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quarta-feira, 28 de julho de 2010

APÓS PARALISAÇÃO, PROFESSORES VÃO RETOMAR AULAS NA BA


Professores municipais conseguem aprovação de aumento pelos vereadores. Docentes do Estado programam nova paralisação para agosto

Os professores das rede estadual da Bahia e rede municipal de Salvador voltam a trabalhar na quarta-feira, depois de passar esta terça em paralisações, deixando 1,6 milhão de estudantes sem aulas - 460 mil apenas na capital. Os docentes da rede pública estadual cumpriram, hoje, a segunda paralisação de advertência, de 24 horas, das três combinadas na última assembleia da categoria, em maio.

Eles reivindicam rapidez no julgamento, por parte do Supremo Tribunal Federal, da reposição salarial de 11,98%, que teria sido a perda resultante da adoção, no Brasil, da Unidade Real de Valor (URV), moeda provisória que antecedeu o real. A Justiça baiana chegou a dar ganho de causa para os professores, mas o governo do Estado recorreu. A próxima paralisação está prevista para agosto, em data a ser definida.

Já os docentes da rede municipal de Salvador pressionavam a Câmara para votar - e aprovar - a proposta de reajuste salarial da categoria feita pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado da Bahia (APLB Sindicato) à prefeitura, com índices que variam entre 11% e 17%, dependendo da faixa salarial dos professores.

A proposta, encaminhada à prefeitura no dia 21, estava na pauta de votação de ontem na Câmara, mas não houve quorum para o pleito. Apenas seis vereadores compareceram, quando o mínimo estabelecido para uma sessão ordinária é de 14. No fim da tarde de hoje, os vereadores votaram pela aprovação da proposta.









PARALISAÇÃO DE PROFESSORES DEIXA MAIS DE UM MILHÃO DE ALUNOS SEM AULAS NA BAHIA


Professores da rede baiana de ensino estadual e docentes da rede municipal de Salvador estão com as atividades suspensas nesta terça-feira, 27
Fonte: UOL Educação

Heliana Frazão
Salvador

Professores da rede baiana de ensino estadual e docentes da rede municipal de Salvador estão com as atividades suspensas nesta terça-feira, 27. Ambos os grupos reivindicam aumento salarial. No caso da capital, os professores pedem a apreciação pela Câmara Municipal, da proposta de reajuste da categoria encaminhada pelo prefeito João Henrique no último dia 21 de julho. Já os docentes estaduais exigem da Justiça celeridade no julgamento URV (Unidade Real de Valor). A categoria alega que por ocasião da criação do Real, em 1994, sofreu perda salarial de 11,98%.

Juntos, Estado e município atendem 1.250.000 alunos dos ensinos fundamental e médio, em 1.962 escolas.

Os professores da rede municipal querem a aprovação do reajuste que varia entre 11% e 17%. Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado da Bahia (APLB-Sindicato), caso o aumento salarial não seja aprovado na votação que deve acontecer nesta tarde, a categoria permanecerá com os braços cruzados e voltará a se reunir em assembleia na quinta-feira, 29, para discutir os rumos do movimento iniciado na segunda-feira, 26. “Os professores somente voltarão às salas de aula após aprovação do reajuste”, garante a diretora da APLB, Elza Souza.

Na tarde de ontem, os educadores deixaram a Câmara decepcionados. Não houve quórum suficiente para a realização da sessão ordinária, que requer em plenário pelo menos 14 vereadores. Apenas dois deles compareceram. A expectativa é de nesta tarde um número maior de vereadores esteja presente, assegurando a apreciação da matéria, como prevê e o líder do governo na Casa, Pedro Godinho.

De acordo com informações da assessoria de comunicação da Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult), agora cabe à Câmara de Vereadores a aprovação do reajuste salarial, já que a mensagem do acordo firmado entre a Secult e a APLB Sindicato já foi enviada ao Legislativo. “O que cabia à secretaria já foi feito, agora é aguardar uma posição da Câmara”, informou a assessoria de Comunicação da Secult.

Já na rede estadual, a paralisação é por 24 horas. Pela manhã os docentes realizaram uma mobilização em frente à sede do Fórum Ruy Barbosa, no Campo da Pólvora, apesar da chuva que caiu no período. Além dos profissionais da educação da capital, também estiveram presentes professores do interior do Estado. Gritando palavras-de-ordem, eles cobravam agilidade na tramitação do processo, que transita na 6ª Vara da Fazenda Pública. Em abril o Estado recorreu da sentença, que já era favorável aos servidores.

