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segunda-feira, 4 de junho de 2012

PROFESSORES PASSAM FIM DE SEMANA EM GREVE, APESAR DE DECISÃO JUDICIAL

Se a determinação da Justiça não for obedecida, o sindicato que reúne os professores terá de pagar multa no valor de R$ 10 mil, por cada dia não trabalhado
Fonte: Diário do Amapá (AP)

Até domingo, por volta das 14h30min, o Sindicato dos Servidores em Educação no Estado do Amapá (Sinsepeap) ainda não tinha sido notificado oficialmente da decisão judicial liminar tomada sexta-feira pela manhã, declarando ilegal a greve do magistério estadual, hoje no seu 45º dia. A informação foi dada pela secretária da entidade sindical, Maria das Dores Prego. “Até agora não fomos notificados oficialmente. Assim que a confirmação da decisão judicial nos chegar às mãos, o sindicato tomará as decisões adequadas”, garantiu a secretária Maria das Dores.
A declaração sobre a ilegalidade da greve dos Professores determina ao magistério estadual o retorno às aulas dentro de 48 horas. 
Se a determinação da Justiça, assinada pelo desembargador Raimundo Vales, não for obedecida, o sindicato que reúne os Professores terá de pagar multa no valor de R$ 10 mil, por cada dia não trabalhado.
Presume-se que a notificação ao Sinsepeap só ocorra nesta segunda-feira. Caso os Professores recorram da decisão liminar e tenham ganho de causa, as Escolas da rede estadual de Ensino continuarão fechadas.
Mas se tudo correr conforme a decisão tomada pelo desembargador Raimundo Vales, a estudantada volta para as salas de aula na próxima quinta-feira.
A greve do magistério foi deflagrada no dia 21 de abril, uma sexta-feira, por decisão de assembleia geral da categoria que saíra de uma negociação infrutífera com o governo do estado, sobre reajuste salarial.
As partes se encontraram outras vezes para negociar a situação de salário e outras reivindicações dos Professores da rede estadual de Ensino, todas elas sem acordo.
Quando sentaram à mesa, pela sétima vez, mês passado, tudo indicava que um acordo tivesse acontecido. Os Professores, negociando diretamente com o governador Camilo Capiberibe, saíram do Palácio do Setentrião conseguindo reajuste de 16,56%, índice 4,44% a menos do pleiteado pela categoria, mas que garantiria o piso salarial aos 1.400 profissionais de Educação no estado que ainda estão sem o piso salarial.
Assembleia geral realizada três dias após o encontro no palácio do governo rejeitou praticamente por unanimidade o reajuste de 16,56%, com os Professores fincando pé nos 20% que eles dizem aceitar.
Antes do desembargador Raimundo Vales dá a sentença liminar favorável ao retorno das aulas, o governador Camilo Capiberibe havia anunciado em entrevista no rádio que só senta à mesa com os os Professores quando esses estiverem dando aulas, de novo



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