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terça-feira, 3 de maio de 2011

PROFESSORES DECIDEM MANTER PARALISAÇÃO


Mesmo após a reunião entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação e a secretária estadual de Educação, a categoria se mostra irredutível quanto a possibilidade de voltar às salas de aulas
Fonte: Diário de Natal (RN)

Os professores da rede estadual de ensino continuam em greve desde a última sexta-feira. Mesmo após a reunião entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte/RN) e a secretária estadual de Educação, Betânia Leite, a categoria se mostra irredutível quanto a possibilidade de voltar às salas de aulas e continuar a negociação com o governo do estado conforme propôs a secretária com o objetivo de não prejudicar os alunos.

Até ontem, poucas Escolas haviam aderido ao movimento, entretanto a equipe de reportagem do Diário de Natal fez um percurso em algumas Escolas das Zonas Norte e Leste da capital e constatou que a adesão ao movimento depende apenas do término das provas do 1º bimestre.

"Não podemos prejudicar mais ainda os alunos, pois naturalmente são os mais prejudicados quando é emplacado o movimento, por isso fiz um apelo para que os profissionais concluíssem as avaliações e eles prontamente atenderam", disse a diretora daEscola Estadual Winston Churchill, Maria Eliana Han.

A secretária Betânia Ramalho disse que o movimento causou surpresa ao governo já que não haviam sido esgotadas todas as possibilidades de negociação. "Esperamos que eles pensem nos alunos e voltem a negociar sem prejudicá-los", destacou a secretária. Uma nova reunião foi agendada para a próxima sexta-feira.

Segundo a presidente do Sinte/RN, Fátima Cardoso, os professores reivindicam a equiparação da remuneração com o Plano de Cargos e Salários de outras categorias da administração direta. Em todo estado são cerca de 19 mil professores na ativa e 13 mil aposentados.

O salário de um professor de nível médio é de R$ 648, enquanto o de nível superior ganha R$ 937. Eles pedem equiparação aos salários de R$ 1.539 (nível médio) e R$ 2.550 (nível superior), conforme estabelece o novo Plano de Cargos, Salários e Carreiras dos servidores do Estado. (Francisco Francerle e Erta Souza) 







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