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quarta-feira, 30 de junho de 2010

JAURU É 13º COM GREVE NA EDUCAÇÃO

30 de junho de 2010

Jauru é o 13º município em Mato Grosso a enfrentar uma greve na Educação este ano
Fonte: A Gazeta (MT)


Laíse Lucatelli

Jauru é o 13º município em Mato Grosso a enfrentar uma greve na Educação este ano. Cerca de mil alunos estão sem aula. Os profissionais da rede municipal de ensino cobram a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e adequação à Lei 11.738/08, que institui piso nacional para os professores do ensino básico de R$ 1.024,67 com jornada máxima de 40 horas semanais. A prefeitura de Jauru paga cerca de R$ 660 por uma jornada de 25 horas semanais.

O secretário de Educação do município, Carlos Lucatto, descarta a possibilidade de aumento salarial este ano. Ele explica que a Prefeitura gasta mais de 50% da arrecadação com folha de pagamento e a Lei de Responsabilidade Fiscal impede que sejam pagos os R$ 791 mensais reivindicados pela categoria. "Estamos cumprindo a lei e pagando o piso. Proporcionalmente, pagamos mais que o piso".
O secretário acena com a possibilidade de que sejam tomadas medidas judiciais para que asEscolas retornem às aulas.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares, o prefeito de Jauru, Pedro Ferreira de Souza, tem constrangido a categoria e ameaçou demitir servidores temporários como forma de pressionar os professores.

Segundo ele, a maioria das greves este ano resultou em avanços sem, no entanto, garantir o valor do piso nacional. "A greve é também uma forma de forçar a administração a apresentar os valores dos recursos arrecadados e o montante das despesas na Educação".

Os profissionais de Juara estão em greve há 40 dias. Eles cobram a aprovação de um PCCS e reposição das perdas salariais





JAURU É 13º COM GREVE NA EDUCAÇÃO

30 de junho de 2010

Jauru é o 13º município em Mato Grosso a enfrentar uma greve na Educação este ano
Fonte: A Gazeta (MT)


Laíse Lucatelli

Jauru é o 13º município em Mato Grosso a enfrentar uma greve na Educação este ano. Cerca de mil alunos estão sem aula. Os profissionais da rede municipal de ensino cobram a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e adequação à Lei 11.738/08, que institui piso nacional para os professores do ensino básico de R$ 1.024,67 com jornada máxima de 40 horas semanais. A prefeitura de Jauru paga cerca de R$ 660 por uma jornada de 25 horas semanais.

O secretário de Educação do município, Carlos Lucatto, descarta a possibilidade de aumento salarial este ano. Ele explica que a Prefeitura gasta mais de 50% da arrecadação com folha de pagamento e a Lei de Responsabilidade Fiscal impede que sejam pagos os R$ 791 mensais reivindicados pela categoria. "Estamos cumprindo a lei e pagando o piso. Proporcionalmente, pagamos mais que o piso".
O secretário acena com a possibilidade de que sejam tomadas medidas judiciais para que asEscolas retornem às aulas.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares, o prefeito de Jauru, Pedro Ferreira de Souza, tem constrangido a categoria e ameaçou demitir servidores temporários como forma de pressionar os professores.

Segundo ele, a maioria das greves este ano resultou em avanços sem, no entanto, garantir o valor do piso nacional. "A greve é também uma forma de forçar a administração a apresentar os valores dos recursos arrecadados e o montante das despesas na Educação".

Os profissionais de Juara estão em greve há 40 dias. Eles cobram a aprovação de um PCCS e reposição das perdas salariais




JAURU É 13º COM GREVE NA EDUCAÇÃO

30 de junho de 2010


Jauru é o 13º município em Mato Grosso a enfrentar uma greve na Educação este ano
Fonte: A Gazeta (MT)


Laíse Lucatelli

Jauru é o 13º município em Mato Grosso a enfrentar uma greve na Educação este ano. Cerca de mil alunos estão sem aula. Os profissionais da rede municipal de ensino cobram a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e adequação à Lei 11.738/08, que institui piso nacional para os professores do ensino básico de R$ 1.024,67 com jornada máxima de 40 horas semanais. A prefeitura de Jauru paga cerca de R$ 660 por uma jornada de 25 horas semanais.

O secretário de Educação do município, Carlos Lucatto, descarta a possibilidade de aumento salarial este ano. Ele explica que a Prefeitura gasta mais de 50% da arrecadação com folha de pagamento e a Lei de Responsabilidade Fiscal impede que sejam pagos os R$ 791 mensais reivindicados pela categoria. "Estamos cumprindo a lei e pagando o piso. Proporcionalmente, pagamos mais que o piso".
O secretário acena com a possibilidade de que sejam tomadas medidas judiciais para que asEscolas retornem às aulas.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares, o prefeito de Jauru, Pedro Ferreira de Souza, tem constrangido a categoria e ameaçou demitir servidores temporários como forma de pressionar os professores.

Segundo ele, a maioria das greves este ano resultou em avanços sem, no entanto, garantir o valor do piso nacional. "A greve é também uma forma de forçar a administração a apresentar os valores dos recursos arrecadados e o montante das despesas na Educação".

Os profissionais de Juara estão em greve há 40 dias. Eles cobram a aprovação de um PCCS e reposição das perdas salariais





JAURU É 13º COM GREVE NA EDUCAÇÃO

30 de junho de 2010

Jauru é o 13º município em Mato Grosso a enfrentar uma greve na Educação este ano
Fonte: A Gazeta (MT)


Laíse Lucatelli

Jauru é o 13º município em Mato Grosso a enfrentar uma greve na Educação este ano. Cerca de mil alunos estão sem aula. Os profissionais da rede municipal de ensino cobram a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e adequação à Lei 11.738/08, que institui piso nacional para os professores do ensino básico de R$ 1.024,67 com jornada máxima de 40 horas semanais. A prefeitura de Jauru paga cerca de R$ 660 por uma jornada de 25 horas semanais.

O secretário de Educação do município, Carlos Lucatto, descarta a possibilidade de aumento salarial este ano. Ele explica que a Prefeitura gasta mais de 50% da arrecadação com folha de pagamento e a Lei de Responsabilidade Fiscal impede que sejam pagos os R$ 791 mensais reivindicados pela categoria. "Estamos cumprindo a lei e pagando o piso. Proporcionalmente, pagamos mais que o piso".
O secretário acena com a possibilidade de que sejam tomadas medidas judiciais para que asEscolas retornem às aulas.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares, o prefeito de Jauru, Pedro Ferreira de Souza, tem constrangido a categoria e ameaçou demitir servidores temporários como forma de pressionar os professores.

Segundo ele, a maioria das greves este ano resultou em avanços sem, no entanto, garantir o valor do piso nacional. "A greve é também uma forma de forçar a administração a apresentar os valores dos recursos arrecadados e o montante das despesas na Educação".

Os profissionais de Juara estão em greve há 40 dias. Eles cobram a aprovação de um PCCS e reposição das perdas salariais




terça-feira, 29 de junho de 2010

FUNCIONÁRIOS EM GREVE IMPEDEM PAIS DE DEIXAREM FILHOS EM CRECHE DA USP

29 de junho de 2010


Ação, sem previsão de término, é em protesto à suspensão do salário dos funcionários paralisados
Fonte: O Estado de S. Paulo


JORNAL DA TARDE
Luiz Guilherme Gerbelli

Funcionários em greve da Universidade de São Paulo, comandos pelo Sindicato dos Trabalhadores (Sintusp), impediram ontem a entrada de alunos e professores na creche central da Cidade Universitária. A outra creche do câmpus não funciona desde o início da paralisação, no dia 5 de maio, por causa de piquetes.

