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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Professores do Paraná param e governo atende

27 de novembro de 2014
Parte das dúvidas da categoria foram esclarecidas, mas alguns pedidos não serão acatados por falta de dinheiro para novas despesas

Fonte: Gazeta do Povo (PR)

Cerca de mil professores da rede estadual de ensino organizaram na manhã de ontem um protesto em frente ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico. O ato simbólico foi encerrado após lideranças do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) reunirem-se com o secretário estadual da educação, Paulo Schmidt, por volta do meio-dia.
De acordo com o secretário de imprensa da APP Sindicato, Luiz Fernando Rodrigues, foi questionado o fechamento de escolas rurais e de Educação de Jovens e Adultos (Eja)–assunto que será discutido em reunião na terça-feira. Sobre o pagamento de progressões atrasadas, que somariam R$ 70 milhões, o governo garantiu que o valor será incluído na próxima folha de pagamento.
Já a regularização dos professores com contratos temporários, os chamados PSS, não avançou: nem a contagem de tempo de atuação como professor temporário para a progressão na carreira caso o profissional passe em um concurso nem o pagamento do PSS pela titulação. A Secretaria de Estado de Educação teria alegado, afirma Rodrigues, que a implantação do projeto geraria impacto de R$ 220 milhões e não há previsão orçamentária no momento.
Os professores repudiaram a decisão da Assembleia Legislativa, em 4 de outubro, que suspendeu as eleições para diretores e a retirada à força de educadores durante a votação. Ontem deveria acontecer as eleições para diretores das escolas estaduais. O processo eleitoral, entretanto, foi suspenso pelo governo por um ano.
Outro lado
A APP estima que o protesto, parcial ou total, tenha sido de 75% em todo o estado. O governo, por sua vez, informou que em 90% das 2,6 mil escolas o expediente foi normal. O secretário de educação afirmou que a reunião poderia ter sido marcada sem prejudicar as aulas. Schmidt também disse que não ocorrerão fechamento de escolas e que a reorganização de turmas acontece todo final de ano. Sobre a eleição de diretores, garantiu que o processo será democrático, com participação da sociedade.
 

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