacitar professores, principalmente para a Educação infantil. "A cidade de Pará de Minas tem 100% de suas crianças matriculadas em Escolas de Educação infantil, enquanto há estados ricos que não têm 50%", exemplificou. E admitiu que as Escolas precisam ser um pouco mais atrativas, pois o atual projeto não funciona para a geração de hoje. "Temos uma Escola anacrônica para crianças e jovens digitais. É preciso investir em um projeto que dialogue bem com essa geração", completou.

Ela defendeu ainda que um aumento de recursos, apesar de não resolver sozinho os problemas do ensino público, pode ajudar. "Precisamos de mais verbas. Só 10% de investimento do PIB não resolve", completou





INEP AMEAÇA ENTRAR EM GREVE

30 de março de 2010

De olho nos problemas do Enem, servidores dizem que vão parar se Planejamento não mudar a estrutura de carreira
Fonte: Correio Braziliense


Luiza Seixas

A forma de pressão que os servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) encontraram para fazer valer suas reivindicações foi mirar o calcanhar de aquiles do próprio órgão e - de certa forma - do Ministério da Educação: os problemas do Exame Nacional do ensino médio (Enem). Caso não consigam negociar em reunião amanhã com o Ministério do Planejamento uma forma de reestruturar a carreira, os funcionários sinalizam com uma greve ainda esta semana. "A gente já está no processo de capacitação dos elaboradores das questões do Enem. Então, se não conseguirmos negociar, vamos parar tudo. Os milhões de brasileiros poderão ter novamente problemas com o Enem, semelhantes aos que aconteceram com o vazamento de 2009", explicitou, com todas as letras, Maria Vilar, representante da Comissão Permanente de Servidores do Inep. "As pesquisas e avaliações realizadas por nós são indispensáveis para garantir Educação de qualidade a todos. Mas isso tudo vem sendo realizado com um quadro de servidores extremante reduzido", completou. Desde maio do ano passado, os servidores realizam reuniões com o ministério para debater um melhor plano de carreira. De acordo com a presidente da Associação dos Servidores do Inep, Jovina da Costa, comparado com os planos de qualquer outro órgão de pesquisa, o do Inep apresenta os menores salários, tem as mais baixas gratificações e retribuições por titulação e é o mais longo. "Nós temos um plano com 24 padrões, em que esperamos 30 anos para chegar ao topo da carreira, enquanto outras carreiras conseguem alcançar o último degrau com 15 anos. Além disso, é importante realizar uma mudança na tabela salarial. As pessoas que entram hoje ganham muito mais do que aquelas que estão há anos. Isso não é justo. Ou igualamos ou mudamos essa forma", explicou.

Jovina disse ainda que o ministério "vem empurrando com a barriga a negociação" e, por isso, o instituto está perdendo servidores. "Cerca de 40% do nomeados no último concurso já saíram ou nem quiseram tomar posse, pois não têm uma segurança ou atrativo para continuar", completou.

O erro no plano de carreira foi reconhecido pelo secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva. Ele afirma que uma carreira com 24 posições, sendo que a maioria possui 20, é injusta. Mas explica que reduzir esse número, da forma como está sendo proposto pelos servidores, é impossível. "Eles estavam defendendo 12 posições e depois apresentaram uma contraproposta com 15. Mas não temos como aceitar fazer uma carreira em que o topo dela são 15 anos de serviço." E concluiu: "Tem que ter um meio-termo".


3,5 mi fora da Escola

Durante o primeiro dia de debate na Conferência Nacional de Educação (Conae), que tem como objetivo discutir o novo Plano Nacional de Educação (PNE), que traçará metas a serem alcançadas entre 2011 e 2020, a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Maria do Pilar Lacerda, afirmou que ainda existem no país 3,5 milhões de crianças entre 4 e 17 anos fora da Escola. E destacou também que essa situação deverá ser mudada por estados e municípios até 2016, prazo estabelecido por emenda constitucional aprovada no ano passado que determina obrigatoriedade de ensino a todos dessa faixa etária.

Para alertar estados e municípios sobre a nova necessidade, ela lembrou que é preciso investir em Escolas e capacitar professores, principalmente para a Educação infantil. "A cidade de Pará de Minas tem 100% de suas crianças matriculadas em Escolas de Educação infantil, enquanto há estados ricos que não têm 50%", exemplificou. E admitiu que as Escolas precisam ser um pouco mais atrativas, pois o atual projeto não funciona para a geração de hoje. "Temos uma Escola anacrônica para crianças e jovens digitais. É preciso investir em um projeto que dialogue bem com essa geração", completou.

Ela defendeu ainda que um aumento de recursos, apesar de não resolver sozinho os problemas do ensino público, pode ajudar. "Precisamos de mais verbas. Só 10% de investimento do PIB não resolve", completou



sábado, 27 de março de 2010

REUNIÃO DE PROFESSORES COM GOVERNO DE SP TERMINA EM IMPASSE; GREVE CONTINUA

27 de março de 2010

A assembleia de docentes decidiu que a paralisação está mantida pelo menos até a próxima quinta-feira (30). A greve por aumento salarial teve início no dia 8 de março
Fonte: UOL Educação


Ana Okada
São Paulo

A reunião de professores com representantes do governo do Estado, nesta sexta-feira (26), acabou em impasse. A assembleia de docentes decidiu que a paralisação está mantida pelo menos até a próxima quinta-feira (30). A greve por aumento salarial teve início no dia 8 de março.

Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), foi recebida, junto com outros sindicalistas, pelo secretário adjunto da Educação, Guilherme Bueno e pelo secretário ajunto da Casa Civil, Humberto Rodrigues.

Segundo ela, não houve negociação, pois o governo exigiu o fim da greve para a abertura de diálogo. "Propuseram o fim da greve, mas esta decisão não é nossa [da comissão que foi ao Palácio]. Acho que a greve vai ser longa", estimou.

O governo do Estado se manifestou por meio de nota da Secretaria de Estado da Educação. No documento, a pasta lamenta "a violência e a truculência dos sindicalistas".

Leia a íntegra:

"Uma comissão de sindicalistas foi recebida por representantes da Secretaria da Educação e da Casa Civil no Palácio dos Bandeirantes. O governo informou que só aceita conversar sobre salários após o fim da greve. A Secretaria da Educação também informou que não vai mudar nenhum dos programas que são combatidos pelo sindicato, como o Programa de Valorização pelo Mérito, que dá aumento de 25% de acordo com o resultado de uma prova; a lei que acabou com a possibilidade de faltar dia sim, dia não; e a criação da Escola Paulista de Professores, com a abertura de concurso para dez mil novas vagas. São esses programas que estão permitindo melhorar a educação de São Paulo, com o Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado tendo melhorado 9,4% em 2009 em relação a 2008. Ainda nesta semana o governo pagou R$ 655 milhões em Bônus por Resultado para 210 mil profissionais da educação.