De acordo com o diretor da APLB, Jorge Carneiro, “desde de junho de 2004 os professores aguardam pela liberação dessa diferença nos salários”, que ele considera justa. Foi naquele ano que a categoria ingressou com o processo na Justiça.

Segundo ele, no Estado, não se trata de greve, mas de paralisação definida desde a última assembleia da categoria, em junho. “No mês passado fizemos uma paralisação de 24 horas, agora realizamos outra, e temos uma terceira agendada para o mês de agosto, em data ainda a ser definida”. Entretanto, ele observa que o foco da terceira mobilização vai depender do que acontecer até lá. “Caso a Justiça decida julgar o processo a favor do pagamento, voltaremos a nossa pressão para o Estado”, destacou.

Tanto as secretarias de Educação do Estado, quanto da prefeitura, não souberam informar se há escolas funcionando.






PROFESSORES FAZEM PARALISAÇÃO DE 24 HORAS NA BAHIA


Protesto ocorre na rede estadual e em escolas municipais de Salvador. Redes têm, no total, cerca de 1,3 milhão de alunos
Fonte: G1

São Paulo

Professores do Estado da Bahia e da rede municipal de Salvador fazem paralisação de atividades nesta terça-feira (27). As duas redes têm, no total, cerca de 1,3 milhão de alunos e 45 mil professores.

Os professores da rede estadual reivindicam ressarcimento de 10,8% nos salários, referentes a perdas ocorridas durante o processo de criação da Unidade Real de Valor (URV), na transição do cruzeiro para o real, em 1994.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), que representa as duas redes, professores fizeram uma manifestação em frente ao fórum Ruy Barbosa, em Salvador. Essas paralisações de 24 horas da categoria ocorrem, mensalmente, desde março.

Os professores da rede municipal de Salvador, segundo o sindicato, fazem paralisação pela celeridade na votação pela Câmara Municipal do aumento salarial, acordado com a prefeitura em maio e enviado à Câmara na última semana. Pela negociação, os reajustes serão de 11% a 17%.

Segundo a Procuradoria Geral do Estado, o pagamento das diferenças decorrentes da conversão aos servidores do poder executivo depende de julgamento final sobre Recurso Extraordinário interposto em 2004 no Supremo Tribunal Federal (STF).

A última decisão foi dada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) acerca de outro recurso, também, impetrado em 2004. De acordo com a procuradoria, o Estado aguarda definição final sobre a questão.

As secretarias de Educação do estado e do município não têm balanços sobre o número de professores que participam da paralisação. De acordo com a secretaria municipal, a maioria das escolas funciona normalmente. O G1 aguarda posicionamento da prefeitura de Salvador sobre o aumento salarial dos professores.




PARALISAÇÃO DE PROFESSORES NA BAHIA DEIXA 1,6 MILHÃO SEM AULA


Os professores da rede municipal de Salvador e estadual de ensino estão em greve nesta terça-feira (27)
Fonte: R7


com agência Record e Itapoan Online

Os professores da rede municipal de Salvador e estadual de ensino estão em greve nesta terça-feira (27). Eles reivindicam reajuste salarial de 11% a 17%. Com a paralisação, 1,6 milhão de alunos está sem aula. A mobilização acontece em frente ao Fórum Ruy Barbosa, no Campo da Pólvora.

Os profissionais realizaram uma assembleia na segunda-feira (26) no Sindicato dos Bancários, no Largo do Aflitos, e aguardam desde então a aprovação da Câmara de Vereadores. Caso o aumento não seja cedido nesta terça, os trabalhadores se reunirão na quinta-feira (29) para discutir uma greve por tempo indeterminado.

De acordo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia, Jorge Carneiro, a reivindicação acontece desde 2004. Além do aumento, a rede estadual quer a convocação de profissionais aprovados em concurso, alteração de carga horária, licença-maternidade de seis meses e verificação dos processos de aposentadoria.

O prefeito de Salvador, João Henrique, encaminhou no dia 21 de julho a solicitação de reajuste para a Câmara de Vereadores.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

GREVE PRÓXIMA DO FIM

23 de julho de 2010

Com mais de 60 dias de greve, há o primeiro sinal de entendimento entre o sindicato da Educação e as autoridades municipais
Fonte: O Estado do Maranhão (MA)
Com mais de 60 dias de greve e transtornos para pais, alunos e professores da rede municipal de ensino de São Luís, há o primeiro sinal de entendimento entre o sindicato da Educação(SindEducação) e as autoridades municipais. Em reunião realizada quarta-feira, dia 21, os líderes do movimento dos professores apresentaram proposta de aumento salarial de 15, 94%, bem abaixo do percentual de 28% exigido no início da paralisação.

