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Data:
23/10/2010
Veículo: CLICABRASÍLIA
Editoria: CIDADES
Jornalista(s): Cristina Sena
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Cristina
Sena - cristina.sena@jornaldebrasilia.com.br
A implementação da Educação Integral no Distrito
Federal está longe de satisfazer as necessidades dos alunos. Das 279 escolas
de Ensino Fundamental com carga horária ampliada, apenas 20 conseguem atender
100% dos estudantes todos os dias. Falta de professores para conduzirem as
atividades complementares e dificuldade de buscar a criança na instituição
quando não há horário estendido são algumas das queixas mais comuns.
Como a maior procura por essas instituições é por
pais que trabalham o dia inteiro e não têm onde deixar os filhos no horário
inverso da aula, o ensino integral parcial é motivo de reclamações e
críticas. É o caso de Olinaldo Oliveira, 38 anos. As duas filhas do vendedor
estudam na Esola Classe da 209 Sul e têm aula de 7h30 às 16h30, de segunda a
quinta-feira. Na sexta, dia de organizar o cronograma das atividades da
próxima semana, os alunos são dispensados às 12h30.
"Eu e minha mulher, que também trabalha, nos
revezamos para buscá-las. Geralmente elas ficam com a avó, quando não dá, um
de nós tem que sair mais cedo do trabalho, o que é muito complicado",
relata. Mesmo assim, ele elogia o rendimento das filhas após a inserção nesse
modelo de ensino. "Elas têm informática, artes, teatro e já tiveram até
capoeira. O desenvolvimento delas é muito claro".
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Este Blog disponibiliza um acervo com o noticiário sobre as políticas educacionais brasileiras. É parte do Projeto de Extensão Políticas Educacionais na Imprensa Brasileira, coordenado pelo professor Armando C. Arosa, desenvolvido junto ao PROEDES - da UFRJ - O projeto teve início em abril de 2012 e encerrado em janeiro de 2018. Contato-ufrj.proedes@gmail.com ou armando.arosa.ufrj@gmail.com
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sábado, 23 de outubro de 2010
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