A Secretaria informa, ainda, que o movimento da Apeoesp afeta apenas 1% das escolas. O sindicato convocou a greve sem que tivesse tentado nenhuma negociação com a Secretaria da Educação, o que evidencia sua finalidade política. O movimento contesta, também, leis aprovadas na Assembleia Legislativa após amplo debate, o que indica mais uma vez o seu desprezo pelas regras da democracia.

A Secretaria da Educação lamenta a truculência e a violência dos sindicalistas, que nesta semana fizeram baderna até mesmo dentro de um hospital. A Secretaria considera que a violência é uma tentativa do sindicato de criar um fato político, já que a rede de 5.000 escolas estaduais funciona normalmente."


O que diz a Apeoesp

A Apeoesp, que é ligada à CUT (Central Única dos Trabalhadores), informa, por meio de Maria Isabel, que a greve não é partidária. Ela diz que o protesto é motivado pela baixa remuneração - constatada observando o "bolso do professor".

A sindicalista responsabilizou o governo do Estado pelo embate entre manifestantes e PMs. "Se não tivesse polícia, não teria confronto. Lamento que o governo tenha feito barricada com policiais."

A próxima assembleia de docentes está marcada para o dia 31 de março





PROFESSORES ESTADUAIS DECIDEM PELA CONTINUIDADE DA GREVE EM SP

27 de março de 2010

Representantes dos professores deverão ter reunião com o secretário da Casa Civil ainda hoje
Fonte: Estadão.com.br


Mariana Mandelli
SÃO PAULO

Em assembleia realizada em frente ao Estádio do Morumbi, na zona sul da capital paulista, os professores da rede estadual de ensino decidiram, por volta das 16h45 desta sexta-feira, 26, manter a paralisação da atividade.

No Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo, a expectativa é de que uma comissão dos professores seja recebida pelo secretário da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira, ainda nesta sexta-feira.

Cerca de 7 mil pessoas participam da manifestação, segundo a Polícia Militar. Após a assembleia, os professores tentam caminhar em direção ao Palácio, mas são impedidos pela PM, que chegou a utilizar gás de pimenta contra os manifestantes.

Com várias bandeiras da Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da União Nacional dos Estudantes (UNE), muitas manifestantes gritam frases contra o governo, chamando-o de "intransigente" e "autoritário".

Esse é o terceiro protesto desde que a categoria. Nas manifestações anteriores, os professores fecharam a Avenida Paulista. No dia 12, o ato reuniu cerca de 12 mil pessoas. No dia 19, outra passeata na mesma região contou com 8 mil.

A classe, que iniciou a greve no dia 8, reivindica reajuste salarial de 34%, incorporação imediata das gratificações e o fim das provas dos temporários e do programa de promoção.















APÓS MAIS UMA ASSEMBLEIA, PROFESSORES DE SP DECIDEM MANTER GREVE

27 de março de 2010

Docentes promovem manifestação em frente ao Estádio do Morumbi. Vias que dão acesso ao Palácio dos Bandeirantes estão interditadas
Fonte: G1


Gabriela Gasparin e Érica Polo

Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram manter a greve, por volta das 16h45 desta sexta (26), em assembleia realizada na Zona Sul da capital paulista. A paralisação teve início em 8 de março.

A manifestação começou em frente ao Estádio do Morumbi. Por volta das 16h50, uma comissão formada por seis professores seguiu para o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, onde foi recebida por representantes do governo. No início da noite, o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp) informou que a reunião terminou sem acordo. O governo quer o fim da greve para negociar.

De acordo com a Polícia Militar, que está no local, 3,5 mil pessoas integram o protesto. A organização do movimento espera reunir, até o fim do dia, 20 mil pessoas no local. A PM afirma que dez ônibus de professores estão a caminho da manifestação.

Trechos das Avenidas Giovanni Gronchi e Morumbi, e da Rua Padre Lebret estão interditados pela polícia. As vias dão acesso ao Palácio dos Bandeirantes. O trânsito está lento na região.

Durante o protesto, foram registrados alguns princípios de tumulto. Manifestantes atiraram ovos na polícia, que usou gás lacrimogêneo para conter o protesto. Um outro grupo de manifestantes tentou, por volta das 17h55, ultrapassar uma barreira policial na Avenida Giovanni Gronchi, que dá acesso ao Palácio. A polícia impediu a passagem dos protestantes também com gás lacrimogêneo. Os manifestantes atiraram pedras na polícia. A reportagem do G1 viu três pessoas feridas: dois professores e um cinegrafista.

Após o confronto, a Tropa de Choque formou três barreiras para impedir a passagem do carro de som usado na manifestação dos professores.


Nova assembleia

A categoria já marcou data para realizar novo encontro: 15h do dia 31 de março, na Avenida Paulista, informou a Apeoesp. O secretário da pasta de Educação, Paulo Renato Souza, ainda avalia mais um dos pedidos dos docentes para audiência, protocolado nesta terça-feira (23), segundo a assessoria de imprensa do órgão.

Outras duas assembleias, de porte similar, ocorreram na capital desde o início da greve, ambas no vão livre do Masp, na Avenida Paulista. Entre as reivindicações dos professores estão o reajuste salarial de 34,3%. Eles também se opõem à incorporação da gratificação em três parcelas anuais.

De acordo com o governo do estado, a folha de pagamentos da Secretaria de Educação cresceu 33% entre 2005 e 2009, passsando de R$ 7,8 bilhões para R$ 10,4 bilhões. Já as gratificações, segundo a Secretaria, são feitas na medida das disponibilidades orçamentárias.


Desconto no salário

A Secretaria divulgou, logo após o início da paralisação, em nota, que os grevistas terão desconto salarial relativo às faltas. Além disso, perderão participação no Bônus por Resultados, que paga anualmente até 2,9 salários para as equipes escolares que superarem suas metas e, também, no Programa de Valorização pelo Mérito, que permite aumentos salariais de 25%.






REUNIÃO DE PROFESSORES COM GOVERNO DE SP TERMINA EM IMPASSE; GREVE CONTINUA

27 de março de 2010

A assembleia de docentes decidiu que a paralisação está mantida pelo menos até a próxima quinta-feira (30). A greve por aumento salarial teve início no dia 8 de março
Fonte: UOL Educação


Ana Okada
São Paulo

A reunião de professores com representantes do governo do Estado, nesta sexta-feira (26), acabou em impasse. A assembleia de docentes decidiu que a paralisação está mantida pelo menos até a próxima quinta-feira (30). A greve por aumento salarial teve início no dia 8 de março.

Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), foi recebida, junto com outros sindicalistas, pelo secretário adjunto da Educação, Guilherme Bueno e pelo secretário ajunto da Casa Civil, Humberto Rodrigues.

