12 de maio de 2011
Com a paralisação dos profissionais de assistência, os colégios da rede
pública estão sem limpeza e segurança; os profissionais querem 13,8% de
reajuste salarial
Fonte: Correio
Braziliense (DF)
As Escolas
públicas do Distrito Federal começaram a tomar medidas emergenciais diante do
terceiro dia de greve dos profissionais de assistência
à Educação. professores e até diretores, na ausência de auxiliares de
limpeza, cozinheiros, vigilantes e agentes de portaria, estão incorporando
essas atividades à rotina diária.
Enquanto algumas unidades de ensino reduziram o horário das aulas e dispensaram os alunos mais cedo, a fim de amenizar os efeitos da paralisação, outras tiveram que enviar comunicados aos pais dos estudantes informando sobre a interrupção do fornecimento da merenda Escolar.
Dados da Secretaria de Educação do DF mostram que a região mais afetada foi Taguatinga, com 75% de adesão dos profissionais. Em contrapartida, Guará e Recanto das Emas registraram 13% de participação.
Na Escola Classe 12 de Taguatinga, os 18 funcionários cruzaram os braços, o que prejudicoou a rotina dos 485 alunos da instituição. Por falta de vigilantes, foi preciso acionar o Batalhão Escolar da Polícia Militar.
“Estamos vulneráveis nesse momento. Não sei como serão os próximos dias, pois também temos Educação integral”, disse uma funcionária que preferiu não se identificar.
Na Escola Classe 50, apesar das aulas serem mantidas, os alunos ficaram sem merenda e foram liberados mais cedo. “Nenhum dos cozinheiros está vindo. Dos 11 auxiliares de limpeza, apenas um está trabalhando por estar em fim de carreira. Os três agentes de portaria também estão parados”, relatou a diretora da Escola, Silvania Nunes de Oliveira, que ontem foi porteira e vigia.
Na Escola Classe 12, em Ceilândia, o problema de falta de pessoal na área de assistência àEducação, sentida desde o início do ano, se agravou.
“O nosso quadro piorou, pois a única funcionária de limpeza entrou em greve. Tivemos problemas com a merenda e foi preciso fazer o paliativo, oferecendo lanches rápidos, como biscoito e suco”, contou a vice-diretora, Míriam Laurentino de Lima.
Movimentação
As manifestações da categoria ocorreram ontem em vários pontos do DF e devem continuar hoje. Para o início da manhã, está marcada assembleia em frente ao Palácio do Buriti para avaliar a continuidade da paralisação.
“Não acredito que o movimento se encerre, mas vamos tentar conversar com os secretários de Governo e de Administração para tentar uma solução”, disse o secretário-geral do Sindicato dos Auxiliares da Administração Escolar (Sae), Denivaldo Alves.
Os profissionais reivindicam realização de concurso público, reformulação da carreira, e reajuste salarial de 13,8%.
O secretário adjunto de Educação, Erasto Fortes, avisou que não há como conceder o aumento pedido, mas deseja que os grevistas voltem à mesa de negociações.
A intenção de pedir a ilegalidade da greve foi afastada pela Secretaria de Educação. O movimento grevista atingiu menos de 30% dos colégios da rede, segundo as estimativas da Secretaria. O Sindicato calcula que 70% das Escolas tenham sido afetadas.
A categoria
» Profissionais de assistência à Educação concursados - 13.503
» Profissionais de assistência à Educação terceirizados - 5.174
» Postos de serviços desses profissionais (entre Escolas, regionais de ensino, entre outros) - 671 Prédios liberados
Enquanto algumas unidades de ensino reduziram o horário das aulas e dispensaram os alunos mais cedo, a fim de amenizar os efeitos da paralisação, outras tiveram que enviar comunicados aos pais dos estudantes informando sobre a interrupção do fornecimento da merenda Escolar.
Dados da Secretaria de Educação do DF mostram que a região mais afetada foi Taguatinga, com 75% de adesão dos profissionais. Em contrapartida, Guará e Recanto das Emas registraram 13% de participação.
Na Escola Classe 12 de Taguatinga, os 18 funcionários cruzaram os braços, o que prejudicoou a rotina dos 485 alunos da instituição. Por falta de vigilantes, foi preciso acionar o Batalhão Escolar da Polícia Militar.
“Estamos vulneráveis nesse momento. Não sei como serão os próximos dias, pois também temos Educação integral”, disse uma funcionária que preferiu não se identificar.
Na Escola Classe 50, apesar das aulas serem mantidas, os alunos ficaram sem merenda e foram liberados mais cedo. “Nenhum dos cozinheiros está vindo. Dos 11 auxiliares de limpeza, apenas um está trabalhando por estar em fim de carreira. Os três agentes de portaria também estão parados”, relatou a diretora da Escola, Silvania Nunes de Oliveira, que ontem foi porteira e vigia.
Na Escola Classe 12, em Ceilândia, o problema de falta de pessoal na área de assistência àEducação, sentida desde o início do ano, se agravou.
“O nosso quadro piorou, pois a única funcionária de limpeza entrou em greve. Tivemos problemas com a merenda e foi preciso fazer o paliativo, oferecendo lanches rápidos, como biscoito e suco”, contou a vice-diretora, Míriam Laurentino de Lima.
Movimentação
As manifestações da categoria ocorreram ontem em vários pontos do DF e devem continuar hoje. Para o início da manhã, está marcada assembleia em frente ao Palácio do Buriti para avaliar a continuidade da paralisação.
“Não acredito que o movimento se encerre, mas vamos tentar conversar com os secretários de Governo e de Administração para tentar uma solução”, disse o secretário-geral do Sindicato dos Auxiliares da Administração Escolar (Sae), Denivaldo Alves.
Os profissionais reivindicam realização de concurso público, reformulação da carreira, e reajuste salarial de 13,8%.
O secretário adjunto de Educação, Erasto Fortes, avisou que não há como conceder o aumento pedido, mas deseja que os grevistas voltem à mesa de negociações.
A intenção de pedir a ilegalidade da greve foi afastada pela Secretaria de Educação. O movimento grevista atingiu menos de 30% dos colégios da rede, segundo as estimativas da Secretaria. O Sindicato calcula que 70% das Escolas tenham sido afetadas.
A categoria
» Profissionais de assistência à Educação concursados - 13.503
» Profissionais de assistência à Educação terceirizados - 5.174
» Postos de serviços desses profissionais (entre Escolas, regionais de ensino, entre outros) - 671 Prédios liberados
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