Os
docentes rejeitaram a proposta do governo em reunião realizada na terça-feira
Fonte: Correio do Povo (RS)
No momento em que a chuva desabou
sobre Porto Alegre, por volta das 15h de ontem, professores estaduais, que
estão em vigília na frente do Palácio Piratini desde o início da greve do
Magistério, foram até a sede do governo para devolver o ofício do Executivo
sobre a integralização do Piso Nacional da categoria.
Os docentes rejeitaram a proposta do governo em reunião realizada na terça-feira.O grupo foi recebido do lado de fora do Piratini, pelo chefe de Gabinete da Casa Civil, Flávio Helman, indignando os professores.
"Estamos sendo recebidos na calçada pelo governo, que sequer convida o comando de greve para dialogar. Não aceitamos esse tipo de provocação", considerou a presidente do Cpers/Sindicato, Rejane de Oliveira.
Na carta direcionada ao governador Tarso Genro, o Cpers avalia que o governo mantém atitude "autoritária e desrespeitosa". A entidade convocou a categoria para assembleia amanhã, às 14h, na Praça da Matriz. E hoje, às 17h, neste local, o 39 Núcleo do Cpers realiza encontro regional.
A secretária-adjunta da Educação, Maria Eulália Nascimento, criticou a posição do Cpers, e disse estar surpresa com a atitude do sindicato.
"Em anos de profissão, nunca tinha visto um comando de greve negar-se a dialogar com o governo para definir uma proposta conjunta. Não existe conflito na Educação pública do RS. São eles que querem aprofundar esse conflito", afirmou.
"É como aquela letra do Cazuza: Tuas ideias não correspondem aos fatos ", ilustrou a secretária, referindo-se a trecho da letra da música de "O Tempo Não Para".
Os docentes rejeitaram a proposta do governo em reunião realizada na terça-feira.O grupo foi recebido do lado de fora do Piratini, pelo chefe de Gabinete da Casa Civil, Flávio Helman, indignando os professores.
"Estamos sendo recebidos na calçada pelo governo, que sequer convida o comando de greve para dialogar. Não aceitamos esse tipo de provocação", considerou a presidente do Cpers/Sindicato, Rejane de Oliveira.
Na carta direcionada ao governador Tarso Genro, o Cpers avalia que o governo mantém atitude "autoritária e desrespeitosa". A entidade convocou a categoria para assembleia amanhã, às 14h, na Praça da Matriz. E hoje, às 17h, neste local, o 39 Núcleo do Cpers realiza encontro regional.
A secretária-adjunta da Educação, Maria Eulália Nascimento, criticou a posição do Cpers, e disse estar surpresa com a atitude do sindicato.
"Em anos de profissão, nunca tinha visto um comando de greve negar-se a dialogar com o governo para definir uma proposta conjunta. Não existe conflito na Educação pública do RS. São eles que querem aprofundar esse conflito", afirmou.
"É como aquela letra do Cazuza: Tuas ideias não correspondem aos fatos ", ilustrou a secretária, referindo-se a trecho da letra da música de "O Tempo Não Para".
Educação gera protestos na
Capital
Dezenas de professores e estudantes bloquearam, ontem, a avenida Teresópolis, na zona Sul da Capital. A manifestação reuniu educadores e alunos das Escolas públicas estaduais deensino médio Ceará, de ensino fundamental Cidade Jardim Nonoai, além dos colégios Costa e Silva e Júlio de Castilhos.
O ato foi em protesto à reforma do ensino médio e apoio à greve do Magistério. Já no Centro, cerca de 200 jovens da Via Campesina, do Movimento dos Trabalhadores Desempregados, do Levante Popular da Juventude e de movimentos estudantis saíram do Gasômetro, por volta das 9h30min, em direção ao Palácio Piratini.
Eles protestavam contra o descaso com a Educação no país e no Estado. "Somos contra a ditadura do governo, que não quer negociar", disse a diretora do Cpers/Sindicato, Andréa Ortiz. Conforme a EPTC, houve lentidão no trânsito. Os dirigentes do Cpers ficaram insatisfeitos com a reunião ocorrida terça-feira com representantes do governo do Estado.
Dezenas de professores e estudantes bloquearam, ontem, a avenida Teresópolis, na zona Sul da Capital. A manifestação reuniu educadores e alunos das Escolas públicas estaduais deensino médio Ceará, de ensino fundamental Cidade Jardim Nonoai, além dos colégios Costa e Silva e Júlio de Castilhos.
O ato foi em protesto à reforma do ensino médio e apoio à greve do Magistério. Já no Centro, cerca de 200 jovens da Via Campesina, do Movimento dos Trabalhadores Desempregados, do Levante Popular da Juventude e de movimentos estudantis saíram do Gasômetro, por volta das 9h30min, em direção ao Palácio Piratini.
Eles protestavam contra o descaso com a Educação no país e no Estado. "Somos contra a ditadura do governo, que não quer negociar", disse a diretora do Cpers/Sindicato, Andréa Ortiz. Conforme a EPTC, houve lentidão no trânsito. Os dirigentes do Cpers ficaram insatisfeitos com a reunião ocorrida terça-feira com representantes do governo do Estado.
O secretário estadual
da Educação, Jose Clovis de Azevedo, ressaltou que o Palácio Piratini só
apresentará proposta efetiva com o término da paralisação
Nenhum comentário:
Postar um comentário