Segundo ela, não houve negociação, pois o governo exigiu o fim da greve para a abertura de diálogo. "Propuseram o fim da greve, mas esta decisão não é nossa [da comissão que foi ao Palácio]. Acho que a greve vai ser longa", estimou.

O governo do Estado se manifestou por meio de nota da Secretaria de Estado da Educação. No documento, a pasta lamenta "a violência e a truculência dos sindicalistas".

Leia a íntegra:

"Uma comissão de sindicalistas foi recebida por representantes da Secretaria da Educação e da Casa Civil no Palácio dos Bandeirantes. O governo informou que só aceita conversar sobre salários após o fim da greve. A Secretaria da Educação também informou que não vai mudar nenhum dos programas que são combatidos pelo sindicato, como o Programa de Valorização pelo Mérito, que dá aumento de 25% de acordo com o resultado de uma prova; a lei que acabou com a possibilidade de faltar dia sim, dia não; e a criação da Escola Paulista de Professores, com a abertura de concurso para dez mil novas vagas. São esses programas que estão permitindo melhorar a educação de São Paulo, com o Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado tendo melhorado 9,4% em 2009 em relação a 2008. Ainda nesta semana o governo pagou R$ 655 milhões em Bônus por Resultado para 210 mil profissionais da educação.

A Secretaria informa, ainda, que o movimento da Apeoesp afeta apenas 1% das escolas. O sindicato convocou a greve sem que tivesse tentado nenhuma negociação com a Secretaria da Educação, o que evidencia sua finalidade política. O movimento contesta, também, leis aprovadas na Assembleia Legislativa após amplo debate, o que indica mais uma vez o seu desprezo pelas regras da democracia.

A Secretaria da Educação lamenta a truculência e a violência dos sindicalistas, que nesta semana fizeram baderna até mesmo dentro de um hospital. A Secretaria considera que a violência é uma tentativa do sindicato de criar um fato político, já que a rede de 5.000 escolas estaduais funciona normalmente."


O que diz a Apeoesp

A Apeoesp, que é ligada à CUT (Central Única dos Trabalhadores), informa, por meio de Maria Isabel, que a greve não é partidária. Ela diz que o protesto é motivado pela baixa remuneração - constatada observando o "bolso do professor".

A sindicalista responsabilizou o governo do Estado pelo embate entre manifestantes e PMs. "Se não tivesse polícia, não teria confronto. Lamento que o governo tenha feito barricada com policiais."

A próxima assembleia de docentes está marcada para o dia 31 de março






PROFESSORES ESTADUAIS DECIDEM PELA CONTINUIDADE DA GREVE EM SP

27 de março de 2010

Representantes dos professores deverão ter reunião com o secretário da Casa Civil ainda hoje
Fonte: Estadão.com.br


Mariana Mandelli
SÃO PAULO

Em assembleia realizada em frente ao Estádio do Morumbi, na zona sul da capital paulista, os professores da rede estadual de ensino decidiram, por volta das 16h45 desta sexta-feira, 26, manter a paralisação da atividade.

No Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo, a expectativa é de que uma comissão dos professores seja recebida pelo secretário da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira, ainda nesta sexta-feira.

Cerca de 7 mil pessoas participam da manifestação, segundo a Polícia Militar. Após a assembleia, os professores tentam caminhar em direção ao Palácio, mas são impedidos pela PM, que chegou a utilizar gás de pimenta contra os manifestantes.

Com várias bandeiras da Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da União Nacional dos Estudantes (UNE), muitas manifestantes gritam frases contra o governo, chamando-o de "intransigente" e "autoritário".

Esse é o terceiro protesto desde que a categoria. Nas manifestações anteriores, os professores fecharam a Avenida Paulista. No dia 12, o ato reuniu cerca de 12 mil pessoas. No dia 19, outra passeata na mesma região contou com 8 mil.

A classe, que iniciou a greve no dia 8, reivindica reajuste salarial de 34%, incorporação imediata das gratificações e o fim das provas dos temporários e do programa de promoção.













APÓS MAIS UMA ASSEMBLEIA, PROFESSORES DE SP DECIDEM MANTER GREVE

27 de março de 2010

Docentes promovem manifestação em frente ao Estádio do Morumbi. Vias que dão acesso ao Palácio dos Bandeirantes estão interditadas
Fonte: G1


Gabriela Gasparin e Érica Polo

Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram manter a greve, por volta das 16h45 desta sexta (26), em assembleia realizada na Zona Sul da capital paulista. A paralisação teve início em 8 de março.

A manifestação começou em frente ao Estádio do Morumbi. Por volta das 16h50, uma comissão formada por seis professores seguiu para o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, onde foi recebida por representantes do governo. No início da noite, o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp) informou que a reunião terminou sem acordo. O governo quer o fim da greve para negociar.

De acordo com a Polícia Militar, que está no local, 3,5 mil pessoas integram o protesto. A organização do movimento espera reunir, até o fim do dia, 20 mil pessoas no local. A PM afirma que dez ônibus de professores estão a caminho da manifestação.

Trechos das Avenidas Giovanni Gronchi e Morumbi, e da Rua Padre Lebret estão interditados pela polícia. As vias dão acesso ao Palácio dos Bandeirantes. O trânsito está lento na região.

Durante o protesto, foram registrados alguns princípios de tumulto. Manifestantes atiraram ovos na polícia, que usou gás lacrimogêneo para conter o protesto. Um outro grupo de manifestantes tentou, por volta das 17h55, ultrapassar uma barreira policial na Avenida Giovanni Gronchi, que dá acesso ao Palácio. A polícia impediu a passagem dos protestantes também com gás lacrimogêneo. Os manifestantes atiraram pedras na polícia. A reportagem do G1 viu três pessoas feridas: dois professores e um cinegrafista.

Após o confronto, a Tropa de Choque formou três barreiras para impedir a passagem do carro de som usado na manifestação dos professores.


Nova assembleia

A categoria já marcou data para realizar novo encontro: 15h do dia 31 de março, na Avenida Paulista, informou a Apeoesp. O secretário da pasta de Educação, Paulo Renato Souza, ainda avalia mais um dos pedidos dos docentes para audiência, protocolado nesta terça-feira (23), segundo a assessoria de imprensa do órgão.

Outras duas assembleias, de porte similar, ocorreram na capital desde o início da greve, ambas no vão livre do Masp, na Avenida Paulista. Entre as reivindicações dos professores estão o reajuste salarial de 34,3%. Eles também se opõem à incorporação da gratificação em três parcelas anuais.

De acordo com o governo do estado, a folha de pagamentos da Secretaria de Educação cresceu 33% entre 2005 e 2009, passsando de R$ 7,8 bilhões para R$ 10,4 bilhões. Já as gratificações, segundo a Secretaria, são feitas na medida das disponibilidades orçamentárias.


