Negociação
entre o governo e a categoria deve ocorrer ainda essa semana
Fonte: Diário do Amapá (AP)
O tempo que deveriam gastar na
sala de aula, os alunos aproveitam com diversas ocupações. “Eu jogo bola e
também durmo”, conta Diego Rogério Araújo, 21 anos, estudante do 2° ano do
ensino médio na Escola Estadual Benigna Moreira de Souza, no bairro Congós. Nem
todos os professores aderiram ao movimento grevista iniciado na última
sexta-feira, 20, após sucessivas paralisações de advertência.
Nesta semana, governo e
professores devem sentar à mesa para negociar. Os professores querem reajuste
salarial de 18% a 20%. O governo, por sua vez, oferece apenas 15%.
Na Escola Esther Virgolino, a
estudante Nathália Malcher Monteiro, 17 anos, diz que aproveita o tempo ocioso
para intensificar os estudos do curso profissionalizante de Técnico em
Informática. A capacitação é disponibilizada pela própria instituição.
Quando se trata de greve, a
opinião dos alunos é unânime. “O ensino fica prejudicado porque nem todas as
aulas são repostas. Também é ruim porque temos que estudar no período em que
deveríamos estar de férias”, reclamam.
Greve – O descumprimento de
acordos firmados em 2011 pelo governo estadual levou os professores a entrar em
greve, assim como no ano passado, quando os alunos ficaram sem estudar por
cerca de um mês. Os profissionais recuaram da proposta de 33% de reajuste a fim
de chegar ao piso nacional e estão dispostos a negociar 20% com o governo. Na
pauta de reivindicações, também consta investimentos na Educação amapaense. As
aulas iniciaram sem estrutura para receber os alunos. O governo afirma que um
aumento salarial aos professores superior a 15% afetará sensivelmente as
finanças do estado
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