Jornais
| ||
![]() | ||
![]() | 24/03/2013 | |
![]() |
Editora de Educação :: Ângela Ravazzolo
Acampanha deflagrada nos Estados Unidos para que os estudantes aprendam, dentro da escola, linguagens de programação é uma iniciativa interessante e ao mesmo tempo provocadora. Implantar a alfabetização digital nos colégios significa acompanhar um cenário global em que dominar as novas tecnologias pode garantir, além de um bom emprego, a autonomia do estudante diante da máquina e o desenvolvimento de um raciocínio específico.
Mas essa boa proposta, quando pensada para as salas de aula do Brasil, desencadeia um duplo desafio para a educação do país. Vale sim encarar essas provocações contemporâneas, mas é fundamental também resolver velhas e persistentes dificuldades. Relatório divulgado no início do mês pelo movimento Todos pela Educação apresentou números assustadores, entre eles o de que apenas 10,3% dos estudantes que terminaram o Ensino Médio em 2011 obtiveram nota considerada adequada em matemática.
A sociedade brasileira, se pretende seguir qualificando o aprendizado, terá de olhar para frente e para trás ao mesmo tempo. Não podemos desprezar o novo e o desconhecido, tampouco esquecer o antigo dever de casa. Será válido aprender programação, mas sem deixar de lado a tabuada.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário