UFRJ inaugura laboratórios de estudo do pré-sal.
UFRJ inaugura núcleo de pesquisas para óleo do pré-sal
Laboratórios da Coppe tiveram investimento de R$ 17 milhões
A Coppe/UFRJ inaugura amanhã, no campus da Ilha do Fundão, um núcleo de pesquisas para óleo do pré-sal, um conjunto de três laboratórios numa área construída de 5.500 m² chamado de Núcleo Interdisciplinar de Dinâmica de Fluidos (NIDF).
Com investimento de R$ 17 milhões - a maior parte bancada pela Petrobras - o núcleo tem a missão de criar técnicas que façam a extração de petróleo em águas profundas ficar menos dispendiosa do que é atualmente.
Pelos cálculos do coordenador do Laboratório de Tecnologia de Engenharia de Poços do NIDF, Paulo Couto, se o aluguel de um perfurador de poços para a camada do pré-sal custa cerca de R$ 4 milhões por dia, e a fase de perfuração pode durar 150 dias, um poço, até que saia petróleo, custa até R$ 600 milhões.
Dois dos três laboratórios já estão funcionando e serão inaugurados junto com o terceiro. O primeiro é o de Separadores Compactos, responsável por desenvolver técnicas que consigam separar petróleo de uma mistura muito comum na exploração em águas profundas, composta por água salgada, gás carbônico e gás. Sob cada plataforma de petróleo há uma estação para separar esses elementos, tratar a água e devolvê-la ao ambiente. Separadores menores liberam espaço e reduzem custos de transporte de equipamentos. O petróleo do pré-sal tem seis vezes mais gás carbônico misturado e, com a separação, o mesmo gás pode ser reinjetado para fazer subir mais óleo.
Óleo com aspecto de parafina
O Laboratório de Escoamentos Multifásicos em Tubulações foi criado para estudar como se comporta o petróleo em pressões tão altas, por causa da profundidade que, não raro, passa dos dois mil metros, e temperatura de aproximadamente 4°C. Nas condições do pré-sal, o óleo pode ficar com aspecto semelhante ao de parafina, viscoso o suficiente para entupir os tubos. Já o de Tecnologia de Engenharia de Poços estudará, por exemplo, o aprimoramento de brocas que ultrapassem melhor o subsolo.
- É um laboratório extremamente multidisciplinar, há gente de engenharia elétrica, química, física, engenharia de petróleo e outras áreas - diz Couto, que ressalta as vantagens da área de 5.500 m² de área construída:
- Melhor que nos laboratórios que fazem apenas experimentos em escala menor, este consegue simular situações do ambiente do pré-sal com mais fidelidade.
Os três laboratórios já receberam encomendas de pesquisas que equivalem a três vezes o valor investido neles. E toda a tecnologia criada e testada no núcleo será de uso comercial da universidade.
O NIDF é o primeiro núcleo no Brasil a reunir, em um só local, um conjunto de laboratórios que estudam de forma complementar e integrada o processo de escoamento de óleo e gás. A inauguração do projeto faz parte das comemorações dos 50 anos da Coppe/ UFRJ.
UFRJ inaugura núcleo de pesquisas para óleo do pré-sal
Laboratórios da Coppe tiveram investimento de R$ 17 milhões
A Coppe/UFRJ inaugura amanhã, no campus da Ilha do Fundão, um núcleo de pesquisas para óleo do pré-sal, um conjunto de três laboratórios numa área construída de 5.500 m² chamado de Núcleo Interdisciplinar de Dinâmica de Fluidos (NIDF).
Com investimento de R$ 17 milhões - a maior parte bancada pela Petrobras - o núcleo tem a missão de criar técnicas que façam a extração de petróleo em águas profundas ficar menos dispendiosa do que é atualmente.
Pelos cálculos do coordenador do Laboratório de Tecnologia de Engenharia de Poços do NIDF, Paulo Couto, se o aluguel de um perfurador de poços para a camada do pré-sal custa cerca de R$ 4 milhões por dia, e a fase de perfuração pode durar 150 dias, um poço, até que saia petróleo, custa até R$ 600 milhões.
Dois dos três laboratórios já estão funcionando e serão inaugurados junto com o terceiro. O primeiro é o de Separadores Compactos, responsável por desenvolver técnicas que consigam separar petróleo de uma mistura muito comum na exploração em águas profundas, composta por água salgada, gás carbônico e gás. Sob cada plataforma de petróleo há uma estação para separar esses elementos, tratar a água e devolvê-la ao ambiente. Separadores menores liberam espaço e reduzem custos de transporte de equipamentos. O petróleo do pré-sal tem seis vezes mais gás carbônico misturado e, com a separação, o mesmo gás pode ser reinjetado para fazer subir mais óleo.
Óleo com aspecto de parafina
O Laboratório de Escoamentos Multifásicos em Tubulações foi criado para estudar como se comporta o petróleo em pressões tão altas, por causa da profundidade que, não raro, passa dos dois mil metros, e temperatura de aproximadamente 4°C. Nas condições do pré-sal, o óleo pode ficar com aspecto semelhante ao de parafina, viscoso o suficiente para entupir os tubos. Já o de Tecnologia de Engenharia de Poços estudará, por exemplo, o aprimoramento de brocas que ultrapassem melhor o subsolo.
- É um laboratório extremamente multidisciplinar, há gente de engenharia elétrica, química, física, engenharia de petróleo e outras áreas - diz Couto, que ressalta as vantagens da área de 5.500 m² de área construída:
- Melhor que nos laboratórios que fazem apenas experimentos em escala menor, este consegue simular situações do ambiente do pré-sal com mais fidelidade.
Os três laboratórios já receberam encomendas de pesquisas que equivalem a três vezes o valor investido neles. E toda a tecnologia criada e testada no núcleo será de uso comercial da universidade.
O NIDF é o primeiro núcleo no Brasil a reunir, em um só local, um conjunto de laboratórios que estudam de forma complementar e integrada o processo de escoamento de óleo e gás. A inauguração do projeto faz parte das comemorações dos 50 anos da Coppe/ UFRJ.
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