O grande obstáculo para a solução do impasse foi o longo tempo de silêncio da Prefeitura de São Luís. Esta demonstrou despreparo para dar fim à situação, que tentou resolver nos tribunais. A expectativa é que o conjunto de secretarias - entre elas a de Educação (Semed), Administração (Semad) e Planejamento (Seplan), além do procurador-geral do Município, Francisco Coelho Filho - leve a proposta ao prefeito e dê uma resposta definitiva no próximo dia 27.

O problema da Educação municipal é bem mais profundo e a simples solução da questão salarial não é o suficiente para mudar o quadro. O pacote de exigências da classe docente é composto de 15 itens, mas até agora a Prefeitura sinalizou o atendimento de apenas dois: o pagamento da jornada ampliada e a titulação. A atitude mostra que a atual gestão de São Luís despertou para a mesa de negociações diante da decisão da 1ª Vara da Infância e Juventude, de exigir a volta às aulas sob pena de multa diária no valor de R$ 20 mil.

O principal argumento, válido, dos professores para insistirem no movimento grevista é o volume substancial do repasse da verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para a Prefeitura de São Luís. Para 2010, um aumento na ordem de 103% e cuja aplicação não se verifica na estrutura física das Escolas, na melhoria do transporte Escolar, em investimento em material didático nem nos salário baixo dos profissionais.

Segundo a movimentação do Fundeb, R$ 160 milhões são destinados somente ao pagamento dos profissionais dos magistérios, e a Prefeitura ainda confirma que só 90% do volume serão destinados ao pagamento de pessoal. E os outros 10%, para onde vão?

Será um total absurdo e falta de sensibilidade se mais de 100 mil alunos não voltarem às salas de aula no dia 2 de agosto, data marcada para o início do segundo semestre letivo na rede municipal de ensino. Com um bimestre completamente perdido, gestores Escolares terão um grande desafio que é o de pensar todo o planejamento para compensar as aulas perdidas no primeiro semestre de o ano Escolar em curso.

É necessária uma mudança rápida na mentalidade dos gestores públicos para que o investimento no material humano na área da Educação seja uma prioridade. A expectativa agora é quanto a uma última rodada de negociações para o dia 27, quando, se espera, o problema seja solucionado. Se isso não acontecer, a sociedade deve exigir posicionamento decisivo dos responsáveis pela Educação municipal










GREVE DE PROFESSORES PODE ACABAR TERÇA-FEIRA

23 de julho de 2010


Com cinco escolas rurais entre as dez com notas mais baixas no Enem, o Maranhão planeja estender oficinas sobre avaliação para professores do campo
Fonte: O Estado do Maranhão (MA)
O desfecho da greve geral de professores do Município poderá acontecer terça-feira, dia 27. A data foi estipulada pela Prefeitura de São Luís para que seja analisada a proposta de reajuste salarial de 15,94% apresentada pela categoria quarta-feira, 21. Embora o Município mantivesse posicionamento irredutível sobre o reajuste, o novo percentual proposto pelos professores aos representantes das secretarias municipais de Educação (Semed), Administração (Semad) e Planejamento (Seplan), além do procurador-geral do Município, Francisco Coelho Filho, será levada ao prefeito.

Caso a nova proposta seja aceita, as aulas da rede municipal de ensino poderão ser retomadas na primeira semana de agosto, de acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Maranhão (SindEducação), Lindalva Batista. Ela informou que, dos 15 itens reivindicados pela categoria, a Prefeitura já se propôs a atender aos dois principais: o pagamento da jornada ampliada e a titulação.

"Conforme o calendário apresentado pelos representantes da Prefeitura, no fim deste mês os professores receberiam o valor correspondente ao difícil acesso. Para o mês de agosto, a previsão é de que seja paga a jornada ampliada e em setembro, a progressão vertical e o nível para alguns professores", disse. No total, segundo o sindicato, 361 profissionais receberão o valor referente à mudança de nível.

Apesar de já haver um início de entendimento entre a Prefeitura e os professores grevistas, Lindalva Batista disse que a categoria não aceitará ser enganada pelo chefe do Executivo e ameaçou, caso as propostas não sejam cumpridas conforme o acordado, paralisação das aulas a qualquer momento no segundo semestre.

