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quinta-feira, 4 de junho de 2009

PROFESSORES SUSPENDEM GREVE EM SÃO PAULO

04 de junho de 2009

Por causa da baixa adesão dos professores da rede estadual de São Paulo no primeiro dia da greve promovida pelo sindicato da categoria (Apeoesp), a entidade suspendeu a paralisação. A decisão foi votada em reunião conturbada, na frente à Assembleia Legislativa. Um grupo de docentes que defendia a manutenção da greve ameaçou invadir o prédio.
Fonte: O Estado de S. Paulo


Simone Iwasso
Por causa da baixa adesão dos professores da rede estadual de São Paulo no primeiro dia da greve promovida pelo sindicato da categoria (Apeoesp), a entidade suspendeu a paralisação. A decisão foi votada em reunião conturbada, na frente à Assembleia Legislativa. Um grupo de docentes que defendia a manutenção da greve ameaçou invadir o prédio. Uma bomba foi lançada e a Força Tática da PM confrontou os manifestantes.

Segundo a Secretaria de Estado da Educação, cerca de 1% dos professores da rede aderiram. Para a Apeoesp, foram cerca de 30% - número abaixo do esperado pela direção do sindicato. No ato em frente à Assembleia, havia mil professores, segundo a PM. Nova reunião foi marcada para o próximo dia 16.

No plenário, o secretário Paulo Renato Souza debateu com deputados e representantes dos professores os projetos de lei para a carreira do magistério. O governo quer alterar os contratos dos temporários e criar uma escola de formação, com prova final obrigatória para os aprovados em concurso público. Outro projeto cria 50 mil vagas e abre concurso para preencher 10 mil já existentes.

O principal ponto de discórdia é a criação de prova anual para atribuição de aulas dos temporários. Quem não for aprovado ficará na rede, numa carga horária reduzida e em atividades fora das classes. Outra reclamação é quanto à criação de quarentena para esses docentes. Pelo projeto, eles poderão ter um contrato de até dois anos e deverão ficar 200 dias fora da rede (equivalentes a um ano letivo)




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