Desconto no salário

A Secretaria divulgou, logo após o início da paralisação, em nota, que os grevistas terão desconto salarial relativo às faltas. Além disso, perderão participação no Bônus por Resultados, que paga anualmente até 2,9 salários para as equipes escolares que superarem suas metas e, também, no Programa de Valorização pelo Mérito, que permite aumentos salariais de 25%.


quinta-feira, 25 de março de 2010

SP: ESCOLAS SÃO ORIENTADAS A NÃO FALAR DE GREVE DE PROFESSORES

25 de março de 2010


A Diretoria de Ensino da Região Leste 3 orientou diretores de mais de 77 escolas estaduais da Zona Leste de São Paulo a não informarem a imprensa sobre a greve dos professores, que chega em sua terceira semana
Fonte: Terra


A Diretoria de Ensino da Região Leste 3 orientou diretores de mais de 77 escolas estaduais da Zona Leste de São Paulo a não informarem a imprensa sobre a greve dos professores, que chega em sua terceira semana.

"A imprensa está entrando em contato diretamente com as escolas solicitando dados e entrevista, solicitamos ao Diretor de Escola para não atender a esta solicitação", diz o comunicado que foi enviado por e-mail para as escolas no começo do mês.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Educação, a orientação dada pela Dirigente Regional de Ensino da Região Leste 3 da Capital é para que os pedidos de jornalistas às escolas sejam encaminhados à assessoria de imprensa da secretaria, que oferece as informações pedidas e ajuda a viabilizar entrevistas.


A greve

A greve dos professores da rede estadual de São Paulo foi aprovada em assembleia no dia 05 de março. A categoria reivindica reajuste salarial imediato de 34,3%, incorporação de todas as gratificações, plano de carreiras e concurso público








APESAR DA GREVE, ESCOLAS FUNCIONAM NORMALMENTE NA CAPITAL PAULISTA

25 de março de 2010


A greve dos professores da rede estadual de São Paulo entrou na terceira semana. A reportagem do R7 procurou 65 escolas de todas as regiões da capital paulista. Destas, apenas cinco informaram ter um ou mais períodos sem aulas
Fonte: R7


Do R7, com Agência Estado

A greve dos professores da rede estadual de São Paulo entrou na terceira semana. A reportagem do R7 procurou 65 escolas de todas as regiões da capital paulista. Destas, apenas cinco informaram ter um ou mais períodos sem aulas. Isso equivale a 7% dos colégios ouvidos.

Doze escolas relataram ter poucos professores em greve, o que não está comprometendo o funcionamento das instituições. Sete colégios chegaram a suspender aulas, mas a rotina já foi retomada.

Pelo menos 77 escolas estaduais da zona leste de São Paulo foram orientadas a não dar informações para a imprensa sobre a greve dos professores.

A iniciativa partiu da diretoria de ensino da região leste 3 da cidade, em comunicado enviado por e-mail aos diretores das escolas, no início do mês. A região compreende os distritos de Cidade Tiradentes, Guaianazes, Iguatemi, José Bonifácio, Lajeado e São Rafael. Das escolas ouvidas pelo R7, sete se negaram a dar informações.

A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) afirma que, nesta quarta-feira (24), 60% dos professores de todo o Estado estão com atividades paralisadas. A secretaria de Educação segue com a informação de que apenas 1% entrou em greve.

Uma das reivindicações dos docentes é o reajuste de 34,3%. Na última sexta-feira (19), a categoria votou a continuidade da greve por tempo indeterminado. Uma nova assembleia será realizada no dia 26, em frente ao Palácio dos Bandeirantes.


Protesto

A Polícia Militar prendeu nesta quarta-feira (24) professores da rede estadual de ensino que integravam um grupo de cerca de 30 docentes que protestava durante inauguração do Centro de Atenção à Saúde Mental, em Franco da Rocha (SP). O centro foi inaugurado pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB).

Edmilson Costa Santos, membro da regional da Apeosp de Franco da Rocha e conselheiro estadual do sindicato, diz que os manifestantes tentavam entregar a pauta de reivindicações da categoria para o governador gritando palavras de ordem. Segundo ele, a Tropa de Choque "reprimiu a manifestação com violência e truculência".

A polícia usou cassetetes e gás de pimenta para dispersar os manifestantes. O comandante Campos Júnior informou que após o incidente ocorrido em Francisco Morato, na semana passada, quando os grevistas chegaram a atirar ovo no carro oficial do governador, a PM foi "mais preparada" para a manifestação de hoje. O comandante frisou que não houve orientação para que os policiais reprimissem o ato com violência.



AS GREVES CONTRA SERRA

25 de março de 2010

Embora com pequena adesão, prossegue a greve do professorado, decretada há duas semanas, e os servidores das áreas de saúde e segurança também estão prometendo parar nos próximos dias - Editorial
Fonte: O Estado de S. Paulo


Notas & Informações

À medida que se aproxima a data de desincompatibilização do governador José Serra para se candidatar à Presidência da República, aumentam protestos e ameaças de greve das corporações da máquina pública estadual que são controladas por sindicatos vinculados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e ao PT. Embora com pequena adesão, prossegue a greve do professorado, decretada há duas semanas, e os servidores das áreas de saúde e segurança também estão prometendo parar nos próximos dias. As três categorias representam mais de dois terços do funcionalismo público estadual.

As reivindicações são irrealistas. Os líderes sindicais do magistério estadual querem reajuste de 34% e o fim do Programa de Valorização pelo Mérito, que prevê aumento de 25% para um quinto dos docentes, a cada ano, mediante a realização de prova de capacitação. Os dirigentes sindicais do setor de saúde pleiteiam para a categoria aumento salarial de 40%, reajuste do vale-refeição e jornada de trabalho de 30 horas semanais. E os porta-vozes dos servidores da área de segurança, que já tiveram grande parte de suas reivindicações atendidas em 2008, pretendem deflagrar operação-padrão para mostrar a "estrutura defasada" da Polícia Civil.

As lideranças sindicais das três categorias também exigem planos de cargos e carreiras ? outra pretensão recorrente, que costuma aparecer quando as greves são meramente políticas, para criar dificuldades para dirigentes governamentais que não são filiados ao PT. O caráter eleiçoeiro dos protestos ficou claro quando os líderes do professorado, depois de terem parado por duas sextas-feiras consecutivas o trânsito na região das Avenidas Paulista e Consolação, decidiram fazer um protesto em frente ao Palácio dos Bandeirantes.

