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terça-feira, 17 de março de 2009

SINTER REALIZARÁ PARALISAÇÃO DE ADVERTÊNCIA

Uma paralisação de advertência será realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Roraima (Sinter) marcada para o dia 26 de março, numa quinta-feira.
Fonte: FOLHA DE BOA VISTA (RR)



Uma paralisação de advertência será realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Roraima (Sinter) marcada para o dia 26 de março, numa quinta-feira. Os trabalhadores em Educação pretendem chamar a atenção do Governo do Estado por não ter atendido às reivindicações da categoria. A concentração da manifestação deve acontecer na Praça do Centro Cívico, em frente ao prédio da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE), a partir das 7h30.
Um dos principais motivos da manifestação é a retomada da pauta de reivindicações que não está esgotada. Segundo a direção do sindicato, os sindicalistas cobram a atualização do plano de carreira com inclusão dos demais servidores da Escola e com reposição salarial de acordo com os recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação), além da correção das inconsistências nas progressões horizontais.
Também está na pauta o pagamento do retroativo das progressões verticais, a realização de concurso público para todos os profissionais da Educação, o fim da terceirização da merenda Escolar e mais a formação continuada. Já na parte estrutural, cobram a melhoria da infraestrutura das Escolas, uma gestão democrática através de eleição direta para diretores e instituição dos órgãos colegiados, dentre outros.
O diretor-geral do Sinter, Ornildo Roberto, disse que a categoria não tem medido esforços para negociar com o Governo, mas até o momento não houve uma resposta concreta por parte da Secretaria de Educação, Cultura e Desporto (SECD) que atenda satisfatoriamente as reivindicações.
"Desde a última greve, a Secretaria de Educação ficou de resolver uma série de problemas enfrentados pelas Escolas e pelos trabalhadores em Educação, mas até agora nada aconteceu", destaca.
O sindicalista aponta como exemplo as péssimas condições de trabalho da Comissão de Gestão do Magistério (CGM), que é responsável pela concessão das progressões aos servidores. A referida Comissão não possui local nem estrutura adequada para trabalhar, além da falta de compromisso de alguns membros.
"Outro absurdo é a falta de transparência na aplicação dos recursos destinados à Manutenção e Desenvolvimento da Educação (MDE) e do Fundeb, onde até os gerenciais fornecidos pela Secretaria de Educação ao Conselho do Fundeb apresentam inconsistências quanto aos valores informados", aponta Ornildo.
MUNICÍPIOS - A diretoria do Sinter realizou, nos dias 06, 07 e 08 de março, reuniões em alguns municípios, como forma de aproximar os trabalhadores em Educação, que moram no interior do Estado, das ações do sindicato. Os municípios visitados foram: Alto Alegre, Caracaraí, Rorainópolis e São João da Baliza, sendo que este último contou com a presença de representantes do Caroebe e de São Luiz do Anauá.
Na ocasião o sindicato realizou um levantamento geral nos municípios e detectou que os problemas são praticamente os mesmos em todos eles.
"Nestas visitas detectamos que em algumas Escolas ainda faltam carteiras, situação que obriga alguns alunos a sentarem no chão, o transporte Escolar é precário com superlotação e levando a um rodízio de alunos, ou seja, num dia vão somente alguns alunos e no outro vão os outros, como foi o caso de Caracaraí. Além disso, a falta de merenda Escolar é constante." informou Ornildo.

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