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terça-feira, 16 de agosto de 2011

DOCENTES DECIDEM RETOMADA DE GREVE


Trabalhadores da rede pública de Várzea Grande realizam protesto e assembleia geral para decidir se paralisam novamente as atividades por tempo indeterminado ou não
Fonte: Diário de Cuiabá (MT)
JOANICE DE DEUS
Da Reportagem

Hoje, no dia nacional de mobilização dos profissionais da Educação, trabalhadores da rede pública de Várzea Grande realizam protesto e assembleia geral para decidir se paralisam novamente as atividades por tempo indeterminado ou não. Havendo greve, o movimento irá afetar 19 mil alunos.

A intenção é denunciar à população várzea-grande a falta de condições de trabalho e de estrutura das unidades escolares.

“Vamos divulgar um dossiê sobre a realidade daEducação que vai desde a falta de valorização, falta d’água nas unidades, de estrutura e prejuízos ao plano de cargo, carreira e salários”, disse a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Pública (Sintep) da cidade, Maria Aparecida Cortes.

Conforme Cida Cortes, a categoria aguardava ainda para ontem uma proposta da prefeitura sobre as reivindicações, que também inclui melhorias salariais.

“Desde o ex-prefeito João Madureira falam em servidores fantasmas, que incham a folha de pagamento. Só que já se passou tempo suficiente e ninguém apresenta realmente quem ou quantos são”, cobrou Cortes.

Um dos problemas enfrentados pelos trabalhadores é quanto ao cumprimento da recomposição de 15,85%. “Não está sendo cumprido e não foi implantado, principalmente para os professores, pois nenhum recebeu até agora”, afirmou.

Na cidade, segundo Cortes, o piso do professor é de R$ 760. “É um dos piores do Estado”, afirmou. O dossiê será protocolado ao Ministério Público.

A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação do município informou que ainda ontem pela manhã uma comissão paritária formada por representantes da administração e do Sintep estava reunida para discutir e tentar chegar a um acordo sobre as reivindicações.

NACIONAL
Atendendo convocação do Sintep outros municípios devem aderir ao movimento nacional com paralisação das atividades nesta terça-feira. Já a rede estadual faz amanhã, a partir das 8 horas, uma vigília em frente à Assembleia Legislativa, na Capital.

Além da aplicação da Lei do Piso Salarial, os profissionais reivindicam a aprovação do Plano Nacional da Educação, que prevê a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no setor. “Hoje não se aplica nem 5%”, informou o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares





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