"Estamos conversando para que não haja nenhum problema para os dois lados, mas se eles não cumprirem com o que está sendo discutido, retomaremos a greve a qualquer instante", reiterou.

Alegação - Um dos pontos mais discutidos durante o movimento grevista e principal justificativa para o requerimento de aumento salarial, segundo a presidente do sindicato, é o repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Lindalva Batista disse que houve um aumento na ordem de 103% na verba destinada à Educação municipal desde 2007, mas nesse mesmo período os profissionais do Magistério do município receberam reajuste salarial de apenas 16% (8% em 2009 e 8% neste ano)





GREVE PRÓXIMA DO FIM

23 de julho de 2010


Com mais de 60 dias de greve, há o primeiro sinal de entendimento entre o sindicato da Educação e as autoridades municipais
Fonte: O Estado do Maranhão (MA)
Com mais de 60 dias de greve e transtornos para pais, alunos e professores da rede municipal de ensino de São Luís, há o primeiro sinal de entendimento entre o sindicato da Educação(SindEducação) e as autoridades municipais. Em reunião realizada quarta-feira, dia 21, os líderes do movimento dos professores apresentaram proposta de aumento salarial de 15, 94%, bem abaixo do percentual de 28% exigido no início da paralisação.

O grande obstáculo para a solução do impasse foi o longo tempo de silêncio da Prefeitura de São Luís. Esta demonstrou despreparo para dar fim à situação, que tentou resolver nos tribunais. A expectativa é que o conjunto de secretarias - entre elas a de Educação (Semed), Administração (Semad) e Planejamento (Seplan), além do procurador-geral do Município, Francisco Coelho Filho - leve a proposta ao prefeito e dê uma resposta definitiva no próximo dia 27.

O problema da Educação municipal é bem mais profundo e a simples solução da questão salarial não é o suficiente para mudar o quadro. O pacote de exigências da classe docente é composto de 15 itens, mas até agora a Prefeitura sinalizou o atendimento de apenas dois: o pagamento da jornada ampliada e a titulação. A atitude mostra que a atual gestão de São Luís despertou para a mesa de negociações diante da decisão da 1ª Vara da Infância e Juventude, de exigir a volta às aulas sob pena de multa diária no valor de R$ 20 mil.

O principal argumento, válido, dos professores para insistirem no movimento grevista é o volume substancial do repasse da verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para a Prefeitura de São Luís. Para 2010, um aumento na ordem de 103% e cuja aplicação não se verifica na estrutura física das Escolas, na melhoria do transporte Escolar, em investimento em material didático nem nos salário baixo dos profissionais.

Segundo a movimentação do Fundeb, R$ 160 milhões são destinados somente ao pagamento dos profissionais dos magistérios, e a Prefeitura ainda confirma que só 90% do volume serão destinados ao pagamento de pessoal. E os outros 10%, para onde vão?

Será um total absurdo e falta de sensibilidade se mais de 100 mil alunos não voltarem às salas de aula no dia 2 de agosto, data marcada para o início do segundo semestre letivo na rede municipal de ensino. Com um bimestre completamente perdido, gestores Escolares terão um grande desafio que é o de pensar todo o planejamento para compensar as aulas perdidas no primeiro semestre de o ano Escolar em curso.

É necessária uma mudança rápida na mentalidade dos gestores públicos para que o investimento no material humano na área da Educação seja uma prioridade. A expectativa agora é quanto a uma última rodada de negociações para o dia 27, quando, se espera, o problema seja solucionado. Se isso não acontecer, a sociedade deve exigir posicionamento decisivo dos responsáveis pela Educação municipal.




PROFESSORES DE OLINDA REALIZAM PARALISAÇÃO DE 24 HORAS


Os docentes ainda não entraram em acordo com administração municipal
Fonte: JC Online

Em menos de uma semana após o retorno do segundo semestre letivo, os professores das escolas municipais de Olinda realizaram uma paralisação de 24 horas nesta quinta-feira (22). Os docentes ainda não entraram em acordo com administração municipal por questões que envolve o salário dos profissionais. Devido ao impasse, cerca de 16 mil alunos ficaram sem aula durante o dia de hoje.

A categoria reivindica o Plano de Cargos, Carreira e vencimentos em que está previsto o pagamento dos professores de acordo com sua titulação e tempo efetivo de serviço e também a implantação do Piso Nacional do Magistério.