Para pressionar por maior reajuste salarial (a categoria teve 6,57% em maio, 6 pontos porcentuais a menos que o recebido pelos professores), sindicalistas já bloquearam o prédio principal da Escola de Comunicações e Artes (ECA), ocuparam a reitoria e fecharam por duas horas, no dia 17, o portão principal da Cidade Universitária. Desde 26 de maio, a reitoria tem um mandado de reintegração de posse, que ainda não foi usado.

O Sintusp ameaça fechar amanhã o Centro de Computação Eletrônica (CCE), que funciona normalmente, caso suas reivindicações não sejam atendidas em uma nova reunião com representantes da reitoria. O CCE é responsável pelo processamento das informações da USP, como a folha de pagamento dos servidores e a matrícula dos alunos.

Ontem, para impedir a o acesso à creche, o sindicato pendurou faixas em todas as entradas. Os grevistas justificaram a interdição como represália à suspensão do salário dos grevistas. "Se a universidade reconhece o direito de greve, não pode cortar o ponto", disse Marcelo Santos, coordenador do movimento.

A creche central atende a 260 crianças de até 6 anos, filhos de servidores da USP. O bloqueio revoltou os pais, que não tinham onde deixar os filhos. "Todos têm direito de greve, mas o movimento está se tornando muito mais político", lamentou a mãe de um aluno que pediu anonimato.

Segundo o presidente da Associação de Pais e Funcionários da Creche Central (Aperf), Acauã Rodrigues, a manifestação assustou as crianças. "Vários pais com criança de colo foram escorraçados. Foi uma gritaria, um desrespeito", afirmou.
Pelos seus cálculos, 25% dos funcionários da creche aderiram à greve.

O Sintusp havia informado na quinta-feira que interditaria a creche. "Os grevistas utilizaram as crianças como reféns do movimento sindical. Eles pegaram a área mais frágil", disse Rodrigues. Não há prazo para o desbloqueio das entradas da creche.

A pedido da reitoria da USP, a Polícia Militar deslocou ontem pela manhã viaturas para proteger o CCE. Segundo a assessoria de imprensa da PM, viaturas foram mobilizadas porque cerca de 150 pessoas faziam uma manifestação pacífica na região. O órgão não informou o número de soldados que participaram da diligência.
De acordo com Anibal Cavali, diretor do Sintusp, as viaturas da chegaram à USP por volta das 5 horas. "Não sei porque a polícia estava aqui hoje (ontem)", disse.
"Já decidimos que vamos fazer piquete no prédio do CCE na quarta-feira, caso nossas expectativas não sejam atendidas na reunião." / COLABORARAM CARLOS LORDELO E LUCIANA ALVAREZ


Depoimento:
Alunos carentes sofrem mais com paralisação
Cynthia Nogueira, aluna do 1º ano de Terapia Ocupacional e moradora do Crusp

- O Estado de S.Paulo

"Sou de fora de São Paulo e não teria condições de estudar sem as políticas de assistência social.

A greve dos funcionários não afetou em nada as aulas. Mesmo os laboratórios e bibliotecas do meu curso estão funcionando normalmente. Mas a rotina ficou bem mais difícil.

Estamos sem ônibus circulares e ando até 50 minutos para ir à aula. O que também me prejudicou foi o fechamento do bandejão (restaurante gratuito para alunos carentes). Tenho de cozinhar na hora do almoço, o que demanda tempo, e às vezes me atraso para o período da tarde.

Estou em um alojamento provisório, esperando vaga em algum quarto do Crusp. Divido com seis garotas um dormitório que tem goteiras e problemas elétricos. Para estudar, temos de nos revezar para usar a única mesa e duas cadeiras.

As condições já são péssimas, mas o pior é que a seleção está parada por causa da invasão dos estudantes ao Coseas. Enquanto não saírem, quem está nos alojamentos continua lá." / L.A.




FUNCIONÁRIOS EM GREVE IMPEDEM PAIS DE DEIXAREM FILHOS EM CRECHE DA USP

29 de junho de 2010


Ação, sem previsão de término, é em protesto à suspensão do salário dos funcionários paralisados
Fonte: O Estado de S. Paulo


JORNAL DA TARDE
Luiz Guilherme Gerbelli

Funcionários em greve da Universidade de São Paulo, comandos pelo Sindicato dos Trabalhadores (Sintusp), impediram ontem a entrada de alunos e professores na creche central da Cidade Universitária. A outra creche do câmpus não funciona desde o início da paralisação, no dia 5 de maio, por causa de piquetes.

Para pressionar por maior reajuste salarial (a categoria teve 6,57% em maio, 6 pontos porcentuais a menos que o recebido pelos professores), sindicalistas já bloquearam o prédio principal da Escola de Comunicações e Artes (ECA), ocuparam a reitoria e fecharam por duas horas, no dia 17, o portão principal da Cidade Universitária. Desde 26 de maio, a reitoria tem um mandado de reintegração de posse, que ainda não foi usado.

O Sintusp ameaça fechar amanhã o Centro de Computação Eletrônica (CCE), que funciona normalmente, caso suas reivindicações não sejam atendidas em uma nova reunião com representantes da reitoria. O CCE é responsável pelo processamento das informações da USP, como a folha de pagamento dos servidores e a matrícula dos alunos.

Ontem, para impedir a o acesso à creche, o sindicato pendurou faixas em todas as entradas. Os grevistas justificaram a interdição como represália à suspensão do salário dos grevistas. "Se a universidade reconhece o direito de greve, não pode cortar o ponto", disse Marcelo Santos, coordenador do movimento.

A creche central atende a 260 crianças de até 6 anos, filhos de servidores da USP. O bloqueio revoltou os pais, que não tinham onde deixar os filhos. "Todos têm direito de greve, mas o movimento está se tornando muito mais político", lamentou a mãe de um aluno que pediu anonimato.

Segundo o presidente da Associação de Pais e Funcionários da Creche Central (Aperf), Acauã Rodrigues, a manifestação assustou as crianças. "Vários pais com criança de colo foram escorraçados. Foi uma gritaria, um desrespeito", afirmou.
Pelos seus cálculos, 25% dos funcionários da creche aderiram à greve.

O Sintusp havia informado na quinta-feira que interditaria a creche. "Os grevistas utilizaram as crianças como reféns do movimento sindical. Eles pegaram a área mais frágil", disse Rodrigues. Não há prazo para o desbloqueio das entradas da creche.

A pedido da reitoria da USP, a Polícia Militar deslocou ontem pela manhã viaturas para proteger o CCE. Segundo a assessoria de imprensa da PM, viaturas foram mobilizadas porque cerca de 150 pessoas faziam uma manifestação pacífica na região. O órgão não informou o número de soldados que participaram da diligência.
De acordo com Anibal Cavali, diretor do Sintusp, as viaturas da chegaram à USP por volta das 5 horas. "Não sei porque a polícia estava aqui hoje (ontem)", disse.
"Já decidimos que vamos fazer piquete no prédio do CCE na quarta-feira, caso nossas expectativas não sejam atendidas na reunião." / COLABORARAM CARLOS LORDELO E LUCIANA ALVAREZ


Depoimento:
Alunos carentes sofrem mais com paralisação
Cynthia Nogueira, aluna do 1º ano de Terapia Ocupacional e moradora do Crusp

- O Estado de S.Paulo

"Sou de fora de São Paulo e não teria condições de estudar sem as políticas de assistência social.

