25 de março de 2010
A greve dos professores da rede estadual de São Paulo entrou na terceira
semana. A reportagem do R7 procurou 65 escolas de todas as regiões da capital
paulista. Destas, apenas cinco informaram ter um ou mais períodos sem aulas
Fonte: R7
Do R7, com Agência Estado
A greve dos professores da rede estadual de São Paulo entrou na terceira semana. A reportagem do R7 procurou 65 escolas de todas as regiões da capital paulista. Destas, apenas cinco informaram ter um ou mais períodos sem aulas. Isso equivale a 7% dos colégios ouvidos.
Doze escolas relataram ter poucos professores em greve, o que não está comprometendo o funcionamento das instituições. Sete colégios chegaram a suspender aulas, mas a rotina já foi retomada.
Pelo menos 77 escolas estaduais da zona leste de São Paulo foram orientadas a não dar informações para a imprensa sobre a greve dos professores.
A iniciativa partiu da diretoria de ensino da região leste 3 da cidade, em comunicado enviado por e-mail aos diretores das escolas, no início do mês. A região compreende os distritos de Cidade Tiradentes, Guaianazes, Iguatemi, José Bonifácio, Lajeado e São Rafael. Das escolas ouvidas pelo R7, sete se negaram a dar informações.
A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) afirma que, nesta quarta-feira (24), 60% dos professores de todo o Estado estão com atividades paralisadas. A secretaria de Educação segue com a informação de que apenas 1% entrou em greve.
Uma das reivindicações dos docentes é o reajuste de 34,3%. Na última sexta-feira (19), a categoria votou a continuidade da greve por tempo indeterminado. Uma nova assembleia será realizada no dia 26, em frente ao Palácio dos Bandeirantes.
Protesto
A Polícia Militar prendeu nesta quarta-feira (24) professores da rede estadual de ensino que integravam um grupo de cerca de 30 docentes que protestava durante inauguração do Centro de Atenção à Saúde Mental, em Franco da Rocha (SP). O centro foi inaugurado pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB).
Edmilson Costa Santos, membro da regional da Apeosp de Franco da Rocha e conselheiro estadual do sindicato, diz que os manifestantes tentavam entregar a pauta de reivindicações da categoria para o governador gritando palavras de ordem. Segundo ele, a Tropa de Choque "reprimiu a manifestação com violência e truculência".
A polícia usou cassetetes e gás de pimenta para dispersar os manifestantes. O comandante Campos Júnior informou que após o incidente ocorrido em Francisco Morato, na semana passada, quando os grevistas chegaram a atirar ovo no carro oficial do governador, a PM foi "mais preparada" para a manifestação de hoje. O comandante frisou que não houve orientação para que os policiais reprimissem o ato com violência.
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