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terça-feira, 30 de junho de 2009

SINTEAC PROMETE GREVE PARA AMANHÃ EM RIO BRANCO

30 de junho de 2009


O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteac), Manoel Lima, confirmou para amanhã, 1º julho, a greve por tempo indeterminado dos professores da rede municipal de Rio Branco.
Fonte: A TRIBUNA (AC)


O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteac), Manoel Lima, confirmou para amanhã, 1º julho, a greve por tempo indeterminado dos professores da rede municipal de Rio Branco.
Para falar sobre a mobilização, a entidade convocou para a manhã de hoje uma coletiva, afirmando que as paralisações atingirão também o sistema do ensino estadual.
Segundo o sindicalista, em entrevistas anteriores, o objetivo é forçar o pagamento do piso nacional de R$ 1.132,40 para os professores que tenham apenas a formação de ensino médio.
"Se a Prefeitura não apresentar uma proposta, vamos deflagrar a greve a partir do dia 1º de julho", confirmou Manoel Lima.
O presidente do Sinteac informou que a greve deverá atingir outros municípios, por exemplo, Cruzeiro do Sul. Apenas Brasileia, Epitaciolândia, Acrelândia, Assis Brasil e Xapuri adotaram o novo piso, por isso não serão afetados pelos protestos.
Plácido de Castro foi a primeira cidade a ser afetada pelas mobilizações na semana passada.
Além do piso para professores com ensino médio, o Sinteac reivindica do Estado o aumento de 10%, referente a perdas salariais e à inflação. (Freud Antunes)




sexta-feira, 12 de junho de 2009

SINTAB APRESENTA CONTRAPROPOSTA À PREFEITURA PARA ENCERRAR GREVE

12 de junho de 2009

Em reunião ontem à tarde, na Secretaria de Educação, dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores do Agreste da Borborema (Sintab) apresentaram ao secretário Flávio Romero e a Hermano Nepomuceno, chefe de Gabinete do Prefeito, uma contraproposta de reajuste salarial para os servidores de 12%, mas de forma parcelada.
Fonte: JORNAL DA PARAÍBA (PB)



Por: JOSUSMAR BARBOSA
Em reunião ontem à tarde, na Secretaria de Educação, dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores do Agreste da Borborema (Sintab) apresentaram ao secretário Flávio Romero e a Hermano Nepomuceno, chefe de Gabinete do Prefeito, uma contraproposta de reajuste salarial para os servidores de 12%, mas de forma parcelada.
O presidente do Sintab, Napoleão Maracajá, esclareceu que a contraproposta prevê um reajuste de 8% para os funcionários que percebem acima do salário mínimo, retroativo a maio e 4% até novembro, conforme o crescimento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A entidade ainda solicitou a atualização do pagamento de um terço de férias, principalmente para quem o salário mínimo e o repasse integral dos incentivos do Ministério da Saúde aos agentes de saúde.
Na noite da última segunda-feira, o prefeito Veneziano Vital do Rêgo se reuniu com a direção do Sintab e apresentou uma proposta, oferecendo 8% de reajuste, sendo 6% de imediato, 1% em agosto e 1% em novembro. Ela foi colocada em avaliação na assembleia dos servidores, os quais não aceitaram a proposta. "Para mostrar que o Sintab não é intransigente, apresentamos uma contraproposta viável. Se o prefeito aceitá-la, pode haver o fim da greve, se for o desejo dos servidores", frisou Napoleão, que marcou uma assembleia da categoria, às 9 horas, na AABB.
NOTA
Após a reunião, Hermano Nepomuceno disse que a cada reunião o Sintab apresenta uma pauta de reivindicação diferente, o que dificultava as negociações. Em relação à contraproposta do reajuste de 8%, retroativa a maio e 4% até novembro, ele disse que, no tocante à secretaria, que já tinha garantido a gratificação de 5% para o magistério, não há condições de atender ao sindicato.
"A proposta apresentada pelo prefeito já está no limite financeiro. Se a Secretaria de Educação for atender a contraproposta do Sintab, não terá dinheiro para comprar livro, manter e reformar Escolas e creches. Para se ter uma ideia, o Fundeb caiu em R$ 1,7 milhão este ano", explicou Hermano.
Quanto aos servidores das demais pastas, Nepomuceno vai consultar a equipe econômica, embora acredite que não há mais recursos orçamentários para garantir o reajuste superior ao proposto pelo prefeito Veneziano.



sábado, 6 de junho de 2009

ALUNO SOFRE COM GREVE DE PROFESSOR

06 de junho de 2009



CONSEQUÊNCIA - Sem aulas há mais de um mês, aprovação no vestibular está comprometida
Fonte: LIBERAL (PA)


A greve dos professores no Pará chega a exatos 32 dias e deixa milhares de alunos, que dependem da rede pública de ensino, cada vez mais longe do direito a um curso superior. Desde o início do ano letivo de 2009, muitos estudantes do Estado só tiveram uma aula de Literatura, duas avaliações de História - que valeram por quatro - e nenhuma vez sequer assistiram matérias como Matemática e Redação. Com a proximidade do vestibular aumenta a preocupação desses jovens. E eles já esperam pelo pior.
A menos de um mês para terminar o semestre, a rede estadual aplicou apenas a primeira avaliação. Nas Escolas particulares, os estudantes estão aguardando a revisão que antecede a segunda avaliação semestral, programada para o período de 22 a 30 deste mês. Muito mais que expor a situação salarial dos professores, a paralisação - já considerada abusiva - embota os anseios dos alunos.
A manutenção do movimento grevista será avaliada pelos manifestantes em uma assembleia convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública do Pará (Sintepp) amanhã de manhã. Até ontem, as Escolas ainda estavam fechadas.
A coordenadora pedagógica de uma Escola particular, Brizeida Suzuki, diz que alguns professores até já concluíram o conteúdo do primeiro semestre. Ela acredita que ter um calendário Escolar de cinco meses semestrais é importante e comprometê-lo é colocar em risco a qualidade do ensino.
O estudante da terceira série do ensino médio, Francisco Cláudio Trindade, de 19 anos, faz parte da banda marcial da Escola Deodoro de Mendonça e diz acreditar no ensino público. Mas diante de mais de um mês sem aulas, férias de julho batendo à porta, conteúdos defasados e o vestibular chegando, ele está cada vez mais preocupado.
Francisco pretende prestar vestibular para Turismo, na Universidade Federal do Pará (UFPA). Ele afirma que tem se esforçado para não parar de estudar, enquanto a greve perdura. Em casa, assiste a jornais na TV e, fora, faz pesquisas em diversas fotntes, já que os livros didáticos não são suficientes.
Mesmo assim, o jovem vê diminuírem as chances de aprovação no processo seletivo. Antes da greve, os estudantes do Deodoro de Mendonça tiveram apenas um mês de aula por causa de obras estruturais que retardaram o início do ano letivo. Fizeram, então, apenas a primeira avaliação.
Vamos fazer o vestibular sem saber o assunto. Se durante o ano inteiro já não dá para ver toda a matéria, imagina com um mês sem conteúdo. Provavelmente também ficaremos sem o simulado porque ele deveria ser feito em maio , lamenta Francisco.