A greve dos funcionários não afetou em nada as aulas. Mesmo os laboratórios e bibliotecas do meu curso estão funcionando normalmente. Mas a rotina ficou bem mais difícil.

Estamos sem ônibus circulares e ando até 50 minutos para ir à aula. O que também me prejudicou foi o fechamento do bandejão (restaurante gratuito para alunos carentes). Tenho de cozinhar na hora do almoço, o que demanda tempo, e às vezes me atraso para o período da tarde.

Estou em um alojamento provisório, esperando vaga em algum quarto do Crusp. Divido com seis garotas um dormitório que tem goteiras e problemas elétricos. Para estudar, temos de nos revezar para usar a única mesa e duas cadeiras.

As condições já são péssimas, mas o pior é que a seleção está parada por causa da invasão dos estudantes ao Coseas. Enquanto não saírem, quem está nos alojamentos continua lá." / L.A.


FUNCIONÁRIOS EM GREVE IMPEDEM PAIS DE DEIXAREM FILHOS EM CRECHE DA USP

29 de junho de 2010



Ação, sem previsão de término, é em protesto à suspensão do salário dos funcionários paralisados
Fonte: O Estado de S. Paulo


JORNAL DA TARDE
Luiz Guilherme Gerbelli

Funcionários em greve da Universidade de São Paulo, comandos pelo Sindicato dos Trabalhadores (Sintusp), impediram ontem a entrada de alunos e professores na creche central da Cidade Universitária. A outra creche do câmpus não funciona desde o início da paralisação, no dia 5 de maio, por causa de piquetes.

Para pressionar por maior reajuste salarial (a categoria teve 6,57% em maio, 6 pontos porcentuais a menos que o recebido pelos professores), sindicalistas já bloquearam o prédio principal da Escola de Comunicações e Artes (ECA), ocuparam a reitoria e fecharam por duas horas, no dia 17, o portão principal da Cidade Universitária. Desde 26 de maio, a reitoria tem um mandado de reintegração de posse, que ainda não foi usado.

O Sintusp ameaça fechar amanhã o Centro de Computação Eletrônica (CCE), que funciona normalmente, caso suas reivindicações não sejam atendidas em uma nova reunião com representantes da reitoria. O CCE é responsável pelo processamento das informações da USP, como a folha de pagamento dos servidores e a matrícula dos alunos.

Ontem, para impedir a o acesso à creche, o sindicato pendurou faixas em todas as entradas. Os grevistas justificaram a interdição como represália à suspensão do salário dos grevistas. "Se a universidade reconhece o direito de greve, não pode cortar o ponto", disse Marcelo Santos, coordenador do movimento.

A creche central atende a 260 crianças de até 6 anos, filhos de servidores da USP. O bloqueio revoltou os pais, que não tinham onde deixar os filhos. "Todos têm direito de greve, mas o movimento está se tornando muito mais político", lamentou a mãe de um aluno que pediu anonimato.

Segundo o presidente da Associação de Pais e Funcionários da Creche Central (Aperf), Acauã Rodrigues, a manifestação assustou as crianças. "Vários pais com criança de colo foram escorraçados. Foi uma gritaria, um desrespeito", afirmou.
Pelos seus cálculos, 25% dos funcionários da creche aderiram à greve.

O Sintusp havia informado na quinta-feira que interditaria a creche. "Os grevistas utilizaram as crianças como reféns do movimento sindical. Eles pegaram a área mais frágil", disse Rodrigues. Não há prazo para o desbloqueio das entradas da creche.

A pedido da reitoria da USP, a Polícia Militar deslocou ontem pela manhã viaturas para proteger o CCE. Segundo a assessoria de imprensa da PM, viaturas foram mobilizadas porque cerca de 150 pessoas faziam uma manifestação pacífica na região. O órgão não informou o número de soldados que participaram da diligência.
De acordo com Anibal Cavali, diretor do Sintusp, as viaturas da chegaram à USP por volta das 5 horas. "Não sei porque a polícia estava aqui hoje (ontem)", disse.
"Já decidimos que vamos fazer piquete no prédio do CCE na quarta-feira, caso nossas expectativas não sejam atendidas na reunião." / COLABORARAM CARLOS LORDELO E LUCIANA ALVAREZ


Depoimento:
Alunos carentes sofrem mais com paralisação
Cynthia Nogueira, aluna do 1º ano de Terapia Ocupacional e moradora do Crusp

- O Estado de S.Paulo

"Sou de fora de São Paulo e não teria condições de estudar sem as políticas de assistência social.

A greve dos funcionários não afetou em nada as aulas. Mesmo os laboratórios e bibliotecas do meu curso estão funcionando normalmente. Mas a rotina ficou bem mais difícil.

Estamos sem ônibus circulares e ando até 50 minutos para ir à aula. O que também me prejudicou foi o fechamento do bandejão (restaurante gratuito para alunos carentes). Tenho de cozinhar na hora do almoço, o que demanda tempo, e às vezes me atraso para o período da tarde.

Estou em um alojamento provisório, esperando vaga em algum quarto do Crusp. Divido com seis garotas um dormitório que tem goteiras e problemas elétricos. Para estudar, temos de nos revezar para usar a única mesa e duas cadeiras.

As condições já são péssimas, mas o pior é que a seleção está parada por causa da invasão dos estudantes ao Coseas. Enquanto não saírem, quem está nos alojamentos continua lá." / L.A.



FUNCIONÁRIOS EM GREVE IMPEDEM PAIS DE DEIXAREM FILHOS EM CRECHE DA USP

29 de junho de 2010

Ação, sem previsão de término, é em protesto à suspensão do salário dos funcionários paralisados
Fonte: O Estado de S. Paulo


JORNAL DA TARDE
Luiz Guilherme Gerbelli

Funcionários em greve da Universidade de São Paulo, comandos pelo Sindicato dos Trabalhadores (Sintusp), impediram ontem a entrada de alunos e professores na creche central da Cidade Universitária. A outra creche do câmpus não funciona desde o início da paralisação, no dia 5 de maio, por causa de piquetes.

Para pressionar por maior reajuste salarial (a categoria teve 6,57% em maio, 6 pontos porcentuais a menos que o recebido pelos professores), sindicalistas já bloquearam o prédio principal da Escola de Comunicações e Artes (ECA), ocuparam a reitoria e fecharam por duas horas, no dia 17, o portão principal da Cidade Universitária. Desde 26 de maio, a reitoria tem um mandado de reintegração de posse, que ainda não foi usado.

O Sintusp ameaça fechar amanhã o Centro de Computação Eletrônica (CCE), que funciona normalmente, caso suas reivindicações não sejam atendidas em uma nova reunião com representantes da reitoria. O CCE é responsável pelo processamento das informações da USP, como a folha de pagamento dos servidores e a matrícula dos alunos.

Ontem, para impedir a o acesso à creche, o sindicato pendurou faixas em todas as entradas. Os grevistas justificaram a interdição como represália à suspensão do salário dos grevistas. "Se a universidade reconhece o direito de greve, não pode cortar o ponto", disse Marcelo Santos, coordenador do movimento.

A creche central atende a 260 crianças de até 6 anos, filhos de servidores da USP. O bloqueio revoltou os pais, que não tinham onde deixar os filhos. "Todos têm direito de greve, mas o movimento está se tornando muito mais político", lamentou a mãe de um aluno que pediu anonimato.

Segundo o presidente da Associação de Pais e Funcionários da Creche Central (Aperf), Acauã Rodrigues, a manifestação assustou as crianças. "Vários pais com criança de colo foram escorraçados. Foi uma gritaria, um desrespeito", afirmou.
Pelos seus cálculos, 25% dos funcionários da creche aderiram à greve.

