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10/10/2013 |
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Em São Paulo, os docentes têm dez níveis de progressão por tempo de serviço, sendo que cada um deles dá direito a um aumento de 6,5% no vencimento. Além disso, há 5% de aumento no chamado quinquénio (período de cinco anos). No Rio, são sete níveis de progressão, com um acréscimo de 4% no salário por cada um deles. Esse tem sido um dos principais pontos apontados pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) como negativos no novo plano carioca. A categoria quer uma progressão de 15% para cada nível. No Rio, em vez de quinquénios, há os triénios (a cada três
anos). O primeiro dá direito a 10%. E os restantes, a 5%.
Um ponto em que São Paulo parece estar mais à frente é na questão do evolução dos profissionais por formação. Por lá, segundo o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (Sinpeem), há cinco fases estabelecidas por mérito. A cada degrau que o professor avança, ele recebe ; um reajuste de 6,5%. O interessante é que existe uma espécie de pontuação que não leva em conta somente cursos de pós-I graduação, mestrado e doutorado, como também participa -ções em congressos, seminári-I os e cursos livres, i No Rio, a evolução por formação está entre os principais alvos de críticas da categoria, mesmo após a aprovação do novo plano de cargos e salários. A grande questão é que apenas os professores de 40 horas — que representam cerca de 7% da rede — serão contemplados com a possibilidade de cinco níveis de evolução por aperfeiçoamento. Uma pós-graduação, por exemplo, só representará aumento se o docente tiver essa carga horária. A migração dos profissionais com 22,5 horas e 16 horas dependerá das possibilidades orçamentárias da prefeitura nos próximos anos.
Rio e. São Paulo passam a se assemelhar em ao menos um
ponto após a aprovação do plano carioca. Na capital paulista, os professores do ensino infantil, 12 ao 52 ano e de 62 ao 92 ano do ensino fundamental já ganham a mesma remuneração, tendo formações iguais. No Rio, os de 62 ao 92 ano ganhavam mais, mas pela nova regra será feita uma equiparação, a ser completada em cinco anos. Os investimentos previstos pela prefeitura chegam a R$ 3 bilhões.
Na semana passada, a prefeitura do Rio divulgou dados de uma pesquisa própria, mostrando que a hora/ aula paga na capital fluminense é a maior entre as capitais do país.
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