PERSEVERANÇA

Por outro lado, a especialista em Sociologia da Educação, Aparecida Nery Souza, que leciona na Universidade de Campinas (Unicamp), pondera que nem tudo está perdido, principalmente se houver o compromisso do professor grevista de repor as aulas quando cessar a paralisação.
A professora lembra que o método de reposição de aulas é discutida nacionalmente pelos profissionais da Educação. Uma alternativa seria o professor replanejar suas aulas e não se prender ao modelo que deposita na prova o seu modelo de avaliação. Ela não aponta fórmulas e diz que o ideal é levar a discussão para a comunidade, através dos conselhos Escolares.
Mesmo soluções já experimentadas e criticadas podem ser adotadas se houver aprovação de todos, como aulas aos sábados. Mas, segundo a vice-diretora do turno da tarde na Escola Jarbas Passarinho, Sheila Valente, alguns alunos alegam questões religiosas e culturais para faltar.
Para os estudantes que questionam o que fazer em relação ao programa do vestibular, Aparecida recomenda aproveitar o tempo sem aula para procurar uma biblioteca, ler os livros pedidos nos processos seletivos, formar grupos de estudos e ampliar suas possibilidade lendo jornais, ouvindo música, assistindo filme ou teatro.
Fato de não ter aula não é derrota total. A Escola é um dos espaços, talvez o mais importante, mas se tem outros espaços importantes , diz.
Categoria sente-se pressionada pelo governo a voltar ao trabalho
Não houve acordo entre governo estadual e os professores, por isso, a greve nas Escolas da rede pública estadual vai continuar, pelo menos, até a segunda-feira (8), quando os grevistas se reunirão em assembleia geral, a partir das 9 horas. A concentração será à porta da entrada da sede da Secretaria Estadual de Educação (Seduc).
No início da manhã de ontem a secretária de Educação, Iracy Gallo, convocou uma reunião com a coordenação do movimento, mas em apenas 20 minutos de discussão, a comissão de professores se retirou da sala e anunciou a continuidade da greve. Além da secretária, participaram da tentativa de acordo o representante da Casa Civil, Jorge Panzera, secretário-adjunto, Fernando Azevedo, e a secretária de Ensino, Socorro Brasil. A comissão de professores pretendia garantir, pelo menos, o aumento no valor do abono do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) dos atuais R$ 126 para R$ 200 aos professores e dos R$ 100 para R$ 140 para os técnicos administrativos. Mas, o governo não aceitou e secretária avisou que se os professores não retomarem o calendário letivo, haverá desconto dos dias parados durante a greve e ainda acusou o movimento grevista de ser movido por força política e não da categoria.
Na saída da sala, o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores de Educação Pública do Pará (Sintepp), Eloy Borges, acusou o governo Ana Júlia Carepa de ter uma postura arrogante e de perseguir os movimentos sociais. Eu avisei à secretária que quem vai decidir se paramos ou continuamos a greve são os professores e não a pressão da Seduc. Vamos provar que a nossa categoria tem dignidade, é soberana e não vai se dobrar a nenhum governo , afirmou Borges. Ele ainda ressaltou que o governo trata os trabalhadores como criminosos, a exemplo da ação judicial movida pela Seduc, em que a Justiça determinou a ilegalidade da greve, impondo multa se os professores não retornarem ao trabalho e avisou que o Sintepp vai recorrer da decisão para cassar a liminar . Esta é a marca que este governo vai deixar, de perseguição. Não é a marca de investimentos na Educação nem de melhoria na qualidade do ensino, mas da criminalização dos movimentos sociais , definiu Borges. E ainda alertou, Esse governo vai saber o que é fazer política no próximo ano .
Iracy Gallo, entretanto, assegura que o governo cumpriu o acordo com os professores para que eles desocupassem o prédio da Secretaria de Fazenda (Sefa), invadido na terça-feira, concedendo reajuste de salário para a categoria de até 12% para o nível superior.
O governo já concedeu os percentuais possíveis em tempo de crise. Hoje, nós conclamos a categoria a voltar ao trabalho, mas eles foram irredutíveis. O movimento utilizou a categoria de forma irresponsável porque esta greve é política, pois todos os outros sindicatos fecharam o acordo, mas o Sintepp prefere continuar prejudicando os estudantes , acusou a secretária de Educação.
Iracy Gallo assegurou que o governo quer o diálogo, mas a direção do Sintepp exige um percentual de reajuste muito acima da capacidade de pagamento da administração estadual. Ela também disse que a coordenação dos grevistas fechou acordo apenas com o município de Belém, que ofereceu percentuais menores que o Estado, outro indício de que a greve é movida por interesses políticos de um pequeno grupo que domina o Sintepp. Nós vamos pagar os dias parados à medida em que houver reposição das aulas. Isso irá acontecer quando a maioria retornar às aulas e a grande maioria quer voltar a trabalhar porque tem compromisso com a Educação pública , ressaltou Iracy Gallo.
Diferença salarial gera desacordo
Os professores reivindicam reajuste salarial de 30%, mas a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) fechou sua proposta em 12% para professores contratados com nível Escolar fundamental, 9,93% para os de nível médio 6% a 7,5% para os de nível superior.
O governo alega não ter condições de dar mais do que o exigido. Os professores afirmam que o salário é pequeno para a função cumprida. Um professor com nível superior ganha R$ 465 de salário-base para 100 horas e um com nível médio, R$ 433.O vencimento é aumentado com as gratificações e abonos. A gratificação de magistério, de 10%, e o abono de 20% pelas aulas suplementares são pagas a todos. Mas o que faz a diferença é a gratificação de 80% para quem ingressou na rede estadual com formação na universidade.