O Sintusp havia informado na quinta-feira que interditaria a creche. "Os grevistas utilizaram as crianças como reféns do movimento sindical. Eles pegaram a área mais frágil", disse Rodrigues. Não há prazo para o desbloqueio das entradas da creche.

A pedido da reitoria da USP, a Polícia Militar deslocou ontem pela manhã viaturas para proteger o CCE. Segundo a assessoria de imprensa da PM, viaturas foram mobilizadas porque cerca de 150 pessoas faziam uma manifestação pacífica na região. O órgão não informou o número de soldados que participaram da diligência.
De acordo com Anibal Cavali, diretor do Sintusp, as viaturas da chegaram à USP por volta das 5 horas. "Não sei porque a polícia estava aqui hoje (ontem)", disse.
"Já decidimos que vamos fazer piquete no prédio do CCE na quarta-feira, caso nossas expectativas não sejam atendidas na reunião." / COLABORARAM CARLOS LORDELO E LUCIANA ALVAREZ


Depoimento:
Alunos carentes sofrem mais com paralisação
Cynthia Nogueira, aluna do 1º ano de Terapia Ocupacional e moradora do Crusp

- O Estado de S.Paulo

"Sou de fora de São Paulo e não teria condições de estudar sem as políticas de assistência social.

A greve dos funcionários não afetou em nada as aulas. Mesmo os laboratórios e bibliotecas do meu curso estão funcionando normalmente. Mas a rotina ficou bem mais difícil.

Estamos sem ônibus circulares e ando até 50 minutos para ir à aula. O que também me prejudicou foi o fechamento do bandejão (restaurante gratuito para alunos carentes). Tenho de cozinhar na hora do almoço, o que demanda tempo, e às vezes me atraso para o período da tarde.

Estou em um alojamento provisório, esperando vaga em algum quarto do Crusp. Divido com seis garotas um dormitório que tem goteiras e problemas elétricos. Para estudar, temos de nos revezar para usar a única mesa e duas cadeiras.

As condições já são péssimas, mas o pior é que a seleção está parada por causa da invasão dos estudantes ao Coseas. Enquanto não saírem, quem está nos alojamentos continua lá." / L.A.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

PROFESSORES DA REDE SUSPENDEM GREVE

10 de junho de 2010

Professores da rede municipal de Ensino do Recife decidiram ontem, durante assembleia da categoria, suspender a greve que se estende desde o último dia 28 de maio
Fonte: Folha de Pernambuco


Professores da rede municipal de Ensino do Recife decidiram ontem, durante assembleia da categoria, suspender a greve que se estende desde o último dia 28 de maio. Segundo a coordenadora-geral do Simpere, Anna Cristina Davi, a categoria optou por acabar com a paralisação uma vez que a Prefeitura do Recife avisou que retomaria as negociações mediante o retorno das aulas. Mesmo assim, os sindicalistas mantêm o estado de greve. Outro encontro com a PCR foi agendado para amanhã. Com a decisão, os 5,5 mil docentes retornarão às salas de aulas hoje.

Alguns pontos favoreceram os professores a desistirem da greve. Um deles, é o projeto de lei para escolha de diretores de Escolas em eleições diretas. A PCR enviou, anteontem, o projeto 06/2010 a Câmara dos Vereadores, que trata da modificação na legislação para mudança de gestores. O outro dispositivo foi o aumento no valor dos benefícios ligados à titulação dos docentes.

Segundo o secretário municipal de Educação, Cláudio Duarte, os dez pontos pendentes da pauta de reivindicações foram deliberados em reunião. A PCR se comprometeu a implantar duas horas de aula-atividades por semana para todos os professores e aumentar para 5%, 6% e 7% a diferença entre as titulações para especialização, mestrado e doutorado. "Além disso, prometemos o concurso para contratação de 200 professores nível 2 e pagamento de bônus cultural, no valor de R$ 300, em julho", disse.



PROFESSORES DO RECIFE DECIDEM SUSPENDER GREVE

10 de junho de 2010


Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (9), os professores da rede municipal do Recife decidiram suspender a greve iniciada no dia 28 de maio
Fonte: JC Online


Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (9), os professores da rede municipal do Recife decidiram suspender a greve iniciada no dia 28 de maio. Com a decisão, os alunos das ecolas municipais vão ter aulas normalmente já nesta quinta-feira (10). No entanto, a greve foi suspensa temporariamente, já que a categoria aguarda uma negociação com a Prefeitura do Recife ainda nesta quarta.

Uma nova assembleia foi marcada para a tarde da sexta-feira (11), ainda sem local definido. Na ocasião, os professores vão analisar a proposta da administração municipal e decidir se voltam ou não ao estado de greve




SERVIDORES DA ÁREA DE EDUCAÇÃO DE NITERÓI FAZEM GREVE DE 48 HORAS

10 de junho de 2010

Servidores da Secretaria Municipal de Educação de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, decidiram fazer uma paralisação de 48 horas a partir de hoje (9)
Fonte: Agência Brasil


Rio de Janeiro

Servidores da Secretaria Municipal de Educação de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, decidiram fazer uma paralisação de 48 horas a partir de hoje (9). Professores e funcionários alegam que, após a tragédia provocada pelas chuvas de abril, a educação está em estado de emergência. Os servidores reivindicam reajuste salarial e adoção de um plano de carreira, além da melhoria da infraestrutura das escolas.

Após o temporal de abril, que matou 56 pessoas no município, seis escolas de Niterói ficaram destruídas e 18 foram usadas como abrigo. Após seis semanas sem aulas, os alunos que sofreram com a tragédia ainda não tiveram um retorno escolar garantido.

"As vítimas foram realocadas no Batalhão de Infantaria [do Exército] em São Gonçalo. Algumas crianças estão tendo aula no próprio abrigo, que não oferece estrutura para um bom ambiente de aprendizado. Outras foram realocadas em diferentes unidades e até em escolas particulares, mas grande parte não está frequentando as aulas porque os locais são muito longe das suas casas. Antes da tragédia, as crianças estudavam dentro da própria comunidade delas", explicou Rodrigo Teixeira, diretor do Sindicato Estadual de Professores de Educação (Sepe) em Niterói.

Também não há transporte para as crianças. Segundo o Sepe, a falta de infraestrutura e a ausência de uma política de segurança escolar são problemas diários na rotina dos alunos e servidores. "Os colégios têm cadeiras quebradas, tetos com goteiras, salas manchadas por causa da umidade e do abandono. Em relação a segurança, um grande número de colégios fica dentro das comunidades onde o tráfico está próximo e chega até a interferir nas atividades", afirmou Teixeira.

O Sepe de Niterói reclama que houve um corte de 11% nas verbas municipais da Educação em 2010. Dentro das reivindicações dos servidores, estão aumento salarial de 30%, plano de carreira e melhoria da infraestrutura e das condições de trabalho.

Procurados pela reportagem da Agência Brasil, nem prefeito Jorge Roberto Silveira (PDT), nem a Secretaria Municipal de Educação se manifestaram sobre as denúncias apresentadas pelo sindicato





PROFESSORES DO RECIFE DECIDEM SUSPENDER GREVE

10 de junho de 2010


Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (9), os professores da rede municipal do Recife decidiram suspender a greve iniciada no dia 28 de maio
Fonte: JC Online


Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (9), os professores da rede municipal do Recife decidiram suspender a greve iniciada no dia 28 de maio. Com a decisão, os alunos das ecolas municipais vão ter aulas normalmente já nesta quinta-feira (10). No entanto, a greve foi suspensa temporariamente, já que a categoria aguarda uma negociação com a Prefeitura do Recife ainda nesta quarta.

