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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

GREVE ACABA, MAS O EMBATE CPERS-GOVERNO CONTINUA

02 de dezembro de 2008



A rede pública estadual de Ensino voltou ontem à normalidade, com a retomada das aulas, mas as direções das Escolas começaram a definir a forma de reposição dos dias parados.
Fonte: CORREIO DO POVO (RS)


A rede pública estadual de Ensino voltou ontem à normalidade, com a retomada das aulas, mas as direções das Escolas começaram a definir a forma de reposição dos dias parados. A Secretaria Estadual da Educação (SEC) estabeleceu prazo até o final desta semana para apresentação do cronograma de atividades, que não poderá ultrapassar o dia 10 de janeiro. Apesar do término da paralisação, o conflito segue entre o Cpers/Sindicato e o governo. O Magistério pretende ingressar hoje com ação na Justiça para cobrar o pagamento integral dos dias parados e a suspensão do corte do ponto.
Um dos estabelecimentos com maior adesão à greve, o Colégio Júlio de Castilhos, na Capital, voltou às aulas. Estamos definindo o calendário, mas sabemos que ocuparemos alguns sábados , afirmou o diretor João Figueiró. No Instituto de Educação Flores da Cunha (IE), parte das aulas havia recomeçado na semana passada. Segundo o diretor Paulo Sartori, os mais prejudicados devem ser os alunos do ensino fundamental. No ensino médio, os estudantes têm aulas regularmente aos sábados e, com isso, registram carga horária maior.
No IE, os professores fizeram levantamento em cada disciplina da carga horária necessária para fechar o ano letivo. Sem a greve, o ano letivo, que precisa completar no mínimo 800 horas/aula, terminaria em 23 de dezembro. No caso das turmas do 3º ano do ensino médio, os estudantes prestarão vestibular, mesmo que as aulas terminem após os processos seletivos. Algumas universidades estenderam o prazo para a entrega do histórico Escolar - requisito para a matrícula.
Contrariado com o corte do ponto adotado pelo Executivo e com possíveis alterações no plano de carreira, o Cpers pretende acirrar ainda mais o embate, que poderá culminar com nova greve em 2009. Segundo a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, serviria para debater e definir quais estratégias serão adotadas. Discutiremos as ferramentas de luta, que incluem a greve , afirmou.
A categoria terá nova assembléia geral em março. Para amenizar o impacto do corte do ponto nos salários dos professores, o governo parcelou os descontos em duas vezes - metade nos contracheques de novembro e o restante em dezembro.
EDUARDO SEIDLRede pública estadual voltou às aulas ontem




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