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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

PROFESSORES DE MINAS GERAIS REJEITAM PROPOSTA E MANTÊM GREVE


Governo ainda não sabe se vai recorrer da decisão do STF para pagar piso à categoria
Fonte: R7

Mais uma assembleia terminou com decisão favorável à continuidade da greve dos professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais, iniciada há 77 dias.

Na tarde desta quarta-feira (24), a categoria decidiu que não vai aceitar a proposta de alteração no modelo de subsídio pago aos profissionais, apresentada pelo Governo do Estado na última terça (23).

Após a assembleia, os profissionais saíram em passeata em direção à região central de Belo Horizonte. Segundo a assessoria de comunicação do Sind-UTE, os manifestantes devem caminhar até a Praça 7.

Além dos professores, integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), de movimentos sociais de Minas Gerais e de sindicatos dão apoio à categoria e participam da manifestação.

A BHTrans informou que os servidores estão descendo pela Avenida Olegário Maciel, em direção à Praça Raul Soares. Segundo a empresa de trânsito, os professores avisaram que vão interditar diversos pontos da cidade. O tráfego já é lento por onde os manifestantes passam.

STF obriga pagamento de piso nacional a professor 
O  STF (Supremo Tribunal Federal) publicou hoje o acórdão do julgamento ocorrido em abril que reconheceu a constitucionalidade da lei que criou o piso nacional do magistério. Alguns governos estaduais e prefeituras estavam aguardando a publicação do acórdão para se adequar à legislação.

A Lei do Piso foi sancionada em 2008 e determinou que nenhum professor da rede pública com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais pode ganhar menos de R$ 950 por mês. Com a correção, o valor do piso este ano passou para R$ 1.187. Quando a lei foi aprovada, cinco governadores entraram no STF questionando a constitucionalidade do piso nacional.

Segundo a assessoria de comunicação do Sind-UTE a decisão do STF representa mais um instrumento que a categoria tem em mãos para a reivindincação do que já dela por direito. Já a SEE (Secretaria de Estado de Educação) informou que ainda não tem nenhuma posição sobre a resolução

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