05 de dezembro
de 2011
Após
superar sua primeira greve como secretário da Educação do governo Tarso, Jose
Clovis de Azevedo aproveitou o fim de semana para se dedicar a outros assuntos
Fonte: Zero Hora (RS)
Após superar sua primeira greve
como secretário da Educação do governo Tarso, Jose Clovis de Azevedo aproveitou
o fim de semana para se dedicar a outros assuntos. Enquanto rumava para o
Beira-Rio a fim de assistir ao Gre-Nal e torcer para o Inter, concedeu a seguinte
entrevista por telefone:
ZH – Como ficará a recuperação da greve?
Jose Clovis de Azevedo – Como a greve foi muito pequena, inferior a 1% nos melhores momentos, e ainda menor nos últimos dias, restrita de200 a 300 professores muito
ligados à estrutura do sindicato e a grupos ideológicos, a recuperação será
mais fácil. As direções das Escolas vão apresentar os seus planos de
recuperação.
ZH – Como ficará o ponto dos grevistas? Haverá negociação?
Jose Clovis – Quem não trabalhou, terá as faltas registradas, e o salário será cortado nesses dias. Uma negociação sobre isso vai depender. Não dá para negociar quando não há espírito de negociação. Não podemos fazer nada enquanto houver intenção do Cpers de boicotar as conferências sobre a reforma do ensino médio. Isso precisa ser pacificado para avançar.
ZH – Mas há alguma possibilidade de pagar o piso antes do inicialmente previsto?
Jose Clovis – O governo está fazendo o que prometeu, que era criar condições para pagar o piso. Estamos trabalhando muito nisso, fazendo cálculos, previsões do comportamento da arrecadação para que se possa fazer uma proposta exequível, que se possa cumprir. É certo que o piso só poderá ser pago, na sua totalidade, ao longo do governo.
Terá de ser gradativo. Mas tudo o que for possível fazer dentro da realidade, vamos fazer. Se houver um enorme crescimento da economia, poderá impactar em antecipações ou índices melhores (de reajuste) a cada ano.
ZH – Como o senhor vê a ameaça de uma nova greve em 2012?
Jose Clovis – Acho que podemos avançar no sentido de um entendimento para evitarmos mais traumas. Desde o início, previ que greve não teria possibilidade de êxito. Coloquei isso para o Cpers e para a opinião pública. Em março, será outra conjuntura. Acho que não haverá condições favoráveis (para a greve) porque teremos avançado na proposta de implantação do piso. O Rio Grande do Sul está cansado de greve.
ZH – Como ficará a recuperação da greve?
Jose Clovis de Azevedo – Como a greve foi muito pequena, inferior a 1% nos melhores momentos, e ainda menor nos últimos dias, restrita de
ZH – Como ficará o ponto dos grevistas? Haverá negociação?
Jose Clovis – Quem não trabalhou, terá as faltas registradas, e o salário será cortado nesses dias. Uma negociação sobre isso vai depender. Não dá para negociar quando não há espírito de negociação. Não podemos fazer nada enquanto houver intenção do Cpers de boicotar as conferências sobre a reforma do ensino médio. Isso precisa ser pacificado para avançar.
ZH – Mas há alguma possibilidade de pagar o piso antes do inicialmente previsto?
Jose Clovis – O governo está fazendo o que prometeu, que era criar condições para pagar o piso. Estamos trabalhando muito nisso, fazendo cálculos, previsões do comportamento da arrecadação para que se possa fazer uma proposta exequível, que se possa cumprir. É certo que o piso só poderá ser pago, na sua totalidade, ao longo do governo.
Terá de ser gradativo. Mas tudo o que for possível fazer dentro da realidade, vamos fazer. Se houver um enorme crescimento da economia, poderá impactar em antecipações ou índices melhores (de reajuste) a cada ano.
ZH – Como o senhor vê a ameaça de uma nova greve em 2012?
Jose Clovis – Acho que podemos avançar no sentido de um entendimento para evitarmos mais traumas. Desde o início, previ que greve não teria possibilidade de êxito. Coloquei isso para o Cpers e para a opinião pública. Em março, será outra conjuntura. Acho que não haverá condições favoráveis (para a greve) porque teremos avançado na proposta de implantação do piso. O Rio Grande do Sul está cansado de greve.
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