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terça-feira, 24 de abril de 2012

NÚMEROS DA GREVE SÃO CONFLITANTES

Secretaria de Estado de Educação afirma que 2,75% dos docentes estão em greve; já Sindicato dos Trabalhos em Educação, pelo menos 40%
Fonte: Jornal de Santa Catarina (SC)

Os números de adesão à greve dos professores da rede estadual, que começou ontem, são conflitantes. A Secretaria de Estado da Educação fala em 2,75% de docentes em greve – o que representa 1,1 mil de 40 mil educadores ativos. Por isso, o pedido é que os pais continuem enviando os filhos às Escolas. Já o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) garantiu que pelo menos 40% paralisaram as atividades, e que este número deve chegar a 50% até amanhã.
O levantamento da secretaria foi feito com informações repassadas pelas 36 gerências regionais de Educação. Destas, 13 tiveram todas as Escolas funcionando, como a de Blumenau.
Segundo a secretaria, apenas uma Escola parou totalmente, a José Boiteux, em Florianópolis. Apesar desta informação, a Escola Aníbal Nunes Pires, no Bairro Capoeiras, visitada ontem pela reportagem, ficou o dia inteiro sem aulas, pela ausência de professores e alunos.
O secretário de Educação, Eduardo Deschamps, prefere aguardar para avaliar se a tendência da adesão ao movimento é aumentar ou diminuir.
– Os números só reforçam a ideia de que a opção pela greve foi uma decisão da minoria, que preferiu interromper as negociações. Só voltaremos a negociar quando os professores retornarem para a sala de aula – reafirmou.
Maior colégio do Estado teve adesão completa de professores
A coordenadora do Sinte, Alvete Bedin, afirmou que, num levantamento parcial, pelo menos 40% dos professores pararam as atividades. Os dados ainda estavam sendo levantados, porque, de acordo com ela, muitas regionais enviarão os números hoje.
– As 20 assembleias regionais que fizemos tiveram ampla participação dos professores. Até quarta-feira devemos chegar a 50% de adesão.
No maior colégio do Estado, o Instituto Estadual de Educação, na Capital, 3,5 mil estudantes de anos finais dos ensinos fundamental e médio ficaram sem aulas, porque os professores entraram em greve. Nas séries iniciais, as aulas foram normais.



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