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segunda-feira, 13 de abril de 2015

USP, Unesp e Unicamp cortam gastos e suspendem aumento e contratações


13 de Abril de 2015

Unesp aplicou programa para reduzir em R$ 36 milhões os gastos no ano.
USP aplicou plano de demissão voluntária e Unicamp congelou recursos.


Fonte: G1

Seguindo os passos da Universidade de São Paulo (USP), que adotou um plano de demissão voluntária e outras medidas para cortar gastos, as outras duas universidades estaduais paulistas, Unesp e Unicamp, também estão colocando em prática medidas de contenção de despesas, como a suspensão de aumento para professores e técnicos e a contratação de novos funcionários.
A Unesp pretende reduzir em R$ 36 milhões o orçamento este ano. Entre as medidas para reduzir gastos, se encontram: diminuição em material de consumo e revisão dos contratos nas unidades de ensino, redução nas horas-extras, redução nos INVESTIMENTOS e nas obras previstas. A universidade diz que a queda na arrecadação do ICMS de 2014 (as universidades recebem 9,5% da cota do estado de São Paulo) e a projeção para 2015 levaram a instituição a adotar estas medidas.
Nos planos da universidade estão a redução de R$ 32 milhões com despesas na folha de pagamento sem cortar a massa salarial. A Unesp vai suspender temporariamente a progressão de carreira dos professores. Outros R$ 2 milhões serão cortados nas despesas da reitoria e mais R$ 2 milhões nas unidades universitárias
Sobre a suspensão temporária de ascensão profissional para professores e técnicos-administrativos, a Unesp explica que os planos de carreiras vão passar por readequações, "já que ao longo dos últimos cinco anos todos foram contemplados durante o processo de avaliação. Foi uma decisão administrativa de suspender temporariamente para corrigir problemas apontados inclusive pelos próprios docentes e funcionários administrativos durante os cinco anos. É uma decisão temporária e deverá ser discutida nos órgãos colegiados competentes".
A Unesp explica que o benefício individual por ascender na carreira de funcionário técnico-administrativo é de 5%. Do segmento docente, pode ser de 3,5% ou 9,6%, dependendo da categoria e do nível em que ele se encontra.
Na USP, o plano de demissão voluntária lançado pela reitoria em setembro de 2014 obteve 1.452 adesões consideradas aptas, segundo relatório divulgado pela Coordenadoria de Administração Geral (Codage) da instituição.
De acordo com a USP, os cortes vão representar uma redução de 4,4% dos gastos com folha de pagamento e de 8,5% no quadro total de servidores e técnicos administrativos. O INVESTIMENTO da USP no programa será de cerca de R$ 300 milhões.
Em meio à crise econômica agravada pela queda no FINANCIAMENTO, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) decidiu conter despesas com servidores e trabalha um plano para diminuir as contas de água e energia. A resolução assinada pelo reitor, José Tadeu Jorge, determina contingenciamento de verbas para contratações ou aumentos salariais aos servidores por meio de progressão de carreira, além da redução de horas-extras e economia durante as manutenções de prédios e infraestrutura do campus.
Além disso, o reitor da Unicamp determinou congelamento de RESERVAS previstas ao quadro de vagas/recursos de servidores de carreira - 100% aos órgãos da administração central, 50% em unidades da área de saúde e 25% nos institutos, faculdades e colégios técnicos.

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