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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Seca leva escolas a suspender aulas no Amazonas
16/09/2012

16 cidades decretaram emergência nos rios Solimões, Purus, Juruá e Madeira.
Mais de 5 mil famílias enfrentam dificuldades para conseguir água e comida.


 Do G1, com informações do Jornal Nacional

 A estiagem prolongada no Amazonas está fechando escolas e já deixa milhares de pessoas sem água e sem comida. Em duas semanas, mais do que dobrou o número de municípios afetados: 16 cidades decretaram situação de emergência próximo aos rios Solimões, Purus, Juruá e Madeira.

O Rio Negro desce, em média, 22 centímetros por dia. Igarapés, pequenos braços de rio que cortam Manaus, estão praticamente sem água. A cidade está em alerta porque a seca deve continuar por mais duas semanas.

A maior estiagem já registrada na Bacia do Rio Negro foi em 1963. Ainda falta baixar cinco metros para chegar ao recorde histórico, o que pode ocorrer neste ano se a estiagem se prolongar. Na outra grande bacia amazônica, a do Rio Solimões, esta já é a maior estiagem registrada desde a década de 80.

Por causa da seca, a navegação no Rio Solimões está mais perigosa. Surgiram praias onde antes passava o rio. A viagem de barco de Tabatinga, na fronteira com a Colômbia, até Manaus, que levava seis dias, agora dura mais de uma semana.

Em algumas escolas ribeirinhas, as aulas foram suspensas porque os alunos não têm como chegar. Mais de 5 mil famílias enfrentam dificuldades para conseguir água e comida.

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