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segunda-feira, 30 de abril de 2012

SEM ACORDO, DOCENTES MANTÊM GREVE

30 de abril de 2008

Uma nova reunião com o governo do Estado foi solicitada para a próxima terça-feira
Fonte: DIÁRIO DO PARÁ (PA)


Professores da rede estadual e governo do Estado ainda não chegaram a um acordo. Por isso, a greve da categoria continua por tempo indeterminado. Os grevistas não aceitaram a proposta apresentada pelo governo, ontem, e prometem radicalizar o movimento. Antes da reunião, a categoria se concentrou na Praça Santuário às 9h e seguiu até a Secretaria Municipal de Educação (Semec). De lá, foi até o Centro Integrado de Governo (CIG), promovendo um apitaço e a interdição da avenida Nazaré.
Segundo Vladimir Gomes, do comando de greve do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), os professores querem reajuste salarial emergencial de 30% e reposição das perdas históricas de salário de 67%. "Há 13 anos o nosso salário está defasado. Em 2008, esse percentual chega a 72%", afirmou. Eles também querem R$ 400,00 de auxílio-alimentação e melhorias nas condições de ensino das Escolas, com relação à infra-estrutura e segurança. O Sintepp afirma que tem o compromisso de repor as aulas, sem prejuízos aos alunos.
Ao meio-dia uma comissão foi recebida pela secretária de Educação Iracy Gallo; pelo secretário da Fazenda, José Raimundo Trindade; pelo titular da Seplan, José Júlio Lima, além do subchefe da Casa Civil, Ângelo Carrascosa, e o coordenador do Dieese, Roberto Sena.
De acordo com Iracy, dos 37 itens apresentados pelo movimento, cerca de 80% já estão sendo encaminhadas pela Seduc. Trindade disse que os reajustes propostos são os possíveis dentro da receita do Estado.
Informou ainda que, este ano, o governo mantém a perspectiva de reposição das perdas salariais, nos limites do que permite a Lei de Responsabilidade Fiscal. A proposta do Estado para o nível médio é de 10% e para o nível superior 6,5%.
Mas o Sintepp não aceitou a proposta do governo e solicitou outra reunião para o próximo dia 7.
MUNICÍPIO - Durante a manifestação na Semec, uma comissão de docentes municipais tentou uma reunião com a secretária Terezinha Gueiros, mas a chefe de gabinete marcou uma audiência para o próximo dia 6, às 9h. No dia seguinte, a categoria municipal deve fazer uma assembléia para decidir se adere ou não ao movimento grevista dos professores estaduais.
Fábio Nóvoa



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