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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Antiga loja de brinquedos vira escola improvisada no ES

30 de outubro de 2014
Tapume separa alunos da calçada e o quadro é apoiado sobre cadeiras. Direção disse que obra em nova unidade termina em dezembro deste ano

Fonte: G1

Uma antiga loja de brinquedos em Marataízes, no Sul do Espírito Santo, foi alugada pela prefeitura do município para ser utilizada como sala de aula para alunos de uma escola fechada para reforma há cerca de um ano e meio. O local foi interditado após uma vistoria da prefeitura, no início do ano letivo de 2013. De acordo com a diretora da escola, a previsão é que as obras terminem em dezembro deste ano.
Sem janelas na sala, a porta de ferro da Escola Municipal Lagoa Danta fica aberta durante a aula para que os alunos tenham ventilação. Apenas um tapume separa os alunos da calçada e o quadro é apoiado sobre duas cadeiras. “Adequado não é, porque não é escola. Isso aqui não é escola, é um lugar improvisado. E foi improvisado porque não tinha, na comunidade, um espaço que fosse suficiente para atender a demanda de alunos que nós tínhamos”, justificou a diretora da escola, Delza Marvila.
Para o horário do intervalo, foi montado um refeitório improvisado, com mesas e cadeiras para as crianças se alimentarem. Como o local fica na calçada, os alunos vão para o meio da rua comprar merenda. “Não tem proteção nenhuma. A gente tem que ficar aqui tomando conta dos menores e dos maiores também”, falou uma mulher que trabalha na escola.
Os alunos de seis anos de idade estudam em uma casa com teto sem forro e grades de proteção enferrujadas. “Tem previsão para terminar agora em dezembro e, em 2015, nós iniciarmos o ano no antigo prédio já reformado e adequado”, disse a diretora da escola.
A secretária de Educação de Marataízes, Maria da Penha Silva, informou que, ao assumir o cargo, já encontrou o problema na escola de Lagoa Danta. “Ela foi interditada no início do ano letivo de 2013, depois de uma vistoria do engenheiro da prefeitura, com o secretário da época, que estava na pasta. Devido a umas rachaduras, o engenheiro, por precaução, entendeu que deveria interditar a escola para que as rachaduras fossem corrigidas, porque estava comprometendo a estrutura das salas”, explicou.

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