Gustavo Maia Do NE10/Bahia
Fora das salas de aula há seis dias, os professores
da rede particular de ensino da Bahia decidiram nesta terça-feira (5) encerrar
a greve e assinar a Convenção Coletiva de Trabalho nos termos em que foi
apresentada nesta segunda (4) em reunião ocorrida na SRTE. O principal ganho da
categoria foi um reajuste de 7% no salário. O fim do movimento foi definido em
assembleia que acabou no fim da tarde desta terça, no Sindicato dos Bancários,
em Salvador. Os dias de paralisação greve serão devidamente repostos,
garantindo os 15 dias de recesso entre os semestres.
O aumento salarial foi superior ao que algumas
escolas praticam mediante acordos internos. Além deste ponto, a categoria
conseguiu que fossem incluídas duas novas cláusulas na conveção coletiva: a que
regulamenta os itens a serem discriminados no contra-cheque e a que garante o
intervalo de 15 minutos para os professores da Educação Infantil e Fundamental,
esta uma luta histórica os segmento. Outras três cláusulas também foram
ajustadas.
A partir
desta quarta, toda reunião realizada pelas escolas que não estiver de acordo
com a definição de Coordenação Pedagógica será paga como hora extraordinária,
bem como as aulas de recuperação/reorientação praticadas fora do horário
contratual do professor. A categoria garantiu também uma melhora na cláusula
penal que garante ao Sinpro-Ba a notificação das escolas irregulares sem a
intermediação do Sinepe.
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