Na próxima segunda-feira (26), os professores se reunirão com o prefeito de Olinda, Renildo Calheiros, para discutir o impasse. O encontro acontece às 10h na prefeitura da cidade.

Desde maio, a categoria só está trabalhando até o intervalo para merenda. Os professores pela manhã, por exemplo, estão dando aulas no horário das 7h às 9h30 e depois liberam os alunos. 




GREVE PRÓXIMA DO FIM

23 de julho de 2010



Com mais de 60 dias de greve, há o primeiro sinal de entendimento entre o sindicato da Educação e as autoridades municipais
Fonte: O Estado do Maranhão (MA)
Com mais de 60 dias de greve e transtornos para pais, alunos e professores da rede municipal de ensino de São Luís, há o primeiro sinal de entendimento entre o sindicato da Educação(SindEducação) e as autoridades municipais. Em reunião realizada quarta-feira, dia 21, os líderes do movimento dos professores apresentaram proposta de aumento salarial de 15, 94%, bem abaixo do percentual de 28% exigido no início da paralisação.

O grande obstáculo para a solução do impasse foi o longo tempo de silêncio da Prefeitura de São Luís. Esta demonstrou despreparo para dar fim à situação, que tentou resolver nos tribunais. A expectativa é que o conjunto de secretarias - entre elas a de Educação (Semed), Administração (Semad) e Planejamento (Seplan), além do procurador-geral do Município, Francisco Coelho Filho - leve a proposta ao prefeito e dê uma resposta definitiva no próximo dia 27.

O problema da Educação municipal é bem mais profundo e a simples solução da questão salarial não é o suficiente para mudar o quadro. O pacote de exigências da classe docente é composto de 15 itens, mas até agora a Prefeitura sinalizou o atendimento de apenas dois: o pagamento da jornada ampliada e a titulação. A atitude mostra que a atual gestão de São Luís despertou para a mesa de negociações diante da decisão da 1ª Vara da Infância e Juventude, de exigir a volta às aulas sob pena de multa diária no valor de R$ 20 mil.

O principal argumento, válido, dos professores para insistirem no movimento grevista é o volume substancial do repasse da verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para a Prefeitura de São Luís. Para 2010, um aumento na ordem de 103% e cuja aplicação não se verifica na estrutura física das Escolas, na melhoria do transporte Escolar, em investimento em material didático nem nos salário baixo dos profissionais.

Segundo a movimentação do Fundeb, R$ 160 milhões são destinados somente ao pagamento dos profissionais dos magistérios, e a Prefeitura ainda confirma que só 90% do volume serão destinados ao pagamento de pessoal. E os outros 10%, para onde vão?

Será um total absurdo e falta de sensibilidade se mais de 100 mil alunos não voltarem às salas de aula no dia 2 de agosto, data marcada para o início do segundo semestre letivo na rede municipal de ensino. Com um bimestre completamente perdido, gestores Escolares terão um grande desafio que é o de pensar todo o planejamento para compensar as aulas perdidas no primeiro semestre de o ano Escolar em curso.

É necessária uma mudança rápida na mentalidade dos gestores públicos para que o investimento no material humano na área da Educação seja uma prioridade. A expectativa agora é quanto a uma última rodada de negociações para o dia 27, quando, se espera, o problema seja solucionado. Se isso não acontecer, a sociedade deve exigir posicionamento decisivo dos responsáveis pela Educação municipal











GREVE DE PROFESSORES PODE ACABAR TERÇA-FEIRA

23 de julho de 2010


Com cinco escolas rurais entre as dez com notas mais baixas no Enem, o Maranhão planeja estender oficinas sobre avaliação para professores do campo
Fonte: O Estado do Maranhão (MA)
O desfecho da greve geral de professores do Município poderá acontecer terça-feira, dia 27. A data foi estipulada pela Prefeitura de São Luís para que seja analisada a proposta de reajuste salarial de 15,94% apresentada pela categoria quarta-feira, 21. Embora o Município mantivesse posicionamento irredutível sobre o reajuste, o novo percentual proposto pelos professores aos representantes das secretarias municipais de Educação (Semed), Administração (Semad) e Planejamento (Seplan), além do procurador-geral do Município, Francisco Coelho Filho, será levada ao prefeito.

Caso a nova proposta seja aceita, as aulas da rede municipal de ensino poderão ser retomadas na primeira semana de agosto, de acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Maranhão (SindEducação), Lindalva Batista. Ela informou que, dos 15 itens reivindicados pela categoria, a Prefeitura já se propôs a atender aos dois principais: o pagamento da jornada ampliada e a titulação.

