PESQUISA

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Profissionais da Educação aprovam retomada de greve unificada

Paralisação terá início a partir desta segunda-feira

ALESSANDRA HORTO
Rio - Após quase quatro meses, professores aprovaram a retomada da greve unificada nas redes municipal e estadual do Rio. A decisão foi tomada por volta das 18h desta quarta-feira em assembléia no Clube Municipal, na Tijuca, na Zona Norte da cidade. De acordo com o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), eles reivindicam melhores condições de trabalho. A greve começará a partir desta segunda-feira.
Dentre as reivindicações estão: plano de carreira unificado; reajuste linear de 20% com paridade para os aposentados; autonomia pedagógica; a não privatização da educação; o repasse das verbas para empresas, bancos, Organizações Sociais, fundações; fim da terceirização; cumprimento de 1/3 de planejamento extraclasse; 30 horas para os funcionários administrativos; eleição direta para diretores; uma matrícula por escola; equiparação salarial entre PEI, PI e PII; reconhecimento do cargo de cozinheira (o) escolar; e 15% de reajuste salarial entre níveis.
Segundo o Sepe, além da pauta, os governos do estado e do município, até agora, não atenderam às reivindicações da categoria e nem cumpriram os compromissos firmados, que determinaram o fim das greves nas redes, no ano passado.
Na sexta-feira, ocorrerá uma audiência com a Secretaria Municipal de Educação sobre as reivindicações do município.
Em nota, o Sepe divulgou que "as redes estadual e municipal do Rio atendem mais de 1,6 milhão de alunos (1.380 escolas estaduais e 1.076 escolas municipais). Nelas, trabalham mais de 140 mil professores e funcionários. O piso do professor da rede municipal é de R$ 1.587,00. Os funcionários recebem de piso R$ 937,00. Na rede estadual, o professor recebe um piso de R$ 1.081,00 e o funcionário R$ 903,00".
Outras redes municípais estão em greve ou se mobilizando, com uma pauta de reivindicações semelhante: São Gonçalo está em greve desde o dia 25 de março; Duque de Caxias está realizando desde ontem uma greve de advertência de 72 horas, que poderá se ampliar, caso o prefeito Alexandre Cardoso não aceite as reivindicações da categoria; Niterói também começou hoje uma greve de 48 horas".

Nenhum comentário:

Postar um comentário