Uma nova assembleia foi marcada para a tarde da sexta-feira (11), ainda sem local definido. Na ocasião, os professores vão analisar a proposta da administração municipal e decidir se voltam ou não ao estado de greve.




SERVIDORES DA ÁREA DE EDUCAÇÃO DE NITERÓI FAZEM GREVE DE 48 HORAS

10 de junho de 2010


Servidores da Secretaria Municipal de Educação de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, decidiram fazer uma paralisação de 48 horas a partir de hoje (9)
Fonte: Agência Brasil


Rio de Janeiro

Servidores da Secretaria Municipal de Educação de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, decidiram fazer uma paralisação de 48 horas a partir de hoje (9). Professores e funcionários alegam que, após a tragédia provocada pelas chuvas de abril, a educação está em estado de emergência. Os servidores reivindicam reajuste salarial e adoção de um plano de carreira, além da melhoria da infraestrutura das escolas.

Após o temporal de abril, que matou 56 pessoas no município, seis escolas de Niterói ficaram destruídas e 18 foram usadas como abrigo. Após seis semanas sem aulas, os alunos que sofreram com a tragédia ainda não tiveram um retorno escolar garantido.

"As vítimas foram realocadas no Batalhão de Infantaria [do Exército] em São Gonçalo. Algumas crianças estão tendo aula no próprio abrigo, que não oferece estrutura para um bom ambiente de aprendizado. Outras foram realocadas em diferentes unidades e até em escolas particulares, mas grande parte não está frequentando as aulas porque os locais são muito longe das suas casas. Antes da tragédia, as crianças estudavam dentro da própria comunidade delas", explicou Rodrigo Teixeira, diretor do Sindicato Estadual de Professores de Educação (Sepe) em Niterói.

Também não há transporte para as crianças. Segundo o Sepe, a falta de infraestrutura e a ausência de uma política de segurança escolar são problemas diários na rotina dos alunos e servidores. "Os colégios têm cadeiras quebradas, tetos com goteiras, salas manchadas por causa da umidade e do abandono. Em relação a segurança, um grande número de colégios fica dentro das comunidades onde o tráfico está próximo e chega até a interferir nas atividades", afirmou Teixeira.

O Sepe de Niterói reclama que houve um corte de 11% nas verbas municipais da Educação em 2010. Dentro das reivindicações dos servidores, estão aumento salarial de 30%, plano de carreira e melhoria da infraestrutura e das condições de trabalho.

Procurados pela reportagem da Agência Brasil, nem prefeito Jorge Roberto Silveira (PDT), nem a Secretaria Municipal de Educação se manifestaram sobre as denúncias apresentadas pelo sindicato.




PROFESSORES DA REDE SUSPENDEM GREVE

10 de junho de 2010

Professores da rede municipal de Ensino do Recife decidiram ontem, durante assembleia da categoria, suspender a greve que se estende desde o último dia 28 de maio
Fonte: Folha de Pernambuco


Professores da rede municipal de Ensino do Recife decidiram ontem, durante assembleia da categoria, suspender a greve que se estende desde o último dia 28 de maio. Segundo a coordenadora-geral do Simpere, Anna Cristina Davi, a categoria optou por acabar com a paralisação uma vez que a Prefeitura do Recife avisou que retomaria as negociações mediante o retorno das aulas. Mesmo assim, os sindicalistas mantêm o estado de greve. Outro encontro com a PCR foi agendado para amanhã. Com a decisão, os 5,5 mil docentes retornarão às salas de aulas hoje.

Alguns pontos favoreceram os professores a desistirem da greve. Um deles, é o projeto de lei para escolha de diretores de Escolas em eleições diretas. A PCR enviou, anteontem, o projeto 06/2010 a Câmara dos Vereadores, que trata da modificação na legislação para mudança de gestores. O outro dispositivo foi o aumento no valor dos benefícios ligados à titulação dos docentes.

Segundo o secretário municipal de Educação, Cláudio Duarte, os dez pontos pendentes da pauta de reivindicações foram deliberados em reunião. A PCR se comprometeu a implantar duas horas de aula-atividades por semana para todos os professores e aumentar para 5%, 6% e 7% a diferença entre as titulações para especialização, mestrado e doutorado. "Além disso, prometemos o concurso para contratação de 200 professores nível 2 e pagamento de bônus cultural, no valor de R$ 300, em julho", disse.



PROFESSORES DO RECIFE DECIDEM SUSPENDER GREVE

10 de junho de 2010

Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (9), os professores da rede municipal do Recife decidiram suspender a greve iniciada no dia 28 de maio
Fonte: JC Online


Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (9), os professores da rede municipal do Recife decidiram suspender a greve iniciada no dia 28 de maio. Com a decisão, os alunos das ecolas municipais vão ter aulas normalmente já nesta quinta-feira (10). No entanto, a greve foi suspensa temporariamente, já que a categoria aguarda uma negociação com a Prefeitura do Recife ainda nesta quarta.

Uma nova assembleia foi marcada para a tarde da sexta-feira (11), ainda sem local definido. Na ocasião, os professores vão analisar a proposta da administração municipal e decidir se voltam ou não ao estado de greve



SERVIDORES DA ÁREA DE EDUCAÇÃO DE NITERÓI FAZEM GREVE DE 48 HORAS

10 de junho de 2010


Servidores da Secretaria Municipal de Educação de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, decidiram fazer uma paralisação de 48 horas a partir de hoje (9)
Fonte: Agência Brasil


Rio de Janeiro

Servidores da Secretaria Municipal de Educação de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, decidiram fazer uma paralisação de 48 horas a partir de hoje (9). Professores e funcionários alegam que, após a tragédia provocada pelas chuvas de abril, a educação está em estado de emergência. Os servidores reivindicam reajuste salarial e adoção de um plano de carreira, além da melhoria da infraestrutura das escolas.

Após o temporal de abril, que matou 56 pessoas no município, seis escolas de Niterói ficaram destruídas e 18 foram usadas como abrigo. Após seis semanas sem aulas, os alunos que sofreram com a tragédia ainda não tiveram um retorno escolar garantido.

"As vítimas foram realocadas no Batalhão de Infantaria [do Exército] em São Gonçalo. Algumas crianças estão tendo aula no próprio abrigo, que não oferece estrutura para um bom ambiente de aprendizado. Outras foram realocadas em diferentes unidades e até em escolas particulares, mas grande parte não está frequentando as aulas porque os locais são muito longe das suas casas. Antes da tragédia, as crianças estudavam dentro da própria comunidade delas", explicou Rodrigo Teixeira, diretor do Sindicato Estadual de Professores de Educação (Sepe) em Niterói.

Também não há transporte para as crianças. Segundo o Sepe, a falta de infraestrutura e a ausência de uma política de segurança escolar são problemas diários na rotina dos alunos e servidores. "Os colégios têm cadeiras quebradas, tetos com goteiras, salas manchadas por causa da umidade e do abandono. Em relação a segurança, um grande número de colégios fica dentro das comunidades onde o tráfico está próximo e chega até a interferir nas atividades", afirmou Teixeira.

O Sepe de Niterói reclama que houve um corte de 11% nas verbas municipais da Educação em 2010. Dentro das reivindicações dos servidores, estão aumento salarial de 30%, plano de carreira e melhoria da infraestrutura e das condições de trabalho.

