Sinte e
Município não chegam a consenso e paralisação irá continuar até julgamento pelo
TJ
Fonte: Diário de Natal (RN)
Os professores da
rede municipal de Natal decidiram permanecer em greve até que a Justiça
analise o pedido de ilegalidade da paralisação pedido pela prefeitura. A
decisão foi tomada em uma assembleia realizada ontem de manhã. De acordo com a
presidente do Sindicato dos Trabalhadores em educação Pública (Sinte/RN),
Fátima Cardoso, a prefeitura não tem feito o necessário para acabar com o
movimento. "Ele estão arrumando um monte de desculpas. Que não podem
aceitar a proposta que nós estamos pedindo e outras coisas. Mas sabemos que
isso não é verdade. O município tem mostrado que não tem compromisso algum em
melhorar a educação em Natal", destacou.
Na quarta-feira passada, Sinte/RN
e o Município de Natal já não tinham chegado a um acordo na realização da
terceira audiência de conciliação. A expectativa é que a situação só seja
normalizada com a posição da Justiça, que deve ocorrer na semana que vem.
"A reação da nossa categoria é normal, já que sabemos que o município pode
oferecer mais do que eles estão oferecendo e o que a nossa categoria vem
reivindicando é justo. O Ministério Público já se pronunciou e falou para a
prefeitura mostrar que, pelo menos, chegue perto do que está sendo pedido. Mas
infelizmente eles [prefeitura] não vêm tendo esse pensamento", frisou
Fátima.
Cardoso destacou também que o
sindicato, de certa forma, decidiu assumir a responsabilidade para melhorar a
educação dentro de Natal, já que os responsáveis não estariam tomando as
providências necessárias. "O sindicato decidiu falar a verdade e não
deixar mais o município fazer o que vinha fazendo com a educação. Nós iremos
melhorar a educação em Natal no peito e na raça".
O titular da Secretaria de
educação de Natal, Walter Fonseca, afirma que o município não pode mais
oferecer que vinha sendo negociado, cerca de 10% de aumento. "Chegamos a
oferecer o aumento e eles aceitaram. Depois voltaram atrás e decidiram manter a
greve. Hoje, não há mais condições de oferecer o que vinha sendo negociado
anteriormente, já que estamos chegando ao limite da Lei de Responsabilidade
Fiscal".
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