Após votarem pela manutenção da greve, cerca de 5
 mil professores da rede estadual fizeram, no fim da tarde de ontem, uma
 passeata até a Praça da República, onde fica a Secretaria de Estado da 
Educação. No trajeto, chegaram a bloquear as duas pistas da Avenida 
Paulista e fecharam parte da Rua da Consolação.Com faixas dizendo
 "Não sou celular para viver de bônus", eles reivindicam reajuste de 
36,74% e mudanças nas contratações. Parte da categoria está parada desde
 segunda-feira, quando o governo anunciou aumento do reajuste de 6% para
 8,1%. "È um descaso de décadas. Em 1993 eu estava neste mesmo lugar, 
lutando pela mesma causa", disse Reginaldo Domingos, docente de Mogi das
 Cruzes. Segundo ele, em sua escola, metade dos docentes aderiu à greve,
 com o apoio dos alunos.
A Apeoesp afirma que 35% dos docentes 
aderiram à paralisação - para a Secretaria de Educação foram menos de 
10%. Em nota, a secretaria afirmou que é deplorável que os dirigentes 
sindicais ""busquem ampliar a baixa adesão ao movimento tentando 
provocar a ausência de estudantes". 
 
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