Procurados pela reportagem da Agência Brasil, nem prefeito Jorge Roberto Silveira (PDT), nem a Secretaria Municipal de Educação se manifestaram sobre as denúncias apresentadas pelo sindicato





PROFESSORES DO RECIFE DECIDEM SUSPENDER GREVE

10 de junho de 2010


Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (9), os professores da rede municipal do Recife decidiram suspender a greve iniciada no dia 28 de maio
Fonte: JC Online


Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (9), os professores da rede municipal do Recife decidiram suspender a greve iniciada no dia 28 de maio. Com a decisão, os alunos das ecolas municipais vão ter aulas normalmente já nesta quinta-feira (10). No entanto, a greve foi suspensa temporariamente, já que a categoria aguarda uma negociação com a Prefeitura do Recife ainda nesta quarta.

Uma nova assembleia foi marcada para a tarde da sexta-feira (11), ainda sem local definido. Na ocasião, os professores vão analisar a proposta da administração municipal e decidir se voltam ou não ao estado de greve.





SERVIDORES DA ÁREA DE EDUCAÇÃO DE NITERÓI FAZEM GREVE DE 48 HORAS


10 de junho de 2010

Servidores da Secretaria Municipal de Educação de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, decidiram fazer uma paralisação de 48 horas a partir de hoje (9)
Fonte: Agência Brasil


Rio de Janeiro

Servidores da Secretaria Municipal de Educação de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, decidiram fazer uma paralisação de 48 horas a partir de hoje (9). Professores e funcionários alegam que, após a tragédia provocada pelas chuvas de abril, a educação está em estado de emergência. Os servidores reivindicam reajuste salarial e adoção de um plano de carreira, além da melhoria da infraestrutura das escolas.

Após o temporal de abril, que matou 56 pessoas no município, seis escolas de Niterói ficaram destruídas e 18 foram usadas como abrigo. Após seis semanas sem aulas, os alunos que sofreram com a tragédia ainda não tiveram um retorno escolar garantido.

"As vítimas foram realocadas no Batalhão de Infantaria [do Exército] em São Gonçalo. Algumas crianças estão tendo aula no próprio abrigo, que não oferece estrutura para um bom ambiente de aprendizado. Outras foram realocadas em diferentes unidades e até em escolas particulares, mas grande parte não está frequentando as aulas porque os locais são muito longe das suas casas. Antes da tragédia, as crianças estudavam dentro da própria comunidade delas", explicou Rodrigo Teixeira, diretor do Sindicato Estadual de Professores de Educação (Sepe) em Niterói.

Também não há transporte para as crianças. Segundo o Sepe, a falta de infraestrutura e a ausência de uma política de segurança escolar são problemas diários na rotina dos alunos e servidores. "Os colégios têm cadeiras quebradas, tetos com goteiras, salas manchadas por causa da umidade e do abandono. Em relação a segurança, um grande número de colégios fica dentro das comunidades onde o tráfico está próximo e chega até a interferir nas atividades", afirmou Teixeira.

O Sepe de Niterói reclama que houve um corte de 11% nas verbas municipais da Educação em 2010. Dentro das reivindicações dos servidores, estão aumento salarial de 30%, plano de carreira e melhoria da infraestrutura e das condições de trabalho.

Procurados pela reportagem da Agência Brasil, nem prefeito Jorge Roberto Silveira (PDT), nem a Secretaria Municipal de Educação se manifestaram sobre as denúncias apresentadas pelo sindicato.



quarta-feira, 9 de junho de 2010

PROFESSORES DO RECIFE DECIDEM CONTINUAR GREVE

09 de junho de 2010


Docentes da Rede Municipal reivindicam melhores salários e condições de trabalho. Ontem pela manhã, manifestantes interromperam o trânsito em frente à PCR
Fonte: Folha de Pernambuco


Os professores da Rede Municipal do Recife decidiram, durante assembleia realizada ontem, manter a greve. A decisão foi tomada após uma comissão se reunir com representantes do governo municipal. Antes do encontro, os manifestantes interromperam o trânsito na avenida Cais do Apolo, em frente à sede do Poder Municipal, na manhã de ontem.

Os profissionais, que estão em greve desde do dia 28 de maio, reivindicam melhores salários e condições de trabalho. Os docentes começaram a se reunir às 9h, e a partir das 11h fecharam a via por cerca de uma hora e meia. Durante esse período, foram apresentados alguns esquetes cênicos. Com a paralisação do tráfego, o trânsito ficou complicado em várias vias do Centro.

A comissão, formada por seis pessoas, foi recebida por representantes da Secretaria deEducação, Esporte e Lazer. A coordenadora-geral do Sindicato dos professores da Rede Municipal do Recife (Simpere), Anna Cristina Davi, explicou que as reivindicações dosprofessores são o cumprimento Piso Salarial Nacional com retroativo ao mês de janeiro de 2010, de 15,94%.

O grupo também pede o valor dos benefícios ligados à titulação dos professores. "Das cidades da Região Metropolitana, o Recife é a que paga a menor gratificação aos profissionais pós-graduados. Há um incremento de 2,5% para os especialistas, 5% para os mestres e 7,5% para os doutores. Além disso, nossas condições de trabalhos são difíceis".

As demandas dos professores são de 30%, 40% e 50%, respectivamente. De acordo com Anna Cristina, cerca de 70% das 300 Escolas e creches da rede municipal estão com suas atividades suspensas por tempo indeterminado e mais de 80% dos professores da ligados à Rede Municipal aderiram à greve.

Outra assembleia está marcada para amanhã, às 14h, no auditório da Universidade Católica e Pernambuco (Unicap). Os professores avaliam o documento que a Prefeitura do Recife enviou ao Simpere. No documento, o Governo Municipal reiterou "sua disposição de apostar na negociação para resolução dos problemas e acredita na disposição da categoria de fazer o mesmo".



PROFESSORES DO RECIFE MANTÊM GREVE

09 de junho de 2010

Em assembleia realizada nesta terça-feira (8), os professores da rede municipal de ensino do Recife decidiram pela manutenção da greve, iniciada no dia 28 de maio
Fonte: JC Online


Em assembleia realizada nesta terça-feira (8), os professores da rede municipal de ensino do Recife decidiram pela manutenção da greve, iniciada no dia 28 de maio. Representantes da categoria paralisaram o trânsito na Avenida Cais do Apolo, no Bairro do Recife, por cerca de duas horas, e em seguida foram recebidos por representantes da gestão municipal, mas as negociações não avançaram.

A Prefeitura do Recife deve enviar até a noite desta terça um documento ao Sindicato dos Professores da Rede Municipal do Recife (Simpere) se comprometendo a negociar caso a categoria saia da greve. Uma nova assembleia está marcada para a tarde desta quarta-feira (9), na Universidade Católica de Pernambuco, para avaliar o centeudo do documento





GREVE DE PROFESSORES COMPLETA 22 DIAS EM SÃO LUÍS

09 de junho de 2010


A greve dos professores foi deflagrada dia 19 de maio, e até ontem a única proposta de reajuste salarial oferecida pela Prefeitura de São Luís era de 8%
Fonte: O Estado do Maranhão



Os professores da rede municipal de ensino realizaram ontem mais uma passeata pelas ruas do Centro. A greve dos professores foi deflagrada dia 19 de maio, e até ontem a única proposta de reajuste salarial oferecida pela Prefeitura de São Luís era de 8%. A categoria descartou o percentual oferecido e decidiu permanecer com a manifestação e continuar pleiteando o aumento salarial de 27,5%.