Na realidade, trata-se de mais uma provocação. Protestos nas ruas e avenidas em volta da sede do governo estadual são expressamente vedados por lei, que as classifica como "área de segurança". Os líderes sindicais do funcionalismo sabem que, frente a manifestação em local proibido, a Polícia Militar é obrigada a intervir. E é justamente isso que eles querem: aproveitar os incidentes para se apresentar como vítimas da "violência do governador". O "script" é conhecido e foi usado em grande escala nos últimos anos, especialmente durante a greve dos servidores da área de segurança pública, em 2008. Na ocasião, nas imediações do Palácio dos Bandeirantes, policiais civis usaram suas armas para enfrentar policiais militares. O embate resultou em 24 feridos e foi fartamente explorado pelo PT e pequenos partidos de esquerda.

Ao anunciar que as reivindicações dos líderes sindicais das áreas de educação, saúde e segurança não serão atendidas, as autoridades estaduais lembraram que a gestão Serra manteve os gastos com o funcionalismo abaixo dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. E foi esse um dos fatores que permitiram investimentos em obras de grande porte. "Se damos dinheiro para servidores, não sobra para investimento e não se pode fazer Rodoanel e Metrô. É preciso equilíbrio para atender às demandas da sociedade", diz o secretário de Gestão Pública, Sidney Beraldo.

O mais irônico é que vários líderes sindicais dos servidores que tentam tumultuar as solenidades de inauguração dessas obras, para impedir Serra de colher os dividendos de sua gestão, reconhecem que o diálogo com o governo melhorou nos últimos anos. Eles admitem que foram recebidos com mais facilidade e frequência pelas autoridades, apesar de não terem conseguido os aumentos salariais desejados, porque, em matéria de gasto, o governo privilegiou o interesse público, em vez de ceder ao corporativismo.

As manifestações de protesto dos líderes sindicais das áreas da educação, saúde e segurança têm claro objetivo político-eleitoral. A greve já deflagrada pela Apeoesp está deixando evidente que só uma minoria de professores vem cruzando os braços. A maioria teve o bom senso de não se deixar usar como massa de manobra no jogo político. O mesmo se espera dos delegados e do pessoal da saúde




SP: ESCOLAS SÃO ORIENTADAS A NÃO FALAR DE GREVE DE PROFESSORES

25 de março de 2010

A Diretoria de Ensino da Região Leste 3 orientou diretores de mais de 77 escolas estaduais da Zona Leste de São Paulo a não informarem a imprensa sobre a greve dos professores, que chega em sua terceira semana
Fonte: Terra


A Diretoria de Ensino da Região Leste 3 orientou diretores de mais de 77 escolas estaduais da Zona Leste de São Paulo a não informarem a imprensa sobre a greve dos professores, que chega em sua terceira semana.

"A imprensa está entrando em contato diretamente com as escolas solicitando dados e entrevista, solicitamos ao Diretor de Escola para não atender a esta solicitação", diz o comunicado que foi enviado por e-mail para as escolas no começo do mês.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Educação, a orientação dada pela Dirigente Regional de Ensino da Região Leste 3 da Capital é para que os pedidos de jornalistas às escolas sejam encaminhados à assessoria de imprensa da secretaria, que oferece as informações pedidas e ajuda a viabilizar entrevistas.


A greve

A greve dos professores da rede estadual de São Paulo foi aprovada em assembleia no dia 05 de março. A categoria reivindica reajuste salarial imediato de 34,3%, incorporação de todas as gratificações, plano de carreiras e concurso público








APESAR DA GREVE, ESCOLAS FUNCIONAM NORMALMENTE NA CAPITAL PAULISTA

25 de março de 2010


A greve dos professores da rede estadual de São Paulo entrou na terceira semana. A reportagem do R7 procurou 65 escolas de todas as regiões da capital paulista. Destas, apenas cinco informaram ter um ou mais períodos sem aulas
Fonte: R7


Do R7, com Agência Estado

A greve dos professores da rede estadual de São Paulo entrou na terceira semana. A reportagem do R7 procurou 65 escolas de todas as regiões da capital paulista. Destas, apenas cinco informaram ter um ou mais períodos sem aulas. Isso equivale a 7% dos colégios ouvidos.

Doze escolas relataram ter poucos professores em greve, o que não está comprometendo o funcionamento das instituições. Sete colégios chegaram a suspender aulas, mas a rotina já foi retomada.

Pelo menos 77 escolas estaduais da zona leste de São Paulo foram orientadas a não dar informações para a imprensa sobre a greve dos professores.

A iniciativa partiu da diretoria de ensino da região leste 3 da cidade, em comunicado enviado por e-mail aos diretores das escolas, no início do mês. A região compreende os distritos de Cidade Tiradentes, Guaianazes, Iguatemi, José Bonifácio, Lajeado e São Rafael. Das escolas ouvidas pelo R7, sete se negaram a dar informações.

A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) afirma que, nesta quarta-feira (24), 60% dos professores de todo o Estado estão com atividades paralisadas. A secretaria de Educação segue com a informação de que apenas 1% entrou em greve.

Uma das reivindicações dos docentes é o reajuste de 34,3%. Na última sexta-feira (19), a categoria votou a continuidade da greve por tempo indeterminado. Uma nova assembleia será realizada no dia 26, em frente ao Palácio dos Bandeirantes.


Protesto

A Polícia Militar prendeu nesta quarta-feira (24) professores da rede estadual de ensino que integravam um grupo de cerca de 30 docentes que protestava durante inauguração do Centro de Atenção à Saúde Mental, em Franco da Rocha (SP). O centro foi inaugurado pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB).

Edmilson Costa Santos, membro da regional da Apeosp de Franco da Rocha e conselheiro estadual do sindicato, diz que os manifestantes tentavam entregar a pauta de reivindicações da categoria para o governador gritando palavras de ordem. Segundo ele, a Tropa de Choque "reprimiu a manifestação com violência e truculência".

A polícia usou cassetetes e gás de pimenta para dispersar os manifestantes. O comandante Campos Júnior informou que após o incidente ocorrido em Francisco Morato, na semana passada, quando os grevistas chegaram a atirar ovo no carro oficial do governador, a PM foi "mais preparada" para a manifestação de hoje. O comandante frisou que não houve orientação para que os policiais reprimissem o ato com violência.


AS GREVES CONTRA SERRA

25 de março de 2010

Embora com pequena adesão, prossegue a greve do professorado, decretada há duas semanas, e os servidores das áreas de saúde e segurança também estão prometendo parar nos próximos dias - Editorial
Fonte: O Estado de S. Paulo


Notas & Informações

À medida que se aproxima a data de desincompatibilização do governador José Serra para se candidatar à Presidência da República, aumentam protestos e ameaças de greve das corporações da máquina pública estadual que são controladas por sindicatos vinculados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e ao PT. Embora com pequena adesão, prossegue a greve do professorado, decretada há duas semanas, e os servidores das áreas de saúde e segurança também estão prometendo parar nos próximos dias. As três categorias representam mais de dois terços do funcionalismo público estadual.