quinta-feira, 4 de junho de 2009

PROFESSORES SUSPENDEM GREVE EM SÃO PAULO

04 de junho de 2009

Por causa da baixa adesão dos professores da rede estadual de São Paulo no primeiro dia da greve promovida pelo sindicato da categoria (Apeoesp), a entidade suspendeu a paralisação. A decisão foi votada em reunião conturbada, na frente à Assembleia Legislativa. Um grupo de docentes que defendia a manutenção da greve ameaçou invadir o prédio.
Fonte: O Estado de S. Paulo


Simone Iwasso
Por causa da baixa adesão dos professores da rede estadual de São Paulo no primeiro dia da greve promovida pelo sindicato da categoria (Apeoesp), a entidade suspendeu a paralisação. A decisão foi votada em reunião conturbada, na frente à Assembleia Legislativa. Um grupo de docentes que defendia a manutenção da greve ameaçou invadir o prédio. Uma bomba foi lançada e a Força Tática da PM confrontou os manifestantes.

Segundo a Secretaria de Estado da Educação, cerca de 1% dos professores da rede aderiram. Para a Apeoesp, foram cerca de 30% - número abaixo do esperado pela direção do sindicato. No ato em frente à Assembleia, havia mil professores, segundo a PM. Nova reunião foi marcada para o próximo dia 16.

No plenário, o secretário Paulo Renato Souza debateu com deputados e representantes dos professores os projetos de lei para a carreira do magistério. O governo quer alterar os contratos dos temporários e criar uma escola de formação, com prova final obrigatória para os aprovados em concurso público. Outro projeto cria 50 mil vagas e abre concurso para preencher 10 mil já existentes.

O principal ponto de discórdia é a criação de prova anual para atribuição de aulas dos temporários. Quem não for aprovado ficará na rede, numa carga horária reduzida e em atividades fora das classes. Outra reclamação é quanto à criação de quarentena para esses docentes. Pelo projeto, eles poderão ter um contrato de até dois anos e deverão ficar 200 dias fora da rede (equivalentes a um ano letivo)




quarta-feira, 3 de junho de 2009

PROFESSORES DA REDE ESTADUAL PAULISTA FAZEM GREVE NESTA QUARTA

03 de junho de 2009


Os professores da rede estadual de São Paulo fazem greve nesta quarta-feira (3). A paralisação foi aprovada durante assembleia realizada no dia 29. De acordo com a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), uma nova assembleia será realizada nesta quarta, às 14h, no estacionamento da Assembleia Legislativa.
Fonte: UOL Educação



Da Redação
Em São Paulo

Os professores da rede estadual de São Paulo fazem greve nesta quarta-feira (3). A paralisação foi aprovada durante assembleia realizada no dia 29. De acordo com a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), uma nova assembleia será realizada nesta quarta, às 14h, no estacionamento da Assembleia Legislativa.

No mesmo dia, a entidade pretende participar de audiência pública, às 14h30, para a discussão dos projetos de Lei 19 e 20, que instituem novas regras para a contratação de professores e apresenta a criação de duas novas jornadas de trabalho. A categoria é contra a aprovação dessas medidas e pede, dentre outras reivindicações, reajuste de 27,5% para a reposição de perdas ocorridas desde 1998.
Na manifestação do dia 29, docentes levaram fantasias e cartazes com referências aos recentes livros que foram destinados a alunos da 3ª série, que traziam conteúdo voltado a adolescentes.

O secretário de educação do Estado, Paulo Renato Souza, afirmou que irá criar uma comissão de especialistas para avaliar cada obra. A manifestação teve também um boneco que ironizava o valor do vale alimentação dado aos docentes, chamado de "vale coxinha".

Segundo o sindicato, o protesto reuniu cerca de 5.000 docentes em frente à sede da Secretaria de Estado da Educação, localizada na Praça da República