04 de junho de 2011
De 2005 até hoje professores contabilizam 266 dias parados com reflexos
na continuidade das aulas; em 2011, no sexto mês do ano, o semestre letivo
ainda nem começou
Fonte: O Povo (CE)
Ainda que
os professores da rede municipal de Educação em Fortaleza tenham
alcançado reivindicações históricas nos últimos anos, a greve continua sendo usada
recorrentemente em busca de alcançar seus objetivos. Mas à medida que
os professores foram conquistando melhorias na carreira e na remuneração,
a rede de ensino em Fortaleza contabiliza 266 dias de paralisação em função de
greves nos anos de 2005, 2006, 2007, 2009 e neste ano.
Prejuízo para a Educação em Fortaleza, que fica com o cronograma de aulas atrasado e coleciona resultados negativos em recentes avaliações. Novamente parados, o primeiro semestre de 2011 ainda nem começou.
Ao longo de cinco greves já deflagradas desde 2005 – ano de início da gestão da prefeita Luizianne Lins (PT) – os professores de Fortaleza já conquistaram a incorporação de aditivos no vencimento-base, ascensão de professores em prazo de 90 dias, redução da jornada de trabalho de 48 para 40 horas semanais com extinção das aulas aos sábados, antecipação da data-base para 1º de janeiro e a formulação negociada de um Plano de Cargos e Carreiras específico para os professores - segundo o Sindicato Únicos dos Trabalhadores em Educação (Sindiute).
De acordo com a Secretaria de Administração do Município (SAM), os benefícios desde 2005 somam 86% na remuneração da categoria.
Entrelaçada à negociação entre Prefeitura e comando sindical dos professores – que apesar dos ganhos ainda denunciam más condições trabalho - a qualidade da Educação do município vem obtendo resultados que deixam a desejar no Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica (Spaece). Este ano, por exemplo, Fortaleza obteve o quarto pior resultado entre os 184 municípios cearenses.
Baixo desempenho
A chefe do Departamento de Gestão Pedagógica da Secretaria Municipal da Educação (SME), Flávia Góis, chegou a apontar que a perda de dias letivos na rede municipal interfere no resultado das avaliações. O secretário de Administração, Vaumik Ribeiro, também aponta que as greves prejudicam o ensino.
Análise contestada por Gardênia Baima, do Sindiute. “A via mais econômica é sempre por a culpa nas greves. Mas ano passado não tivemos paralisação e ainda assim, o resultado do Spaece continuou ruim”. Nessa disputa, uma certeza: os estudantes são os mais prejudicados, como se verá a seguir.
ENTENDA A NOTÍCIA
Em pleno mês de junho as aulas na rede municipal de ensino ainda não começaram em Fortaleza. O quadro é reflexo de paralisações que nos últimos seis anos já somam 266 dias, apesar de ganhos obtidos pela categoria
Prejuízo para a Educação em Fortaleza, que fica com o cronograma de aulas atrasado e coleciona resultados negativos em recentes avaliações. Novamente parados, o primeiro semestre de 2011 ainda nem começou.
Ao longo de cinco greves já deflagradas desde 2005 – ano de início da gestão da prefeita Luizianne Lins (PT) – os professores de Fortaleza já conquistaram a incorporação de aditivos no vencimento-base, ascensão de professores em prazo de 90 dias, redução da jornada de trabalho de 48 para 40 horas semanais com extinção das aulas aos sábados, antecipação da data-base para 1º de janeiro e a formulação negociada de um Plano de Cargos e Carreiras específico para os professores - segundo o Sindicato Únicos dos Trabalhadores em Educação (Sindiute).
De acordo com a Secretaria de Administração do Município (SAM), os benefícios desde 2005 somam 86% na remuneração da categoria.
Entrelaçada à negociação entre Prefeitura e comando sindical dos professores – que apesar dos ganhos ainda denunciam más condições trabalho - a qualidade da Educação do município vem obtendo resultados que deixam a desejar no Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica (Spaece). Este ano, por exemplo, Fortaleza obteve o quarto pior resultado entre os 184 municípios cearenses.
Baixo desempenho
A chefe do Departamento de Gestão Pedagógica da Secretaria Municipal da Educação (SME), Flávia Góis, chegou a apontar que a perda de dias letivos na rede municipal interfere no resultado das avaliações. O secretário de Administração, Vaumik Ribeiro, também aponta que as greves prejudicam o ensino.
Análise contestada por Gardênia Baima, do Sindiute. “A via mais econômica é sempre por a culpa nas greves. Mas ano passado não tivemos paralisação e ainda assim, o resultado do Spaece continuou ruim”. Nessa disputa, uma certeza: os estudantes são os mais prejudicados, como se verá a seguir.
ENTENDA A NOTÍCIA
Em pleno mês de junho as aulas na rede municipal de ensino ainda não começaram em Fortaleza. O quadro é reflexo de paralisações que nos últimos seis anos já somam 266 dias, apesar de ganhos obtidos pela categoria
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