As reivindicações são irrealistas. Os líderes sindicais do magistério estadual querem reajuste de 34% e o fim do Programa de Valorização pelo Mérito, que prevê aumento de 25% para um quinto dos docentes, a cada ano, mediante a realização de prova de capacitação. Os dirigentes sindicais do setor de saúde pleiteiam para a categoria aumento salarial de 40%, reajuste do vale-refeição e jornada de trabalho de 30 horas semanais. E os porta-vozes dos servidores da área de segurança, que já tiveram grande parte de suas reivindicações atendidas em 2008, pretendem deflagrar operação-padrão para mostrar a "estrutura defasada" da Polícia Civil.

As lideranças sindicais das três categorias também exigem planos de cargos e carreiras ? outra pretensão recorrente, que costuma aparecer quando as greves são meramente políticas, para criar dificuldades para dirigentes governamentais que não são filiados ao PT. O caráter eleiçoeiro dos protestos ficou claro quando os líderes do professorado, depois de terem parado por duas sextas-feiras consecutivas o trânsito na região das Avenidas Paulista e Consolação, decidiram fazer um protesto em frente ao Palácio dos Bandeirantes.

Na realidade, trata-se de mais uma provocação. Protestos nas ruas e avenidas em volta da sede do governo estadual são expressamente vedados por lei, que as classifica como "área de segurança". Os líderes sindicais do funcionalismo sabem que, frente a manifestação em local proibido, a Polícia Militar é obrigada a intervir. E é justamente isso que eles querem: aproveitar os incidentes para se apresentar como vítimas da "violência do governador". O "script" é conhecido e foi usado em grande escala nos últimos anos, especialmente durante a greve dos servidores da área de segurança pública, em 2008. Na ocasião, nas imediações do Palácio dos Bandeirantes, policiais civis usaram suas armas para enfrentar policiais militares. O embate resultou em 24 feridos e foi fartamente explorado pelo PT e pequenos partidos de esquerda.

Ao anunciar que as reivindicações dos líderes sindicais das áreas de educação, saúde e segurança não serão atendidas, as autoridades estaduais lembraram que a gestão Serra manteve os gastos com o funcionalismo abaixo dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. E foi esse um dos fatores que permitiram investimentos em obras de grande porte. "Se damos dinheiro para servidores, não sobra para investimento e não se pode fazer Rodoanel e Metrô. É preciso equilíbrio para atender às demandas da sociedade", diz o secretário de Gestão Pública, Sidney Beraldo.

O mais irônico é que vários líderes sindicais dos servidores que tentam tumultuar as solenidades de inauguração dessas obras, para impedir Serra de colher os dividendos de sua gestão, reconhecem que o diálogo com o governo melhorou nos últimos anos. Eles admitem que foram recebidos com mais facilidade e frequência pelas autoridades, apesar de não terem conseguido os aumentos salariais desejados, porque, em matéria de gasto, o governo privilegiou o interesse público, em vez de ceder ao corporativismo.

As manifestações de protesto dos líderes sindicais das áreas da educação, saúde e segurança têm claro objetivo político-eleitoral. A greve já deflagrada pela Apeoesp está deixando evidente que só uma minoria de professores vem cruzando os braços. A maioria teve o bom senso de não se deixar usar como massa de manobra no jogo político. O mesmo se espera dos delegados e do pessoal da saúde




quarta-feira, 24 de março de 2010

ESCOLA É ORIENTADA A NÃO FALAR SOBRE GREVE

24 de março de 2010

Texto foi enviado a 77 unidades da zona leste da capital; secretaria diz que informação deve ser divulgada pela pasta
Fonte: O Estado de S. Paulo


Mariana Mandelli e Luciana Alvarez

Pelo menos 77 escolas estaduais da zona leste de São Paulo foram orientadas a não dar informações para a imprensa sobre a greve dos professores. A iniciativa partiu da Diretoria de Ensino da Região Leste 3 em comunicado enviado por e-mail aos diretores das escolas no início do mês.

No texto, a diretoria afirma que, por causa da paralisação, que teve início no dia 8, "a imprensa está entrando em contato diretamente com as escolas solicitando dados e entrevista." E pede: "solicitamos ao diretor de escola para não atender a esta solicitação."

A região leste 3 compreende os distritos de Cidade Tiradentes, Guaianases, Iguatemi, José Bonifácio, Lajeado e São Rafael.

O comunicado ainda orienta como proceder em relação ao envio de informações sobre a greve para o governo, detalhando dias e turnos em que os professores estiveram ausentes.

O texto pede que os colégios mandem os números reais de professores parados, "visto que os mesmos não estão batendo com os dados da Secretaria da Educação". Segundo a pasta, 1% das escolas no Estado está parado. Já o sindicato da categoria fala em mais de 60% dos 215 mil professores em greve.

Em nota divulgada ontem, o governo afirmou que a orientação da diretoria regional "é para que os pedidos de jornalistas às escolas sejam encaminhados à assessoria de imprensa da Secretaria da Educação". O texto ainda afirma que o setor deve fornecer informações e entrevistas solicitadas por jornalistas, já que "o trabalho da assessoria de imprensa é uma praxe em instituições públicas e privadas."

Para o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), a medida "fere a liberdade de expressão".

A professora Luzir Cristina Gomes, que dá aulas de Filosofia em três escolas de Embu Guaçu, conta que professores e diretores estão sendo pressionados. "Dependendo da escola, você sofre pressão do diretor para não aderir. Caso o diretor seja favorável à greve, é ele que sofre pressão da diretoria de ensino."

Negociação. Representantes de sindicatos foram ontem à Secretaria da Educação pedir a abertura de negociação com o secretário, Paulo Renato Souza. A categoria quer reajuste de 34,3%. "Precisamos até quinta-feira que o secretário ou diga zero (de reajuste), para a gente poder avaliar na assembleia de sexta, ou ofereça algo", disse Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp. À tarde, diversas entidades que representam a categoria participaram de audiência pública na Assembleia Legislativa










PROFESSORES EM GREVE PEDEM AUDIÊNCIA COM SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO DE SP

24 de março de 2010


Pequeno grupo de grevistas compareceu na frente da Secretaria Estadual na capital paulista
Fonte: Estadão.com.br


Priscila Trindade

Professores grevistas da rede estadual de São Paulo protocolaram na tarde desta terça-feira, 23, um pedido de audiência com o Secretário de Estado da Educação Paulo Renato Souza.

O grupo, formado por integrantes de diversas entidades do magistério, se reuniu por volta das 11 horas em frente à secretaria, na Praça da República, no centro da cidade.
Alguns professores recolhiam assinaturas para um abaixoassinado que reinvindica abertura de negociação por parte da Secretaria.