"Conforme o calendário apresentado pelos representantes da Prefeitura, no fim deste mês os professores receberiam o valor correspondente ao difícil acesso. Para o mês de agosto, a previsão é de que seja paga a jornada ampliada e em setembro, a progressão vertical e o nível para alguns professores", disse. No total, segundo o sindicato, 361 profissionais receberão o valor referente à mudança de nível.

Apesar de já haver um início de entendimento entre a Prefeitura e os professores grevistas, Lindalva Batista disse que a categoria não aceitará ser enganada pelo chefe do Executivo e ameaçou, caso as propostas não sejam cumpridas conforme o acordado, paralisação das aulas a qualquer momento no segundo semestre.

"Estamos conversando para que não haja nenhum problema para os dois lados, mas se eles não cumprirem com o que está sendo discutido, retomaremos a greve a qualquer instante", reiterou.

Alegação - Um dos pontos mais discutidos durante o movimento grevista e principal justificativa para o requerimento de aumento salarial, segundo a presidente do sindicato, é o repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Lindalva Batista disse que houve um aumento na ordem de 103% na verba destinada à Educação municipal desde 2007, mas nesse mesmo período os profissionais do Magistério do município receberam reajuste salarial de apenas 16% (8% em 2009 e 8% neste ano)




GREVE PRÓXIMA DO FIM

23 de julho de 2010

Com mais de 60 dias de greve, há o primeiro sinal de entendimento entre o sindicato da Educação e as autoridades municipais
Fonte: O Estado do Maranhão (MA)
Com mais de 60 dias de greve e transtornos para pais, alunos e professores da rede municipal de ensino de São Luís, há o primeiro sinal de entendimento entre o sindicato da Educação(SindEducação) e as autoridades municipais. Em reunião realizada quarta-feira, dia 21, os líderes do movimento dos professores apresentaram proposta de aumento salarial de 15, 94%, bem abaixo do percentual de 28% exigido no início da paralisação.

O grande obstáculo para a solução do impasse foi o longo tempo de silêncio da Prefeitura de São Luís. Esta demonstrou despreparo para dar fim à situação, que tentou resolver nos tribunais. A expectativa é que o conjunto de secretarias - entre elas a de Educação (Semed), Administração (Semad) e Planejamento (Seplan), além do procurador-geral do Município, Francisco Coelho Filho - leve a proposta ao prefeito e dê uma resposta definitiva no próximo dia 27.

O problema da Educação municipal é bem mais profundo e a simples solução da questão salarial não é o suficiente para mudar o quadro. O pacote de exigências da classe docente é composto de 15 itens, mas até agora a Prefeitura sinalizou o atendimento de apenas dois: o pagamento da jornada ampliada e a titulação. A atitude mostra que a atual gestão de São Luís despertou para a mesa de negociações diante da decisão da 1ª Vara da Infância e Juventude, de exigir a volta às aulas sob pena de multa diária no valor de R$ 20 mil.

O principal argumento, válido, dos professores para insistirem no movimento grevista é o volume substancial do repasse da verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para a Prefeitura de São Luís. Para 2010, um aumento na ordem de 103% e cuja aplicação não se verifica na estrutura física das Escolas, na melhoria do transporte Escolar, em investimento em material didático nem nos salário baixo dos profissionais.

Segundo a movimentação do Fundeb, R$ 160 milhões são destinados somente ao pagamento dos profissionais dos magistérios, e a Prefeitura ainda confirma que só 90% do volume serão destinados ao pagamento de pessoal. E os outros 10%, para onde vão?

Será um total absurdo e falta de sensibilidade se mais de 100 mil alunos não voltarem às salas de aula no dia 2 de agosto, data marcada para o início do segundo semestre letivo na rede municipal de ensino. Com um bimestre completamente perdido, gestores Escolares terão um grande desafio que é o de pensar todo o planejamento para compensar as aulas perdidas no primeiro semestre de o ano Escolar em curso.

É necessária uma mudança rápida na mentalidade dos gestores públicos para que o investimento no material humano na área da Educação seja uma prioridade. A expectativa agora é quanto a uma última rodada de negociações para o dia 27, quando, se espera, o problema seja solucionado. Se isso não acontecer, a sociedade deve exigir posicionamento decisivo dos responsáveis pela Educação municipal.