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sábado, 3 de dezembro de 2011

TERMINA A GREVE DO MAGISTÉRIO ESTADUAL


Em assembleia geral tensa, que teve, inclusive, cartão vermelho para o governador, os professores estaduais decidiram encerrar a greve iniciada no dia 18 de novembro
Fonte: Correio do Povo (RS)

Em assembleia geral tensa, que teve, inclusive, cartão vermelho para o governador, os professores estaduais decidiram, ontem, encerrar a greve iniciada no dia 18 de novembro.A presidente do Cpers/Sindicato, Rejane de Oliveira, comandou a assembleia realizada na Praça da Matriz, na Capital, onde a categoria fazia vigília desde o início da paralisação.

A dirigente admitiu as limitações de uma greve instituída no final do ano letivo; mas enfatizou que haverá "grande campanha contra o governo Tarso, de luta pela implantação do Piso Nacional e contra a reestruturação do ensino médio". Segundo ela, "o importante é que a categoria saiu com capacidade de mobilização".

Rejane assinalou que o governo aprovou reformas na Educação "na calada da noite". E, com a mobilização, avaliou que a categoria conseguiu levar o assunto à sociedade para que seja amplamente debatido. Assim, entende que "a greve cumpriu o seu papel".

No carro de som, estacionado em frente ao Palácio Piratini, o discurso do comando de greve era pelo fortalecimento da mobilização. Os poucos que tomaram o microfone para se posicionar contrários à paralisação eram vaiados por um grupo da plateia. Foi em um desses momentos que os ânimos ficaram exaltados entre membros do 8 Núcleo regional do Cpers, com sede em Estrela.

Uma das professoras do Núcleo, Denise Goulart, que não aderiu à greve, se irritou com as vaias. "Nem acordo de greve teve. Precisamos de uma avaliação séria do movimento, para primarmos pela tradição da nossa entidade. Precisamos lutar pela implantação do Piso Nacional da categoria, e não do embate entre colegas", disse a professora.

Com a declaração, a coordenadora do 8 Núcleo, Luzia Hermann, acrescentou: "A categoria tem que estar unida de verdade e deixar de lado a disputa política". A discussão entre os professores só foi interrompida quando, do carro de som, Rejane começou a cantar o Hino dos educadores

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