De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), o ato dos grevistas terminou por volta das 13h30.

A greve da categoria começou dia 8 de março. Os professores reivindicam reajuste salarial de 34,3%. Até agora, a categoria realizou duas manifestações. Em ambos os casos, a Avenida paulista, uma das principais vias de São Paulo, foi totalmente bloqueada.


Bônus

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB) anunciou nesta segunda-feira no Palácio dos Bandeirantes o pagamento do Bônus por Resultado de 2010 para os educadores. Serra não mencionou a greve da classe e em seu discurso se colocou como o comandante de uma "revolução silenciosa" na educação paulista, que "vai marcar época".

(Com Luciana Alvarez, de O Estado de S. Paulo)






GOVERNO PAULISTA PAGARÁ BÔNUS MENOR A PROFESSORES EM GREVE

24 de março de 2010


Redução vai incidir somente no ano que vem; bônus deste ano será pago na quinta-feira
Fonte: R7


O governo paulista vai pagar bônus salarial menor em 2011 aos professores que aderiram à greve nas escolas estaduais, diz a Secretaria do Estado da Educação.

A redução ocorrerá porque os dias de paralisação neste ano irão contar como faltas, o que influencia no cálculo do benefício. A greve começou há pouco mais de três semanas, no dia 8 de março.

O bônus de 2010, que será pago nesta quinta-feira (25), não será afetado, já que ele é calculado com base na presença em sala de aula do ano passado.

A previsão é que sejam pagos R$ 665 milhões neste ano para aproximadamente 210 mil educadores e funcionários do ensino, entre professores, diretores, vice-diretores, supervisores e outros.

O pagamento varia conforme a frequência do professor em sala de aula, sua nota na prova do Programa de Valorização pelo Mérito (realizado neste ano) e a pontuação de sua escola no Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo), além de outros fatores.

O governo anuncia que 117,5 mil educadores vão ganhar mais do que R$ 2.500, quase 56% do total dos beneficiados com o bônus.

O crescimento da bonificação foi de 10,9% com relação ao ano passado, quando R$ 590,6 milhões foram pagos.


Greve continua

A Apeoesp (sindicato dos professores do Estado de São Paulo) afirma que a greve continua, apesar do pagamento do bônus.

Um número quase igual de pessoas (117 mil) vai receber um benefício bem mais baixo, de R$ 100 a R$ 10, de acordo com o sindicato:

- O mais interessante seria que todos os recursos aplicados em bônus durante os últimos nove anos tivessem sido repassados diretamente aos salários.

Tal verba seria suficiente para dar reajustes anuais de 5%, garantindo 45% de aumento salarial em nove anos, na opinião da Apeoesp.

A pauta da greve é justamente o reajuste salarial - a categoria exige 34% de aumento.





ESCOLA É ORIENTADA A NÃO FALAR SOBRE GREVE

24 de março de 2010


Texto foi enviado a 77 unidades da zona leste da capital; secretaria diz que informação deve ser divulgada pela pasta
Fonte: O Estado de S. Paulo


Mariana Mandelli e Luciana Alvarez

Pelo menos 77 escolas estaduais da zona leste de São Paulo foram orientadas a não dar informações para a imprensa sobre a greve dos professores. A iniciativa partiu da Diretoria de Ensino da Região Leste 3 em comunicado enviado por e-mail aos diretores das escolas no início do mês.

No texto, a diretoria afirma que, por causa da paralisação, que teve início no dia 8, "a imprensa está entrando em contato diretamente com as escolas solicitando dados e entrevista." E pede: "solicitamos ao diretor de escola para não atender a esta solicitação."

A região leste 3 compreende os distritos de Cidade Tiradentes, Guaianases, Iguatemi, José Bonifácio, Lajeado e São Rafael.

O comunicado ainda orienta como proceder em relação ao envio de informações sobre a greve para o governo, detalhando dias e turnos em que os professores estiveram ausentes.

O texto pede que os colégios mandem os números reais de professores parados, "visto que os mesmos não estão batendo com os dados da Secretaria da Educação". Segundo a pasta, 1% das escolas no Estado está parado. Já o sindicato da categoria fala em mais de 60% dos 215 mil professores em greve.

Em nota divulgada ontem, o governo afirmou que a orientação da diretoria regional "é para que os pedidos de jornalistas às escolas sejam encaminhados à assessoria de imprensa da Secretaria da Educação". O texto ainda afirma que o setor deve fornecer informações e entrevistas solicitadas por jornalistas, já que "o trabalho da assessoria de imprensa é uma praxe em instituições públicas e privadas."

Para o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), a medida "fere a liberdade de expressão".

A professora Luzir Cristina Gomes, que dá aulas de Filosofia em três escolas de Embu Guaçu, conta que professores e diretores estão sendo pressionados. "Dependendo da escola, você sofre pressão do diretor para não aderir. Caso o diretor seja favorável à greve, é ele que sofre pressão da diretoria de ensino."

Negociação. Representantes de sindicatos foram ontem à Secretaria da Educação pedir a abertura de negociação com o secretário, Paulo Renato Souza. A categoria quer reajuste de 34,3%. "Precisamos até quinta-feira que o secretário ou diga zero (de reajuste), para a gente poder avaliar na assembleia de sexta, ou ofereça algo", disse Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp. À tarde, diversas entidades que representam a categoria participaram de audiência pública na Assembleia Legislativa










PROFESSORES EM GREVE PEDEM AUDIÊNCIA COM SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO DE SP

24 de março de 2010

Pequeno grupo de grevistas compareceu na frente da Secretaria Estadual na capital paulista
Fonte: Estadão.com.br


Priscila Trindade

Professores grevistas da rede estadual de São Paulo protocolaram na tarde desta terça-feira, 23, um pedido de audiência com o Secretário de Estado da Educação Paulo Renato Souza.

O grupo, formado por integrantes de diversas entidades do magistério, se reuniu por volta das 11 horas em frente à secretaria, na Praça da República, no centro da cidade.
Alguns professores recolhiam assinaturas para um abaixoassinado que reinvindica abertura de negociação por parte da Secretaria.


De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), o ato dos grevistas terminou por volta das 13h30.

A greve da categoria começou dia 8 de março. Os professores reivindicam reajuste salarial de 34,3%. Até agora, a categoria realizou duas manifestações. Em ambos os casos, a Avenida paulista, uma das principais vias de São Paulo, foi totalmente bloqueada.


Bônus

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB) anunciou nesta segunda-feira no Palácio dos Bandeirantes o pagamento do Bônus por Resultado de 2010 para os educadores. Serra não mencionou a greve da classe e em seu discurso se colocou como o comandante de uma "revolução silenciosa" na educação paulista, que "vai marcar época".

