Com
atividades paralisadas há 11 dias, educadores municipais podem ter movimento
interrompido
Fonte: Diário de Natal (RN)
A Prefeitura Municipal do Natal
aguarda uma decisão da Justiça para assegurar a retomada das aulas nas Escolas
municipais. A ação foi impetrada no último dia 4, pela Procuradoria Geral do
Município, diante da greve dos professores, que, sem os anseios atendidos, pode
comprometer o ano letivo dos mais de 55 mil alunos atendidos pela rede
municipal de ensino. O secretário municipal de Educação, Walter Fonseca,
confirmou que as Escolas e os centros municipais de Educação (CMEIs) estão
funcionando parcialmente.
Os professores da rede municipal
de Natal decidiram entrar em greve no dia 30 de março. A decisão foi tomada em
assembleia da categoria, realizada um dia antes. Segundo o Sindicato dos
Trabalhadores da Educação do Rio Grande do Norte, os professores querem uma
correção salarial de 22,22%, mesmo percentual aprovado para o piso nacional da
categoria - baseados na Lei Federal nº. 11.738/08 -, além de outras
reivindicações.
O titular da pasta, Walter
Fonseca, teria apresentado à direção do Sinte uma proposta que apontava 10% de
reajuste, dividido em três vezes. Os professores não aceitaram a proposição do
Município e optaram pelo indicativo de greve. De acordo com a diretora do
Sinte, Fátima Cardoso, o salário de um professor do município é de R$ 1.200
para 20 horas semanais, e R$ 1.400 para 30 horas.
Paralisação
Com a decisão, 55 mil alunos podem ficar longe das salas de aula por tempo indeterminado. Segundo a coordenadora geral do Sindicato, Fátima Cardoso, a categoria tem uma série de reivindicações acordadas, mas que não teriam sido cumpridas pela prefeitura. Entre as críticas está a falta de concurso para professores.
Com a decisão, 55 mil alunos podem ficar longe das salas de aula por tempo indeterminado. Segundo a coordenadora geral do Sindicato, Fátima Cardoso, a categoria tem uma série de reivindicações acordadas, mas que não teriam sido cumpridas pela prefeitura. Entre as críticas está a falta de concurso para professores.
Segundo Fonseca, a prefeitura não
tem caixa suficiente para bancar um reajuste maior que os 10% ofertados, percentual
que está acima da inflação. "Seria inviável. Não há receita, pois a folha
dos docentes hoje é superior a R$ 8 milhões. Nós gastaríamos quase R$ 2
milhões, o que não é possível e feriria a Lei de Responsabilidade Fiscal",
afirmou
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