Já é de quase um mês a greve dos professores da rede municipal, e o impasse entre a classe e a administração pública parece só agora estar próximo do fim.
Ontem, os servidores seguiram em passeata que teve início em frente à Biblioteca Pública Benedito Leite até a Câmara de Vereadores. Durante o percurso, a presidente do Sindicato dos Profissionais do Magistério do Ensino Público Municipal de São Luís (SindEducação), Maria Lindalva Batista, convocou todas as pessoas a apoiar a manifestação contra a proposta de aumento salarial apenas de 8%. "Todos os pais e mães que tem seus filhos estudando em Escolas da rede pública, façam parte desse movimento que busca a melhoria da Educação", enfatizou.

A presidente do SindEducação classificou de infame e irresponsável o percentual apresentado e prometeu que, enquanto não houver bom senso da secretária Sueli Tonial e do prefeito João Castelo em apresentar uma proposta mais digna à classe a greve continuará mesmo com a multa de R$ 5 mil estabelecida em razão da ilegalidade da greve. "Nós recorremos e estamos aguardando um posicionamento de nossa assessoria jurídica quanto à decisão da desembargadora Nelma Sarney", informou Lindalva Batista.

O motivo para os professores terem seguido até a Câmara de Vereadores foi o posicionamento que alguns parlamentares estavam adotando diante da manifestação e, principalmente denunciar que membros da Casa estariam trabalhando em favor de João Castelo. "Não aceitaremos que vereadores façam somente o que o prefeito manda", diziam os professores.

Durante o protesto, uma comissão de professores foi chamada pelo presidente da Câmara para marcar uma reunião com representantes das Secretarias de Educação (Semed), Administração (Semad), Governo (Semgov) da Procuradoria-Geral do Município (PGM) e ainda cinco vereadores.

Confusão - Um princípio de tumulto foi ocasionado após a chegada da equipe de reportagem da Secretaria de Comunicação da Câmara de Vereadores. Os manifestantes alegaram que as imagens seriam utilizadas pelo presidente da Casa, Isaías Pereirinha, e pelo prefeito João Castelo para punir os servidores que estariam participando da manifestação.

Um professor bastante exaltado, que não foi identificado, iniciou os gritos de "Fora" para a equipe que cobria a manifestação e por pouco os equipamentos da equipe não foram danificados. Depois que policiais militares chegaram ao local, os servidores da Câmara de Vereadores se retiraram

PROFESSORES DO RECIFE DECIDEM CONTINUAR GREVE

09 de junho de 2010

Docentes da Rede Municipal reivindicam melhores salários e condições de trabalho. Ontem pela manhã, manifestantes interromperam o trânsito em frente à PCR
Fonte: Folha de Pernambuco


Os professores da Rede Municipal do Recife decidiram, durante assembleia realizada ontem, manter a greve. A decisão foi tomada após uma comissão se reunir com representantes do governo municipal. Antes do encontro, os manifestantes interromperam o trânsito na avenida Cais do Apolo, em frente à sede do Poder Municipal, na manhã de ontem.

Os profissionais, que estão em greve desde do dia 28 de maio, reivindicam melhores salários e condições de trabalho. Os docentes começaram a se reunir às 9h, e a partir das 11h fecharam a via por cerca de uma hora e meia. Durante esse período, foram apresentados alguns esquetes cênicos. Com a paralisação do tráfego, o trânsito ficou complicado em várias vias do Centro.

A comissão, formada por seis pessoas, foi recebida por representantes da Secretaria deEducação, Esporte e Lazer. A coordenadora-geral do Sindicato dos professores da Rede Municipal do Recife (Simpere), Anna Cristina Davi, explicou que as reivindicações dosprofessores são o cumprimento Piso Salarial Nacional com retroativo ao mês de janeiro de 2010, de 15,94%.

O grupo também pede o valor dos benefícios ligados à titulação dos professores. "Das cidades da Região Metropolitana, o Recife é a que paga a menor gratificação aos profissionais pós-graduados. Há um incremento de 2,5% para os especialistas, 5% para os mestres e 7,5% para os doutores. Além disso, nossas condições de trabalhos são difíceis".

As demandas dos professores são de 30%, 40% e 50%, respectivamente. De acordo com Anna Cristina, cerca de 70% das 300 Escolas e creches da rede municipal estão com suas atividades suspensas por tempo indeterminado e mais de 80% dos professores da ligados à Rede Municipal aderiram à greve.

Outra assembleia está marcada para amanhã, às 14h, no auditório da Universidade Católica e Pernambuco (Unicap). Os professores avaliam o documento que a Prefeitura do Recife enviou ao Simpere. No documento, o Governo Municipal reiterou "sua disposição de apostar na negociação para resolução dos problemas e acredita na disposição da categoria de fazer o mesmo".


PROFESSORES DO RECIFE MANTÊM GREVE

09 de junho de 2010

Em assembleia realizada nesta terça-feira (8), os professores da rede municipal de ensino do Recife decidiram pela manutenção da greve, iniciada no dia 28 de maio
Fonte: JC Online


Em assembleia realizada nesta terça-feira (8), os professores da rede municipal de ensino do Recife decidiram pela manutenção da greve, iniciada no dia 28 de maio. Representantes da categoria paralisaram o trânsito na Avenida Cais do Apolo, no Bairro do Recife, por cerca de duas horas, e em seguida foram recebidos por representantes da gestão municipal, mas as negociações não avançaram.

A Prefeitura do Recife deve enviar até a noite desta terça um documento ao Sindicato dos Professores da Rede Municipal do Recife (Simpere) se comprometendo a negociar caso a categoria saia da greve. Uma nova assembleia está marcada para a tarde desta quarta-feira (9), na Universidade Católica de Pernambuco, para avaliar o centeudo do documento



GREVE DE PROFESSORES COMPLETA 22 DIAS EM SÃO LUÍS

09 de junho de 2010

A greve dos professores foi deflagrada dia 19 de maio, e até ontem a única proposta de reajuste salarial oferecida pela Prefeitura de São Luís era de 8%
Fonte: O Estado do Maranhão


Os professores da rede municipal de ensino realizaram ontem mais uma passeata pelas ruas do Centro. A greve dos professores foi deflagrada dia 19 de maio, e até ontem a única proposta de reajuste salarial oferecida pela Prefeitura de São Luís era de 8%. A categoria descartou o percentual oferecido e decidiu permanecer com a manifestação e continuar pleiteando o aumento salarial de 27,5%.

Já é de quase um mês a greve dos professores da rede municipal, e o impasse entre a classe e a administração pública parece só agora estar próximo do fim.
Ontem, os servidores seguiram em passeata que teve início em frente à Biblioteca Pública Benedito Leite até a Câmara de Vereadores. Durante o percurso, a presidente do Sindicato dos Profissionais do Magistério do Ensino Público Municipal de São Luís (SindEducação), Maria Lindalva Batista, convocou todas as pessoas a apoiar a manifestação contra a proposta de aumento salarial apenas de 8%. "Todos os pais e mães que tem seus filhos estudando em Escolas da rede pública, façam parte desse movimento que busca a melhoria da Educação", enfatizou.

A presidente do SindEducação classificou de infame e irresponsável o percentual apresentado e prometeu que, enquanto não houver bom senso da secretária Sueli Tonial e do prefeito João Castelo em apresentar uma proposta mais digna à classe a greve continuará mesmo com a multa de R$ 5 mil estabelecida em razão da ilegalidade da greve. "Nós recorremos e estamos aguardando um posicionamento de nossa assessoria jurídica quanto à decisão da desembargadora Nelma Sarney", informou Lindalva Batista.