(Com Luciana Alvarez, de O Estado de S. Paulo)




GOVERNO PAULISTA PAGARÁ BÔNUS MENOR A PROFESSORES EM GREVE

24 de março de 2010

Redução vai incidir somente no ano que vem; bônus deste ano será pago na quinta-feira
Fonte: R7


O governo paulista vai pagar bônus salarial menor em 2011 aos professores que aderiram à greve nas escolas estaduais, diz a Secretaria do Estado da Educação.

A redução ocorrerá porque os dias de paralisação neste ano irão contar como faltas, o que influencia no cálculo do benefício. A greve começou há pouco mais de três semanas, no dia 8 de março.

O bônus de 2010, que será pago nesta quinta-feira (25), não será afetado, já que ele é calculado com base na presença em sala de aula do ano passado.

A previsão é que sejam pagos R$ 665 milhões neste ano para aproximadamente 210 mil educadores e funcionários do ensino, entre professores, diretores, vice-diretores, supervisores e outros.

O pagamento varia conforme a frequência do professor em sala de aula, sua nota na prova do Programa de Valorização pelo Mérito (realizado neste ano) e a pontuação de sua escola no Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo), além de outros fatores.

O governo anuncia que 117,5 mil educadores vão ganhar mais do que R$ 2.500, quase 56% do total dos beneficiados com o bônus.

O crescimento da bonificação foi de 10,9% com relação ao ano passado, quando R$ 590,6 milhões foram pagos.


Greve continua

A Apeoesp (sindicato dos professores do Estado de São Paulo) afirma que a greve continua, apesar do pagamento do bônus.

Um número quase igual de pessoas (117 mil) vai receber um benefício bem mais baixo, de R$ 100 a R$ 10, de acordo com o sindicato:

- O mais interessante seria que todos os recursos aplicados em bônus durante os últimos nove anos tivessem sido repassados diretamente aos salários.

Tal verba seria suficiente para dar reajustes anuais de 5%, garantindo 45% de aumento salarial em nove anos, na opinião da Apeoesp.

A pauta da greve é justamente o reajuste salarial - a categoria exige 34% de aumento.




terça-feira, 23 de março de 2010

SP: PROFESSORES EM GREVE TERÃO BÔNUS MENOR

23 de março de 2010


O governo José Serra, que anunciou na última segunda-feira, dia 22, um aumento no valor pago em forma de bônus nos salários dos professores, advertiu que os docentes em greve da rede estadual de São Paulo receberão menos no próximo ano
Fonte: Terra


O governo José Serra, que anunciou na última segunda-feira, dia 22, um aumento no valor pago em forma de bônus nos salários dos professores, advertiu que os docentes em greve da rede estadual de São Paulo receberão menos no próximo ano. O Secretário de Estado da Educação,Paulo Renato, disse que a ausência no trabalho vai influenciar no valor do bônus de 2011, que é calculado com base no número de faltas do funcionário e na evolução de sua escola no Idesp. As informações são jornal Folha de S. Paulo.

Em relação a isso, a Apeoesp, sindicato dos professores, disse que o bônus não vai interferir no rumo da greve, que está em sua terceira semana. De acordo com eles, alguns funcionários ganharão só R$ 10 extras e outros não receberão o bônus. Para o sindicato, o justo seria o governo reajustar o salário básico. Na manhã desta terça-feira, os grevistas farão um protesto em frente à sede da secretaria, na praça da República. Para a próxima sexta-feira, dia 26, a Apeoesp fará um ato diante do Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, sede do governo, para pressionar Serra.



GREVE DE PROFESSORES ENTRA NA TERCEIRA SEMANA COM BAIXA ADESÃO

23 de março de 2010

Reportagem entrou em contato com cem colégios de todas as regiões da capital; 68 não foram atingidos pela paralisação
Fonte: Estadão.com.br


Luciana Alvarez e Mariana Mandelli

Mesmo com a promessa dos sindicatos de acirrar a greve na rede de ensino de São Paulo, muitas escolas funcionaram normalmente ontem. O Estado entrou em contato com cem colégios de todas as regiões da capital. Deles, 68 não foram atingidos pela paralisação e apenas 3 estavam completamente parados.

Em 16 das escolas procuradas, apesar de algumas adesões, os funcionários dizem que a falta dos grevistas não afetou a rotina. Em 13 havia turnos parados ou os alunos estavam sendo dispensados mais cedo pela falta de docentes. Em geral, os turnos noturnos são os mais afetados.

As paralisações parciais confundem os próprios funcionários e prejudicam o calendário dos alunos, que precisam ir à escola para não receber falta, mas terão de repor mais tarde as aulas dos professores em greve.

Esta é a terceira semana de greve da categoria, que pede reajuste salarial de 34%. A manutenção do movimento foi decidida na sexta-feira, em uma assembleia que bloqueou a Avenida Paulista. O ato foi organizado pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp) em conjunto com outros órgãos, como o CPP, que representa docentes aposentados, e a Udemo, que reúne diretores.

Representantes dos sindicatos prometem ir hoje à Secretaria de Educação para tentar negociar. Uma nova assembleia está marcada para sexta-feira, desta vez em frente ao Palácio dos Bandeirantes. O secretário da Educação, Paulo Renato Souza, afirmou ontem que não sabia se receberia os sindicalistas. "Ainda não recebi nenhuma notícia nesse sentido e ninguém me pediu nada."
COLABOROU MARIANA LENHARO





SP: PROFESSORES EM GREVE TERÃO BÔNUS MENOR

23 de março de 2010

O governo José Serra, que anunciou na última segunda-feira, dia 22, um aumento no valor pago em forma de bônus nos salários dos professores, advertiu que os docentes em greve da rede estadual de São Paulo receberão menos no próximo ano
Fonte: Terra


O governo José Serra, que anunciou na última segunda-feira, dia 22, um aumento no valor pago em forma de bônus nos salários dos professores, advertiu que os docentes em greve da rede estadual de São Paulo receberão menos no próximo ano. O Secretário de Estado da Educação,Paulo Renato, disse que a ausência no trabalho vai influenciar no valor do bônus de 2011, que é calculado com base no número de faltas do funcionário e na evolução de sua escola no Idesp. As informações são jornal Folha de S. Paulo.

Em relação a isso, a Apeoesp, sindicato dos professores, disse que o bônus não vai interferir no rumo da greve, que está em sua terceira semana. De acordo com eles, alguns funcionários ganharão só R$ 10 extras e outros não receberão o bônus. Para o sindicato, o justo seria o governo reajustar o salário básico. Na manhã desta terça-feira, os grevistas farão um protesto em frente à sede da secretaria, na praça da República. Para a próxima sexta-feira, dia 26, a Apeoesp fará um ato diante do Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, sede do governo, para pressionar Serra.