03 de junho de 2011
Em assembleia geral realizada ontem à tarde, no Lyceu Paraibano, em João
Pessoa, os professores da rede estadual de ensino decidiram suspender a greve
que completou 31 dias
Fonte: Jornal da
Paraíba (PB)
Em assembleia geral
realizada ontem à tarde, no Lyceu Paraibano, em João Pessoa, osprofessores da
rede estadual de ensino decidiram suspender a greve que completou 31 dias. A
categoria também deliberou voltar às aulas na próxima segunda-feira. A decisão
foi tomada após a determinação do Tribunal de Justiça para pôr fim à
paralisação e o retorno às atividades. O secretário de Educação, Afonso
Scocuglia, deve se pronunciar hoje, em programa de rádio.
De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Paraíba (Sintep/PB), Gilberto Cruz, a decisão pela suspensão da greve se deu pelo entendimento da categoria de que as determinações legais devem ser cumpridas.
Os professores também votaram a favor de um pedido de recurso contra a decisão do desembargador Romero Marcelo da Fonseca Oliveira dando um prazo de 72 horas, a contar da notificação do sindicato, que aconteceu às 12h50 da quarta-feira, para que os grevistas retornassem ao trabalho.
Os professores querem contestar a alegação do desembargador, que entendeu que mais de 400 mil alunos estavam sendo prejudicados pela greve e a justificativa que, para muitosalunos, a merenda Escolar é uma refeição substancial e no período de paralisação muitos estudantes não têm acesso à merenda.
Os representantes devem entrar com recurso apenas na próxima segunda-feira. O professores exigiam a aplicação do piso salarial nacional, sem a incorporação das gratificações, mas o Governo do Estado afirmava que só iria negociar quando as aulas retornassem.
Em relação à reposição das aulas, Cruz informou que o novo calendário de aulas só será elaborado após as negociações quanto ao pagamento dos dias de trabalho cortados pela Secretaria de Educação. Segundo o Sintep, três mil professores da rede estadual de ensino tiveram corte de ponte e desconto salarial.
Na última segunda-feira, quando osprofessores receberam os contracheques, foram surpreendidos com os descontos. A diretoria do sindicato também pretende mover uma ação judicial, com objetivo de fazer com que o governo devolva a remuneração retirada dos trabalhadores em Educação.
Apesar da suspensão, a categoria mantem a mobilização pelo pagamento do piso salarial e das demais reivindicações da Educação. Hoje, a diretoria do sindicato encaminha um ofício ao Governo do Estado comunicando a suspensão do movimento e solicitando audiência imediata para retomar as negociações.
Além disso, também vai organizar um calendário de mobilizações com programação de ações até o mês de outubro, prazo estipulado pela categoria para que o Governo do Estado devolva as gratificações que foram retiradas.
Os docentes reivindicam a implantação do piso salarial nacional na Paraíba. Na proposta, o Estado oferece R$ 926,17 e uma bolsa desempenho de R$ 230,00. A remuneração proposta, então, soma R$ 1.156,17, sendo 29,77% superior ao piso nacional, segundo o secretário-chefe.
Os professores, no entanto, argumentam que no salário estão agregadas as gratificações de Estímulo à Docência (GED) e Especial de Atividades Pedagógicas (Geap), que já era direito da categoria
De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Paraíba (Sintep/PB), Gilberto Cruz, a decisão pela suspensão da greve se deu pelo entendimento da categoria de que as determinações legais devem ser cumpridas.
Os professores também votaram a favor de um pedido de recurso contra a decisão do desembargador Romero Marcelo da Fonseca Oliveira dando um prazo de 72 horas, a contar da notificação do sindicato, que aconteceu às 12h50 da quarta-feira, para que os grevistas retornassem ao trabalho.
Os professores querem contestar a alegação do desembargador, que entendeu que mais de 400 mil alunos estavam sendo prejudicados pela greve e a justificativa que, para muitosalunos, a merenda Escolar é uma refeição substancial e no período de paralisação muitos estudantes não têm acesso à merenda.
Os representantes devem entrar com recurso apenas na próxima segunda-feira. O professores exigiam a aplicação do piso salarial nacional, sem a incorporação das gratificações, mas o Governo do Estado afirmava que só iria negociar quando as aulas retornassem.
Em relação à reposição das aulas, Cruz informou que o novo calendário de aulas só será elaborado após as negociações quanto ao pagamento dos dias de trabalho cortados pela Secretaria de Educação. Segundo o Sintep, três mil professores da rede estadual de ensino tiveram corte de ponte e desconto salarial.
Na última segunda-feira, quando osprofessores receberam os contracheques, foram surpreendidos com os descontos. A diretoria do sindicato também pretende mover uma ação judicial, com objetivo de fazer com que o governo devolva a remuneração retirada dos trabalhadores em Educação.
Apesar da suspensão, a categoria mantem a mobilização pelo pagamento do piso salarial e das demais reivindicações da Educação. Hoje, a diretoria do sindicato encaminha um ofício ao Governo do Estado comunicando a suspensão do movimento e solicitando audiência imediata para retomar as negociações.
Além disso, também vai organizar um calendário de mobilizações com programação de ações até o mês de outubro, prazo estipulado pela categoria para que o Governo do Estado devolva as gratificações que foram retiradas.
Os docentes reivindicam a implantação do piso salarial nacional na Paraíba. Na proposta, o Estado oferece R$ 926,17 e uma bolsa desempenho de R$ 230,00. A remuneração proposta, então, soma R$ 1.156,17, sendo 29,77% superior ao piso nacional, segundo o secretário-chefe.
Os professores, no entanto, argumentam que no salário estão agregadas as gratificações de Estímulo à Docência (GED) e Especial de Atividades Pedagógicas (Geap), que já era direito da categoria
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