RAYDER BRAGON - UOL EDUCAÇÃO - 01/04/2014 - SÃO PAULO, SP
Um prédio de dois andares em área uma nobre do Bairro Santo Agostinho, localizado na região centro-sul de Belo Horizonte, virou objetivo de disputa entre estudantes e a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). No local, vivem hoje 25 pessoas, a maioria alunos da universidade.
De um lado, a Associação Casa do Estudante, entidade administradora do local, diz que a edificação foi adquirida por um grupo de estudantes em um leilão realizado pela própria universidade, em 1961, sendo que o local passou então a ser moradia autônoma de estudantes de baixa renda com o nome de `Movimento de Fundação da Casa do Estudante de Minas Gerais (Mofuce)`.
O problema é que o movimento perdeu a legalidade durante a Ditadura Militar e o imóvel acabou novamente das mãos da universidade.
A UFMG diz ser `legítima proprietária e possuidora do imóvel`, afirmando ter como prova certidão do 2º Oficio de Registro de Imóveis de Belo Horizonte. Ainda conforme a universidade, a associação e `terceiros desconhecidos` ocupam a construção `sem o consentimento da autora e carecendo de qualquer instrumento jurídico que legitime tal posse`.
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