O motivo para os professores terem seguido até a Câmara de Vereadores foi o posicionamento que alguns parlamentares estavam adotando diante da manifestação e, principalmente denunciar que membros da Casa estariam trabalhando em favor de João Castelo. "Não aceitaremos que vereadores façam somente o que o prefeito manda", diziam os professores.

Durante o protesto, uma comissão de professores foi chamada pelo presidente da Câmara para marcar uma reunião com representantes das Secretarias de Educação (Semed), Administração (Semad), Governo (Semgov) da Procuradoria-Geral do Município (PGM) e ainda cinco vereadores.

Confusão - Um princípio de tumulto foi ocasionado após a chegada da equipe de reportagem da Secretaria de Comunicação da Câmara de Vereadores. Os manifestantes alegaram que as imagens seriam utilizadas pelo presidente da Casa, Isaías Pereirinha, e pelo prefeito João Castelo para punir os servidores que estariam participando da manifestação.

Um professor bastante exaltado, que não foi identificado, iniciou os gritos de "Fora" para a equipe que cobria a manifestação e por pouco os equipamentos da equipe não foram danificados. Depois que policiais militares chegaram ao local, os servidores da Câmara de Vereadores se retiraram




PROFESSORES DO RECIFE DECIDEM CONTINUAR GREVE

09 de junho de 2010


Docentes da Rede Municipal reivindicam melhores salários e condições de trabalho. Ontem pela manhã, manifestantes interromperam o trânsito em frente à PCR
Fonte: Folha de Pernambuco


Os professores da Rede Municipal do Recife decidiram, durante assembleia realizada ontem, manter a greve. A decisão foi tomada após uma comissão se reunir com representantes do governo municipal. Antes do encontro, os manifestantes interromperam o trânsito na avenida Cais do Apolo, em frente à sede do Poder Municipal, na manhã de ontem.

Os profissionais, que estão em greve desde do dia 28 de maio, reivindicam melhores salários e condições de trabalho. Os docentes começaram a se reunir às 9h, e a partir das 11h fecharam a via por cerca de uma hora e meia. Durante esse período, foram apresentados alguns esquetes cênicos. Com a paralisação do tráfego, o trânsito ficou complicado em várias vias do Centro.

A comissão, formada por seis pessoas, foi recebida por representantes da Secretaria deEducação, Esporte e Lazer. A coordenadora-geral do Sindicato dos professores da Rede Municipal do Recife (Simpere), Anna Cristina Davi, explicou que as reivindicações dosprofessores são o cumprimento Piso Salarial Nacional com retroativo ao mês de janeiro de 2010, de 15,94%.

O grupo também pede o valor dos benefícios ligados à titulação dos professores. "Das cidades da Região Metropolitana, o Recife é a que paga a menor gratificação aos profissionais pós-graduados. Há um incremento de 2,5% para os especialistas, 5% para os mestres e 7,5% para os doutores. Além disso, nossas condições de trabalhos são difíceis".

As demandas dos professores são de 30%, 40% e 50%, respectivamente. De acordo com Anna Cristina, cerca de 70% das 300 Escolas e creches da rede municipal estão com suas atividades suspensas por tempo indeterminado e mais de 80% dos professores da ligados à Rede Municipal aderiram à greve.

Outra assembleia está marcada para amanhã, às 14h, no auditório da Universidade Católica e Pernambuco (Unicap). Os professores avaliam o documento que a Prefeitura do Recife enviou ao Simpere. No documento, o Governo Municipal reiterou "sua disposição de apostar na negociação para resolução dos problemas e acredita na disposição da categoria de fazer o mesmo".



PROFESSORES DO RECIFE MANTÊM GREVE

09 de junho de 2010


Em assembleia realizada nesta terça-feira (8), os professores da rede municipal de ensino do Recife decidiram pela manutenção da greve, iniciada no dia 28 de maio
Fonte: JC Online


Em assembleia realizada nesta terça-feira (8), os professores da rede municipal de ensino do Recife decidiram pela manutenção da greve, iniciada no dia 28 de maio. Representantes da categoria paralisaram o trânsito na Avenida Cais do Apolo, no Bairro do Recife, por cerca de duas horas, e em seguida foram recebidos por representantes da gestão municipal, mas as negociações não avançaram.

A Prefeitura do Recife deve enviar até a noite desta terça um documento ao Sindicato dos Professores da Rede Municipal do Recife (Simpere) se comprometendo a negociar caso a categoria saia da greve. Uma nova assembleia está marcada para a tarde desta quarta-feira (9), na Universidade Católica de Pernambuco, para avaliar o centeudo do documento





GREVE DE PROFESSORES COMPLETA 22 DIAS EM SÃO LUÍS

09 de junho de 2010

A greve dos professores foi deflagrada dia 19 de maio, e até ontem a única proposta de reajuste salarial oferecida pela Prefeitura de São Luís era de 8%
Fonte: O Estado do Maranhão


Os professores da rede municipal de ensino realizaram ontem mais uma passeata pelas ruas do Centro. A greve dos professores foi deflagrada dia 19 de maio, e até ontem a única proposta de reajuste salarial oferecida pela Prefeitura de São Luís era de 8%. A categoria descartou o percentual oferecido e decidiu permanecer com a manifestação e continuar pleiteando o aumento salarial de 27,5%.

Já é de quase um mês a greve dos professores da rede municipal, e o impasse entre a classe e a administração pública parece só agora estar próximo do fim.
Ontem, os servidores seguiram em passeata que teve início em frente à Biblioteca Pública Benedito Leite até a Câmara de Vereadores. Durante o percurso, a presidente do Sindicato dos Profissionais do Magistério do Ensino Público Municipal de São Luís (SindEducação), Maria Lindalva Batista, convocou todas as pessoas a apoiar a manifestação contra a proposta de aumento salarial apenas de 8%. "Todos os pais e mães que tem seus filhos estudando em Escolas da rede pública, façam parte desse movimento que busca a melhoria da Educação", enfatizou.

A presidente do SindEducação classificou de infame e irresponsável o percentual apresentado e prometeu que, enquanto não houver bom senso da secretária Sueli Tonial e do prefeito João Castelo em apresentar uma proposta mais digna à classe a greve continuará mesmo com a multa de R$ 5 mil estabelecida em razão da ilegalidade da greve. "Nós recorremos e estamos aguardando um posicionamento de nossa assessoria jurídica quanto à decisão da desembargadora Nelma Sarney", informou Lindalva Batista.

O motivo para os professores terem seguido até a Câmara de Vereadores foi o posicionamento que alguns parlamentares estavam adotando diante da manifestação e, principalmente denunciar que membros da Casa estariam trabalhando em favor de João Castelo. "Não aceitaremos que vereadores façam somente o que o prefeito manda", diziam os professores.

Durante o protesto, uma comissão de professores foi chamada pelo presidente da Câmara para marcar uma reunião com representantes das Secretarias de Educação (Semed), Administração (Semad), Governo (Semgov) da Procuradoria-Geral do Município (PGM) e ainda cinco vereadores.

Confusão - Um princípio de tumulto foi ocasionado após a chegada da equipe de reportagem da Secretaria de Comunicação da Câmara de Vereadores. Os manifestantes alegaram que as imagens seriam utilizadas pelo presidente da Casa, Isaías Pereirinha, e pelo prefeito João Castelo para punir os servidores que estariam participando da manifestação.

Um professor bastante exaltado, que não foi identificado, iniciou os gritos de "Fora" para a equipe que cobria a manifestação e por pouco os equipamentos da equipe não foram danificados. Depois que policiais militares chegaram ao local, os servidores da Câmara de Vereadores se retiraram