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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Sindicato convoca paralisação contra as mudanças

 
26/08/2013
O Sindicato dos Profissionais em Educação do Ensino Munici­pal (SINPEEM), o maior da cate­goria, afirma que a Prefeitura de São Paulo ignorou a opinião dos profissionais da educação na formulação do programa de reestruturação e convoca parali­sação para o dia 30.
O ato está marcado para as 13 horas, na frente da Prefeitura, no centro. A manifestação vai reforçar a paralisação nacional convocada pela Central Única do Trabalhadores (CUT).
"Não podemos, de forma al­guma, nos submeter aos argu­mentos superficiais daqueles que identificam a organização do ensino em ciclos e a progres­são continuada como responsá­veis pelo fracasso escolar e a baixa qualidade da educação nem aceitar que responsabilizem os profissionais de educação", afir­ma em nota o presidente do sin­dicato, Cláudio Fonseca. A nota ainda ataca os planos da gestão em manter o sistema de conveniamento das creches.
A APROFEM, outro sindicato da categoria, abriu uma consulta própria sobre as linhas do pro­grama. A ideia, segundo o presi­dente do órgão, Ismael Nèry Pa­lhares Junior, é ouvir os associa­dos e também os professores da rede. "A consulta pública da Pre­feitura é muito ampla, daí a ini­ciativa de fazer uma consulta com os principais responsáveis pela educação da cidade." Palhares também critica o fa­to de os professores e sindicatos não terem sido consultados para a construção da proposta. "Para um leitor desatento, pare­ce que não havia vida inteligen­te no ensino municipal, que não se fazia nada. Isso foi ruim para o profissionais."
Uma das preocupações da ca­tegoria, segundo a APROFEM, é garantir a jornada de trabalho dos professores. Como a organização para atribuição de aulas já começa em setembro, com concursos de remoção, há dúvida em relação a quem pretende mudar e ficar sem aula. A Prefei­tura afirmou que não haverá re­dução da jornada. / P.S.

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