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sábado, 23 de outubro de 2010

Falta de professores e de estrutura impedem ensino mais completo

Data: 23/10/2010

Veículo: CLICABRASÍLIA
Editoria: CIDADES
Jornalista(s): Cristina Sena
Cristina Sena - cristina.sena@jornaldebrasilia.com.br
A implementação da Educação Integral no Distrito Federal está longe de satisfazer as necessidades dos alunos. Das 279 escolas de Ensino Fundamental com carga horária ampliada, apenas 20 conseguem atender 100% dos estudantes todos os dias. Falta de professores para conduzirem as atividades complementares e dificuldade de buscar a criança na instituição quando não há horário estendido são algumas das queixas mais comuns.
Como a maior procura por essas instituições é por pais que trabalham o dia inteiro e não têm onde deixar os filhos no horário inverso da aula, o ensino integral parcial é motivo de reclamações e críticas. É o caso de Olinaldo Oliveira, 38 anos. As duas filhas do vendedor estudam na Esola Classe da 209 Sul e têm aula de 7h30 às 16h30, de segunda a quinta-feira. Na sexta, dia de organizar o cronograma das atividades da próxima semana, os alunos são dispensados às 12h30.
"Eu e minha mulher, que também trabalha, nos revezamos para buscá-las. Geralmente elas ficam com a avó, quando não dá, um de nós tem que sair mais cedo do trabalho, o que é muito complicado", relata. Mesmo assim, ele elogia o rendimento das filhas após a inserção nesse modelo de ensino. "Elas têm informática, artes, teatro e já tiveram até capoeira. O desenvolvimento delas é muito claro".

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