06 de janeiro de 2015
Centenas de pais dormiram nas calçadas tentando assegurar matrícula dos filhos
Fonte: O Mossoroense (MT)
Mesmo tendo começado apenas ontem, as matrículas em Escolas da rede municipal de Ensino atraíram centenas de pais às filas nas calçadas há dias. Alguns chegaram a montar acampamento desde o dia 31 de dezembro do ano passado, a fim de conseguir vaga para seus filhos, sobretudo nas séries iniciais. Para organizar as matrículas, foram entregues fichas antes da abertura dos portões. Contudo, em algumas Escolas, o número de vagas era muito pequeno, como, por exemplo, na Escola Municipal Rotary, em que havia apenas 13 vagas para a turma do 1º ano.
"Desde o dia 31 estou aqui. Trouxe o colchão e passei a virada do ano na fila, tudo para conseguir vaga para meu filho de seis anos no 1º ano, pois, do jeito que a concorrência está grande, se deixasse para vir só no dia da matrícula, ele acabaria ficando sem estudar", disse a dona de casa Jaciane Santana.
O período de matrículas teve início ontem e segue aberto até a sexta-feira, 9, das 7h às 12h, mas, em algumas instituições, como na Escola Municipal Raimundo Fernandes, no bairro Santo Antônio, as vagas já se encerraram antes mesmo das 11h de ontem. Segundo a secretária-adjunta municipal da Educação, Marisa Pinto, a formação de filas nas Escolas com dias de antecedência das matrículas contraria as orientações dadas aos pais e tem sido motivo de preocupação para a pasta.
O período de matrículas teve início ontem e segue aberto até a sexta-feira, 9, das 7h às 12h, mas, em algumas instituições, como na Escola Municipal Raimundo Fernandes, no bairro Santo Antônio, as vagas já se encerraram antes mesmo das 11h de ontem. Segundo a secretária-adjunta municipal da Educação, Marisa Pinto, a formação de filas nas Escolas com dias de antecedência das matrículas contraria as orientações dadas aos pais e tem sido motivo de preocupação para a pasta.
"A rede municipal tem vagas suficientes para os Alunos. Entretanto, algumas Escolas, devido aos bons índices alcançados e métodos adotados pela equipe pedagógica, têm a procura maior que o que o próprio prédio comporta. Contudo, mesmo com toda essa procura, não é necessário formarem-se filas, pois, na Escola Municipal Raimundo Fernandes, por exemplo, havia 100 pessoas na fila e foram distribuídas 90 fichas, sendo as 10 pessoas restantes encaminhadas a Escolas próximas", afirma Marisa Pinto.
Na Escola citada pela secretária-adjunta, o portão caiu sobre uma senhora que estava deitada em uma rede pendurada nas grades da instituição. A idosa foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e passa bem. A estrutura desabou devido ao peso de diversas redes armadas pelos pais em busca de vagas.
"Vi as pessoas armando redes nas grades, mas não confiei. Resolvi trazer esta barraca e armar aqui na calçada mesmo. Temos que levar sol e chuva para garantir que nossos filhos consigam estudar", conta a dona de casa Eloneide Emanuela.
Demanda por vagas é maior nas séries iniciais de cada ciclo de Ensino
Conforme a equipe de reportagem do jornal O Mossoroense apurou nas filas das Escolas e segundo Marisa Pinto, a maior procura por vagas se dá nas séries iniciais, como o 1º ano do Ensino fundamental, além da chamada Educação infantil e das turmas do 6º ano, quando muitos Alunos migram de outras Escolas para a rede municipal. Ela conta que, como forma de suprir a demanda, a Prefeitura Municipal de Mossoró tem liberado a reforma e ampliação de alguns prédios.
Conforme a equipe de reportagem do jornal O Mossoroense apurou nas filas das Escolas e segundo Marisa Pinto, a maior procura por vagas se dá nas séries iniciais, como o 1º ano do Ensino fundamental, além da chamada Educação infantil e das turmas do 6º ano, quando muitos Alunos migram de outras Escolas para a rede municipal. Ela conta que, como forma de suprir a demanda, a Prefeitura Municipal de Mossoró tem liberado a reforma e ampliação de alguns prédios.
Marisa Pinto cita a Escola Municipal Nono Rosado, no Ulrich Graf; e a Escola Municipal Paulo Cavalcante, no bairro Sumaré, onde estão sendo construídas mais duas salas de aula em cada unidade, obras que deverão custar, juntas, R$ 547.520,00. Contudo, algumas instituições, como o Rotary, estariam impossibilitadas de ser ampliadas ou ainda exigiriam a compra e adaptação de novos imóveis pela PMM, o que deixaria a obra mais cara.
"Estamos mapeando as Escolas que têm apresentado maior demanda e conversado com os engenheiros a fim de encontrar soluções para ampliação e adequação. Contudo, algumas têm espaço limitado, o que nos fez, inclusive, a cogitar a possibilidade de o município comprar casas vizinhas para que essas Escolas possam ser ampliadas", explica a secretária-adjunta.
Leia matéria no site original aqui
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