Vidraça é quebrada em confronto
com seguranças e PMs; manifestantes jogam pedra em carro de secretário
Fonte: O Globo (RJ)
Um grupo de cerca de 50 professores em greve
invadiu ontem o antigo Banerjão, prédio do governo do estado na Rua da Ajuda,
no Centro, para tentar conseguir uma audiência com o secretário estadual
de Educação, Wilson Risolia. Houve confronto com seguranças e PMs, que
contiveram o tumulto usando spray de pimenta. Uma vidraça da portaria foi
quebrada. Parte do grupo conseguiu, contudo, chegar ao quinto andar, onde
funciona a secretaria.
Seis representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) foram recebidos por Risolia e pelo secretário de Planejamento, Sérgio Ruy. O encontro teve a participação dos deputados estaduais Janira Rocha, Marcelo Freixo (ambos do PSOL) e Robson Leite (PT).
Depois de três horas e meia de negociação, professores e governo não chegaram a um acordo para encerrar a greve, que já dura 37 dias. Na saída, Risolia teve o carro apedrejado pelos manifestantes, que decidiram montar acampamento em frente à secretaria. A intenção, segundo dirigentes do Sepe, é ficar no local até que o governo atenda às reivindicações da categoria.
Uma nova reunião, com a participação do secretário de Governo, Wilson Carlos, foi marcada para amanhã. Professores e funcionários administrativos querem aumento de 26%, além de incorporação imediata de todas as gratificações do programa Nova Escola (previstas para serem dadas parceladamente até 2015). Pedem ainda o descongelamento do plano de cargos e salários dos servidores administrativos.
Com um carro de som, pelo menos 300 professores saíram da escadaria da Alerj em passeata e chegaram às 13h ao antigo Banerjão. Lá, parte do grupo entrou no edifício. Professores acusaram PMs e seguranças de agressão.
- A porta de vidro se quebrou porque as pessoas estavam tentando fugir do gás de pimenta - contou a professora Maria José Rodrigues.
Em nota, o Sepe informou que a categoria decidiu manter a greve iniciada em 7 de junho. Já o estado classificou o episódio do confronto como "desnecessário", uma vez que a secretaria alega já ter recebido os professores em quatro ocasiões. Segundo a Secretaria de Educação, a adesão ao movimento é de cerca de 2% dos 51 mil regentes de turma.
O estado informou ainda que, no último dia 5, aceitou incorporar, para os professores, as gratificações do Nova Escola relativas a 2012, já na folha de pagamento deste mês. Para os funcionários administrativos, serão incorporadas todas as parcelas do Nova Escola.
A decisão, segundo o governo estadual, teria aumentado o vencimento-base da categoria em 9,2%, fazendo com que o salário inicial do docente com carga horária de 16 horas semanais passe de R$765,66 para R$836,10 já em julho.
Ainda de acordo com o estado, as medidas atingirão cerca de 167 mil servidores, entre ativos, inativos e pensionistas, e representarão um esforço orçamentário de R$711 milhões em 2011. "Estamos abertos à negociação e ao entendimento", disse Wilson Risolia em nota
Seis representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) foram recebidos por Risolia e pelo secretário de Planejamento, Sérgio Ruy. O encontro teve a participação dos deputados estaduais Janira Rocha, Marcelo Freixo (ambos do PSOL) e Robson Leite (PT).
Depois de três horas e meia de negociação, professores e governo não chegaram a um acordo para encerrar a greve, que já dura 37 dias. Na saída, Risolia teve o carro apedrejado pelos manifestantes, que decidiram montar acampamento em frente à secretaria. A intenção, segundo dirigentes do Sepe, é ficar no local até que o governo atenda às reivindicações da categoria.
Uma nova reunião, com a participação do secretário de Governo, Wilson Carlos, foi marcada para amanhã. Professores e funcionários administrativos querem aumento de 26%, além de incorporação imediata de todas as gratificações do programa Nova Escola (previstas para serem dadas parceladamente até 2015). Pedem ainda o descongelamento do plano de cargos e salários dos servidores administrativos.
Com um carro de som, pelo menos 300 professores saíram da escadaria da Alerj em passeata e chegaram às 13h ao antigo Banerjão. Lá, parte do grupo entrou no edifício. Professores acusaram PMs e seguranças de agressão.
- A porta de vidro se quebrou porque as pessoas estavam tentando fugir do gás de pimenta - contou a professora Maria José Rodrigues.
Em nota, o Sepe informou que a categoria decidiu manter a greve iniciada em 7 de junho. Já o estado classificou o episódio do confronto como "desnecessário", uma vez que a secretaria alega já ter recebido os professores em quatro ocasiões. Segundo a Secretaria de Educação, a adesão ao movimento é de cerca de 2% dos 51 mil regentes de turma.
O estado informou ainda que, no último dia 5, aceitou incorporar, para os professores, as gratificações do Nova Escola relativas a 2012, já na folha de pagamento deste mês. Para os funcionários administrativos, serão incorporadas todas as parcelas do Nova Escola.
A decisão, segundo o governo estadual, teria aumentado o vencimento-base da categoria em 9,2%, fazendo com que o salário inicial do docente com carga horária de 16 horas semanais passe de R$765,66 para R$836,10 já em julho.
Ainda de acordo com o estado, as medidas atingirão cerca de 167 mil servidores, entre ativos, inativos e pensionistas, e representarão um esforço orçamentário de R$711 milhões em 2011. "Estamos abertos à negociação e ao entendimento", disse Wilson Risolia em nota
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