18 de maio de 2011
Estimativa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) é de que
50% das 33 escolas estaduais de Blumenau fiquem sem aula
Fonte: Jornal de
Santa Catarina (SC)
BLUMENAU - A greve
dos professores da rede estadual começa hoje, sem prazo para acabar e sem
nenhuma proposta concreta apresentada pelo governo. A estimativa do Sindicato
dos Trabalhadores em Educação (Sinte) é de que 50% das
33 Escolas estaduais de Blumenau fiquem sem aula. Um relatório sobre a
adesão ao movimento será divulgado após as 13h.
Para as 14h está marcada uma reunião na Escola Pedro II. O tema será o encontro dosprofessores com o governo do Estado, ocorrido ontem em Florianópolis, que frustrou os representantes do Sinte.
Os profissionais esperam uma proposta de implantação do piso pelo governo desde abril, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou constitucional a lei nacional do piso do magistério. Eles deram até 11 de maio para o Estado se manifestar.
Como não houve proposta, os professores decidiram, em assembleia estadual feita quarta-feira, paralisar as atividades a partir de hoje.
Na audiência de ontem, o governo mais uma vez não apresentou nenhum valor e alegou que para pagar o piso de R$ 1.187 – previsto para formação de nível médio, e repassar o valor do reajuste para os outros níveis – teria de desembolsar R$ 100 milhões por mês.
– O governo não tem como pagar isso – argumentou o secretário da Educação, Marco Tebaldi, após a reunião.
Ele voltou a falar que é preciso aguardar a publicação do acórdão – um texto que transcreve todos os votos dos ministros do STF e a decisão final – para esclarecer dúvidas, principalmente em relação à questão da incorporação das gratificações ao salário, para se chegar ao valor do piso. Apesar disso, para ele o encontro foi positivo.
– Foi um início de conversa. Abrimos esse canal de comunicação e vamos continuar na próxima semana, quando esperamos apresentar alguma solução.
A coordenadora geral do Sinte, Alvete Bedin, lamentou o resultado da audiência. Para ela, não é aceitável a posição de que o governo não tem dinheiro, porque desde 2008, quando a lei do piso foi sancionada, ele teve tempo para se preparar para isso.
– Ele precisa dar um jeito, porque a lei precisa ser cumprida – ressaltou.
Os professores aceitam que, para pagar o piso, o governo incorpore o valor do prêmio Educar ao salário. Porém, eles não abrem mão de receber regência de classe.
– A regência é um incentivo a mais para o professor dar aula, não podemos perder essa gratificação – explicou a secretária geral do Sinte, Anna Júlia Rodrigues.
A expectativa é de que uma proposta seja apresentada segunda-feira. A audiência será entre representantes do governo e o comando de greve, a ser definido nos próximos dias.
O governo do Estado foi procurado para explicar como chegou ao gasto de R$ 100 milhões mensais e por que não teria dinheiro para pagar o piso, mas não retornou as ligações.
Para as 14h está marcada uma reunião na Escola Pedro II. O tema será o encontro dosprofessores com o governo do Estado, ocorrido ontem em Florianópolis, que frustrou os representantes do Sinte.
Os profissionais esperam uma proposta de implantação do piso pelo governo desde abril, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou constitucional a lei nacional do piso do magistério. Eles deram até 11 de maio para o Estado se manifestar.
Como não houve proposta, os professores decidiram, em assembleia estadual feita quarta-feira, paralisar as atividades a partir de hoje.
Na audiência de ontem, o governo mais uma vez não apresentou nenhum valor e alegou que para pagar o piso de R$ 1.187 – previsto para formação de nível médio, e repassar o valor do reajuste para os outros níveis – teria de desembolsar R$ 100 milhões por mês.
– O governo não tem como pagar isso – argumentou o secretário da Educação, Marco Tebaldi, após a reunião.
Ele voltou a falar que é preciso aguardar a publicação do acórdão – um texto que transcreve todos os votos dos ministros do STF e a decisão final – para esclarecer dúvidas, principalmente em relação à questão da incorporação das gratificações ao salário, para se chegar ao valor do piso. Apesar disso, para ele o encontro foi positivo.
– Foi um início de conversa. Abrimos esse canal de comunicação e vamos continuar na próxima semana, quando esperamos apresentar alguma solução.
A coordenadora geral do Sinte, Alvete Bedin, lamentou o resultado da audiência. Para ela, não é aceitável a posição de que o governo não tem dinheiro, porque desde 2008, quando a lei do piso foi sancionada, ele teve tempo para se preparar para isso.
– Ele precisa dar um jeito, porque a lei precisa ser cumprida – ressaltou.
Os professores aceitam que, para pagar o piso, o governo incorpore o valor do prêmio Educar ao salário. Porém, eles não abrem mão de receber regência de classe.
– A regência é um incentivo a mais para o professor dar aula, não podemos perder essa gratificação – explicou a secretária geral do Sinte, Anna Júlia Rodrigues.
A expectativa é de que uma proposta seja apresentada segunda-feira. A audiência será entre representantes do governo e o comando de greve, a ser definido nos próximos dias.
O governo do Estado foi procurado para explicar como chegou ao gasto de R$ 100 milhões mensais e por que não teria dinheiro para pagar o piso, mas não retornou as ligações.
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