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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

EDUCADORES ENCERRAM A GREVE E AULAS VOLTAM AO NORMAL HOJE

23 de setembro de 2009


Reunião com Teotonio Vilela Filho acertou gratificação de difícil acesso
Fonte: O JORNAL (AL)


Láyra Santa Rosa
Repórter
A greve da Educação terminou. Ontem, depois de quase 30 dias de paralisação, a categoria realizou uma assembleia geral, que deliberou pelo fim da paralisação. As aulas, que já vinham sendo retomadas por algumas Escolas, voltam ao normal hoje. Apesar do retorno das atividades, o Sindicato dos Servidores da Educação de Alagoas (Sinteal) já adiantou que, caso a pauta de reivindicações não seja atendida até o início de 2010, uma nova greve pode acontecer.
"Não queremos prejudicar o calendário das Escolas. Então decidimos concluir o ano letivo de 2009. Fica a promessa do governo do Estado de continuar analisando as contas para atender às nossas reivindicações", contou Célia Capistrano, presidente eleita do Sinteal. "Sabemos que a queda nas contas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) prejudicou as negociações, e temos agora um planejamento de tentar recuperá-las. O executivo garantiu que vai buscar, via governo federal, novas formas de recursos para investir na Educação".




sexta-feira, 11 de setembro de 2009

GREVE CONTINUA, ENTRE TAPAS E FLORES

11 de setembro de 2009

Caio de Menezes Profissionais da rede estadual de Educação distribuíram flores a policiais militares durante passeata realizada na tarde de ontem em Laranjeiras (Zona Sul), dois dias após um confronto entre professores e PMs do Batalhão de Choque terminar com saldo de oito feridos.
Fonte: JORNAL DO BRASIL (RJ)


Caio de Menezes Profissionais da rede estadual de Educação distribuíram flores a policiais militares durante passeata realizada na tarde de ontem em Laranjeiras (Zona Sul), dois dias após um confronto entre professores e PMs do Batalhão de Choque terminar com saldo de oito feridos.
Segundo o coordenador do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), José Carlos Madureira, "cerca de 3 mil grevistas compareceram à passeata". A PM não fez estimativas de público.
- A manifestação foi boa, mas esvaziada por conta da truculência da PM na última terçafeira. Distribuímos flores para os policiais para mostrar que não somos contra eles, queremos a corporação ao nosso lado - justificou o sindicalista.
Em assembleia realizada na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no fim da tarde de ontem, o sindicato decidiu manter a greve até a próxima terça-feira, quando fará novo ato, às 14h, em frente à Alerj.
De acordo com Madureira, os grevistas foram recebidos ontem pela líder do PMDB na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Aparecida Gama, mas ouviram resposta negativa às suas reivindicações.
- Aparecida nos disse que não haverá incorporação dos profissionais de 40 horas ao plano de carreira.
O mesmo foi dito pelo secretário de Planejamento, Sérgio Ruy, que cancelou todas as negociações.
Greve de baixa adesão De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, apenas 1% das 1.500 Escolas da rede aderiram à greve. Na véspera, os grevistas calcularam a adesão em 50%.
Em Copacabana (Zona Sul), no Colégio Estadual Roma, as aulas foram normais.
- O colégio funcionou normalmente, só uma professora de geografia tem faltado - disse Wellem Christina Sousa, aluna do 1º ano do ensino médio.
A estudante do 2º ano do ensino médio Cirlei das Neves Oliveira, os alunos do Colégio Estadual professora Alcina Rodrigues de Lima, em Niterói - sem aula desde o início da greve - teme pelo aproveitamento do ano letivo, mas não quis culpar os grevistas.
- Os alunos estão preocupados com a reposição das aulas perdidas.
Com o adiamento da volta das férias por conta da gripe suína, perdemos 17 dias. Agora é essa história de greve. Os professores estão no direito; errado é o Estado, que desvaloriza o educador.
Governo mantém diálogo Em nota divulgada ontem, o governo do Rio, informou que receberá o Sepe em outubro para discutir as reivindicações.
De acordo com a nota, "o governo do estado do Rio de Janeiro aprovou na Assembleia Legislativa o programa de remuneração aos profissionais da Educação mais ambicioso e consistente dos últimos 30 anos. Não só com relação à valorização salarial substancial, mas no que diz respeito ao estimulo à especialização profissional com agregação remuneratória. O secretário de Planejamento irá receber o sindicato da categoria em outubro. Ele tratará especificamente do Plano de Cargos e Salários para os professores de 40 horas semanais".