No Rio, docentes mantêm greve e apoiam Black Bloc

	10/10/2013

 Em greve desde 8 de agosto -com interrupção de dez dias em setembro os professores da rede municipal do Rio aprovaram, em assembleia, a manutenção da paralisação e a divulgação de um manifesto em que propõem que os docentes atuem para a "autodefesa" e afirma ser bem-vinda a ajuda do Black Bloc.
A continuidade da greve foi decidida após ameaça de corte do ponto, feita pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB), e o anúncio de que a prefeitura não negociará mais com 0 Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe).
O documento cita a "autodefesa" sob a alegação de que o governador Sérgio Cabral (PMDB) e o prefeito "iniciaram uma ofensiva militar contra os movimentos sociais e a nossa greve, através (sic) de choque, bombas e spray de pimenta". Segundo o Sepe, a autodefesa se refere a ações para impedir a infiltração de "elementos provocadores" nos atos. 0 sindicato considera que policiais entram nos protestos para tumultuar. Na assembleia, os professores insistiram na revogação do novo plano de cargos e salários.