- Secretaria vai discutir também quebra de ciclo nos anos finais
Finalizado em dezembro, o documento está na pauta para ser analisado no Conselho Nacional de Educação. Na avaliação de Callegari, ele traz uma grande mudança para o Brasil, porque define o que o aluno "tem o direito" de aprender a cada ano. "Mas não pode ser confundido com currículo mínimo. Os métodos são variados, não é cartilha."
Especialistas em educação não veem com bons olhos o possível abandono do currículo da cidade, que era bem avaliado. "O governo federal fez uma coisa melhor para uma cidade que não tem nada. Mas para quem já tem um currículo, com material, não dá para entender o objetivo. A Prefeitura precisa mostrar claramente o que se ganha com isso", afirma a consultora em educação Ilona Becskeházy.
A professora da USP Paula Louzano diz que o documento vigente é coerente. "Ele foi construído como um processo e tem legitimidade na rede. Além disso, a descontinuidade das políticas é negativa."
Callegari afirma que a iniciativa tem característica "incremental" e materiais didáticos não serão abandonados. Mas pode haver mudanças a partir do ano que vem, quando o ciclo da alfabetização for normatizado - na prática, o trabalho começa neste ano. A ideia não é represar alunos no 3.º ano, mas focar e avaliar esse período. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
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